Nessa Semana chegam mais dez filmes nas salas de cinema no
Brasil. São quatro filmes do Brasil, cinco dos Estados Unidos sendo um em parceria com a Rússia, outra coprodução está na lista, entre Romênia
e França, e finalizando com a França;
O Brasil tem quatro filmes: uma ação policial “Em Nome da Lei”, um drama “Nise
– No Coração da Loucura” e dois documentários: “O Futebol” e “Meu Nome É Jacque”.
Os Estados Unidos tem quatro filmes: a animação “No Mundo da Lua”, a aventura “O
Caçador e a Rainha de Gelo”, e os dramas “Milagres do Paraíso” e “Amor Por
Direito” .
Em coprodução, a Romênia e a França tem o drama “O Tesouro”.
EM NOME DA LEI
Sinopse: Coragem e determinação permeiam a jornada do idealista
Vitor, um jovem juiz federal que decide desmantelar a máfia que impera há anos
na fronteira do Brasil com o
Paraguai. Numa missão heroica
e sem precedentes,
ele não mede esforços
para acabar com
o sólido esquema
de contrabando e
tráfico de drogas chefiado por
Gomez. Para isso, conta
com a ajuda
da procuradora Alice e
do policial federal Elton.
Crítica por Andrea
Cursino: O diretor e roteirista Sergio Rezende resolveu trazer para
as telas uma história que saiu nos jornais sobre um juiz federal que enfrentou
a máfia em uma cidade de fronteira entre Brasil e Paraguai. A notícia chamou atenção
do cineasta que resolveu se dedicar as pesquisas de como trazer para o cinema a
história real. Resultado, um ótimo filme de ação policial.
O roteiro é bem trabalhado e segue a história em ordem
cronológica e nos deixa atentos e curiosos para saber o que vai acontecer e
quem está do lado quem. A princípio só se tem certeza de uma coisa, O juiz
Vitor vivido por Mateus Solano é a Lei e Gomez, vulgo “El Hombre” vivido por
Chico Dias é o fora da Lei. Quanto aos demais personagens, vamos descobrindo ao
longo da trama.
Os personagens estão bem definidos e podemos ver a mesma
ordem de organização criminosa que tem em qualquer lugar do mundo. Se “El
Hombre” é o chefão, ele controla tudo não é atoa, tem gente por trás dele
oferecendo toda a estrutura e proteção que precisa para cometer seus crimes
livremente. Uma coisa é certa, se tem uma lei da qual ninguém escapa é a lei da
natureza, para todo predador, tem outro predador para manter o equilíbrio da
cadeia alimentar.
Sergio Rezende conseguiu imprimir na tela um bom ritmo,
criou boas cenas e soube explorar de cada personagem sua personalidade, sua
estrutura de raciocínio e seu lugar na cadeia alimentar.
O elenco está muito bem. Os dois antagonistas brilham! Mateus
Solano e Chico Dias imprimem força, prepotência em um cabo de guerra
psicológico, onde eles não medem as consequências para conseguir o que querem
já que acreditam que jamais vão perder para o rival.
Paola Oliveira faz a Alice, Procuradora da Justiça e já
conhece a região e como ela funciona assim como seu colega da Polícia Federal
Elton vivido por Eduardo Galvão. Enquanto Paola faz uma Alice que quer exercer
sua função, mas se sente impotente quanto à impunidade da região, ela mostra
uma doçura de uma mulher que não queria estar ali, equilibrada com o senso de
justiça para fazer valer a Lei. Isso tudo refletido na Alice quando está no
trabalho e quando está fora dele. Enquanto Eduardo Galvão mostra um policial
que mesmo cansado em dar murro em ponta de faca, é brasileiro e não desiste
jamais. O ator encontrou um ponto certo
onde Elton nos parece ser real, o que é um ponto muito positivo já o que
personagem existe.
A grande surpresa vem com o ator Gustavo Nader, que faz o
oficial de justiça Zezé. Ele nos tira do lugar comum de um oficial de justiça e
é um pouco o alívio cômico do filme sem ter a intenção de ser piadista ou
caricato. É um personagem que cativa o público.
Outros personagens estão bem delineados e onde todos os coadjuvantes tem importância para a trama. O delegado de Roney Vilella, o Desembargador Silveira de Paulo Reis, o piloto cebola de Silvio Guindane, o general Ramirez de Roberto Birindelli, o Ermano de Emílio Dantas, a Luna filha de Gomez de Juliana Lohmman, a mulher de Gomez de Dedina Bernadelli, cada peça desse quebra cabeça bem montado. Fecha a história com chave de ouro.
Em Nome da Lei é um filme necessário para entender como o
crime está entranhado na nossa sociedade, não só brasileira, mas na sociedade
como um todo no nosso planeta e como a reação em cadeia pode mudar toda uma
estrutura de sociedade. Esse filme é tão universal, que poderia se passar na
fronteira de qualquer país em qualquer continente que não mudaria a estrutura
do filme.
Ficha Técnica
Título Original: Em Nome da Lei
Título no Brasil: Em Nome da Lei
Direção: Sérgio Rezende
Roteiro: Sérgio Rezende
Elenco: Chico Díaz, Eduardo Galvão, Emilio Dantas, Gustavo Nader, Juliana
Lohmann, Mateus Solano, Paolla Oliveira, Silvio Guindane, Roney Villela, Dedina Bernadelli, Paulo Reis, Emílio Dantas e Roberto Berindelli.
Produção: Erica Iootty, Marisa Leão
Fotografia: Nonato Estrela
Direção de Arte: Fabiana Egrejas
Montagem: Maria Rezende, EDT
Figurino: Mel Akerman
Maquiagem: Martín Marcillo Trujillo
Som direto: Felipe Machado
Edição de Som: Waldir Xavier
Mixagem de Som: Rodrigo Noronha
Direção de Arte: Fabiana Egrejas
Montagem: Maria Rezende, EDT
Figurino: Mel Akerman
Maquiagem: Martín Marcillo Trujillo
Som direto: Felipe Machado
Edição de Som: Waldir Xavier
Mixagem de Som: Rodrigo Noronha
Trilha
Sonora: Pedro
Bromfman
Gênero: Ação
Ano: 2015
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Globo Filmes / Morena Filmes
Classificação Indicativa: 14 anos.
Classificação Indicativa: 14 anos.
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NISE - O CORAÇÃO DA LOUCURA
Sinopse: Nise
volta a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro,
após sair da prisão. Ela, então, propõe uma nova forma de tratamento aos
pacientes que sofrem esquizofrenia, eliminando o eletrochoque e a lobotomia.
Crítica por Juliana Meneses:
O filme conta a história real da doutora Nise da Silveira que após sair da prisão volta a trabalhar em um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro na ala de esquizofrenia. Buscando sempre o melhor para os seus pacientes, ela acredita que eles devem ser tratados com tolerância e amor e inicia uma revolução ao dar pincéis, tintas e barro para eles deixarem seu lado criativo aflorar o máximo possível, liberando assim o lado artístico de cada um deles, revelando verdadeiros artistas apesar de estarem longe de estarem curados, mostram melhora significativa. A pequena revolução no hospital, isola Nise e seus pacientes dos outros médicos que ainda acreditam que a lobotomia e tratamento de choques são a melhor solução para curá-los.
Um filme que transborda poesia, mostrando que mesmo em casos extremos ainda é possível adoçar o ser humano com pequenas doses artísticas, fazendo-o dele uma pessoa melhor e mais sociável. O filme mostra o caso verídico da doutora Nise da Silveira, que usa do amor e da arte, bons argumentos para lidar com os seus pacientes mais violentos e perdidos. Gloria Pires da forma ao papel da Psiquiatra e cativa tanto nas cenas em que procura ajuda seus "clientes" como ela começa a chamá-los, como nas cenas em que enfrenta os outros médicos, sempre tentando a melhora dos pacientes. Também é ideia dela usar as pinturas e artes dos internos do hospital em uma exposição inédita no Brasil até então.
Um longa que trás um assunto delicado para o debate, mostrando como é possível curar com amor, dedicação, empatia e liberdade criativa.
Ficha Técnica
Título Original: Nise - O Coração da Loucura
Título no Brasil: Nise - O Coração da Loucura
Direção: Roberto Berliner
Roteiro: Chris Alcazar, Flávia Castro, Leonardo
Rocha, Maria Camargo, Mauricio Lissovski, Patrícia Andrade, Roberto Berliner
Elenco: Glória
Pires, Fabrício
Boliveira, Flavio Bauraqui, Roberta Rodrigues, Roney Villela, Simone Mazzer,
Zecarlos Machado, Augusto Madeira, Fernando Eiras, Georgiana Góes, Cláudio Jaborandy, Felipe Rocha, Julio
Adrião, Luciana Fregolente, Bernardo Marinho e Charles Fricks.
Produção: Rodrigo Letier
Fotografia: André Horta
Montagem: Leonardo Domingues e Pedro Bronz.
Trilha Sonora: Jaques Morelenbaum
Gênero: Drama
Duração: 106 min.
Ano: 2015
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: TV Zero
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O FUTEBOL
Sinopse: Sergio e
seu pai, Simão, não se viram ao longo de 20 anos. A realização da Copa de 2014
no Brasil fornece ao filho, que mora na Espanha, um pretexto para conviver
algum tempo com o pai, retomando seu antigo hábito de assistirem a jogos
juntos, mantido quando o filho era garoto. Esta viagem poderá trazer, mais do
que reconciliação, uma exploração em território desconhecido.
Crítica: Sem crítica.
Ficha Técnica
Título Original: O
Futebol
Título no Brasil:
O Futebol
Direção: Sergio
Oksman
Roteiro: Sergio
Oksman
Produção: Andres Luque, Bruno Alfano, Sergio Oksman
Gênero:
Documentário
Duração: 70 min.
Ano: 2015
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Vitrine
Filmes
Classificação
Indicativa:
Festivais:
Festival del Film Locarno – August - Agosto 2015 / FIC
Valdivia – October - Octubre 2015 / Warsaw Film Festival – October - Octubre
2015 / Doclisboa – October - Octubre 2015 / DOK Leipzig – October - Octubre
2015 / Festival Internacional de Cine de Mar del Plata – October - Octubre 2015
/ Filmer Á Tout Prix – November - Noviembre 2015 / Festival de Cine Europeo de
Sevilla – November - Noviembre 2015
/l’Alternativa – November - Noviembre 2015 /RIDM – November - Noviembre 2015 /
Pravo Ljudski – November - Noviembre 2015 / IDFA – November - Noviembre 2015 /Festival
dei Popoli – November - Noviembre 2015 / Porto/Post/Doc – December - Diciembre
2015 /Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano – December -
Diciembre 2015 / Transcinema, Lima – December - Diciembre 2015 / Docpoint –
Helsinki Documentary Film Festival – January - Enero 2016 /2morrow, Moscow –
January - Enero 2016 / Tromsø International Film Festival – January - Enero 2016 / Göteborg Film Festival – January -
Enero 2016 / Ficunam, Ciudad de Mexico – February - Febrero 2016 / Cinéma du
Réel – March - Marzo 2016 / True/False – March - Marzo 2016 / Festival
Internacional de Cine de Cartagena de Indias – March - Marzo 2016 / Festival É
Tudo Verdade - Abril 2016 - Melhor Filme e Melhor Filme ABRACCINE.
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MEU NOME É JACQUE
Sinopse: O
documentário que aborda a diversidade através da história de vida de Jacqueline
Rocha Côrtes, uma mulher transexual brasileira, militante, que tem a vida
marcada por lutas e conquistas. Ela ocupou cargos no Governo Brasileiro e na
Organização das Nações Unidas. Hoje é casada e mãe de dois filhos, mora numa
pequena cidade do interior levando uma vida voltada para a família. Este
documentário apresenta a corrida de obstáculos que foram rompidos por este
personagem, levantando uma reflexão sobre o preconceito e homofobia.
Crítica: Sem crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Meu Nome é Jacque.
Título no Brasil: Meu Nome é Jacque.
Direção: Angela Zoe
Roteiro: Angela Zoe
Produção: Jaqueline Neves
Fotografia: Luís Abramo
Montagem: Célia Freitas e Fernando Botafogo.
Trilha
Sonora: Felipe
Radicetti
Gênero: Documentário
Duração: 80 min.
Ano: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Documenta Filmes
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NO MUNDO DA LUA
Sinopse: Duas
irmãs descobrem o amor em uma pequena cidade. Uma delas é Dani Trant (Reese
Witherspoon), cujo objeto de desejo é o belo jovem Court Foster (Jason London).
Maureen (Emily Warfield), a irmã mais velha, também está às voltas do primeiro
amor.
Crítica por Wellington
Lisboa: Nada
como uma boa reflexão para (re)pensarmos como anda a nossa postura no mundo e
que não somos o dono dele. De forma bem humorada, a animação, "No Mundo da Lua", nos leva a este pensamento. Enrique Gato, diretor espanhol do desenho "As
Aventuras de Tadeu" (2012), começa o filme com uma viagem no tempo, em 1969,
quando os Estados Unidos fincou sua bandeira em nosso satélite natural, a Lua. Começa
a história de frustração da família Goldwing, onde o patriarca Frank desejava a
esta função, concretizada por Neil Armstrong.
47 anos se passam e, o protagonista
e adolescente Mike Goldwing, neto de Frank, assume exatamente o papel do avô,
quando este planeja as pazes entre o pai (também astronauta) e Frank, os quais
não se falam há muitos anos. Com a ajuda do melhor amigo, o gordinho e nerd
Marty e a garota Amy. O filme promete boas gargalhadas, principalmente, com
quem rouba algumas cenas do filme, o lagarto Igor, de seu dono, Marty.
Outro personagem que também se destaca,
é o vilão lunático (sem trocadilho) e milionário Richard Carson, que tem a
pretensão de achar-se o dono da Lua. A parceria entre os roteiristas Jordi
Gaslill, Neil Landau, Javier López Barreira e Patxi Amezcua com o diretor
Enrique Gato, certamente garantirá o sucesso do filme.
Ficha Técnica
Título Original: Capture
the flag
Título no Brasil: No
Mundo da Lua
Direção: Robert Mulligan
Roteiro: Jenny Wingfield
Elenco de dublagem versão americana: Reese Witherspoon, Jason London, Emily Warfield, Sam
Waterston e Tess Harper.
Produção: Mark Rydell
Fotografia: Freddie Francis
Trilha Sonora: James Newton
Howard
Gênero: Drama
Duração: 99 min.
Ano: 1991
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estúdio: MGM
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O CAÇADOR E A RAINHA DO GELO
Sinopse: Sequência
de Branca de Neve e o Caçador, o longa se passa antes e depois do filme
original. Em O Caçador e a Rainha do Gelo, Hemsworth e Jessica Chastain, que
interpreta uma guerreira, travam uma nova batalha contra a Rainha Ravenna
(Charlize Theron) e sua irmã Freya, a Rainha do Gelo (Emily Blunt) – que por
décadas viveu sozinha em um remoto palácio no norte gelado, criando seu próprio
grupo de caçadores, guerreiros formidáveis fieis à sua rainha.
Crítica por Andrea
Cursino: Depois da moda de revitalizar e dar as mais diversas versões
para os contos de fadas, o cinema tem sua primeira sequência nesse estilo, “O Caçador e a Rainha de Gelo” que conta
a história do Caçador vivido por Chris Hemsworth em duas partes, divididas entre
o antes e depois do que acontece em “Branca de Neve e o Caçador”.
A primeira parte conta
a sua infância e sua história de amor com a esposa que tanto ama mesmo depois
de morta. Já a segunda parte acontece anos depois do primeiro filme, onde o
Príncipe vivido por Sam Claffin pede ajuda ao Caçador para se livrar do
amaldiçoado espelho da Rainha Má. É ai que Charlize Theron retorna ao filme, mais
bela do que no primeiro filme e desta vez, sem chorar.
A história da Rainha Má e de sua irmã Freya também é
interessante, e bem mais coerente que no primeiro filme. O filme não é um
grande filme de entretenimento, mas é possível se distrair com ele, se o
espectador não for tão rigoroso em alguns aspectos do roteiro. É possível
identificar traços de “Game Of Thrones”, “As Crônicas de Nárnia”, “Willow na
Terra da Magia” em alguns momentos do filme. O bom desse filme é que parece ser
um novo filme e não há menor necessidade de assistir “Branca de Neve e o
Caçador” para entender “O Caçador e a Rainha de Gelo”. Se quiser assistir como
curiosidade, qualquer informação é bem vinda, mas não necessidade de se prender
ao primeiro filme para assistir ao segundo.
O ponto mais forte do filme é questão estética. Os figurinos
belíssimos e as caracterizações elegantes com um elenco esteticamente bonito é o
que mais chama atenção nesse filme. Além de um elenco com atores e atrizes de indiscutível
beleza física, temos um grupo de talentosos nomes da indústria como Chris
Hemsworth, Charlize Theron e Sam Clafin, que estiveram no primeiro filme e Emily
Blunt e Jessica Chastain que chegam para integrar a equipe do segundo
filme.
Tecnicamente o filme é bem feito e conta com uma bonita e
elegante fotografia, direção de arte e ótimos efeitos visuais e sonoros.
Ficha Técnica
Título Original: The Huntsman: Winter’s War
Título no Brasil:
O Caçador e A Rainha do Gelo
Direção: Cedric Nicolas-Troyan
Roteiro: Craig Mazin, Evan Spiliotopoulos
Elenco: Chris Hemsworth, Jessica Chastain, Emily Blunt, Charlize Theron, Sam Claflin, Alexandra Roach, Sophie Cookson, Colin Morgan, Sope Dirisu, Lily Hayworth, Amelia Crouch, Edd Osmond, Sarah Sharman, Sheridan Smith, Lynne Wilmot, Conrad Khan, Sam Coulson, Kara Karl Farrer, Jadey Duffield, Madeleine Worrall, Robert Portal, Mark Haldor, Niamh Walter,Rob Brydon, Annabelle Dowler, Nick Frost e Sam Hazeldine.
Produção: Joe Roth
Fotografia: Phedon Papamichael
Montagem: Conrad Buff IV
Trilha
Sonora: James
Newton Howard
Gênero: Aventura
Duração: 114 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal Pictures Brasil
Estúdio: Roth Films / Universal Pictures
Classificação: 12 anos
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MILAGRES DO PARAÍSO
Sinopse: Uma
família do dia para a noite tem sua estrutura totalmente abalada, quando
descobrem que sua filha do meio, Annabel, fica doente. Diagnosticada com uma
doença fatal e de cortar o coração – que a deixa impossibilitada de digerir a
comida que muitos de nós consideramos um dos prazeres da vida - Annabel estava
em grandes apuros. Os melhores médicos do mundo estavam sem opções de solução.
E todos os esforços incessantes e implacáveis de Christy para curar sua filha
pareciam falhar. Embora, sem querer desistir por fora, por dentro essa mãe
estava apavorada, incerta e perdida até que um milagre acontece.
Crítica por Andrea
Cursino: Contar histórias é uma coisa fascinante, seja ela real ou do
mundo imaginário. Aqui Patrícia Riggen resolveu contar no cinema a história
real de uma família que leu em um livro. A história da família Beam que passou
por situações extremas em prova a tantos milagres que existem por ai. Existem
muitas histórias como a da família Beam e o filme de Patrícia Riggen funciona
como uma ótima ferramenta para se contar essa história e nos mostrar que os
milagres estão sempre acontecendo e muitas vezes não nos damos conta.
O filme conta com um bom elenco com destaque para Jennifer
Garner e
Kyllie Rogers que vivem mãe e
filha. Enquanto Jennifer Garner interpretou Christy Beam, a menina Kylie Rogers deu um
show como Anabel, a menina que de
repente ficou doente e depois de tantos diagnósticos equivocados, descobriu se
tratar de uma doença fatal. A jovem atriz mexe com o coração até dos mais
fortes. Kylie é uma criança bonita e carismática e vê-la enfrentar o que a Ana
real enfrentou de forma tão realista já vale uma indicação para prêmio de atriz
mirim. Não se preocupe porque o filme não é uma tragédia e ninguém sai
deprimido da sala. Ao se deparar com uma situação sem saída, acontece uma
virada e a proposta do filme acontece e vemos Kylie e Jennifer brilharem mais
ainda. Queen Lathifa tem um papel pequeno, mas um personagem bacana. Angela
chega como uma alegria na vida de mãe e filha. Com certeza vemos algumas “Angelas”
ao longo dos nossos caminhos. O médico mexicano vivido por Eugenio Derbez
mostra o dia a dia desse profissional que tem que equilibrar a busca pela cura
ou melhores condições de vida para seus pequenos pacientes e lidar com eles de
maneira mais leve, divertida e sempre alimentando o ânimo de cada um deles. Dr.
Nurko não tem vida fácil, mas a preservação da sua humanidade nos dá mais ânimo,
não só as crianças.
Tecnicamente o filme tem uma estética muito bonita com belos
planos e uma fotografia viva que valorizou muito as tomadas e o rico trabalho
da Direção de Arte de David R Sanderfur. A trilha sonora está na medida certa
para nos levar nesse passeio cinematográfico, não é nada de extraordinário, mas
funciona muito bem fazendo o seu Milagre no Paraíso acontecer.
Milagres no Paraíso é filme para família toda e uma reflexão
sobre a vida, de como encaramos e damos valor a ela.
Ficha Técnica
Título Original: Miracles
From Heaven
Título no Brasil:
Milagres do Paraíso
Direção:
Roteiro: Randy Brown e Christy Beam.
Origem da História: Baseado no livro de Joe Roth.
Elenco: Jennifer Garner, Martin Henderson, Kylie Rogers, Brighton Sharbino, Courtney Fansler, John Carroll Lynch, Eugenio Derbez, Queen Latifah, Wayne Pére, Hannah Alligood, Bruce Altman, Zach Sale, Gregory Allan James, Christina Bach,Gwen Waymon, Brandon Spink, Rhoda Griffis, Bryce Zentkovich, Kylie Rogers, Erica McGee, Kelly Collins Lintz, John Crow e Kenny Alfonso.
Produção: T.D. Jakes e DeVon Franklin.
Produção Executiva: Matthew Hirsch, Derrick Williams e Zack Roth.
Fotografia: Checco Varese
Montagem: Emma E. Hickox
Trilha Sonora: Carlo Siliotto
Duração: 109 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: TriStar Pictures
Classificação: 10 anos
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AMOR POR DIREITO
Sinopse: A
policial de New Jersey Laurel Hester (Julianne Moore) e a mecânica Stacie
Andree (Ellen Page) estão em um relacionamento sério. O mundo delas desmorona
quando Laurel é diagnosticada com uma doença terminal. Como sinal de amor, ela
quer que Stacie receba os benefícios da pensão da polícia após a sua morte, só
que as autoridades se recusam a reconhecer a relação homoafetiva.
Crítica por Wellington Lisboa: Como
bem diz o ditado popular, “quando a esmola é demais, o santo desconfia”.
Seguindo nesta linha, o diretor do filme, "Amor Por Direito" (Freeheld), Peter
Sollett (Ben and Kate, 2012 e Nick & Norah, 2008) nos leve a vale
de lágrimas, literalmente. Presenteando-nos em seu elenco a magistral Julliane
Moore (Para Sempre Alice, 2014, Minhas Mães e Meu Pai, 2010,
Jogos Vorazes Parte I, As Horas, 2002, entre outros), Ellen Page (X-Men, O Confronto Final, 2006,
Garota Fantástica, 2009 e A Origem, 2010), Steve
Carrell (Agente 86, 2008 e A Grande Aposta, 2015).
A trama conta a história verídica
de amor entre a policial Laurel Hester (Julliane Moore) e a mecânica Stacie
Andree (Ellen Page). Laurel é lésbica, mas mantém a sua vida discreta, face ao
ambiente machista em que trabalha. Para evitar o stress do trabalho, Laurel
resolve dar uma volta na praia, quando vê Stacie em uma partida de vôlei. O
enlace acontece e não demora nada, ambas resolvem morar juntas.
Contudo, com as voltas que a
vida dá, Laurel é diagnosticada com câncer em estágio terminal. Começa a luta
da policial em deixar sua companheira no mais completo bem estar, não deixando
passar nenhum tipo de necessidade, desejando inclusive, deixar a sua pensão
para Stacie. A história se passa em 2009, exatamente seis anos antes de
Presidente Barack Obama assinar o decreto lei que autoriza a União Civil
Estável entre casais do mesmo sexo. Laurel e Stacie lidam com todo o todo o
tipo de preconceito, moral e jurídico, apenas porque ambas, segundo a fala da
personagem de Julliane Moore, desejavam igualdade. O final do filme é realmente
um vale de lágrimas, mas que, certamente, vale toda as reflexões sobre como anda
a nossa sociedade dita, moderna e contemporânea.
Ficha Técnica
Título Original: Freeheld
Título no Brasil: Amor
Por Direito
Direção: Peter Sollett
Roteiro: Ron Nyswaner
Elenco: Julianne Moore, Ellen Page, Steve Carell, Michael Shannon,Tom McGowan, Josh Charles, Luke Grimes, Gabriel Luna, Kevin O'Rourke, Skipp Sudduth, Suzanne Savoy, Jeannine Kaspar, Anthony DeSando, Dennis Boutsikaris e Mary Birdsong.
Produção: Compton Ross, Cynthia Wade, Duncan Montgomery, Jack Selby, James
D. Stern, Michael Shamberg, Phil Hunt e Stacey Sher.
Fotografia: Maryse Alberti
Montagem: Andrew
Mondshein
Trilha Sonora: Hans Zimmer
Gênero: Drama
Duração: 103 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Double Feature Films / Endgame Entertainment / Head Gear Films /
High Frequency Entertainment / Metrol Technology.
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O TESOURO
Crítica por Raquel
Duarte: O Tesouro é um
filme com uma temática lenta que demora a se desenvolver, pois as seqüências
são bem arrastadas. A história de dois vizinhos, que nem se conhecem ao certo,
mas se unem para procurar um tesouro. Costi (Cuzin Toma) é um pai de família
muito ligado ao filho, mas tem uma relação mais de amizade com a sua esposa e ao
se unir com Adrian (Adrian
Purcarescu), um homem só e de temperamento difícil, faz um acordo para
acharem um tesouro escondido no quintal da casa abandonada de sua família.
A história em si
é até interessante, pois envolve o elemento surpresa, o problema é que não
vemos muitas mudanças significativas e tanto o roteiro, quanto a direção de
Corneliu Porumboiu deixa a desejar, pois os planos
não valorizam a narrativa, pois a sua fotografia não valoriza as imagens, pois
temos muitos ângulos pouco explorados.
O melhor do filme está no
desfecho, pois a relação de Costi com o filho é muito significativa a fábula do
herói torto “Robin Hood” citada no começo do filme quanto Costi conta sua
trajetória no filme, de certo modo se repete no final através do nosso
protagonista com os atores mirins, representados pelo seu filho e amigos.
Ficha Técnica
Título Original: Comoara
Título no Brasil: O
Tesouro
Direção: Corneliu
Porumboiu
Roteiro: Corneliu
Porumboiu
Elenco: Toma Cuzin, Adrian
Purcarescu, Corneliu Cozmei, Radu Banzaru, Dan Chiriac, Iulia Ciochina, Marius Coanda, Florin Kevorkian, Laurentiu Lazar, Ana Maria Stegaru, Ciprian Mistreanu, Clemence Valleteau, Cristina Cuzina Toma e Nicodim Toma.
Produção: Marcela Ursu
Fotografia: Tudor Mircea
Montagem: Roxana Szel
Gênero: Comédia
Duração: 89 min.
Ano: 2015
País: França / Romênia
Cor: Colorido
Distribuidora: Zeta Filmes
Estúdio: 42 Km Film
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UMA HISTÓRIA DE LOUCURA
Sinopse: Na
década de 80, Aram, um armênio morador de Marseille, resolve se juntar à luta
armada pela liberdade de seu povo e acaba participando de um ataque para
explodir o carro do embaixador turco em Paris. Gilles Tessier, um ciclista que
passava pelo local no momento, fica ferido. Os dois são de mundos diferentes,
mas suas jornadas se completam e eles dependem um do outro para alcançarem a
liberdade.
Crítica: Sem
crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Une
histoire de fou
Título no Brasil: Uma
História de Loucura
Direção: Robert
Guédiguian
Roteiro: Gilles Taurand e Robert Guédiguian.
Elenco: Simon Abkarian, Ariane Ascaride, Grégoire Leprince-Ringuet, Siro Fazlian, Razane Jammal, Robinson Stevenin, Hrayr Kalemkerian, Amir El kacem, Serge Avedikian, Rodney El Haddad, Syrus Shahidi.
Produção: Marc Bordure,
Robert Guédiguian
Fotografia: Pierre Milon
Montagem: Bernard Sasia
Trilha Sonora: Alexandre
Desplat
Gênero: Drama
Duração: 134 min.
Ano: 2016
País: França
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Agat Films
& Cie / Canal+
Trailer
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