Nessa semana mais nove filmes chegam às salas de cinema no Brasil.
São filmes do Brasil, Estados Unidos, duas co-produções entre: França e Itália; França, Espanha e Polônia, fechando com a França.
O Brasil tem quatro produções: Os dramas " A frente fria que a chuva traz" , "Exilados do Vulcão", "Teobaldo Morto, Romeu exilado" e o documentário "Geraldinos".
Os Estados Unidos têm duas produções: Um dos filmes mais aguardados do ano, a ação "Capitão América: Guerra civil", e o drama "O dono do jogo" .
A França tem o drama "Dois rémi, dois", o documentário "Fogo no mar", em co-produção com a Itália.
Para fechar as estreias da semana, a Espanha tem a comédia " O que eu fiz para merecer isso?", em co-produção com a França e a Polônia.
A FRENTE FRIA QUE A CHUVA TRAZ
Com uma fotografia que evidencia os contrastes das praias do Rio de
Janeiro com as moradias em tons de marrom da comunidade do Vidigal, o longa
traz sexo e drogas como em outras obras de Neville.
Entre o luxo e o lixo, o diretor, oriundo do cinema marginal, se repete
na linguagem e no roteiro. A proposta apresentada é interessante, porém mal
apresentada: um grupo de patricinhas e playboys que acham que são os donos do
mundo e vivem como querem.
''A Frente Fria que a Chuva Traz'' até consegue levantar uma crítica expoente
sobre a miséria e a fartura convivendo lado a lado. Em uma
sociedade diante de inúmeros posicionamentos e comportamentos que vemos por ai,
porém o filme perde o foco, além da falta de uma atriz que realmente simbolize
o retrato da favela. Bruna
Linzmeyer está bem e cena, mas não corresponde ao estereótipo da personagem.
Infelizmente o que encontramos no filme não é nada de excepcional, com
pouco brilho das personagens (até da própria Amsterdã), que deveria brilhar
mais do que ninguém. Ponto positivo para a fotografia e para direção de
arte.
No elenco, além de Bruna Linzmeyer, ainda tem Johnny Massaro, Chay
Suede, Juliana Lohmann (em um personagem que muito lembra o da novela “Chamas
da Vida”), Marina Provenzzano, Juliane Araujo, Mario Bortolotto, Flavio
Bauraqui, Michel Melamed.
Ficha Técnica
Título Original: A frente fria que a chuva traz
Título no Brasil: A frente fria que a chuva traz
Direção: Neville D'Almeida
Roteiro: Mário Bortolotto
Elenco: Bruna Linzmeyer, Chay Suede, Flavio Bauraqui, Johnny Massaro, Juliana Lohmann, Juliane Araújo, Marina Provenzzano, Mário Bortolotto, Michel Melamed, Natalia Lima Verde
Produção: Marcello Ludwig Maia
Fotografia: Kika Cunha
Montador: Tina Saphira
Gênero: Drama
Montador: Tina Saphira
Gênero: Drama
Duração: 80min.
Ano de produção: 2015
Ano de estreia: 2016
Ano de estreia: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: República Pureza Filmes
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EXILADOS DO VULCÃO
Crítica por Andrea Cursino: O filme de Paula Gaitán parece com uma arte abstrata daquelas que cada um pode ver o que quiser, já que não tem história definida e nenhuma cena liga a outra cena. Tem cenas que são longas demais e foca em objetos e corpos nús dos atores sem propósito de ser.
Fica no ar a grande pergunta: "Para que isso? "
A expectativa de que algo vai acontecer e não acontece frustra um pouco o espectador. O ponto positivo do filme é a fotografia e algumas tomadas que tem sim uma preocupação quanto a estética. Fora isso, o filme não consegue dizer a que veio e nem para onde vai.
O filme tem a pretensão de ser um filme de arte, mas a arte é uma forma de comunicação e se não tem mensagem, ou pelo menos a intenção de ter uma mensagem para alguém, fica muito difícil funcionar como arte, já que não tem o conjunto que faz a comunicação funcionar: emissor + Mensagem + receptor.
Uma pena que não foi dessa vez que podemos ver um trabalho interessante da Paula Gaitán, vamos aguardar o próximo!
Ficha Técnica
Título Original: Exilados do Vulcão
Título no Brasil: Exilados do Vulcão
Direção: Paula Gaitán
Roteiro: Paula Gaitán, Rodrigo de Oliveira
Elenco: Bel Garcia, Bruno Cesário, Clara Choveaux, Vincenzo Amato, Lorena Lobato, Simone Spoladore, Ava Rocha, Daniel Passi e Maíra Senise.
Fotografia: Inti Briones
Montagem: Paula Gaitán
Trilha Sonora: Edson Secco
Gênero: Drama
Duração: 125 min.
Ano de produção: 2013
Ano de estreia: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Livres Filmes
Estúdio: Franco Filmes
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TEOBALDO MORTO,
ROMEU EXILADO
Crítica: Sem crítica
Ficha Técnica
Título Original: Teobaldo morto, Romeu exilado
Título no Brasil: Teobaldo morto, Romeu exilado
Direção: Rodrigo de Oliveira
Roteiro: Rodrigo de Oliveira
Elenco: Alexandre Cioletti, Erik Martíncues, Margareth Galvão, Rômulo Braga, Sara Antunes
Roteiro: Rodrigo de Oliveira
Elenco: Alexandre Cioletti, Erik Martíncues, Margareth Galvão, Rômulo Braga, Sara Antunes
Produção: Vitor Graize
Fotografia: Lucas Barbi
Montagem: Luiz Pretti
Montagem: Luiz Pretti
Gênero: Drama
Duração: 118 min.
Duração: 118 min.
Ano de produção: 2015
Ano de estreia: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Pique- Bandeira Filmes
Estúdio: Pique- Bandeira Filmes
Distribuidora: Pique- Bandeira Filmes
Estúdio: Pique- Bandeira Filmes
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GERALDINOS
Crítica: Sem crítica
Ficha Técnica
Título Original: Geraldinos
Título no Brasil: Geraldinos
Direção: Pedro Asbeg e Renato Martins
Produção: Pedro Asbeg e Renato Martins.
Fotografia: Lula Carvalho, Manuel Águas, Pablo Baião, Pedro Asbeg, Pedro Von Kruger, Renato Martins e Tiago Peregrino.
Montagem: Gabriel Medeiros.
Trilha Sonora: André Sachs e Marcelo Yuka.
Duração: 73 min.
Duração: 73 min.
Gênero: Documentário
País: Brasil
Ano de produção: 2015
Ano de produção: 2015
Ano de estreia: 2016
Cor: Colorido
Distribuidora: Distribuição própria
Estúdio: Canal Brasil/Rio Filme
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CAPITÃO AMÉRICA:
GUERRA CIVIL
Crítica por Andrea Cursino: O filme da Marvel é um dos melhores do Universo dos super-heróis.
Entre pontos positivos e negativos, os positivos ganham! O ponto negativo é
pequeno, mas merece atenção dos Estúdios que detêm os direitos para o cinema dos heróis
criados por Stan Lee. O criador de cerca de 8 mil personagens é a melhor pessoa
para escrever e colaborar em transcrever os personagens para o universo
cinematográfico. Todos os personagens
têm estrutura e embasamento para suas histórias e motivações coerentes, e
infelizmente não é aproveitado para a tarefa mais importante do filme, escrever
o roteiro. Ele deveria participar pelo menos na elaboração do roteiro ou
consultoria e com certeza nenhum filme teria furos no roteiro.
Fora esse detalhe, o filme é muito bom e primoroso tecnicamente.
Os diretores Anthony e Joe Russo conseguiram levar para a tela uma das
histórias mais complexas do universo dos heróis Marvel com competência, apesar
da falha no roteiro. A fotografia e os efeitos especiais são fantásticos e nos
proporcionam um embarque divertido
durante os 146 minutos de filme. A direção de arte é bem interessante e mostra
os detalhes dos apetrechos usados pelos heróis. A trilha sonora é boa, funciona
bem, mas não é tão marcante quanto dos filmes anteriores. A montagem é ótima e criou
sequencias maravilhosas nas cenas de ação, um dos elementos mais importante que
qualquer filme do gênero. Cada uma delas
te prende. Os efeitos sonoros completam
a sensação de envolvimento nas cenas. O filme tem um bom ritmo.
O elenco está ótimo! É bom é ver o crescimento dos personagens ao
longo dos filmes. Cada ator cresce com essa evolução de cada personagem. Chris
Evans e Robert Downey Jr estão ótimos e vivem seus conflitos de passado,
presente e futuro de forma profissional e pessoal.
Scarlett Johanson e Elizabeth Olsen estão bem, mesmo sem
tanto destaque, mas as duas têm seus momentos. Enquanto a Viúva se aproxima
mais de Tony é criado um vínculo entre Visão e a Feiticeira Escarlate.
A entrada de novos personagens também torna o filme mais
interessante. Paul Rudd como o Homem Formiga, Chadwick Boseman como Pantera
Negra e Tom Holland como o Homem Aranha chegam de maneiras diferentes. Enquanto
Chadwick Boseman que vem de outro filme da família Disney, “Star Wars: O
Despertar da Força” fica com o drama, o alívio cômico fica distribuído entre o Homem Formiga e o Homem Aranha. Os
dois Homens insetos entram para reforçar os dois times, cada um com seu jeito
irreverente, um para cada lado. Paul Rudd já encarnou o personagem em um filme
próprio e estava muito confortável como um novo Vingador. Tom Holland é um ótimo
ator e é a primeira vez que encarna o Homem Aranha, esse é o terceiro ator que
encarna o herói. O que parece ser estranho é que o ator é novo demais para o
personagem. Apesar de ter 19 anos, parece não ter mais do que 15 anos e Peter
Parker/ Homem Aranha não pode aparentar ser um adolescente.
Sebastian Stan pôde desenvolver mais o seu Bucky/Soldado
Invernal. Don Cheadle e Anthony Mackie estão bem e tiveram mais espaço nesse
longa. O Coronel Ross vivido por William Hurt está menos agressivo do que em “O
Incrível Hulk”. Sorte dele o Hulk está sumido e o Thor estar em Asgard. Não
seria bom enfrentar os dois heróis mais poderosos do grupo. Enquanto isso, outro
vilão entra em cena, Zeno, vivido por Daniel Brühl que está muito bem como
sempre.
E sempre vale avisar, tem cena extra depois dos créditos
finais, então nada de sair com pressa. A cena é importante para dar sequência ao
próximo filme.
No mais, divirta-se! Mergulhe no filme e aproveite para fazer uma
maratona com os filmes que estão entrelaçados.
Ficha Técnica
Título Original: Captain America: Civil War
Título no Brasil: Capitão América: Guerra Civil
Direção: Anthony Russo e Joe Russo.
Roteiro: Christopher Markus, Jack Kirby, Joe Simon e Stephen McFeely.
Elenco: Chris Evans, Robert Downey Jr.,Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Sebastian Stan, Elizabeth Olsen, Emily VanCamp, Anthony Mackie, Paul Bettany, Paul Rudd, Chadwick Boseman, Don Cheadle, Daniel Brühl, Frank Grillo, Martin Freeman, Tom Holland e William Hurt.
Produção: Kevin Feige
Produção: Kevin Feige
Fotografia: Trent Opaloch
Montagem: Jeffrey Ford
Trilha Sonora: Henry Jackman
Gênero: Ação
Duração: 146 min
País: Estados Unidos
Ano de estreia: 2016
Cor: Colorido
Distribuidora: Walt Disney Pictures
Estúdio: Marvel Entertainment/Marvel Studios
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O DONO DO JOGO
Crítica por Andrea Cursino: Em Breve.
Ficha Técnica
Título Original: Pawn Sacrifice
Título no Brasil: O Dono do Jogo
Direção: Edwar Zwick
Roteiro: Steven Knight
Elenco: Tobey Maguire, Liev Schreiber, Peter Sarsgaard, Lily Rabe, Michael Stuhlbarg, Robin Weigert, Sophie Nélisse, Aiden Lovekamp, Seamus Davey-Fitzpatrick, Katie Nolan, Bobo Vian, Brett Watson, Conrad Pla, Edward Zinoviev, Igor Ovadis, Joe Cobden, Alexandre Gorchkov, Vitali Makarov, Evelyne Brochu e Shawn Campbell.
Produção: Edward Zwick, Gail Katz e Tobey Maguire.
Fotografia: Bradford Young
Montagem: Steven Rosenblum
Trilha Sonora: James Newton Howard
Gênero: Drama
Duração: 115 min.
Ano de produção: 2014
Ano de estreia: 2016
Ano de estreia: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: PlayArte
Estúdio: Gail Katz Productions / Material Pictures / MICA Entertainment / PalmStar Media.
Estúdio: Gail Katz Productions / Material Pictures / MICA Entertainment / PalmStar Media.
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DOIS RÉMI, DOIS
Crítica: Sem Crítica (Sem cabine de imprensa para o Rio de Janeiro)
Ficha Técnica
Título Original: Deux Rémi, Deux
Título no Brasil: Dois Rémi, Dois
Direção: Pierre Léon
Roteiro: Pierre Léon, Renaud Legrand
Elenco: Antoine Tergal, Bernard Eisenschitz, Gérald Alary, Jackie Raynal, Jean-Christophe Bouvet, Laurent Lacotte, Luna Picoli-Truffaut, Martial Salomon, Pascal Cervo, Pascale Bodet, Patricia Mazuy, Rémi Veyrie, Serge Bozon, Simon P.R. Bewick
Produção: François Martin Saint Léon
Fotografia: Thomas Favel
Trilha Sonora: Alexander Zekke
Gênero: Drama
Duração: 66 min.
Ano de produção: 2015
Ano de estreia: 2016
Ano de estreia: 2016
País: França
Cor: Colorido
Distribuidora: Supo Mungam Films
Estúdio: Ferris
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FOGO NO MAR
Crítica: Sem Crítica (Sem cabine de imprensa para o Rio de Janeiro)
Ficha Técnica
Título Original: Fuoco Ammare
Título no Brasil: Fogo no mar
Direção: Gianfranco Rosi
Roteiro: Gianfranco Rosi
Elenco: Francesco Mannino, Francesco Paterna, Giuseppe Fragapane, Maria Costa, Maria Signorello, Mattias Cucina, Pietro Bartolo, Samuele Caruana, Samuele Pucillo
Produção: Donatella Palermo, Gianfranco Rosi
Fotografia: Gianfranco Rosi
Fotografia: Gianfranco Rosi
Trilha Sonora: Jacopo Quadri
Gênero: Documentário
Duração: 108 min.
Ano de estreia: 2016
País: França/ Itália
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Distribuidora: Imovision
Estúdio: 21 Unofilm / arte France Cinéma / Cinecittà Luce / Les Films d'Ici / Rai Cinema / Stemal Entertainment
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O QUE EU FIZ
PARA MERECER ISSO?
Sinopse: Michel compra um álbum de jazz e decide passar uma tarde tranquila em sua casa, ouvindo música. Mas nada vai sair conforme planejado: sua mãe liga para ele sem parar, uma festa no prédio traz uma porção de inconvenientes, um vizinho vem avisar sobre um vazamento, o filho aparece sem ter avisado, e a esposa decide fazer uma revelação bombástica.
Crítica: Sem Crítica (Sem cabine de imprensa para o Rio de Janeiro)
Ficha Técnica
Título Original: Une Heure de Tranquillité
Título no Brasil: O que eu fiz para merecer isso?
Direção: Patrice Leconte
Roteiro: Florian Zeller, Patrice Leconte
Elenco: Christian Clavier, Carole Bouquet, Rossy de Palma, Valérie Bonneton, Stéphane De Groodt, Arnaud Henriet,Martine Borg, Christian Charmetant, Elisha Camacho, Ricardo Arciaga, Sébastien Castro, Aurélie Valat, Brigitte Lucas, Christophe Bouisse e Marie-Do Ferre.
Produção: Marc Missonnier, Olivier Delbosc
Fotografia: Jean-Marie Dreujou
Montagem: Joëlle Hache
Trilha Sonora: Eric Neveux
Gênero: Comédia
Duração: 79 min.
Ano de produção: 2014
Ano de estreia: 2016
País: Espanha/França/Polônia
Cor: Colorido
Distribuidora: Mares Filmes
Estúdio: Fidelité Filmes
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