O filme conta a história de Jake, interpretado por Asa Butterfield, um menino que sofre de bullying em demasia, e tem uma relação de muita ternura com seu avô, Abe (Terence Stamp), que contava insistentemente histórias sobre o tal orfanato da Srta. Peregrine, fazendo com que seu neto acreditasse piamente na existência desse lar para crianças especiais (Aqui cuidadosamente chamada de “Peculiares”). Só que, após a morte bizarra de seu avô, Jake passará a investigar os motivos e descobrirá que nada do que Abe disse era fruto de sua imaginação.
Visualmente falando, o longa tem a marca inconfundível de Tim Burton, que sabe perambular pelo mundo da fantasia como nenhum outro diretor. Fotografia impecável e efeitos visuais mirabolantes transformam o filme num deleite para os olhos e mostram que o diretor continua afiado no que diz respeito aos quesitos técnicos.
O que não ficou muito claro foi justamente o desenrolar da história, pois foca-se muito na parte técnica e deixa de lado a parte humana, ao explorar com pouca profundidade a relação fraternal entre Jake e seu avô, Abe. Outro ponto negativo foi o elenco em si, já que não houve uma sintonia entre os personagens, à exceção de Samuel L. Jackson, que está muito bem no papel do vilão canastrão Barron e, claro, a excelente Eva Green, como a intérprete da Srta. Peregrine, personagem-título.
Salvo esses deslizes, podemos esperar uma obra inspirada, que enterra, de uma vez por todas, o longo período de produções duvidosas de Tim Burton. Vamos esperar os próximos filmes pois, certamente, se tornará uma franquia e, talvez, mais um clássico do cinema.
Trailer
Pode parecer piegas mas vc como sempre muito bom em suas críticas...adorei!
ResponderExcluirPode parecer piegas mas vc como sempre muito bom em suas críticas...adorei!
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