JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ESTREIAS EM 25 FEVEREIRO DE 2016


Nessa semana mais cinco filmes chegam as salas de cinema no Brasil. São filmes do Brasil, Estados Unidos e uma co-produção entre Alemanha, Hungria, Suécia


O Brasil tem uma comédia musical "Amor em Sampa".

Os Estados Unidos tem a coprodução com a Inglaterra a comédia “Orgulho Preconceito e Zumbis”. A aventura épica “Deuses do Egito”, o suspense “Presságios de Um Crime”.

Para fechar as estreias da semana, tem a coprodução entre Alemanha, Hungria e Suécia, o drama "White God". 







AMOR EM SAMPA


Sinopse: Cinco histórias de amor entrelaçadas em uma rede amorosa na cidade de São Paulo, percorrendo pela intimidade das relações, por corações ansiosos por um novo amor e desejos conectados na busca da concretização de todos os sonhos.










Crítica por Andrea Cursino: O filme da família Riccieli tem uma proposta interessante uma comédia romântica musical sobre vários tipos de relacionamento na maior metrópole brasileira, São Paulo. O inusitado está no gênero ainda não explorado no cinema nacional e tem feito muito sucesso nos palcos brasileiros. O teatro renasceu com inúmeros musicais sempre com casa lotada. Então, porque não tentar no cinema? 

Bruna Lombardi, Carlos Alberto Ricceli e Kim Ricceli, mãe, pai e filho se unem nesse projeto onde todos tem mais de uma função. Bruna Lombardi , roteirizou, atuou e produziu. Ricceli dirigiu, atuou e produziu e Kim co-dirigiu e atuou. É bacana ver uma família unida fazendo algo que gostam e os une. É um estímulo para que mais família façam atividades juntas. 


O filme tem acertos e erros e quem vai decidir o que terá mais peso será o expectador. Pode ser que tecnicamente ser seja mais relevante para uns que para outros, mas o que mais importa no filme é que ele se comunique com seu público. Agora vamos descobrir quem é o público desse gênero.


Durante o processo de criação, Bruna Lombardi sentiu que seria um musical. As canções foram feitas pela família, Bruna Lombardi, o marido Carlos Alberto Ricceli e o filho Kim Riccieli. Enquanto Bruna roteirizou, a direção ficou nas mãos de Carlos Alberto e Kim. E os três atuam e a produção fica por conta do casal Ricceli e Georgia Costa Araújo.


São cinco histórias que vão se cruzando na cidade de São Paulo e ao longo dessas histórias os atores cantam e em algumas cenas dançam. O elenco é bom, mas o destaque fica com Thiago Abravanel que tem um personagem divertido e engraçado. A melhor cena musical é protagonizada por ele e Marcelo Airold, que interpretam um casal gay. Bruna Lombardi fica com o drama da história que tem um dilema com o personagem de Eduardo Moscovis. Rodrigo Lombardi e Mariana Lima também tem uma história mais dramática. Kim Ricceli tem um triângulo amoroso com as personagens de Letícia Colin e Bianca Muller. Os três levantam a questão de sexo por interesse. A história tem a condução do taxista vivido por Ricceli que além de contar a história tem sua própria história com uma relação fracassada com a personagem de Miá Mello.


O ponto mais fraco do filme ficou por conta da edição de som. Principalmente quando entram as cenas cantadas. Estão fora de sincronia. 

As músicas também não tão boas com excessão de duas.  











Ficha Técnica




Título Original: Amor em Sampa

Título no Brasil: Amor em Sampa

Direção: Carlos Alberto Riccelli, Kim Riccelli

Roteiro: Bruna Lombardi

Elenco: Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli, Kim Riccelli, Eduardo Moscovis, Tiago Abravanel Rodrigo Lombardi, Letícia Colin, Bianca Müller, Marcello Airoldi, Mariana Lima, Mía Mello, Michele Mara,

Produção: Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli e Geórgia Costa Araújo.

Fotografia: Marcelo Trotta

Montagem: Daniel Grinspum

Trilha Sonora: Vitor Moraes

Gênero: Romance

Duração: 115 min.

Ano: 2016

País: Brasil

Cor: Colorido

Distribuidora: Elo Company

Estúdio: Coração da Selva / Pulsar Cinema

Classificação: 12 anos


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ORGULHO E PRECONCEITO E 


ZUMBIS




Sinopse: Inglaterra, século XIX. Uma misteriosa praga espalha zumbis por todos lados, mas Elizabeth Bennet (Lily James), especialista em artes marciais e no manuseio de armas, está preparada para enfrentar os piores mortos-vivos. O que a incomoda de verdade é ter que conviver e lutar ao lado do arrogante Sr. Darcy (Sam Riley).








Crítica por Andrea Cursino: O diretor Burr Steers escolhe um caminho interessante para contar no cinema a brincadeira feita em um livro onde se mistura um clássico da literatura britânica e o monstro da moda, o Zumbi. A mistura que a primeira vista parece ser estranha e até um sacrilégio mexer em um clássico, mas a surpresa é o que o filme funciona.


Tecnicamente o filme é muito bem feito. Uma fotografia bonita que valoriza os cenários e adereços de cena tão bem cuidados que representam fielmente os objetos da época. Os figurinos foram bem tralhados e são bonitos, elegantes, mesmo com um toque modernizado como as roupas usadas pelas irmãs Bennet. As coreografias de lutas e as movimentações de câmera são muito bem feitas. A montagem também proporciona ao filme um bom ritmo. A trilha sonora é boa. 

O roteiro é bom e o elenco cumpre muito bem com a tarefa de se divertir e embarcar na brincadeira. Para começar os protagonistas são Lily James e Sam Riley. Eles fazem Elizabeth Bennet e Sr. Darcy, um casal "a la Sr e Sra Smith" Os zumbis não sobrevivem a eles. Uma boa surpresa foi Matt Smith, o décimo Doctor Who, como o engraçado Sr. Collins.  E claro que não poderia faltar um casal mais romântico, essa tarefa fica com Bella Heathcote e Douglas Booth com Jane Bennet e Mr.Bingley. O visionário personagem Sr. Bennet, pai das jovens caçadoras de zumbis, ficou por conta de Chharles Dance enquanto o vilão ficou por conta de Jack Houston. Estão todos bem. Até os zumbis ficaram bem na composição, na maquiagem e no resultado final com efeitos.

No fim das contas, o filme é divertido e funciona bem como entretenimento e os fãs do livro podem ficar tranquilos. A adaptação foi bem feita. O livro ficou em 3º no ranking do New York Times. Vamos ver agora como se sai o filme nas bilheterias de cinema em todo mundo. 








Ficha Técnica



Título Original:  Pride And Prejudice And Zombies


Título no Brasil: Orgulho e Preconceito E Zumbis


Direção: Burr Steers

Roteiro: Burr Steers

Origem da História: Adaptação do livro de Seth Grahame-Smith que faz paródia do clássico de Jane Austen

Elenco: Lily James, Sam Riley, Matt Smith, Bella Heathcote, Charles Dance, Douglas Booth, Jack Huston, Lena Headey, Kitty Bennet, Charlote Lukas, Sally Phillips, Dolly Wells, Morfydd Clark, Suki Waterhouse, Emma Greenwell, Hermione Corfield, Ellie Bamber, Millie Brady, Dolly Wells, Ryan Oliva, Rob Callander,  Jess Radomska, Pooky Quesnel, Frans Isotalo, Daniel Westwood, Tom Lorcan, Judit Novotnik, Aisling Loftus, Rob Callender, Robert Morgan, Ashley Hudson, Dominic Borrelli, Janet Henfrey,  Luke Norcross-Webb, Ancuta Breaban e Euan Macnaughton.

Produção: Allison Shearmur, Annette Savitch, Brian Oliver, Marc Butan, Natalie Portman, Sean McKittrick e Tyler Thompson.

Fotografia: Remi Adefarasin

Montagem: Padraic McKinley

Trilha Sonora: Fernando Velázquez

Gênero: Comédia

Duração: 107 min.

Ano: 2016

País: Estados Unidos / Reino Unido

Cor: Colorido

Distribuidora: Sony Pictures

Estúdio: Allison Shearmur Productions / Cross Creek Pictures / Handsomecharlie Films / Lionsgate Films / MadRiver Pictures / QC Entertainment

Classificação: 12 anos



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DEUSES DO EGITO




Sinopse: Bek (Brenton Thwaites) é um mortal pacato que se considera apenas mais um soldado, e que vive em um Egito ancestral dominado por deuses e forças ocultas. Quando o impiedoso Set (Gerard Butler), deus da escuridão, toma o trono da nação e mergulha a sociedade no caos, o jovem se unirá a outros cidadãos e com o poderoso deus Horus (Nikolaj Coster-Waldau), para formar uma expressiva resistência.








Crítica por Juliana Meneses: No Egito antigo Deuses e homens convivem em plena harmonia, os Deuses são mais altos, fortes e com poderes sobre humanos. O criador de tudo, Deus Rá, tem dois filhos Set (Gerard Butler), que vive isolado no deserto e Osiris que reina supremo. Quando é chegada a hora da passagem da coroa para seu filho Horus (Nikolaj Coster) (que sempre teve um certo desprezo pelos humanos) Set mata o próprio irmão, dá um golpe e toma para si o poder, tornando-se o Rei do Egito e escravizando todos os humanos; seu sobrinho tem por ele os dois olhos arrancados, eles são sua forte de poder e então parte para um exílio compulsório. O povo durante muito tempo espera que ele volte para salvá-los, mas isso não parece mais ser possível. 

O ladrão Bek (Brenton Thwaites), junto com sua namorada, que nunca perdeu a fé, tem a ideia de procurar o Deus do ar (Horus) para pedir que ele tome o poder e liberte o povo. No percurso a namorada de Bek é assassinada e ele resolve barganhar um dos valiosos olhos, que dá forças ao Deus como moeda de troca para trazê-la de volta a vida e assim parte numa grande saga com Horus. 

O filme tem um elenco com várias personalidades de peso, que certamente chamarão muito a atenção do público, além do elenco principal, estão também Geoffrey Rush como Deus Rá,  Rufus Sewell como arquiteto principal do Egito, Chadwick Boseman como Deus da Inteligência e Elodie Yung como Deusa do Amor, isso certamente será o motivo de vários para querer assistir ao longa.


Durante parte das diversas cenas de lutas, os Deuses podem se transformar em enormes animais alados, contudo o efeito que lhe dá uma aparência robótica não convence, ainda mais por não combinar com a época  do filme, sendo as cenas mais desconexas. 

Carregado de exageros tanto no enredo em si, como visuais (por mais que os efeitos sejam bem feitos na medida do possível e necessários para compor o exagero do roteiro) um longa um tanto quanto sobrecarregado, no qual o contexto em si fica em segundo plano e destaca-se , contudo um entretenimento que consegue distrair o espectador. 







Ficha Técnica




Título Original: Gods Of Egypt

Título no Brasil: Deuses do Egito

Direção: Alex Proyas

Roteiro: Burk Sharpless, Matt Sazama

Elenco: Gerard ButlerGeoffrey Rush, Nikolaj Coster-Waldau, Rufus Sewell, Emily Wheaton, Ishak Issa, Alexander England, Brenton Thwaites, Abbey Lee, Alia Seror-O'Neill, Bryan Brown,Courtney Eaton, Goran D. Kleut, Marisa Lamonica, Rachael Blake, Robyn Nevin, Chadwick BosemanBruce Spence,  Elodie Yung, Emma Booth,   Julian Stone,  Premila Jennar,  Rachel Joseph, Yaya Deng


Produção: Alex Proyas, Basil Iwanyk

Fotografia: Peter Menzies Jr.

Montagem: Richard Learoyd

Trilha Sonora: Marco Beltrami

Gênero: Aventura

Ano: 2015

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Distribuidora: Paris Filmes

Estúdio: Mystery Clock Cinema / Summit Entertainment / Thunder Road Pictures / TIK Films


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PRESSÁGIOS DE UM CRIME





Sinopse: Um agente do FBI está caçando um perigoso serial killer. Para capturá-lo, busca ajuda de um médico aposentado, especialista em jogos mentais.


Crítica por Alê Schcolnik:  Dois detetives do FBI, Joe Merriwether (Jeffrey Dean Morgan) e Katherine Cowles (Abbie Cornish) perseguem um serial killer conhecido por matar suas vítimas com um objeto perfurante na nuca, sem deixar vestígios na cena do crime. Diante da ausência de provas, Joe pede ajuda ao seu amigo pessoal, o Doutor John Clancy (Anthony Hopkins), um poderoso vidente que vive isolado desde a morte de sua filha. Aos poucos, este novo investigador ajuda os policiais a entender a mente do assassino (Colin Farrell), até fazer uma descoberta importante: o homem responsável pelas mortes também é um vidente, como John.

Em “Presságios de um crime” há um jogo em cena entre os personagens de Anthony Hopkins e Colin Farrell, proposta, inclusive, muito interessante, que trata da psique do serial killer, porém falta originalidade e criatividade ao roteiro que é carregado de momentos clichês do gênero.

O filme não consegue manter o clima de mistério da trama. As ideias mais interessantes do longa são as que recebem menos destaque.

Previsível e desinteressante, o filme que peca num roteiro genérico,  mas consegue se sobressair por conta das atuações e da criatividade de seu diretor o brasileiro Afonso Poyart (“Dois Coelhos”).





Ficha Técnica




Título Original: Solace

Título no Brasil: Presságios de um Crime

Direção: Afonso Poyart

Roteiro: Sean Bailey e Ted Griffin.

Elenco: Jeffrey Dean Morgan, Abbie Cornish, Anthony Hopkins, Colin Farrell, Autumn Dial, Matt Gerald, Jordan Woods-Robinson, Joshua Close, Sharon Lawrence, Marley Shelton,  Xander Berkeley, Jose Pablo Cantillo,  Angela Kerecz, Kenny Johnson, Janine Turner e  Jeffrey Dean Morgan.

  

Produção: Beau Flynn, Claudia Bluemhuber, Matthias Emcke, Thomas Augsberger e Tripp Vinson.

Fotografia: Brendan Galvin

Montagem: Lucas Gonzaga

Trilha Sonora: BT

Gênero: Suspense

Duração: 101 min.

Ano: 2015

País: Estados Unidos

Cor: Colorido


Distribuidora: Diamond Films

Estúdio: Eden Rock Media / Flynn Picture Company / New Line Cinema / Supersensory / Venture Forth



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WHITE GOD


Sinopse: Em uma sociedade distópica em que a criação de cachorros implica no pagamento de uma taxa especial, Lili, uma menina de 13 anos, tenta reencontrar seu melhor amigo canino após seu pai abandona-lo na rua.













Crítica: Sem Crítica.






Ficha Técnica



Título Original: Fehér Isten


Título Original: White God


Direção: Kornél Mundruczó


Roteiro: Kata Wéber, Kornél Mundruczó, Viktória Petrányi


Elenco: Gergely Bánki, Lili Horváth, Lili Monori, Sándor Zsótér, Szabolcs Thuróczy, Tamás Polgár, Zsófia Psotta

Produção: Eszter Gyárfás, Viktória Petrányi

Fotografia: Marcell Rév

Montagem: Dávid Jancsó

Trilha Sonora: Asher Goldschmidt

Gênero: Drama

Duração: 121 min.

Ano: 2014

País: Alemanha / Hungria / Suécia

Cor: Colorido

Distribuidora: Imovision

Estúdio: Chimney Pot, The / Filmpartners / Hungarian National Film Fund / Pola Pandora Filmproduktions / Proton Cinema






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