JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ESTREIAS DESSA SEXTA-FEIRA, DIA 23 DE AGOSTO DE 2013




Nesse fim de semana, estão chegando mais quatro filmes. Vamos começar com Sem Dor, Sem Ganho onde Michael Bay conta a história real da trajetória de uma quadrilha de fisiculturistas. Da história real para o mundo da fantasia, o filme adaptado do livro de Cassandra Clarke, Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos. Seguindo ainda o caminho da literatura, da obra de William Sheakespeare, Muito Barulho Por Nada pelas mãos de Joss Whedon. E fechando as estreias da semana, o drama brasileiro No Lugar Errado dirigido a quatro mãos.


SEM DOR, SEM GANHO

Sinopse: Lugo (MarkWahlberg) é um fisiculturista que segue o "sonho americano" estimulado por um líder de auto ajuda Johnny Wu (Ken Jeong). Para alcançar esse objetivo ele conta com a ajuda de seus colegas Adrian Doorbal (Anthony Mackie) e do ex-presidiário Paul Doyle (Dwayne Johnson). Os dois são facilmente manipulados por Lugo.   Juntos eles planejam o sequestro e extorção de um conhecido criminoso local, Victor Kershaw (Tony Shalhoub). 

Crítica: Contar uma história real é sempre interessante e ainda mais quando o diretor sabe contar a história.  Sem dor, Sem Ganho é mais uma história ganha vida no cinema baseado em artigos jornalísticos. Peter Colllins escreveu artigos sobre esse caso e investigou por dois anos 67 caixas de documentos judiciais na divisão do tribunal Miami Dade. Após escrever o livro, Michael Bay, diretor de filmes como Transformers, acreditou que a história desse grupo de fisiculturistas que formaram uma quadrilha e seria interessante no cinema também.

O filme é tem boa qualidade técnica, artística e vale como entretenimento e como informação sobre comportamento humano.

Michael Bay fez um bom trabalho de elenco e consegue boas interpretações de Mark Wahlberg, Dwayne Johnson, Anthony Mackie e Tony Shalhoub. Os coadjuvantes Ed Harris, Ken Jeong e Rebel Wilson deixam também suas marcas de um bom trabalho. Vale a pena destacar o crescimento de Dwayne Johnson como ator e ele consegue dar vida própria ao personagem muito diferente do que está habituado.

Os conflitos dos personagens é um prato cheio para observar certos padrões de comportamento. Daniel Lugo é um manipulador nato com uma mente limitada e com um objetivo traçado por ele com uma visão torta de conceitos de certo e errado.  Paul é um personagem que vive entre a cruz e a espada, ele tem um lado bom que apesar do seu tamanho, tem a mente fácil para ser manipulado. Adrian Doorbal tem problemas em se aceitar e tem como parâmetro um corpo "Bombado" seu ídolo é Lugo que se aproveita disso para manipular Adrian a fazer o que ele quer.  É interessante observar o vínculo entre Paul e o sequestrado Victor Kershal. É interessante observar o perfil de cada personagem.

O filme tem começo, meio e fim em um ritmo que prende a atenção de quem assiste. A qualidade técnica é outro ponto forte: Fotografia, trilha sonora, Efeitos visuais e sonoros, Caracterização, figurino e maquiagem. Mesmo os atores não sendo fisicamente muito parecidos com os originais, acredito que foram escolhidos por terem potencial de fazer um trabalho a altura da história.

Os roteiristas souberam usar as ferramentas e colocar em 129 minutos essa história de forma interessante para quem assiste.

Afinal, uma história real, um bom diretor, uma boa equipe, um bom elenco embalada por uma boa trilha sonora só pode resultar em um bom filme. 

A classificação etária foi um tanto exagerada, esse filme poderia ser classificado para 16 anos. Filmes com conteúdo muito mais pesados foram classificados para 16. Não entendi porque a classificação de 18 anos, o que limita o público que vai assistir esse trabalho bem feito de Michael Bay e sua equipe.

Ficha Técnica: 
Título Original: Pain & Gain
Título no Brasil: Sem Dor, Sem Ganho
Direção: Michael Bay
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Elenco: Mark Wahlberg, Dwayne Johnson, Anthony Mackie, Ed Harris, Ken Jeong, Tony Shalhoub, Emily Rutherfurd, Bar Paly, Keili Lefkovitz, Larry Hankin, Michael Rispoli, Peter Stomare, Rebel Wilson, Rob Corddry, Tony Plana.
Produção: Donald De Line, ian Bryce, Michael bay
Fotografia: Ben Seresin
Edição: Joel Negron e Tom Muldoon
Trilha Sonora: Steve Jablonsky
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 129 minutos
Ano: 2013
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Platinum Dunes.



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INSTRUMENTOS MORTAIS 
CIDADE DOS OSSOS

Sinopse: Baseado no best seller de Cassandra Clarke.  A adolescente Clara Fray (Lilly Collins) descobre que é descendente de uma linhagem de Caçadores das Sombras, sociedade secreta dedicada a expulsar demônios do nosso mundo. Quando sua mãe desaparece, Clary precisa se juntar a um grupo de jovens Caçadores em uma aventura onde encontrará fadas, bruxos exêntricos, gangues de lobisomens e outras criaturas. 

Crítica por Louise Duarte: E eis que outra adaptação literária chega aos nossos cinemas. Em Os instrumentos Mortais: A Cidade dos Ossos, mais uma vez temos uma adolescente, Clary Fray (Lilly Collins)  que mora em Nova Iorque e que no dia do seu aniversário descobre pertencer a uma família diferente. Claro que isso só acontece depois que testemunha um assassinato em uma boate e sua mãe desaparece.  Clary e seu amigo Simon (Robert Sheenan) são informados pelo caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower) que sua mãe era uma caçadora das sombras e que Clary não lembra disso porque a mãe pediu a um amigo para colocar um feitiço para ela esquecer sobre sua linhagem e poderes, embora a menina lembrasse vestígios e símbolos relacionados a sua vida sobrenatural.


Em uma busca desenfreada pelo paradeiro da mãe e por respostas que a ajudem a desvendar o mistério que sua vida se tornou depois daquela fatídica noite, Clary vai com Simon e Jace e acaba trombando com vampiros, lobisomens, fadas, magos, demônios e outros seres sombrios que cruzam o seu caminho. E como se já não bastasse isso, Clary ainda se envolve em um relacionamento que ela vai descobrir não ser o que ela esperava.

Baseada no primeiro livro da autora Cassandra Clare, Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos promete ser a nova sensação cinematográfica entre os adolescentes em busca de ação, aventura e romance regado a muitos efeitos especiais de tirar o fôlego.

O filme dirigido por Herald Zwart e roteirizado por Jessica Postigo, estreia hoje nos cinemas com estréia mundial.

Ficha Técnica:
Título Original: The Mortal Instruments: City of Bones.
Título no Brasil: Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos.
Direção: Harold Zwart
Roteiro: Jessica Postigo
Elenco: Lilly Collins, Jonathan Rhys Meyers, Jamie Campbell, Lena Headley, Kevin Durand, Kevin Zegers, Robert Sheehan, Aidan Turner, Robert Maillet, Jared Harris, Jemina West, CCH Pounder, Godfrey Gao, Chad Connell, Stephen R.Hart, hope Fleury.

Produção: Don Carmody, Hartley Gorenstein, Robert Kulzer, Michael Lynnes, martin Moszkowicz, Dylan Sellers, Robert Shaye, Veslemoy Rud Zwart.
Fotografia: Geir Hartly Andreassen
Edição: Joel Negron
Trilha Sonora: Atli Örvason
Direção de Arte: Anthony A Ianni
Figurino: Gersha Phillips
Gênero: Ação / Aventura / Drama
Duração: 129 minutos.
Ano: 2013
País: Estados Unidos / Alemanha
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Constantin Film Produktion, Don Carmody Production, Unique Features.




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MUITO BARULHO POR NADA

Sinopse: A vida de dois casais completamente diferentes, que atravessam momentos complicados em suas vidas. Ao contrário da obra original de Shakespeare, esta versão enfoca conflitos do cotidiano.


Crítica por Louise Duarte: 

Muito Barulho Por Nada (Much Ado About Nothing, 2013) novo longa do diretor Joss Whedon (Os Vingadores) adaptado da peça homônima de Shakespeare pode ser definida, tanto como algo completamente diferente feita pelo diretor, como algo que já estamos acostumados a ver nos seriados antigos de Joss, afinal de contas, o diretor como fã de Shakespeare chegou a adaptar muitos de seus episódios com cenas e diálogos que lembram Shakespeare. 

Os fãs da série Angel devem lembrar do amor condenado de Wesley e Fred (Alexis Denisof e Amy Acker) na quinta temporada da série onde ambos morrem. E na época em que o diretor filmava as séries Buffy, A Caça Vampiros e Angel, ele costumava levar alguns dos atores das séries para sua casa onde fazia leituras de Shakespeare com eles. Durante essas leituras algumas revelações foram feitas, como o talento de Amy Acker para papéis mais densos que acabou fazendo dela a estrela da quinta temporada ao encarnar a deusa Illyria após a morte da doce e encantadora Fred.

Em Muito Barulho Por Nada, Joss traz Amy Acker e Alexis Denisof novamente como o casal de protagonistas mas agora com um teor mais cômico do que seus personagens anteriores. Aliado a eles, ele ainda traz atores de outras séries de sucesso feitas pelo diretor como Nathan Fillion (Firefly), Fran Kranz (Dollhouse), Tom Lenk (Buffy), Sean Mayer (Firefly), Reed Diamond (Dollhouse) alem de Clark Gregg (do aclamado filme do diretor, Os Vingadores).

Filmado na casa do diretor durante 12 dias em 2011 totalmente em preto e branco e usando o diálogo original da peça de Shakespeare, o filme mistura um pouco do moderno com o antigo presente no texto original e o estilo pb da filmagem  com a fotografia de Jay Hunter deu um tom noir ao filme, mesmo se passando nos dias atuais.Os atores trouxeram os próprios figurinos que foram usados na produção do filme.

No longa nos divertimos com os personagens do filme Claudio (Fran Kranz), Hero (Jillian Morgese) e Leonato, governador de Messina, (Clark Gregg) que arquitetam um plano para juntar Beatrice (Amy Acker) e Bennedict (Alexis Denisof) que não suportam um ao outro. Benedict chega acompanhado de Claudio após voltar da guerra de onde fez a  prisão de Don John (Sean Mayer), irmão de Don Pedro (Reed Diamond) que chegam a Messina após Don Pedro vencer Don John na guerra. Ao mesmo tempo em que Claudio se apaixona por Hero, a filha de Leonato e prima de Beatrice, que com sua língua afiada só faz menosprezar Bennedict.

Sabendo que tanto Benedict quanto Beatrice estão apaixonados um pelo outro mas são cabeças duras demais para admitir, Claudio, Hero e Leonato bolam um plano para juntar o casal teimoso. Em cenas cômicas que são Joss Whedon puro como conhecemos de suas séries mais famosas, vemos o casal de protagonistas lidar com o amor e de que talvez sejam correspondidos um pelo outro ao mesmo tempo em que Don John tenta difamar Hero aos olhos de Claudio.

Nathan Fillion (Dogberry) e Tom Lenk (Verges) interpretam uma dupla de policiais hilariantes que apesar de terem um papel menor que os dos outros personagens, são os  responsáveis por algumas das cenas mais cômicas do filme. E sem dúvida nenhuma são a melhor versão dos personagens de todas as adaptações feitas até o momento.

Alexis Denisof parece ter voltado aos seus tempos de Buffy, já que ele está completamente à vontade com as cenas cômicas que o personagem tem no filme assim como nas mais dramáticas, mas são nas cenas cômicas que o personagem tem mais destaque. Mas não é surpresa nenhuma afinal o ator sempre teve um grande destaque em Angel, mesmo sendo um personagem coadjuvante que veio inicialmente para morrer depois do seu segundo episódio em Buffy mas acabou cativando o público que acabou sendo convidado para ser um dos personagens principais de Angel. Prova que talento ele tem e de sobra.

Com Amy Acker não foi diferente. Assim como Alexis, ela também se destacou em Angel, e chegou a atuar novamente em outra série de Joss em Dollhouse, E Tanto ela como Alexis já haviam feito Shakespeare antes das leituras na casa de Joss. Amy inclusive já havia atuado como Hero em outra produção de Muito Barulho Por Nada enquanto Alexis já havia feito o papel de Teobaldo de Romeo & Julieta para o teatro. A sua interpretação de Beatrice no filme, deu a personagem um ar mais moderno mas com o mesmo vigor, sarcasmo alem da língua afiada que conhecemos de outras interpretações.

A direção de Joss Whedon mais uma vez se mostrou competente no que diz respeito a  produções, sejam elas para a TV ou Cinema, sendo grandes ou pequenas, e não foi diferente com Muito Barulho Por Nada onde o diretor pode explorar novas nuances dos personagens já imortalizados por William Shakespeare. Ele mostra que é possível misturar os diálagos de Shakespeare aos dias atuais afinal de contas Whedon escolheu por deixar o diálogo original em vez de adaptá-lo.


Ficha Técnica:
Título Original: Much Ado About Nothing.
Título no Brasil: Muito Barulho Por Nada
Direção: Joss Whedon
Roteiro: Joss Whedon

Elenco: Clark Gregg, Reed Diamond, Sean Maher, Alexis Denisof, Fran Kranz, Jillian Morgese, Amy Acker, Riki Lindhome, Spencer Trent Clark, Emma Bates, Brian McElhaney, Nathan Fillion, Nick Kocher, Tom Lenk, 

Produção: Joss Whedon e Kai Cole.
Fotografia: Jay Hunter
Montador: Daniel S Kaminsky e Joss Whedon.
Trilha Sonora: Joss Whedon
Gênero: Comédia Dramática.
Duração: 107 minutos.
Ano: 2012
País:  Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: H20 Filmes.
Estúdios: Bellwhether Pictures.
Classificação: 12 anos.




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NO LUGAR ERRADO

Sinopse: Durante uma noite o reencontro de quatro amigos será marcado por um jogo de mentiras e verdades com consequências inesperadas.


Crítica: Em Breve.





Ficha Técnica:
Título Original: No Lugar Errado
Título no Brasil:
Direção: Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti.
Roteiro: Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti.

Elenco: Márcio Minervino, Michele Santini, Rodrigo Fisher, Súlian Princevalli. 

Produção: Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti.
Fotografia: Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti.
Montador: Guto Parente, Luiz Pretti.
Duração: 70 minutos.
Gênero: Drama.
Ano: 2013
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Vitrine Filmes
Estúdio: Alumbramento / Bananeira / Coletivo Desvia
Classificação: 12 anos



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