Nessa semana mais seis filmes chegam às salas de cinema no
Brasil. Os filmes são: uma comédia do Brasil, uma comédia de humor negro e ação
dos Estados Unidos e três coproduções: uma entre Reino Unido, Estados Unidos,
Bélgica, Dinamarca, Alemanha, outra entre Reino Unido, Irlanda, Canadá e outra
Espanha e França e um drama da Islândia.
O Brasil tem a comédia “Um Suburbano Sortudo” de Roberto
Santucci com o humorista Rodrigo Santana.
Os Estados Unidos tem a comédia de humor negro e ação
“Deadpool”. O anti-herói dos quadrinhos da Marvel para o cinema através dos
estúdios da Fox Filmes.
As coproduções ficam por conta dos indicados ao Oscar 2016,
“A Garota Dinamarquesa” e “Brooklyn” e uma coprodução fora do circuito de
premiações, “A História da Minha Morte”.
Para fechar as estreias da semana, a Islândia tem o drama
“Ovelha Negra”.
UM SUBURBANO SORTUDO
Sinopse: O camelô Denílson (Rodrigo Sant'anna)
vive no subúrbio do Rio de Janeiro e trabalha duro. A sorte dele muda do dia
para noite quando descobre que seu pai biológico desconhecido morreu e que ele
era milionário. Denílson, então põe a mão na herança, mas para isso tem de
aturar a família do falecido, que está toda endividada. Mas ele aguenta e ainda
vai tentar usar sua experiência como camelô para comandar a empresa do pai.
Crítica Por Rodrigo Figueiredo:
Com direção de Roberto
Santucci, o mesmo dos 3 filmes da franquia” Até que a sorte nos separe”, o
longa aborda um tema para lá de batido:
O pobre que fica rico, seja por loteria ou por herança e não sabe lidar
com essa nova vida.
Além do protagonista, Rodrigo
Sant’Anna interpreta todos os outros personagens da sua “nova” família, tais
como: A avó cuidadosa, o tio encostado, o rapaz que busca fama e a menina que
vive malhando, mostrando toda sua versatilidade e talento que é conhecido do
público, desde quando participava do “Zorra Total”.
Mesmo sendo um filme
predominantemente cômico, ele tem um quê de drama, ao abordar a história do pai
do protagonista, que fez fortuna vendendo móveis para pessoas de baixa renda,
situação parecida com de alguns empresários de sucesso em nosso território. Por
esse prisma, Rodrigo Sant’Anna convence.
Por fim, é um filme para você ir
sem grandes expectativas, com alguns momentos hilários e o que poderia ser um
humor inteligente, acaba se tornando um tanto vulgar.
Ficha Técnica
Título Original: Um
Suburbano Sortudo
Título no Brasil: Um
Suburbano Sortudo
Direção: Roberto
Santucci
Roteiro: Roberto
Santucci
Elenco: Rodrigo Sant’anna, Carol
Castro, Stepan Nercessian, Victor Leal.
Gênero: Comédia
Duração: 110
min.
Ano: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Downtown
Filmes
Classificação: 12
anos
Trailer
DEADPOOL
Sinopse: Ex-militar
e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é diagnosticado com câncer em estado
terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência
científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se
Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.
Crítica Por Andrea Cursino: Surge o filme do anti herói mais politicamente incorreto do cinema, Deadpool. A boa notícia é que Tim Miller soube usar e abusar do humor negro e da irreverência do personagem. Quem é fã dessa figuraça dos quadrinhos e do universo dos heróis Marvel vai se divertir com as muitas piadas e referências. Piadas que só um amigo íntimo faria, lógico.
Para que o filme funcionasse, Tim Miller precisava ter um ator que não tivesse medo de enfrentar as situações do personagem, e não estou falando de cenas de perigo extremo e sim da irreverência e dos "micos" que passaria para dar vida ao politicamente incorreto, mas carismático personagem. Entrou em cena o canadense Ryan Reynolds que já interpretou o personagem no filme "X-Men Wolverine - Origens". Nesse filme ele era mais comportado. Reynolds brilhou e mostrou que pode sim interpretar qualquer personagem. Ele se entrosou muito bem com a atriz brasileira Morena Baccarin que interpreta Vanessa. Os dois estavam harmônicos em meio ao caos que é a vida desse casal nada convencional.
O filme conta com participações especiais de dois X-men, Colossos e Míssil Adolescente Megassônico, um dos personagens não utilizados em filmes ou série animada. Stan Lee criou mais de 8 mil personagens. Com um universo tão rico os roteiristas fazem a festa. E nessa, os roteiristas assim como os montadores merecem aplausos pelo ótimo trabalho e o bom ritmo do filme que prende a atenção do incio ao fim. Um bom trabalho também da equipe de efeitos especiais. Como o ator Daniel Cudmore que interpretou o mutante Colossos nos filmes dos X-Men não aceitou participar do filme, a solução foi criar um colossos computadorizado e com a voz do ator Alemão Stefan Kapieié, que substituiu na última hora o russo André Tricoteux. Miller queria uma voz russa para dar mais veracidade ao Colossus computadorizado, mas Stefan fez um bom trabalho como o mutante que muda sua estrutura para blindagem. Em Deadpool, Ele fica o tempo todo blindado.
E falando em fim, não saiam da sala quando o filme acabar, tem uma cena extra logo após os créditos.
O filme é bom, mas um alerta para os pais, respeitem a classificação etária. Esse não é um filme de herói comum. Tem cenas de sexo, linguagem chula, palavrões e muita violência.
O filme tem a classificação para 16 anos por uma boa razão. Para aqueles que já tem idade para ver e gosta de humor negro, vai se divertir. Logo na abertura já se tem uma degustação do que será o filme.
Ficha Técnica
Título Original: Deadpool
Título no Brasil: Deadpool
Direção: Tim Miller
Roteiro: Paul Wernick e Rhett Reese.
Elenco: Elenco: Ryan Reynolds,
Morena Baccarin, T.J. Miller, Ed Skrein, Stan Lee, Gina Carano, Stefan Kapicic,
Brianna Hildebrand, Jed Rees, Karan Soni, Paul Lazenby, Ben Wilkinson, Olesia
Shewchuk, Taylor Hickson, Rachel Sheen, Leslie
Uggams, Jason William Day, Tony Chris Kazoleas, Hugh Scott, Brad Archie, Naika
Toussaint, Style Dayne, Fabiola Colmenero, Anthony J Sacco, John Dryden, Kyle
Cassie, Tommy Proctor, Ayzee, Dan Zachary,Kyle Rideout e Sean Quan.
Produção: Kevin Feige, Lauren Shuler Donner e Simon Kinberg.
Fotografia: Ken Seng
Montagem: Julian Clarke
Trilha Sonora: Junkie XL
Gênero: Ação
Duração: 106 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Marvel Enterprises / Marvel Studios / Twentieth
Century Fox Film Corporation
Classificação: 16 Anos
Trailer
A GAROTA DINAMARQUESA
Sinopse: Cinebiografia
de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira
pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o
relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua
descoberta como mulher.
Crítica Por Raquel Duarte: O filme “A Garota Dinamarquesa” inspirado no livro de David Ebershoff conta a história baseada em fatos reais do início do século passado, onde o próprio autor escreve o roteiro a quatro mãos com Lucinda Coxon e direção de Tom Hooper.
Logo na abertura, o tom dramático da trilha
sonora de Alexandre Desplat, desperta o
interesse do espectador pelos jovens pintores da década de 20, o casal Wegener: onde Einar é
o jovem pintor renomado e bem sucedido por suas pinturas sobre paisagens e
Gerda, sua esposa, que é uma excelente retratista e não consegue espaço para
expor suas obras.
Nas primeiras seqüências, o diretor retrata de
maneira poética, o drama pessoal do protagonista, com a bela interpretação de Eddie Redmayne, vencedor do Oscar de 2015 como o famoso físico Stephen Hawking em a “Teoria de Tudo” e este ano, também, concorre
à melhor ator.
A trama começa se desenhar de forma sutil pelo roteiro,
através das situações vivenciadas pelo herói. Na cena em que a dançarina Oola,
amiga de Gerda que pousa de modelo para ela pintar, falta. Gerda, interpretada
por Alicia Vikander, que concorre ao
Oscar, como atriz coadjuvante, tem a brilhante idéia de chamar o marido para
pousar no lugar de Oola, que ele costuma admirar as escondidas dançar, temos a
grande virada da história.
A partir deste instante, vemos a mudança pela
atuação de Eddie que com muita delicadeza começa a mostrar de forma única, a transformação
de seu personagem virar a Garota Dinamarquesa: Lili
Elbe. Principalmente pelo figurino de Paco Delgado que fez um estudo detalhado
da vida do biografado.
Ficha Técnica
Título Original: The
Danish Girl
Título no Brasil: A
Garota Dinamarquesa
Direção: Tom Hooper
Roteiro: David Ebershoff e Lucinda Coxon.
Elenco: Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Amber Heard, Ben Whishaw, Matthias Schoenaerts, Victoria Emslie, Ole Dupont, Ida Emilie Krarup, , Jeanne Abraham, Cosima Shaw, Richard Dixon, Adrian Schiller, Emerald Fennell, Rebecca Root, Sebastian Koch.
Produção: Anne Harrison, Eric Fellner, Tim Bevan
Fotografia: Danny Cohen
Montagem: Melanie Oliver
Trilha Sonora: Alexandre Desplat
Gênero: Drama
Duração: 120 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos / Reino Unido
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal Pictures
Estúdio: ELBE / Harrison Productions / MMC
Independent / Pretty
Pictures / Senator Film Produktion /
Working Title Films
Classificação: 14 anos
Trailer
BROOKLYN
Sinopse: A jovem
irlandesa Ellis Lacey (Saoirse Ronan) se muda de sua terra natal e vai morar em
Brooklyn para tentar realizar seus sonhos. No ínicio de sua jornada nos Estados
Unidos, ela sente falta de sua casa, mas ela vai tentando se ajustar aos poucos
até que conhece e se apaixona por Tony (Emory Cohen), um bombeiro italiano.
Logo, ela se encontra dividida entre dois países, entre o amor e o dever.
Crítica Por Rodrigo Figueiredo:
Dirigido pelo cineasta John Crowley, responsável pela direção
de dois episódios da série True
Detective, o filme é uma clara homenagem aos milhares de irlandeses que
migraram para os EUA, atrás do sonho americano e que foram peças cruciais na
construção de pontes , entre outras coisas.
O longa, em si, é uma história
de amor água com açúcar, como muitos que já vimos. Mesmo assim, ainda é
interessante poder compartilhar de histórias assim, visto que o mundo atual,
com o advento da Internet, tem afastado as pessoas umas das outras.
Grande parte da sutileza do
filme se deve a inspirada atuação de Saoirse Ronan, cujo trabalho lhe rendeu
uma merecida indicação ao Oscar 2016 de melhor atriz. Ela passa para o público
toda aquela angústia de estar longe da família, a superação diária, a
descoberta do amor e o golpe da perda com uma maturidade convincente, que
contrasta com seu rosto angelical.
Por fim, “Brooklyn” é um filme
para se assistir com o peito aberto e
que, algumas vezes, seguir o coração não é de um todo ruim. Para quem gosta de
histórias de amor com final feliz, vale o ingresso.
Ficha Técnica
Título Original: Brooklyn
Título no Brasil: Brooklyn
Direção: John Crowley
Roteiro: Nick Hornby
Origem da História: Baseado no livro homônimo de Colm Toibin.
Elenco: Saoirse Ronan,
Emory Cohen, Domhnal Gleeson, Julie Walters, Jim Broadbent, Emily Bett
Rickards, Fiona Glascott, Maeve McGrath, Nora-Jane Noone, Micheal Zegen, Eve Macklin, Jen Murray,
Paulino Nunes, Aine Ni Mhuiri, Jane Brennan, Brid Brennan, Matt Glynn, Barbara
Drennan, Eileen O'Higgins, Gillian McCarthy, Eva Birthistle, Mary O'Driscoll e Emma
Lowe.
Produção: Finola Dwyer
Fotografia: Yves Bélanger
Montador: Jake Roberts
Trilha Sonora: Michael Brook
Gênero: Drama
Duração: 111 min.
Ano: 2015
País: Irlanda
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Irish Film Board / Item 7 / Parallel Film
Productions / Wildgaze Films
Classificação: 12 anos
Trailer
HISTÓRIA DA MINHA MORTE
Sinopse: Casanova
deixou um castelo suíço com a típica atmosfera libertina do século XVIII para
passar os seus últimos dias em terras pobres e escuras do nordeste da Europa.
Lá, a sua vida mundana e o pensamento racionalista enfrentam uma nova força
violenta, esotérica e romântica, representada por Drácula e pelo seu eterno
poder.
Crítica: Sem Crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Hitòria de la meva mort
Título no Brasil: História da Minha Morte
Direção: Albert Serra
Roteiro: Albert Serra
Elenco: Vicenç Altaió,
Eliseu Huertas, Noelia Rodenas, , Lluís Serrat, Clàudia Robert, Xavier Pau, Clara
Visa, Mike Landscape, Rosa Tharrats, Floarga Dootz, Montse Triola e Lluís Carbó.
Produção: Albert Serra, Thierry Lounas
Fotografia: Jimmy Gimferrer
Montagem: Albert Serra
Trilha Sonora: Enric Juncà, Ferran Font, Joe Robinson,
Marc Verdaguer
Gênero: Drama
Duração: 148 min.
Ano: 2013
País: Espanha / França
Cor: Colorido
Distribuidora: Supo Mungam Films
Estúdio: Andergraun Films / Capricci Films / Televisió de Catalunya (TV3)
Classificação: 12 anos
Trailer
A OVELHA NEGRA
Sinopse: Em um
tranquilo vale de fazendas agrícolas na Islândia, dois irmãos que não se falam
há 40 anos, precisam se unir para salvar o que há de mais valioso para eles –
suas ovelhas.
Crítica: Sem Crítica
Ficha Técnica
Título Original: Hrutar/
Rams
Título no Brasil:
A Ovelha Negra
Direção: Grímur Hákonarson
Roteiro: Grímur
Hákonarson
Elenco: Sigurður
Sigurjónsson, Theodór Júlíusson, Charlotte Bøving, , Sveinn Ólafur Gunnarsson, Gunnar
Jónsson, Jörundur Ragnarsson, , Jon Benonysson,
Ingrid
Jónsdóttir, Jenný Lára, Viktor Már Bjarnason, Anna Sæunn Ólafsdóttir, Þorsteinn
Gunnar Bjarnason, Sigurlína
Tryggvadóttir, Guðrún Sveinbjörnsdóttir, Þorleifur Einarsson e Arnórsdóttir Ólafur
Ólafsson.
Produção: Grímar
Jónsson
Fotografia: Sturla
Brandth Grøvlen
Montagem: Kristján
Loðmfjörð
Trilha
Sonora: Atli
Örvarsson
Gênero: Drama
Duração: 93
min.
Ano: 2015
País: Islândia
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Netop
Films
Classificação: 14
anos
Trailer
Nenhum comentário:
Postar um comentário