JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

quinta-feira, 21 de abril de 2016

ESTREIAS EM 21 DE ABRIL DE 2016

Nessa Semana chegam mais dez filmes nas salas de cinema no Brasil. São  quatro filmes do Brasil, cinco dos Estados Unidos sendo um  em parceria com a Rússia,  outra coprodução está na lista, entre Romênia e França, e finalizando com a França;


O Brasil tem quatro filmes:  uma ação policial “Em Nome da Lei”, um drama “Nise – No Coração da Loucura” e dois documentários: “O Futebol” e “Meu Nome É Jacque”.


Os Estados Unidos tem quatro filmes:  a animação “No Mundo da Lua”, a aventura “O Caçador e a Rainha de Gelo”, e os dramas “Milagres do Paraíso” e “Amor Por Direito” .

Em coprodução, a Romênia e a França tem o drama “O Tesouro”.

Para fechar as estreias da semana a França tem o drama  “Uma História  de Loucura”.





EM NOME DA LEI


Sinopse: Coragem e determinação permeiam a jornada do idealista Vitor, um jovem juiz federal que decide desmantelar a máfia que impera há anos na fronteira do Brasil com o  Paraguai.  Numa missão  heroica  e  sem  precedentes,  ele  não  mede esforços  para  acabar  com  o  sólido  esquema  de  contrabando  e  tráfico  de  drogas chefiado  por  Gomez.  Para isso,  conta  com  a  ajuda  da procuradora  Alice  e  do  policial federal Elton.



Crítica por Andrea Cursino: O diretor e roteirista Sergio Rezende resolveu trazer para as telas uma história que saiu nos jornais sobre um juiz federal que enfrentou a máfia em uma cidade de fronteira entre Brasil e Paraguai. A notícia chamou atenção do cineasta que resolveu se dedicar as pesquisas de como trazer para o cinema a história real. Resultado, um ótimo filme de ação policial.


O roteiro é bem trabalhado e segue a história em ordem cronológica e nos deixa atentos e curiosos para saber o que vai acontecer e quem está do lado quem. A princípio só se tem certeza de uma coisa, O juiz Vitor vivido por Mateus Solano é a Lei e Gomez, vulgo “El Hombre” vivido por Chico Dias é o fora da Lei. Quanto aos demais personagens, vamos descobrindo ao longo da trama.

Os personagens estão bem definidos e podemos ver a mesma ordem de organização criminosa que tem em qualquer lugar do mundo. Se “El Hombre” é o chefão, ele controla tudo não é atoa, tem gente por trás dele oferecendo toda a estrutura e proteção que precisa para cometer seus crimes livremente. Uma coisa é certa, se tem uma lei da qual ninguém escapa é a lei da natureza, para todo predador, tem outro predador para manter o equilíbrio da cadeia alimentar.

Sergio Rezende conseguiu imprimir na tela um bom ritmo, criou boas cenas e soube explorar de cada personagem sua personalidade, sua estrutura de raciocínio e seu lugar na cadeia alimentar.

O elenco está muito bem. Os dois antagonistas brilham! Mateus Solano e Chico Dias imprimem força, prepotência em um cabo de guerra psicológico, onde eles não medem as consequências para conseguir o que querem já que acreditam que jamais vão perder para o rival.

Paola Oliveira faz a Alice, Procuradora da Justiça e já conhece a região e como ela funciona assim como seu colega da Polícia Federal Elton vivido por Eduardo Galvão. Enquanto Paola faz uma Alice que quer exercer sua função, mas se sente impotente quanto à impunidade da região, ela mostra uma doçura de uma mulher que não queria estar ali, equilibrada com o senso de justiça para fazer valer a Lei.   Isso tudo refletido na Alice quando está no trabalho e quando está fora dele. Enquanto Eduardo Galvão mostra um policial que mesmo cansado em dar murro em ponta de faca, é brasileiro e não desiste jamais. O ator  encontrou um ponto certo onde Elton nos parece ser real, o que é um ponto muito positivo já o que personagem existe.

A grande surpresa vem com o ator Gustavo Nader, que faz o oficial de justiça Zezé. Ele nos tira do lugar comum de um oficial de justiça e é um pouco o alívio cômico do filme sem ter a intenção de ser piadista ou caricato. É um personagem que cativa o público.

Outros personagens estão bem delineados e onde todos os coadjuvantes tem importância para a trama. O delegado de Roney Vilella, o Desembargador Silveira de Paulo Reis, o piloto cebola de Silvio Guindane, o general Ramirez de Roberto Birindelli, o Ermano de Emílio Dantas, a Luna filha de Gomez de Juliana Lohmman, a mulher de Gomez de Dedina Bernadelli,  cada peça desse quebra cabeça bem montado. Fecha a história com chave de ouro.

Em Nome da Lei é um filme necessário para entender como o crime está entranhado na nossa sociedade, não só brasileira, mas na sociedade como um todo no nosso planeta e como a reação em cadeia pode mudar toda uma estrutura de sociedade. Esse filme é tão universal, que poderia se passar na fronteira de qualquer país em qualquer continente que não mudaria a estrutura do filme.



Ficha Técnica



Título Original: Em Nome da Lei

Título no Brasil: Em Nome da Lei

Direção: Sérgio Rezende

Roteiro: Sérgio Rezende

Elenco: Chico Díaz, Eduardo Galvão, Emilio Dantas, Gustavo Nader, Juliana Lohmann, Mateus Solano, Paolla Oliveira, Silvio Guindane, Roney Villela, Dedina Bernadelli, Paulo Reis, Emílio Dantas e Roberto Berindelli.

Produção: Erica Iootty, Marisa Leão

Fotografia: Nonato Estrela

Direção de Arte: Fabiana Egrejas


Montagem: Maria Rezende, EDT


Figurino: Mel Akerman


Maquiagem: Martín Marcillo Trujillo


Som direto: Felipe Machado


Edição de Som: Waldir Xavier


Mixagem de Som: Rodrigo Noronha

Trilha Sonora: Pedro Bromfman

Gênero: Ação

Ano: 2015

País: Brasil

Cor: Colorido

Distribuidora: Fox Film

Estúdio: Globo Filmes / Morena Filmes

Classificação Indicativa: 14 anos.


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NISE - O CORAÇÃO DA LOUCURA


Sinopse: Nise volta a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro, após sair da prisão. Ela, então, propõe uma nova forma de tratamento aos pacientes que sofrem esquizofrenia, eliminando o eletrochoque e a lobotomia.







Crítica por Juliana Meneses: Dá para transformar loucura em arte? É o que aborda o drama nacional Nise - O Coração da Loucura protagonizado por Glória Pires e dirigido por Robert Berliner (Julio Sumiu) e roteirizado por Flávia Castro (Diário de Uma Busca) e Maurício Lissovsky (Serra Pelada, A Lenda da Montanha do Ouro).


O filme conta a história real da doutora Nise da Silveira que após sair da prisão volta a trabalhar em um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro na ala de esquizofrenia. Buscando sempre o melhor para os seus pacientes, ela acredita que eles devem ser tratados com tolerância e amor e inicia uma revolução ao dar pincéis, tintas e barro para eles deixarem seu lado criativo aflorar o máximo possível, liberando assim o lado artístico de cada um deles, revelando verdadeiros artistas apesar de estarem longe de estarem curados, mostram melhora significativa. A pequena revolução no hospital, isola Nise e seus pacientes dos outros médicos que ainda acreditam que a lobotomia e tratamento de choques são a melhor solução para curá-los.

Um filme que transborda poesia, mostrando que mesmo em casos extremos ainda é possível adoçar o ser humano com pequenas doses artísticas, fazendo-o dele uma pessoa melhor e mais sociável. O filme mostra o caso verídico da doutora Nise da Silveira, que usa do amor e da arte, bons argumentos para lidar com os seus pacientes mais violentos e perdidos. Gloria Pires da forma ao papel da Psiquiatra e cativa  tanto nas cenas em que procura ajuda seus "clientes" como ela começa a chamá-los, como nas cenas em que enfrenta os outros médicos, sempre tentando a melhora dos pacientes. Também é ideia dela usar as pinturas e artes dos internos do hospital em uma exposição inédita no Brasil até então. 

Um longa que trás um assunto delicado para o debate, mostrando como é possível curar com amor, dedicação, empatia e liberdade criativa.



Ficha Técnica




Título Original: Nise - O Coração da Loucura

Título no Brasil: Nise - O Coração da Loucura

Direção: Roberto Berliner

Roteiro: Chris Alcazar, Flávia Castro, Leonardo Rocha, Maria Camargo, Mauricio Lissovski, Patrícia Andrade, Roberto Berliner


Elenco: Glória Pires, Fabrício Boliveira, Flavio Bauraqui, Roberta Rodrigues, Roney Villela, Simone Mazzer, Zecarlos Machado, Augusto Madeira, Fernando Eiras, Georgiana Góes, Cláudio Jaborandy, Felipe Rocha, Julio Adrião, Luciana Fregolente, Bernardo Marinho e Charles Fricks.

Produção: Rodrigo Letier

Fotografia: André Horta

Montagem: Leonardo Domingues e Pedro Bronz.

Trilha Sonora: Jaques Morelenbaum

Gênero: Drama

Duração: 106 min.

Ano: 2015

País: Brasil

Cor: Colorido

Distribuidora: Imagem Filmes

Estúdio: TV Zero






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O FUTEBOL


Sinopse: Sergio e seu pai, Simão, não se viram ao longo de 20 anos. A realização da Copa de 2014 no Brasil fornece ao filho, que mora na Espanha, um pretexto para conviver algum tempo com o pai, retomando seu antigo hábito de assistirem a jogos juntos, mantido quando o filho era garoto. Esta viagem poderá trazer, mais do que reconciliação, uma exploração em território desconhecido.






Crítica: Sem crítica.







Ficha Técnica




Título Original: O Futebol

Título no Brasil: O Futebol

Direção: Sergio Oksman

Roteiro: Sergio Oksman

Produção: Andres Luque, Bruno Alfano, Sergio Oksman

Gênero: Documentário

Duração: 70 min.

Ano: 2015

País: Brasil

Cor: Colorido

Distribuidora: Vitrine Filmes

Classificação Indicativa:

Festivais:
Festival del Film Locarno – August - Agosto 2015 / FIC Valdivia – October - Octubre 2015 / Warsaw Film Festival – October - Octubre 2015 / Doclisboa – October - Octubre 2015 / DOK Leipzig – October - Octubre 2015 / Festival Internacional de Cine de Mar del Plata – October - Octubre 2015 / Filmer Á Tout Prix – November - Noviembre 2015 / Festival de Cine Europeo de Sevilla – November -  Noviembre 2015 /l’Alternativa – November - Noviembre 2015 /RIDM – November - Noviembre 2015 / Pravo Ljudski – November - Noviembre 2015 / IDFA – November - Noviembre 2015 /Festival dei Popoli – November - Noviembre 2015 / Porto/Post/Doc – December - Diciembre 2015 /Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano – December - Diciembre 2015 / Transcinema, Lima – December - Diciembre 2015 / Docpoint – Helsinki Documentary Film Festival – January - Enero 2016 /2morrow, Moscow – January - Enero 2016 / Tromsø International Film Festival – January -  Enero 2016 / Göteborg Film Festival – January - Enero 2016 / Ficunam, Ciudad de Mexico – February - Febrero 2016 / Cinéma du Réel – March - Marzo 2016 / True/False – March - Marzo 2016 / Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias – March - Marzo 2016 / Festival É Tudo Verdade - Abril 2016 - Melhor Filme e Melhor Filme ABRACCINE.





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MEU NOME É JACQUE


Sinopse: O documentário que aborda a diversidade através da história de vida de Jacqueline Rocha Côrtes, uma mulher transexual brasileira, militante, que tem a vida marcada por lutas e conquistas. Ela ocupou cargos no Governo Brasileiro e na Organização das Nações Unidas. Hoje é casada e mãe de dois filhos, mora numa pequena cidade do interior levando uma vida voltada para a família. Este documentário apresenta a corrida de obstáculos que foram rompidos por este personagem, levantando uma reflexão sobre o preconceito e homofobia.



Crítica: Sem crítica.



Ficha Técnica



Título Original: Meu Nome é Jacque.

Título no Brasil: Meu Nome é Jacque.

Direção: Angela Zoe

Roteiro: Angela Zoe

Produção: Jaqueline Neves

Fotografia: Luís Abramo

Montagem: Célia Freitas e Fernando Botafogo.

Trilha Sonora: Felipe Radicetti

Gênero: Documentário

Duração: 80 min.

Ano: 2016

País: Brasil

Cor: Colorido


Distribuidora: Documenta Filmes




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NO MUNDO DA LUA


Sinopse: Duas irmãs descobrem o amor em uma pequena cidade. Uma delas é Dani Trant (Reese Witherspoon), cujo objeto de desejo é o belo jovem Court Foster (Jason London). Maureen (Emily Warfield), a irmã mais velha, também está às voltas do primeiro amor.












Crítica por Wellington Lisboa: Nada como uma boa reflexão para (re)pensarmos como anda a nossa postura no mundo e que não somos o dono dele. De forma bem humorada, a animação, "No Mundo da Lua", nos leva a este pensamento. Enrique Gato, diretor espanhol do desenho "As Aventuras de Tadeu" (2012), começa o filme com uma viagem no tempo, em 1969, quando os Estados Unidos fincou sua bandeira em nosso satélite natural, a Lua. Começa a história de frustração da família Goldwing, onde o patriarca Frank desejava a esta função, concretizada por Neil Armstrong.

            47 anos se passam e, o protagonista e adolescente Mike Goldwing, neto de Frank, assume exatamente o papel do avô, quando este planeja as pazes entre o pai (também astronauta) e Frank, os quais não se falam há muitos anos. Com a ajuda do melhor amigo, o gordinho e nerd Marty e a garota Amy. O filme promete boas gargalhadas, principalmente, com quem rouba algumas cenas do filme, o lagarto Igor, de seu dono, Marty.


            Outro personagem que também se destaca, é o vilão lunático (sem trocadilho) e milionário Richard Carson, que tem a pretensão de achar-se o dono da Lua. A parceria entre os roteiristas Jordi Gaslill, Neil Landau, Javier López Barreira e Patxi Amezcua com o diretor Enrique Gato, certamente garantirá o sucesso do filme.






Ficha Técnica




Título Original: Capture the flag

Título no Brasil: No Mundo da Lua

Direção: Robert Mulligan

Roteiro: Jenny Wingfield

Elenco de dublagem versão americana: Reese WitherspoonJason London, Emily Warfield, Sam Waterston e Tess Harper.

Produção: Mark Rydell

Fotografia: Freddie Francis

Trilha Sonora: James Newton Howard

Gênero: Drama 

Duração: 99 min.

Ano: 1991

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Estúdio: MGM





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O CAÇADOR E A RAINHA DO GELO


Sinopse: Sequência de Branca de Neve e o Caçador, o longa se passa antes e depois do filme original. Em O Caçador e a Rainha do Gelo, Hemsworth e Jessica Chastain, que interpreta uma guerreira, travam uma nova batalha contra a Rainha Ravenna (Charlize Theron) e sua irmã Freya, a Rainha do Gelo (Emily Blunt) – que por décadas viveu sozinha em um remoto palácio no norte gelado, criando seu próprio grupo de caçadores, guerreiros formidáveis fieis à sua rainha.




Crítica por Andrea Cursino: Depois da moda de revitalizar e dar as mais diversas versões para os contos de fadas, o cinema tem sua primeira sequência nesse estilo, “O Caçador e a Rainha de Gelo” que conta a história do Caçador vivido por Chris Hemsworth em duas partes, divididas entre o antes e depois do que acontece em “Branca de Neve e o Caçador”.


 A primeira parte conta a sua infância e sua história de amor com a esposa que tanto ama mesmo depois de morta. Já a segunda parte acontece anos depois do primeiro filme, onde o Príncipe vivido por Sam Claffin pede ajuda ao Caçador para se livrar do amaldiçoado espelho da Rainha Má. É ai que Charlize Theron retorna ao filme, mais bela do que no primeiro filme e desta vez, sem chorar.

A história da Rainha Má e de sua irmã Freya também é interessante, e bem mais coerente que no primeiro filme. O filme não é um grande filme de entretenimento, mas é possível se distrair com ele, se o espectador não for tão rigoroso em alguns aspectos do roteiro. É possível identificar traços de “Game Of Thrones”, “As Crônicas de Nárnia”, “Willow na Terra da Magia” em alguns momentos do filme. O bom desse filme é que parece ser um novo filme e não há menor necessidade de assistir “Branca de Neve e o Caçador” para entender “O Caçador e a Rainha de Gelo”. Se quiser assistir como curiosidade, qualquer informação é bem vinda, mas não necessidade de se prender ao primeiro filme para assistir ao segundo.

O ponto mais forte do filme é questão estética. Os figurinos belíssimos e as caracterizações elegantes com um elenco esteticamente bonito é o que mais chama atenção nesse filme. Além de um elenco com atores e atrizes de indiscutível beleza física, temos um grupo de talentosos nomes da indústria como Chris Hemsworth, Charlize Theron e Sam Clafin, que estiveram no primeiro filme e Emily Blunt e Jessica Chastain que chegam para integrar a equipe do segundo filme. 

Tecnicamente o filme é bem feito e conta com uma bonita e elegante fotografia, direção de arte e ótimos efeitos visuais e sonoros. 





Ficha Técnica


Título Original: The Huntsman: Winter’s War

Título no Brasil: O Caçador e A Rainha do Gelo

Direção: Cedric Nicolas-Troyan

Roteiro: Craig Mazin, Evan Spiliotopoulos

Elenco: Chris HemsworthJessica ChastainEmily BluntCharlize Theron, Sam Claflin, Alexandra Roach, Sophie Cookson, Colin Morgan, Sope Dirisu, Lily Hayworth, Amelia Crouch, Edd Osmond, Sarah Sharman, Sheridan Smith, Lynne Wilmot, Conrad Khan, Sam Coulson, Kara  Karl Farrer, Jadey Duffield, Madeleine Worrall, Robert Portal, Mark Haldor, Niamh Walter,Rob Brydon,  Annabelle Dowler, Nick Frost e Sam Hazeldine.
  
Produção: Joe Roth

Fotografia: Phedon Papamichael

Montagem: Conrad Buff IV

Trilha Sonora: James Newton Howard

Gênero: Aventura

Duração: 114 min.

Ano: 2016

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Distribuidora: Universal Pictures Brasil

Estúdio: Roth Films / Universal Pictures

Classificação: 12 anos


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MILAGRES DO PARAÍSO



Sinopse: Uma família do dia para a noite tem sua estrutura totalmente abalada, quando descobrem que sua filha do meio, Annabel, fica doente. Diagnosticada com uma doença fatal e de cortar o coração – que a deixa impossibilitada de digerir a comida que muitos de nós consideramos um dos prazeres da vida - Annabel estava em grandes apuros. Os melhores médicos do mundo estavam sem opções de solução. E todos os esforços incessantes e implacáveis de Christy para curar sua filha pareciam falhar. Embora, sem querer desistir por fora, por dentro essa mãe estava apavorada, incerta e perdida até que um milagre acontece.


Crítica por Andrea Cursino: Contar histórias é uma coisa fascinante, seja ela real ou do mundo imaginário. Aqui Patrícia Riggen resolveu contar no cinema a história real de uma família que leu em um livro. A história da família Beam que passou por situações extremas em prova a tantos milagres que existem por ai. Existem muitas histórias como a da família Beam e o filme de Patrícia Riggen funciona como uma ótima ferramenta para se contar essa história e nos mostrar que os milagres estão sempre acontecendo e muitas vezes não nos damos conta.

O filme conta com um bom elenco com destaque para Jennifer Garner  e  Kyllie Rogers  que vivem mãe e filha. Enquanto Jennifer Garner interpretou  Christy Beam, a menina Kylie Rogers deu um show como  Anabel, a menina que de repente ficou doente e depois de tantos diagnósticos equivocados, descobriu se tratar de uma doença fatal. A jovem atriz mexe com o coração até dos mais fortes. Kylie é uma criança bonita e carismática e vê-la enfrentar o que a Ana real enfrentou de forma tão realista já vale uma indicação para prêmio de atriz mirim. Não se preocupe porque o filme não é uma tragédia e ninguém sai deprimido da sala. Ao se deparar com uma situação sem saída, acontece uma virada e a proposta do filme acontece e vemos Kylie e Jennifer brilharem mais ainda. Queen Lathifa tem um papel pequeno, mas um personagem bacana. Angela chega como uma alegria na vida de mãe e filha. Com certeza vemos algumas “Angelas” ao longo dos nossos caminhos. O médico mexicano vivido por Eugenio Derbez mostra o dia a dia desse profissional que tem que equilibrar a busca pela cura ou melhores condições de vida para seus pequenos pacientes e lidar com eles de maneira mais leve, divertida e sempre alimentando o ânimo de cada um deles. Dr. Nurko não tem vida fácil, mas a preservação da sua humanidade nos dá mais ânimo, não só as crianças.

Tecnicamente o filme tem uma estética muito bonita com belos planos e uma fotografia viva que valorizou muito as tomadas e o rico trabalho da Direção de Arte de David R Sanderfur. A trilha sonora está na medida certa para nos levar nesse passeio cinematográfico, não é nada de extraordinário, mas funciona muito bem fazendo o seu Milagre no Paraíso acontecer.

Milagres no Paraíso é filme para família toda e uma reflexão sobre a vida, de como encaramos e damos valor a ela.




Ficha Técnica



Título Original: Miracles From Heaven

Título no Brasil: Milagres do Paraíso

Direção: Patricia Riggen


Roteiro: Randy Brown e Christy Beam.


Origem da História: Baseado no livro de Joe Roth.


Elenco: Jennifer Garner, Martin Henderson, Kylie Rogers, Brighton Sharbino, Courtney Fansler, John Carroll Lynch, Eugenio Derbez, Queen Latifah, Wayne Pére, Hannah Alligood, Bruce Altman, Zach Sale, Gregory Allan James, Christina Bach,Gwen Waymon, Brandon Spink, Rhoda Griffis, Bryce Zentkovich,  Kylie Rogers,  Erica McGee,  Kelly Collins Lintz,  John Crow e Kenny Alfonso.


Produção: T.D. Jakes e DeVon Franklin.


Produção Executiva: Matthew Hirsch, Derrick Williams e Zack Roth. 

                  
Fotografia: Checco Varese

Montagem: Emma E. Hickox

Trilha Sonora: Carlo Siliotto

Duração: 109 min.

Ano: 2016

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Distribuidora: Sony Pictures

Estúdio: TriStar Pictures

Classificação: 10 anos                                                      

                    
                                                         

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AMOR POR DIREITO


Sinopse: A policial de New Jersey Laurel Hester (Julianne Moore) e a mecânica Stacie Andree (Ellen Page) estão em um relacionamento sério. O mundo delas desmorona quando Laurel é diagnosticada com uma doença terminal. Como sinal de amor, ela quer que Stacie receba os benefícios da pensão da polícia após a sua morte, só que as autoridades se recusam a reconhecer a relação homoafetiva.




Crítica por Wellington Lisboa: Como bem diz o ditado popular, “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Seguindo nesta linha, o diretor do filme, "Amor Por Direito" (Freeheld), Peter Sollett (Ben and Kate, 2012 e Nick & Norah, 2008) nos leve a vale de lágrimas, literalmente. Presenteando-nos em seu elenco a magistral Julliane Moore (Para Sempre Alice, 2014, Minhas Mães e Meu Pai, 2010, Jogos Vorazes Parte I, As Horas, 2002, entre outros), Ellen Page (X-Men, O Confronto Final, 2006, Garota Fantástica, 2009 e A Origem, 2010), Steve Carrell (Agente 86, 2008 e A Grande Aposta, 2015).

A trama conta a história verídica de amor entre a policial Laurel Hester (Julliane Moore) e a mecânica Stacie Andree (Ellen Page). Laurel é lésbica, mas mantém a sua vida discreta, face ao ambiente machista em que trabalha. Para evitar o stress do trabalho, Laurel resolve dar uma volta na praia, quando vê Stacie em uma partida de vôlei. O enlace acontece e não demora nada, ambas resolvem morar juntas.


Contudo, com as voltas que a vida dá, Laurel é diagnosticada com câncer em estágio terminal. Começa a luta da policial em deixar sua companheira no mais completo bem estar, não deixando passar nenhum tipo de necessidade, desejando inclusive, deixar a sua pensão para Stacie. A história se passa em 2009, exatamente seis anos antes de Presidente Barack Obama assinar o decreto lei que autoriza a União Civil Estável entre casais do mesmo sexo. Laurel e Stacie lidam com todo o todo o tipo de preconceito, moral e jurídico, apenas porque ambas, segundo a fala da personagem de Julliane Moore, desejavam igualdade. O final do filme é realmente um vale de lágrimas, mas que, certamente, vale toda as reflexões sobre como anda a nossa sociedade dita, moderna e contemporânea.





Ficha Técnica



Título Original: Freeheld

Título no Brasil: Amor Por Direito

Direção: Peter Sollett

Roteiro: Ron Nyswaner

Elenco: Julianne MooreEllen PageSteve CarellMichael Shannon,Tom McGowan, Josh Charles, Luke Grimes, Gabriel Luna, Kevin O'Rourke, Skipp Sudduth,  Suzanne Savoy, Jeannine Kaspar, Anthony DeSando, Dennis Boutsikaris e  Mary Birdsong.

Produção: Compton Ross, Cynthia Wade, Duncan Montgomery, Jack Selby, James D. Stern, Michael Shamberg, Phil Hunt e Stacey Sher.

Fotografia: Maryse Alberti

Montagem: Andrew Mondshein

Trilha Sonora: Hans Zimmer

Gênero: Drama

Duração: 103 min.

Ano: 2015

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Distribuidora: Paris Filmes

Estúdio: Double Feature Films / Endgame Entertainment / Head Gear Films / High Frequency Entertainment / Metrol Technology.



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O TESOURO


Sinopse: Costi é um jovem pai de família. À noite, ele faz seu filho de seis anos dormir lendo as aventuras de Robin Hood. Um dia, seu vizinho vai até o apartamento e dizendo que tem certeza que há um tesouro enterrado no jardim da antiga casa dos seus avós. Ele pede a Costi dinheiro emprestado para alugar um detector de metais e companhia para acompanhar a busca durante um dia e dividir o tesouro.





Crítica por Raquel Duarte:  O Tesouro é um filme com uma temática lenta que demora a se desenvolver, pois as seqüências são bem arrastadas. A história de dois vizinhos, que nem se conhecem ao certo, mas se unem para procurar um tesouro. Costi (Cuzin Toma) é um pai de família muito ligado ao filho, mas tem uma relação mais de amizade com a sua esposa e ao se unir com Adrian (Adrian Purcarescu), um homem só e de temperamento difícil, faz um acordo para acharem um tesouro escondido no quintal da casa abandonada de sua família.

A história em si é até interessante, pois envolve o elemento surpresa, o problema é que não vemos muitas mudanças significativas e tanto o roteiro, quanto a direção de Corneliu Porumboiu deixa a desejar, pois os planos não valorizam a narrativa, pois a sua fotografia não valoriza as imagens, pois temos muitos ângulos pouco explorados.

O melhor do filme está no desfecho, pois a relação de Costi com o filho é muito significativa a fábula do herói torto “Robin Hood” citada no começo do filme quanto Costi conta sua trajetória no filme, de certo modo se repete no final através do nosso protagonista com os atores mirins, representados pelo seu filho e amigos. 



Ficha Técnica





Título Original: Comoara

Título no Brasil: O Tesouro

Direção: Corneliu Porumboiu

Roteiro: Corneliu Porumboiu

Elenco: Toma Cuzin, Adrian Purcarescu, Corneliu Cozmei, Radu Banzaru, Dan Chiriac, Iulia Ciochina, Marius Coanda, Florin Kevorkian, Laurentiu Lazar, Ana Maria Stegaru, Ciprian Mistreanu, Clemence Valleteau, Cristina Cuzina Toma e Nicodim Toma.

Produção: Marcela Ursu

Fotografia: Tudor Mircea

Montagem: Roxana Szel

Gênero: Comédia

Duração: 89 min.

Ano: 2015

País: França / Romênia

Cor: Colorido

Distribuidora: Zeta Filmes

Estúdio: 42 Km Film





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UMA HISTÓRIA DE LOUCURA


Sinopse: Na década de 80, Aram, um armênio morador de Marseille, resolve se juntar à luta armada pela liberdade de seu povo e acaba participando de um ataque para explodir o carro do embaixador turco em Paris. Gilles Tessier, um ciclista que passava pelo local no momento, fica ferido. Os dois são de mundos diferentes, mas suas jornadas se completam e eles dependem um do outro para alcançarem a liberdade.




Crítica: Sem crítica.





Ficha Técnica




Título Original: Une histoire de fou

Título no Brasil: Uma História de Loucura


Direção: Robert Guédiguian

Roteiro: Gilles Taurand e Robert Guédiguian.

Elenco: Simon Abkarian, Ariane Ascaride, Grégoire Leprince-Ringuet, Siro Fazlian, Razane Jammal, Robinson Stevenin, Hrayr Kalemkerian,  Amir El kacem,  Serge Avedikian, Rodney El Haddad, Syrus Shahidi.

Produção: Marc Bordure, Robert Guédiguian

Fotografia: Pierre Milon

Montagem: Bernard Sasia

Trilha Sonora: Alexandre Desplat

Gênero: Drama

Duração: 134 min.

Ano: 2016

País: França

Cor: Colorido

Distribuidora: Imovision

Estúdio: Agat Films & Cie / Canal+


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