JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

quinta-feira, 17 de março de 2016

ESTREIAS EM 17 DE MARÇO de 2016

Nessa semana mais seis filmes chegam as salas de cinema no Brasil.


São filmes do Brasil, Estados Unidos, Estados Unidos e México, Áustria e duas co produções entre Alemanha, França, Georgia, Reino Unido e Alemanha, Canadá, França, Noruega, Suécia.

O Brasil tem dois filmes: o drama e suspense "Mundo Cão" e o documentário "Eu Sou Carlos Imperial".

Os Estados Unidos também tem dois filmes: a animação "Zootopia" e o drama épico "Ressurreição".

Para fechar as estreias da semana, a França tem o drama "A Linguagem do Coração".







MUNDO CÃO


Sinopse:  Santana (Babu Santana) é um funcionário do Departamento de Combate às Zoonoses que trabalha recolhendo cachorros perigosos das ruas, na época em que a lei que proíbe o sacrifício de animais sadios ainda não havia sido sancionada. Avesso a confusões, ele leva uma rotina tranquila com sua esposa e filhos até o dia em que seu caminho se cruza com o de um rottweiler. Por um mal-entendido, o dono do cão, Nenê (Lázaro Ramos) se indispõe com Santana e suas atitudes vão alterar completamente a vida dele e de sua família.

Crítica por Rodrigo Figueiredo: “Mundo Cão” é ambientado em São Paulo, numa época em que a eutanásia de animais se fazia presente. Infelizmente esse é o início de uma história de vingança, mas muito bem contada, com reviravoltas e um gostinho de quero mais.


Tudo tem início quando Santana (Babu Santana), que trabalha no centro de zoonoses de SP, captura um rottweiler numa escola. Pelas leis antigas um animal, se não fosse resgatado pelo seu dono após 3 dias, era sacrificado. Foi o que aconteceu com o cão já citado. Só que ele era de Nenê (Lázaro Ramos), um indivíduo conhecido por adestrar cães para amedrontar inimigos. A partir daí,a vida pacata de Santana e família vira de ponta cabeça, após as investidas criminosas de Nenê para vingar a morte de seu cachorro.

Após a estreia nas telonas com o premiadíssimo “ Estômago” e outros dois projetos não tão bem sucedidos, Marcos Jorge volta à velha forma com esse thriller de suspense. Com destaque para o roteiro de Lusa Silvestre, o longa se desenvolve a contento, sem deixar nada “sobrando”, cujas histórias são muito bem amarradas, que terminam com uma surpreendente reviravolta.

Outro ponto alto é o elenco, principalmente os responsáveis pelo embate do filme: Babu Santana e Lázaro Ramos, que mostram com competência que ninguém é 100% nada. Nos transformamos mal ou ruins a partir de situações que a vida nos fazem passar....Tanto que o nome do filme é um trocadilho bastante convincente ao mundo que vivemos hoje. 

Além disso, São Paulo é magnificamente retratada por intermédio de um primoroso trabalho de fotografia.

O filme peca pela trilha sonora excessiva e para o mal desenvolvimento do núcleo familiar.

Por fim, “Mundo Cão” é um daqueles filmes que te fazem prender na cadeira e não tirar os olhos da tela em momento algum, pois sempre nos reserva uma surpresa.





Ficha Técnica



Título Original: Mundo Cão

Título no Brasil: Mundo Cão

Direção:Marcos Jorge

Roteiro: Marcos Jorge e Lusa Silvestre

Elenco:Lázaro Ramos, Babu Santana, Adriana Esteves, Milhem Cortez. Tainá Duarte, Vini Carvalho, Paulinho Serra, Tony Ravan, Graça de Andrade, Maurício de Barros, Eduardo Estrela, Romis Ferreira, Dionísio Neto, Graça de Andrade, Mila Ribeiro, Eduardo Semerjian e João Signorelli.

Produção: Cláudia da Natividade e Iafa Britz.

Montagem: André Finotti

Fotografia: Toca Seabra, ABC

Direção de Arte: Valdy Lopes

Figurino:  Cássio Brasil

Som Direto: Romeu Quinto

Música Original: Maurício Tagliari

Gênero: suspense 

Duração: 2h02m

País:Brasil


Ano de produção:2014

Ano de lançamento: 2016

Distribuição: Downtown/Paris.

Classificação etária:


                 


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EU SOU CARLOS IMPERIAL


Sinopse: A trajetória de Carlos Imperial através de seu peculiar filtro brincalhão, mulherengo e polêmico. Verdades e mentiras, ficção e realidade, depoimentos documentais e outros encenados ficarão embaralhados. Num filme sobre Imperial, assim como em sua vida, a "pilantragem é a apoteose da irresponsabilidade consciente".



Crítica: Em breve.



Ficha Técnica


Título Original: Eu Sou Carlos Imperial

Título no Brasil: Eu Sou Carlos Imperial


Direção: Renato Terra e Ricardo Calil.

Roteiro: Renato Terra e Ricardo Calil.

Elenco: Dudu França, Eduardo Araújo, Erasmo Carlos, Paulo Silvino, Roberto Carlos, Tony Tornado.

Produção: Alexandre Rocha e Marcelo Pedrazs.

Fotografia: Jaques Cheuiche

Montagem: Jordana Berg

Gênero: Documentário

Duração: 90 min.

Ano: 2015

País: Brasil

Cor: Colorido

Distribuidora: Bretz Filmes


Estúdio: Afinal FIlmes

Classificação etária:



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ABAIXANDO A MÁQUINA 2
NO LIMITE DA LINHA


Sinopse: Registro das manifestações populares de 2013  fala sobre o jornalismo tradicional e o fortalecimento da mídia alternativa. Produção com depoimentos de jornalistas, fotógrafos, midiativistas, manifestantes e políticos.







Crítica: Em Breve.



Ficha técnica

Direção: Guillermo Planel

Roteiro: Guillermo Planel

Montagem: Renata Zambianchi

Edição e finalização: Cesar Trindade

Direção de fotografia: Daniel Planel

Trilha Sonora: Banda Rioclaro

Realização: Ponto de Equilíbrio Imagens

Coprodução: Approach Comunicação e Canal Brasil

Duração: 90 minutos

Ano de produção: 2016


Ano de Lançamento: 2016

Classificação Etária: 12 anos






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ZOOTOPIA - ESSA CIDADE É O BICHO




Sinopse: Habitante de Zootopia, Nick Wilde, uma raposa falastrona, é acusada por um crime que não cometeu e foge. A melhor policial da cidade, uma coelha, segue seu rastro implacavelmente determinada a fazer justiça, mas os dois inimigos acabam se unindo ao se verem vítimas de uma grande conspiração.





Crítica: Sem crítica




Ficha Técnica



Título Original: Zootopia

Título no Brasil: Zootopia - Essa Cidade É O Bicho

Direção: Byron Howard, Jared Bush e Rich Moore.

Roteiro: Jared Bush

Elenco de dublagem versão americana : Idris Elba, Ginnifer Goodwin, Jason Bateman, J.K. Simmons, Alan Tudyk, Jenny Slate, Bonnie Hunt, Octavia Spencer, Katie Lowes, John DiMaggio, Tommy 'Tiny' Lister, Tommy Chong, Shakira, Nate Torrence, Maurice LaMarche, Mark Rhino Smith, Raymond S. Persi, Jesse Corti, Don Lake, Olivia Spencer, Peter Mansbridge, Yasiin Bey e John Mansbridge.


Elenco de dublagem versão brasileira:  Mônica Iozzi, Rodrigo Lombardi, Ricardo Boechat.

Produção: Clark Spencer

Trilha Sonora: John Powell

Gênero: Animação

País: Estados Unidos

Duração: 1h48m

Ano: 2016

Cor: Colorido

Distribuidora: Disney

Estúdio: Walt Disney Animation Studios / Walt Disney Pictures


Classificação: Livre

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RESSURREIÇÃO


Sinopse: “Ressurreição” é a épica história bíblica da ressurreição contada pelos olhos de um não-crente. Clavius (Joseph Fiennes), um poderoso tribuno militar romano, e seu assistente, Lucius (Tom Felton), têm a tarefa de resolver o mistério do que aconteceu com Jesus nas semanas seguintes a crucificação, a fim de refutar os rumores de um Messias ressuscitado e evitar uma revolta em Jerusalém.





Crítica por Andrea Cursino:  No filme o diretor Kevin Reynolds que também escreveu o roteiro em parceria com Paul Aiello, fez uma opção inteligente, não tenta catequizar o público para qualquer que seja a religião. Ele fez algo inédito no cinema, se ateve a contar a história por trás da ressurreição de Cristo pela ótica de um homem incrédulo, Clávius, um poderoso tribuno militar romano vivido por Joseph Fiennes, e seu assistente Lucius vivido por Tom Felton. Os dois recebem a tarefa de resolver o mistério do desaparecimento do corpo de Jesus de onde foi sepultado, logo após da sua morte na crucificação. Por conta dos rumores de um Messias ressuscitado, Poncio Pilates  exige que a história seja desmentida e quer o corpo de Cristo. A nossa jornada é seguir os incrédulos soldados até que Clávius se depara com o inesperado.

O filme é grandioso e bonito. Tem belas tomadas e uma fotografia deslumbrante. a direção de arte fez um trabalho belíssimo com cenários  e adereços de cena. Os figurinos também são outro acerto. Entre os pobres e nobres além da beleza dos uniformes dos romanos, os tecidos e cores ficaram harmônicos e nos deram a ideia de estar realmente no local.

O elenco é muito bom e tem como protagonistas os britânicos Joseph Fiennes e Tom Felton,  o neozelandês Cliff Curtis como Jesus e   outros britânicos no elenco, Peter Firth que interpreta Pôncio Pilatos e Stewart Scudamore que interpreta o apóstolo Pedro.

O filme é tecnicamente bem feito, artisticamente belo, além de algo além de bom entretenimento, é algo que nos faz pensar e sentir que a fé é uma das grandes forças da humanidade, seja que religião for.   


Ficha Técnica



Título Original: Risen

Título no Brasil: Ressurreição

Direção: Kevin Reynolds

Roteiro: Kevin Reynolds e Paul Aiello.

Elenco: Joseph Fiennes, Tom Felton, Peter Firth, Richard Atwill, María Botto, Luis Callejo, Stewart Scudamore, Andy Gathergood, Stephen Hagan, Mish Boyko, , Jan Cornet, Joe Manjon, Pepe Lorente, Stravos Demetraki, Selva Rasalingam, Mario Tardón, Manu Fullolla, Antonio Gil, Cliff Curtis, Frida Cauchi e Karim Saleh.

Produção: Mickey Liddell, Patrick Aiello e Pete Shilaimon.

Fotografia: Lorenzo Senatore

Montagem: Steve Mirkovich

Trilha Sonora: Roque Baños

Gênero: Drama

Duração: 107 min.

Ano: 2015

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Distribuidora: Sony Pictures

Estúdio: Affirm Films / Columbia Pictures / LD Entertainment / Patrick Aiello
Productions



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A LINGUAGEM DO CORAÇÃO



Sinopse: Marie Heurtin nasceu cega e surda e, por suas limitações, vive em um mundo próprio, sem se comunicar com as pessoas ao seu redor. Incapaz de lidar com o comportamento violento da filha, o pai de Marie a interna no famoso Instituto Larnay. É lá que a menina conhece a irmã Marie Marguerite, uma jovem freira que a adota como uma filha. Armada de sua fé, a irmã Marguerite vai trabalhar incansavelmente para tirar Marie de seu solitário e silencioso universo próprio. Baseado em uma história real.


Crítica por Juliana Meneses: Como conseguir transformar a vida de uma pessoa que passou seus quatorze anos de existência fechada em sim mesma, como ensinar a uma menina cega, surda e muda que ela pode se comunicar com o mundo exterior? Isso é o que o amor da freira Marguerite consegue, ao se resignar a cuidar exclusivamente da educação e desenvolvimento de Marie, uma menina que nasceu no final do séc. XIX, época em que não havia preparo para lidar com crianças com tantas necessidades.


Intenso e muito bonito o filme mostra como através da dedicação incansável a vida dessas duas mulheres é totalmente modificada, o aprendizado para ambas e a ligação de afeto e confiança.

A atuação de Ariana Rivoire (Marie) é brilhante, ela passa todos os momentos da personagem muito bem, seu lado selvagem do início e todo o  progresso atingido em alguns meses, o fato de não saber absolutamente nada sobre o mundo em que estava e ter que aprender tudo já adolescente, suas lições, mesmo sendo extremamente complicado nas condições em que se encontrava. Assim também como o belo trabalho de Isabelle Carré (irmã Marguerite) que viveu muito bem todos os medos da freira que se vê destinada a uma missão e teme falhar mas não desiste e se doa incessantemente, fazendo de tudo para conseguir que Marie evoluísse e aprendesse.

Com uma linda fotografia com belas cenas em paisagens naturais até os momentos no convento, o filme é esteticamente bom. Trazendo uma bonita e comovente história de resignação, o longa consegue apesar de contar uma história difícil, ser delicado e sensível. Com o passar do tempo a menina aprendeu a linguagem do sinais e o alfabeto, mas o mais importante, aprendeu a viver em sociedade e a expressar tudo que sentia, inclusive amor. 



Ficha Técnica

Título Original: Marie Heurtin

Título no Brasil: A Linguagem do Coração

Direção: Jean-Pierre Améris

Roteiro: Jean-Pierre Améris e Philippe Blasband.

Elenco: Ariana Rivoire, Isabelle Carré, Brigitte Catillon, Noémie Churlet, Laure Duthilleul, Martine Gautier, Patricia Legrand, Sonia Laroze, Valérie Leroux, Noémie Bianco, Fany Buy, Eline De Lorenzi, Tiphaine Rabaud Fournier, Sandrine Schwartz, Dimitri Radochevitch, Christophe Tourrette, Gilles Treton e Stephanie Margot.

Produção: Denis Carot e Sophie Révil.

Fotografia: Virginie Saint-Martin

Montagem: Anne Souriau

Trilha Sonora: Sonia Wieder-Atherton

Gênero: Drama

Duração: 95 min.

Ano: 2014

País: França

Cor: Colorido

Distribuidora: Imovision


Estúdio: Escazal Films / France 3 Cinéma / Rhône-Alpes Cinéma


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