Nessa
semana mais sete filmes chegam às salas de cinema no Brasil. São filmes do Brasil,
Estados Unidos, Hungria e uma coprodução entre Alemanha, Canadá, França,
Suécia, Noruega.
Vamos
começar com o drama brasileiro "A Vizinhança do Tigre".
O Canadá e a Irlanda chegam com o indicado ao Oscar: “O Quarto de Jack”.
os Estados Unidos têm quatro filmes: dois dramas e dois filmes de terror. Os dramas são “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi” e "Horas Decisivas", e os dois filmes de terror são “Boneco do Mal” e “Viral”.
O Canadá e a Irlanda chegam com o indicado ao Oscar: “O Quarto de Jack”.
os Estados Unidos têm quatro filmes: dois dramas e dois filmes de terror. Os dramas são “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi” e "Horas Decisivas", e os dois filmes de terror são “Boneco do Mal” e “Viral”.
Para
fechar a semana, tem uma coprodução entre Catar, Emirados Árabes, Jordânia e Reino Unido que nos mostra esse drama indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro "O Lobo do Deserto".
A VIZINHANÇA DO TIGRE
Sinopse: Cinco
jovens, Juninho (Aristides de Souza), Adilson (Adilson Cordeiro), Eldo (Eldo
Rodrigues), Menor (Maurício Chagas) e Neguinho (Wederson Patrício), moram na
periferia de Contagem e dividem suas vidas entre o trabalho e diversão, o crime
e a esperança. Eles tentam domar o tigre que vive dentro de cada um na
tentativa de conseguir sobreviver.
Crítica: Sem crítica.
Ficha Técnica
Título Original: A
Vizinhança do Tigre
Título no Brasil:
A Vizinhança do Tigre
Direção: Affonso
Uchoa
Elenco: Aristides
de Sousa, Eldo Rodrigues, Maurício Chagas
Gênero: Drama
Duração: 95 min.
Ano: 2014
País: Brasil.
Cor: Colorido
Distribuidora:
Distribuição Própria.
Trailer
O QUARTO DE
JACK
Sinopse: O longa conta a história de Jack, um menino de cinco anos que é criado por sua mãe, Ma. Como toda boa mãe, Ma se dedica a manter Jack feliz e seguro e a criar uma relação de confiança com ele através de brincadeiras e histórias antes de dormir. Contudo, a vida dos dois não é nada normal: eles estão presos em um espaço de 10m². Enquanto a curiosidade de Jack sobre a situação em que vivem aumenta, a resiliência de Ma alcança um ponto de ruptura. Os dois, então, começam a traçar um plano de fuga. Ao mesmo tempo em que conta uma história de cativeiro e liberdade, O Quarto de Jack destaca o triunfante poder do amor familiar mesmo na pior das circunstâncias
Crítica por Andrea Cursino: Não é atoa que esse filme recebeu várias indicações para premiações de cinema em todo mundo. E levou em todos de Melhor Atriz para Brie Larson. Merecido! O filme é tocante e mostra a relação entre mãe e filho onde um é tudo para o outro. Os dois vivem em um quarto que é um cativeiro. Ao completar 6 anos, a mãe, Joy ou Ma, tenta explicar que existe um mundo fora do quarto. E já era hora deles se unirem para sair do cativeiro e voltar para a família.
O diretor irlandês Lenny Abrahamson mostra a ótica da vítima de um sequêstro. O que a mantem viva é a ligação e o infinito amor entre mãe e filho. Impossível não se comover com eles, não se emocionar e se envolver com a história deles.
Baseado no livro de mesmo nome, O Quarto de Jack tem um trabalho espetacular tanto na área artística, quanto na técnica. Brie Larson e Jacob Tremblay merecem aplausos pelo belíssimo trabalho tão afinado. Um mergulho profundo nos personagens que nos leva a mergulhar com eles.
Além disso o tema é um alerta de tantas histórias que tomamos conhecimento através dos telejornais, Jornais e rádios e as tantas outras que nunca tivemos conhecimento?
Jack é aprova de uma alma pura pode melhorar o mundo.
A direção de arte é um outro trabalho à parte. Cada detalhe foi pensado para contar a história de Joy antes de ter sido sequestrada e depois do sequestro também tem histórias para serem preservados.
O Quarto de Jack vale a pena conferir no cinema mais próximo.
O diretor irlandês Lenny Abrahamson mostra a ótica da vítima de um sequêstro. O que a mantem viva é a ligação e o infinito amor entre mãe e filho. Impossível não se comover com eles, não se emocionar e se envolver com a história deles.
Baseado no livro de mesmo nome, O Quarto de Jack tem um trabalho espetacular tanto na área artística, quanto na técnica. Brie Larson e Jacob Tremblay merecem aplausos pelo belíssimo trabalho tão afinado. Um mergulho profundo nos personagens que nos leva a mergulhar com eles.
Além disso o tema é um alerta de tantas histórias que tomamos conhecimento através dos telejornais, Jornais e rádios e as tantas outras que nunca tivemos conhecimento?
Jack é aprova de uma alma pura pode melhorar o mundo.
A direção de arte é um outro trabalho à parte. Cada detalhe foi pensado para contar a história de Joy antes de ter sido sequestrada e depois do sequestro também tem histórias para serem preservados.
O Quarto de Jack vale a pena conferir no cinema mais próximo.
Ficha Técnica
Título Original: Room
Título no Brasil: O Quarto de Jack
Direção: Lenny Abrahamson
Roteiro: Emma Donoghue
Elenco: Brie
Larson, Jacob Tremblay, Sean Bridgers, William H. Macy, Joan Allen, Tom McCamus,
Amanda Brugel, Joe Pingue, Rodrigo
Fernandez-Stoll, Rory O'Shea, Jee-Yun Lee, Jack Fulton, Cas Anvar, Kate
Drummond, Matt Gordon, Randal Edwards, Sandy McMaster, Wendy Crewson, Ola
Sturik, Justin Mader e Zarrin Darnell-Martin.
Produção: David Gross e Ed Guiney.
Produção: David Gross e Ed Guiney.
Fotografia: Danny Cohen
Montagem: Nathan Nugent
Trilha Sonora: Stephen Rennicks
Gênero: Drama
Duração: 118 min.
Ano: 2015
País: Canadá / Irlanda
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal Pictures Brasil
Estúdio: A24 / Element Pictures / No Trace Camping / TG4
Films
Classificação: 14 anos
Trailer
13 HORAS:
OS
SOLDADOS SECRETOS
DE BENGHAZI
DE BENGHAZI
Sinopse: O longa recria o ataque
terrorista que vitimou o embaixador dos Estados Unidos na Líbia em setembro de
2012, tudo contado sob o ponto de vista de um oficial do grupo de elite da
Marinha dos Estados Unidos.
Crítica por Rodrigo Figueiredo:
Dirigido por Michael Bay, da série “Transformers”, o longa, diferente de tantos outros que fez
cujo foco era o patriotismo exacerbado( Não que não esteja presente, mas em
menor escala), mostra um lado mais humano, com foco nos personagens do título(
Os seis soldados secretos) e que, por mais que seja o exército americano seja o
mais poderoso do planeta, seu contingente possui inúmeros componentes que estão
mais preocupados com seu bem-estar do
que com a segurança nacional, caso do chefe da
CIA, interpretado por David
Costabille, de “Terapia de Risco”.
Porém, não quer dizer que Bay
tenha deixado de lado suas características presentes em diversos filmes ao longo
da sua carreira, como as fantásticas cenas de ação, acompanhados de muita
tensão que a ocasião sugere e corpos mutilados. O que foi um tanto demasiado
foi o tempo pois, com 2h24min de duração, ele começa a ser cansativo. Talvez se
fosse um longa mais compacto, seria bastante prazeroso assistí-lo do início ao
fim.
Com tudo isso, “13 horas” pode ser considerado um dos
melhores filmes de Michael Bay, voltando sua velha forma de sucessos anteriores
como, por exemplo, “A Rocha”.
Ficha Técnica
Título
Original: 13 Hours: The Secret Soldiers of
Benghazi
Título no Brasil: 13 Horas: Os soldados
secretos de Benghazi
Direção: Michael Bay
Roteiro: Chuck Hogan, Mitchell Zuckoff
Elenco: John Krasinski, James Badge Dale, Pablo Schreiber, David
Denman, Max Martini, Alexia Barlier, David Costabile, Peyman Moaadi, Matt
Letscher, Toby Stephens, Demetrius Grosse, David Giuntoli, Kevin Kent, David
Furr, Freddie Stroma, Andrei Claude, Andrew Arrabito, Kenny Sheard, Christopher
Dingli, Manuel Cauchi, Frida Cauchi, Davide Tucci, Dominic Fumusa, Ivy George, Joe
Azzopardi, Elektra Anastasi, Julia Butters, Saif Braik, Shane Rowe, Lisa
Evastina, Joost Janssen, Kerim Troeller e Wrenn Schmidt.
Produção: Erwin Stoff e Michael Bay.
Fotografia: Dion Beebe
Montador: Calvin Wimmer e Pietro Scalia.
Trilha Sonora: Lorne Balfe
Gênero: Ação
Duração: 144 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: 3 Arts Entertainment / Dune Films / Latina
Pictures /
Paramount Pictures
Classificação: 14 anos
Trailer
HORAS DECISIVAS
Sinopse: Em 1952,
uma grande nevasca leva uma plataforma de petróleo a se rachar, lançando 84
tripulantes ao mar. Enquanto a tempestade dificulta a sobrevivência do grupo,
uma equipe de guardas costeiros tenta resgatar as vítimas.
Crítica: Sem
crítica.
Ficha Técnica
Título Original: The
Finest Hours
Título no Brasil: Horas
Decisivas
Direção: Craig Gillespie
Roteiro: Eric Johnson, Paul Tamasy e Scott Silver.
Elenco: Chris Pine, Casey Affleck, Ben Foster, Graham
McTavish, Holliday Grainger, Eric
Bana, Kyle Gallner, Rachel
Brosnahan, Angela Hope Smith, Michael Raymond-James, Benjamin Koldyke, Abraham
Benrubi, Josh Stewart, John Ortiz, Keiynan Lonsdale, Beau Knapp, Kristen
Annese, Larry Eudene, Matthew Maher, London Hall, Peg Holzemer, Jay Street, Harley
Harrison, John Magaro, Bari Robinson, Jesse Gabbard, Danny Connelly, Alexander Cook, Kate Crowley e Melanie
Blake Roth.
Produção: Dorothy Aufiero e James Whitaker.
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Montagem: Tatiana S. Riegel
Trilha Sonora: Carter Burwell
Gênero: Drama
Duração: 117 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Disney
Estúdio: Walt Disney Pictures / Whitaker Entertainment
Classificação: 10 anos.
Trailer
BONECO DO MAL
Sinopse: Uma jovem babá americana
aceita trabalhar em uma pequena vila inglesa, porém o garoto, de quem
supostamente cuidaria, na verdade é um boneco de quem o casal cuida como se
fosse real. Com isso, os dois tentam amenizar a morte do filho pequeno, que
morreu 20 anos antes. Após desobedecer algumas regras do "garoto", a
vida dela passa a se transformar em um pesadelo.
Crítica por Rodrigo
Figueiredo: “Boneco do mal” é mais
um longa de terror com o simples objetivo de arrecadar alguns milhões de
dólares, mas sem entregar ao espectador nada de novo, pois é carregado de
clichês característicos do gênero, como a protagonista gata, a casa antiga, o
par romântico, etc.
O longa começa bem,
quando Greta chega à casa e se depara com o boneco de cerâmica. Só que eventos
inexplicáveis começam a acontecer e paira aquela dúvida: Será que o boneco está
amaldiçoado pelo espírito de Brahms ou simplesmente coisas aleatórias, no
limite da razão, acontecem ao acaso?
A partir daí, uma
sucessão de eventos típicos de outros inúmeros filmes de terror aparecem com
força total, não trazendo nada de inovador aos olhos do público. Mas o que
seria o mais interessante – O Grand Finale – se torna tão previsível que acaba
beirando o ridículo, por conta do roteiro que deixa a desejar em diversos
momentos, particularmente o final.
Não que o filme seja
de um todo ruim. Ele cumpre em alguns momentos seu papel de dar susto, e a
protagonista consegue conduzir o filme praticamente nas costas. Se o objetivo é
ir ao cinema com o único objetivo de se divertir, palmas calorosas.
Infelizmente não tem como esperar nada além de um filme raso, por vezes bobo,
mas com certa tensão.
Ficha Técnica
Título Original: The boy
Título no Brasil: Boneco do Mal
Gênero: Terror e Suspense
Direção: William Brent Bell
Roteiro: Stacey Menear
Elenco: Lauren Cohan, Rupert Evans, James Russell, Jim Norton, Diana Hardcastle, Ben Robson, Jett
Klyne, Jett Klyne, Lily Pater e Stephanie Lemelin.
Produção: Gary Lucchesi, Jim Wedaa, Matt Berenson, Roy Lee e Tom
Rosenberg.
Fotografia: Daniel Pearl
Montagem: Brian Berdan
Trilha Sonora: Bear McCreary
Duração: 97 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Diamond Films
Estúdio: Huayi Brothers Media / Lakeshore
Entertainment /
STX Entertainment / Vertigo
Entertainment
Trailer
VIRAL
Sinopse: Um grupo de adolescentes
busca a fama a qualquer preço. Para isso, tentam se tornar a maior sensação da
internet. No entanto, eles só despertam o interesse do mundo inteiro, quando se
tornam protagonistas de acontecimentos sobrenaturais e sangrentos. Assim como
os outros filmes da franquia, "V/H/S" é feito com imagens
supostamente reais e amadoras.
Crítica: Sem Crítica
Ficha Técnica
Título Original: Viral
Título no Brasil: Viral
Direção: Aaron Moorhead, Gregg Bishop, Justin Benson, Marcel
Sarmiento, Nacho Vigalondo, Tedd Lincoln
Roteiro: Aaron Moorhead, Gregg Bishop, Justin Benson e Nacho Vigalondo.
Elenco: Analeigh
Tipton, Michael Kelly, Sofia Black-D'Elia, Brianne Howey , Machine Gun Kelly, Travis
Tope, Judyann Elder, Dean Neistat, Anna Ross, John Cothran, Brendon Eggertsen, Alexa
Fischer, Jay Hieron, Paul Lacovara, Erik A. Williams, Philip Labes, Alizabeth
Hamer, Shawn Turner , Brit Kyle, Matt
Knudsen, James Clayton, William Patrick Brown, Linzie Gray, Frisco Cosme, Rick
Craft, Michael Rader.
Produção: Brad Miska, David Clarke, Gary Binkow e Theo Brooks.
Fotografia: George Feucht, Harris Charalambous e Morgan Susser.
Montagem: Gregg Bishop, Michael Felker, Phillip Blackford e Víctor Berlin.
Trilha Sonora: Joseph Bishara, Kristopher Carter
Gênero: Terror
Duração: 81 min.
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: 8383 Productions / Bloody Disgusting / Collective, The / Ed Cardenas
Trailer
O LOBO DO DESERTO
Sinopse: Theeb é
um jovem que inicia uma perigosa jornada junto à tribo beduína que vaga pelo
deserto da Província de Hejaz, localizado no Império Otomano. O menino passa
seus dias brincando com o irmão mais velho Hussein. A vida dos viajantes muda
com a chegada de Max e Marji, um oficial do exército britânico e seu guia. Eles
pedem o auxílio do grupo para localizarem um poço romano em um perigoso território de caça.
Crítica por Andrea
Cursino: Um concorrente ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro que conta a jornada de um menino que não se separa de seu irmão mais velho. Theeb e Hussein estão sempre juntos. Theeb é igual a qualquer criança, gosta de brincar,de atenção. Ele é daqueles meninos sempre alerta a tudo e a todos, curioso e claro que também faz suas "artes". Ao ter que separar de seu irmão, que vai servir de guia para um Inglês, o menino não se conforma e segue o grupo de três, Hussein, seu amigo Marji e o Inglês Max.
E a partir começa a história de uma jornada perigosa. O diretor Naji Abu Nowar nos proporciona belas tomadas e a história que também foi escrita por ele e Bassel Ghandour. Uma boa direção de elenco proporcionou aos atores mostrarem seus talentos. Em especial o jovem ator Jacir Eid Al-Hwietat que interpreta Theeb. Jacir mostra que merece atenção. Um ator que interpreta muito com os olhos e nos faz embarcar com ele nessa tensa jornada.
E a partir começa a história de uma jornada perigosa. O diretor Naji Abu Nowar nos proporciona belas tomadas e a história que também foi escrita por ele e Bassel Ghandour. Uma boa direção de elenco proporcionou aos atores mostrarem seus talentos. Em especial o jovem ator Jacir Eid Al-Hwietat que interpreta Theeb. Jacir mostra que merece atenção. Um ator que interpreta muito com os olhos e nos faz embarcar com ele nessa tensa jornada.
O ritmo do filme é mais lento e retrata um lugar que está sempre em conflitos.
um filme tecnicamente bem feito com um bom trabalho de elenco. O roteiro é bom, mas tem algumas falhas. Os efeitos sonoros do filme são ótimos e a maquiagem é outro trabalho bem feito. A direção de arte teve que trabalhar com poucos adereços e cenários bonitos e inóspitos.
Mais um filme que alerta para a estupidez humana, guerras, ganância e conflitos.
Vale conferir!
Mais um filme que alerta para a estupidez humana, guerras, ganância e conflitos.
Vale conferir!
Ficha Técnica
Título Original: Theeb
Título no Brasil: O
Lobo do Deserto
Direção: Naji
Abu Nowar
Roteiro: Bassel
Ghandour e Naji Abu Nowar.
Elenco: Jacir Eid Al-Hwietat, Hussein Salameh Al-Sweilhiyeen, Hassan Mutlag Al-Maraiyeh e Jack Fox.
Produção: Bassel
Ghandour, Rupert Lloyd
Fotografia: Wolfgang
Thaler
Montador: Rupert
Lloyd
Trilha
Sonora: Jerry
Lane
Gênero: Drama
Duração: 100
min.
Ano: 2014
País: Catar
/ Emirados Árabes / Jordânia / Reino Unido
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris
Filmes
Estúdio: Bayt Al Shawareb / Noor Pictures
Classificação: 14
anos
Trailer
O ABRAÇO DA SERPENTE
Sinopse: Um Xamã de uma aldeia amazôniza e último sobrevivente de sua tribo da Amazônia. Ele opta pelo isolamento nas profundezas da selva, até ser encontrado por um botânico europeu, que está em busca de uma planta poderosa capaz de fazer sonhar.
Crítica por Raquel Duarte: O abraço da Serpente é um filme colombiano indicado ao Oscar, inspirado em fatos reais. A narrativa é feita em cima da aproximação do “homem branco” com o índio, através da expedição feita por botânicos que buscam descobrir os conhecidos da Amazônia em relação as suas ervas medicinais através do nosso protagonista em dois tempos: interpretado por Nilbio Torres, na fase jovem e Antonio Bolivar na fase adulta.
A aproximação de duas culturas tão distintas se mostra através dos relatos passados de um para outro, pois a opção do diretor Ciro Guerra de filmar boa parte na jangada faz com que a nossa proximidade com os personagens aumente a cada seqüência.
A fotografia do filme feita toda em PB por David Gallegos é um dos pontos chaves, pois é a sua identidade estética ao apresentar duas épocas distintas, onde o índio sempre foi colonizado e explorado. Para mostrar a realidade indígena, o diretor opta por usar índios de verdades, que apesar de não serem atores, conseguem dar mais credibilidade, por vivenciarem aquela história.
Karamakate é muito bem pontuado pela caracterização do personagem e sua filosofia de vida passada aos Botânicos, pois consegue transmitir a essência do seu pensamento, por mostrar que não devemos nos apegar as coisas e sim as memórias.
Ficha Técnica
Título Original: El Abrazo de la Serpiente
Título no Brasil: O Abraço da Serpente
Direção: Ciro Guerra
Roteiro: Ciro Guerra,, Jacques Toulemonde Vidal, Richard Evans Schultes, Theodor Koch-Grunberg
Elenco: Antonio Bolivar, Nilbio Torres, Luigi Sciamanna, Brionne Davis, Jacques Toulemonde Vidal, Yauenkü Migue, Jan Bijvoet, Nicolás Cancino.
Produção: Cristina Gallego
Fotografia: David Gallego
Montador: Etienne Boussac
Trilha Sonora: Nascuy Linares
Gênero: Aventura
Duração: 125 min.
Ano: 2015
País: Colômbia
Cor: Colorido
Distribuidora: Esfera Filmes
Estúdio: Buffalo Films / Buffalo Producciones / Caracol Televisión / Ciudad Lunar Producciones / Dago García Producciones / MC Producciones / Nortesur Producciones
Classificação: 12 anos
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