Nessa domingo (11) foi
realizado o Cine Encontro no Odeon após a exibição do filme A Floresta que se
Move. Com a casa cheia, plateia calorosa e grandes nomes do cinema, o debate
sobre foi sobre o novo filme de Vinicius Coimbra, inspirado em Macbeth (William
Shakespeare).
O mediador foi Sergio
Mota, professor de cinema e literatura, Sergio levantou questões como a fusão
de filmes com histórias literárias e o que se pode fazer atrás dessa mistura, como
o diretor fugiu das comédias, já tradicionais como gênero de maior público no
país, além de ressaltar a passagem por vários gêneros diferentes em um só
filme, sem se prender a rotulagem.
O diretor falou sobre
seu interesse no cinema minimalista e uso de pequenos gestos para representar
grandes ações, como acontece em várias cenas do filme, sobre o uso do realismo fantástico
totalmente presente nas obras de Shakespeare e sobre seu interesse em produzir
obras as quais o público se identifique e goste.
Segundo Coimbra, a
transposição contemporânea da obra Macbeth, deveria valorizar no roteiro o
texto original, usando o máximo possível da história e suas palavras no filme.
A atriz Ana Paula Arósio
falou sobre como perceber a forma que Vinicius abordava a obra com o devido
cuidado que ela merecia a motivou para sua volta ao cinema. A produtora Elisa
Tolemelli comentou sobre o longa não ter patrocinadores e sim coprodutores e
com isso o orçamento do filme era apertado, sendo redesenhado o projeto cerca
de quinze vezes, e que toda parte da verba foi bem aproveitada.
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