Nessa semana chegam mais 14 filmes nas salas de cinema no
Brasil. O Brasil tem cinco filmes, os Estados Unidos tem quatro, um do Irã, um
Japão, um da Argentina, um da França e uma coprodução entre seis países, Alemanha,
Cazaquistão, França, Georgia, Hungria, República Checa.
O Brasil tem cinco filmes. Vamos começar com o filme que
esperou 20 anos para chegar às salas de cinema, a biografia "Chatô
- O Rei do Brasil" de Guilherme Fontes. Ainda tem três
documentários: "Iván" de Guto Pasko, " Pauê - O Passo de Um
Vencedor” e “Piadeiros” e o drama “Ninguém Ama Ninguém por mais de dois anos”.
Os Estados Unidos tem quatro longas, uma aventura, uma
comédia e um documentário. Vamos começar com um dos mais aguardados filmes do
ano, "Jogos
Vorazes - A Esperança O Final”, o quarto e último filme da saga dos
habitantes de Panem. E a comédia "Mistress America" de Noah
Baumbach. E os documentários “Malala”
de Davis Guggenheim e “Awake - A Vida de Yogananda” de
Lisa Leeman e Paola di Florio sobre Yogananda que trouxe a Yoga para o ocidente.
O Irã tem o drama “Taxi
Teerã”.
O Japão tem a animação “As
Memórias de Marnie”.
A Argentina tem a comédia dramática “Papéis ao Vento”.
A França tem o drama “As
Três Lembranças da Minha Juventude”.
Para fechar a semana de estreias, uma coprodução entre Alemanha,
Cazaquistão, França, Georgia, Hungria, República Checa, “A Ilha do Milharal”.
CHATÔ - O REI DO BRASIL
Crítica por Andrea
Cursino: Após a longa espera de 20 anos, o diretor Guilherme Fontes consegue mostrar nas salas de cinema que a espera valeu a pena. Baseado na obra literária de Fernando Morais que escreveu o roteiro em parceria com Fontes. A dupla acertou em cheio na escolha da narrativa. Foi extremamente inteligente o uso dos elementos de informação para caber em 1h40m de filme.
Chatô - O Rei do Brasil é um filme que vale a pena assistir mais de uma vez por poder descobrir mais e mais elementos e mais informações. Todos os detalhes do filme tem importância e uma referência.
Para que a narrativa funcionasse tão bem, ainda mais no caso das filmagens intercaladas mediante a tantas confusões em torno do filme, o grande trunfo ficou a cargo da montagem de Felipe Lacerda que fez um dos melhores trabalhos de montagem do ano.
Outro acerto do filme se deve a escolha do elenco. Marco Ricca ficou muito bem caracterizado e imprimiu ao personagem a força e o porte de Chatô, assim como Paulo Betti encarnou Getúlio Vargas com muita competência. Ficou bem caracterizado apesar de um pouco mais magro que o Presidente Vargas, o jeito de falar, andar, de olhar e o sotaque estavam perfeitos. Andréa Beltrão brilhou como Vivi, uma personagem importante para a história. Ela era quem mais sabia jogar o jogo da manipulação. A atriz esbanjou talento e carisma e transformou a Vivi em uma musa, uma inspiração para os personagens masculinos do filme que ela manipulava tão bem.
Outras presenças na tela também deixaram suas marcas como Gabriel Braga Nunes que deu vida a Carlos Rosemberg, um personagem fictício que é uma colagem de diversos personagens reais. O ator cria um personagem que alimenta e é alimentado pela disputa acirrada entre a admiração e a rivalidade mútua entre Rosemberg e Chatô.
As esposas e sogras na vida de Chatô tiveram importância na jornada do magnata. Letícia Sabatella e Zezé Polessa como a primeira esposa Eudóxia e a sogra que o ajudou a iniciar sua carreira. Leandra Leal como a segunda esposa de Chatô, Lola, que sonhava em se tornar rainha do Rádio sempre acompanhada sua mãe argentina vivida por Eliane Giardini.
Para interpretar Chatô criança vemos Gustavo Pereira, ainda bem criança. Hoje um ótimo ator, dublador e músico. Gustavo dublou a arara blu em Rio 2, o bruxinho Justin na série "Os Feiticeiros de Wearvely Place", Ferb da série animada "Phineas & Ferb" entre tantos outros personagens. é sempre bom ver como um ator pode evoluir.
O elenco ainda contou com Ricardo Blat, Marcos Oliveira, Lauro Góis, e as saudosas participações de Walmor Chagas e José Lewgoy que se despediu do cinema com Chatô - O Rei do Brasil.
O filme tem uma técnica impressionante. Além da ótima montagem, a trilha sonora, o belíssimo figurino de Rita Murtinho e a rica direção de arte que conseguiu muitas peças originais da época. Um filme riquíssimo em detalhes.
Esse é um longa que merece cada centavo do ingresso.
Chatô - O Rei do Brasil é um filme que vale a pena assistir mais de uma vez por poder descobrir mais e mais elementos e mais informações. Todos os detalhes do filme tem importância e uma referência.
Para que a narrativa funcionasse tão bem, ainda mais no caso das filmagens intercaladas mediante a tantas confusões em torno do filme, o grande trunfo ficou a cargo da montagem de Felipe Lacerda que fez um dos melhores trabalhos de montagem do ano.
Outro acerto do filme se deve a escolha do elenco. Marco Ricca ficou muito bem caracterizado e imprimiu ao personagem a força e o porte de Chatô, assim como Paulo Betti encarnou Getúlio Vargas com muita competência. Ficou bem caracterizado apesar de um pouco mais magro que o Presidente Vargas, o jeito de falar, andar, de olhar e o sotaque estavam perfeitos. Andréa Beltrão brilhou como Vivi, uma personagem importante para a história. Ela era quem mais sabia jogar o jogo da manipulação. A atriz esbanjou talento e carisma e transformou a Vivi em uma musa, uma inspiração para os personagens masculinos do filme que ela manipulava tão bem.
Outras presenças na tela também deixaram suas marcas como Gabriel Braga Nunes que deu vida a Carlos Rosemberg, um personagem fictício que é uma colagem de diversos personagens reais. O ator cria um personagem que alimenta e é alimentado pela disputa acirrada entre a admiração e a rivalidade mútua entre Rosemberg e Chatô.
As esposas e sogras na vida de Chatô tiveram importância na jornada do magnata. Letícia Sabatella e Zezé Polessa como a primeira esposa Eudóxia e a sogra que o ajudou a iniciar sua carreira. Leandra Leal como a segunda esposa de Chatô, Lola, que sonhava em se tornar rainha do Rádio sempre acompanhada sua mãe argentina vivida por Eliane Giardini.
Para interpretar Chatô criança vemos Gustavo Pereira, ainda bem criança. Hoje um ótimo ator, dublador e músico. Gustavo dublou a arara blu em Rio 2, o bruxinho Justin na série "Os Feiticeiros de Wearvely Place", Ferb da série animada "Phineas & Ferb" entre tantos outros personagens. é sempre bom ver como um ator pode evoluir.
O elenco ainda contou com Ricardo Blat, Marcos Oliveira, Lauro Góis, e as saudosas participações de Walmor Chagas e José Lewgoy que se despediu do cinema com Chatô - O Rei do Brasil.
O filme tem uma técnica impressionante. Além da ótima montagem, a trilha sonora, o belíssimo figurino de Rita Murtinho e a rica direção de arte que conseguiu muitas peças originais da época. Um filme riquíssimo em detalhes.
Esse é um longa que merece cada centavo do ingresso.
Ficha Técnica
Título Original: Chatô
Título no Brasil: Chatô
Direção: Guilherme Fontes
Roteiro: Fernando Morais e Guilherme Fontes.
Origem da História: Baseado na obra homônima de Fernando Morais.
Elenco: Andréa Beltrão, Leandra Leal, Marco Ricca, Paulo Betti
Produção: Guilherme Fontes
Assistente de Direção: Hsu Chien Hsin, Márcia faria e Cris D'amato.
Assistente de Direção: Hsu Chien Hsin, Márcia faria e Cris D'amato.
Fotografia: José Roberto Eliezer
Montagem: Felipe Lacerda
Trilha Sonora:
Gênero: Drama Biográfico
Duração: 102 min.
Ano de Produção: 1995
Ano de lançamento: 2015
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Color Force / Lionsgate
Produtora: GFF Filmes.
Co Produção: Rio Filmes / ZB Facilities
Produtora: GFF Filmes.
Co Produção: Rio Filmes / ZB Facilities
Classificação: 12 anos
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IVÁN
Sinopse: Iván Bojko é um sobrevivente da Segunda Guerra Mundial.
Nascido na Ucrânia, foi tirado à força de seu país em 1942 pelos nazistas para
fazer trabalhos forçados na Alemanha, onde permaneceu até 1945. Com o fim da
Segunda Guerra Mundial, ele não pôde retornar à Ucrânia porque os russos
dominaram o país e declararam inimigos ou traidores todos os cidadãos da então
União Soviética que contribuíram com a Alemanha, mesmo que em circunstancias
como as vividas por Iván Bojko, que foi capturado e forçado a trabalhar para os
alemães. Se retornasse seria morto ou preso e enviado para a Sibéria.
Em 1948 conseguiu imigrar para o Brasil, tornando-se
apátrida. Desde então, não pôde retomar contato com seus familiares devido ao
bloqueio imposto pelo regime político dos russos em seu país.
68 anos depois, Iván Bojko retornou à Ucrânia. Este
comovente reencontro com o seu país, sua família e seu passado é retratado no
filme “Iván”, baseado nos diários escritos pelo próprio Iván Bojko, que tinha
91 anos quando voltou a pisar em solo ucraniano, poucos anos antes de um novo
conflito entre russos e ucranianos ter início no país.
Crítica por Andrea
Cursino: Um documentário de importância histórica tanto para o Brasil, quanto para a Ucrânia, e claro, para o resto do mundo. Guto Pasko, descendente de Ucranianos e sua esposa Andreia Kaláboa também descendente, descobriram a história desse imigrante que vive no Brasil há mais de 70 anos. Na época do filme Ivàn estava com 91 anos, hoje aos 96 anos, ficou feliz em contar sua história de superação humana. Uma das histórias mais bonitas e emocionantes. A história de como alguém consegue conservar seu coração puro sem mágoas ou sentimento de vingança depois de viver tantos horrores.
O que vemos nesse documentário é a visita de Iván pela primeira vez em 68 anos na sua Ucrania para visitar sua família e ver como está hoje sua terra natal.
Iván nos mostra uma realidade do qual poucos sabem. No mundo existem muitos apátrias, são refuigiados sem pátria, não do lugar de origem e tão pouco do local que os acolheu. Hoje, Iván é cidadão brasileiro e tem orgulho de ser brasileiro. Mas nunca esqueceu sua Ucrânia. Ele procura manter um pouco da Ucrânia com ele e até se tornou o fundador da Bandura no Brasil. A Bandura é um instrumento típico da Ucrânia.
O filme é de uma beleza impressionante. Uma linda fotografia e uma ótima montagem.
Iván é um filme cativante, emocionante e nos aproxima mais do que é ser humano.
Um dos melhores documentários do ano!
Ficha Técnica
Título Original: Iván
Título no Brasil: Iván
Diretor: Guto Pasko.
Produtora: Andreia Kaláboa.
Gênero: Documentário.
Duração: -
Diretor: Guto Pasko.
Produtora: Andreia Kaláboa.
Gênero: Documentário.
Duração: -
Ano: 2015
Distribuidora: Moro Filmes.
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PAUÊ – O PASSO DE UM VENCEDOR
Sinopse: Filme documentário que retrata a vida do triatleta e surfista campeão Pauê, destacando a superação através do esporte que este possuiu após perder parte das duas pernas.
Crítica: Sem crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Pauê - O Passo de Um Vencedor
Título no Brasil: Pauê - O Passo de Um Vencedor
Diretor: Fábio Campellini.
Roteiro: Alessandra Pereira
Montagem: Daniel Azevedo
Trilha Sonora: Rubens Nobre.
Fotografia: Allan Montrezol e Fábio Cappellini.
Gênero: Documentário.
Duração: 72 minutos.
Ano: 2015.
Distribuidora: Raiz Distribuidora
Roteiro: Alessandra Pereira
Montagem: Daniel Azevedo
Trilha Sonora: Rubens Nobre.
Fotografia: Allan Montrezol e Fábio Cappellini.
Gênero: Documentário.
Duração: 72 minutos.
Ano: 2015.
Distribuidora: Raiz Distribuidora
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PIADEIROS
Sinopse: Uma equipe de filmagem viaja para o interior do Brasil em busca do melhor "piadeiro" da região. Estes "piadeiros" amadores são achados nas ruas, praças e bares, dando vazão ao seu senso de humor. Além de personagens interessantes, eles tem o especial talento de fazer pessoas rirem. Aqui, cada um deles terá os seus quinze minutos de fama, e talvez muito além disso.
Ficha Técnica
Título Original: Piadeiros
Título no Brasil: Piadeiros
Direção: Gustavo Rosa de Moura
Roteiro: Gustavo Rosa de Moura
Produção: Carmem Maia, Giulia Setembrino e Gustavo Rosa de Moura.
Fotografia: Francisco Orlandi Neto
Montagem: Bernardo Barcellos
Gênero: Documentário
Duração: 90 min.
Ano: 2015
País: Brasil
Cor: Colorido
Estreia: 19/11/2015 (Brasil)
Distribuidora: Espaço Filmes
Estúdio: Mira Filmes
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NINGUÉM AMA NINGUÉM
POR MAIS DE DOIS ANOS
Sinopse: A vida de cinco casais no Brasil no início dos anos 60. Se dentro da sociedade, são considerados casais convencionais, na vida íntima, as insatisfações e os desejos latentes fogem um pouco do moralismo.
Crítica: Sem Crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Ninguém Ama Ninguém Por Mais de Dois Anos
Título no Brasil: Ninguém Ama Ninguém Por Mais de Dois Anos
Direção: Clovis Mello
Roteiro: Marina Meira, Paula Santos, Rodrigo Vasconcelos
Elenco: Gabriela Duarte, Luana Piovani, Marcelo Faria,Ernani Moraes, Antônio Fragoso, Débora Olivieri, Paulo Reis,Branca Messina, Michel Melamed, Lidi Lisboa, Zezeh Barbosa, Pedro Brício e Thelmo Fernandes.
Produção: Nelson Rodrigues Filho
Gênero: Drama
Duração: 87 min.
Ano: 2015
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Europa Filmes
Estúdio: In-Cine Distribuidora Cinematográfica S.A.
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JOGOS VORAZES:
A ESPERANÇA - O FINAL
Sinopse: Com Panem vivendo uma guerra em grande escala, a jovem arqueira Katniss confronta o presidente Snow (Donald Sutherland) em uma batalha final. Para isso, ela contará com o apoio dos seus amigos mais próximos, como Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin) e Peeta (Josh Hutcherson). Só que a Capital é o jogo masi perigoso que eles já enfrentaram.
Crítica por Andrea
Cursino: Um dos filmes mais esperados do ano encerra uma saga de sucesso com qualidade técnica primorosa, um ótimo elenco, um show de entretenimento e um algo a mais, uma mensagem para pensar sobre como a política funciona desde que ela surgiu como organização de sociedade.
O filme pode não ter o mesmo ritmo de ação de seus antecessores, mas tem boas cenas de ação.
Para quem achou que o primeiro filme seria apenas uma carnificina sem sentido e não se interessou em assistir, perderam o que é uma saga política interessante e vale a pena conferir os quatro filmes dessa jornada criada na literatura de da escritora americana Suzanne Collins.
Para aqueles que assistiram os três filmes anteriores: Jogos Vorazes, Jogos Vorazes: Em Chamas e Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1 existe uma curiosidade de como A Esperança – Parte 2 vai concluir a história.
A disputa e manipulação política entre Presidente Snow e Alma Coin brilhantemente interpretados por Donald Sutherland e Julianne Moore e a gangorra onde se pode ver a situação (Snow) em um embate com a oposição (Coin) na tentativa de manipular a protagonista Katniss vivida por Jennifer Lawrence. Até onde a oposição é oposição? Se olhar a história com um pouco mais de atenção, vai reconhecer diversas histórias políticas que a humanidade já viveu e ainda vive, infelizmente. Em meio a trama política, marketing e manipulação, o triângulo amoroso entre Peeta, Katniss e Gale oferece um ar mais mais humano a história sem desvirtuar o propósito principal.
O elenco tem nomes importantes para o cinema com talentos indiscutíveis como Julianne Moore, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Elizabeth Banks, Stanley Tucci e Philiph Seymour Hoffman em seu último filme antes de seu falecimento em fevereiro de 2014.
O elenco jovem também é talentoso começando pela protagonista Jennifer Lawrence que tem um Oscar e algumas indicações não só para o Oscar, mas também para diversas premiações de cinema ao redor do mundo. Josh Hutcherson e Liam Hemsworth vivem Peeta e Gale que fazem a história de Katniss girar.
A motivação é a irmãzinha caçula de Katniss, Prim interpretada por Willow Shields que estreou no cinema com esse personagem no primeiro filme da saga. Os britânicos Sam Clafin e Natalie Dormer também cumpriram bem seus papéis e tornaram seus personagens carismáticos.
A caracterização foi possível com o maravilhoso trabalho de maquiagem da equipe da maquiadora Ve Neill, uma das mais premiadas maquiadoras do cinema. Ela proporcionou caracterizações únicas e marcantes Como as feitas em Elizabeth Banks, Stanley Tucci e Natalie Dormer.
Como nessa fase da história, o glamour e o luxo da capital ficaram em segundo plano, a maquiagem dessa fase é impecável trabalhando tons mais discretos em todos os personagens. A maquiagem de Cressida, personagem de Natalie Dormer, também ficou mais suave.
O trabalho feito para a personagem Tigris de Eugene Bondurant ficou tão bonito e elegante que merece atenção. O trabalho de maquiagem
Os efeitos são bons e a fotografia intercala entre o escuro e o claro, sendo que, as cenas claras ficam em tons pastéis mostrando a situação atual de toda Panem. A boa montagem nos proporciona embarcar na trama e a montagem foi à solução mais eficaz para a ausência de Hoffman. Apesar de não ter o mesmo ritmo dos filmes anteriores, ainda sim é um bom filme que vale o desfecho. Um dos pontos importantes é respeitar os livros de Suzanne Collins. É claro que as linguagens são diferentes, mas é importante que a linguagem que está usando a história existente em outra linguagem, respeite a essência e os personagens que conquistou o público que está ansioso para ir ao cinema conferir a história que conquistou seu interesse. E isso, Francis Lawrence conseguiu.
Ficha Técnica
Título Original: The Hunger Games - Mockingjay - Part 2.
Título no Brasil: Jogos Vorazes - A Esperança - O Final.
Direção: Francis Lawrence.
Roteiro: Danny Strong e Peter Craig.
Elenco: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth,Donald Sutherland, Woody Harrelson, Elizabeth Banks, Stanley Tucci, Toby Jones, Philip Seymour Hoffman, Julianne Moore, Sam Claflin, Willow Shields, Natalie Dormer, Jeffrey Wright,Gwendoline Christie, Evan Ross, Stef Dawson, Jena Malone, Mahershala Ali, Wes Chatham, Elden Henson, Meta Golding, Michelle Forbes, Omid Abtahi, Patina Miller, Robert Knepper e Stephanie Tyler Jones.
Produção: Jon Kilik, Nina Jacobson
Fotografia: Jo Willems
Montador: Alan Edward Bell e Mark Yoshikawa.
Trilha Sonora: James Newton Howard
Gênero: Aventura
Duração: 137 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Color Force / Lionsgate
Classificação: 12 anos
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MALALA
Sinopse: Documentário sobre a vida da paquistanesa Malala Yousafzai, atacada pelo Talibã durante seu ativismo por educação e outras causas sociais.
Crítica por Alê Shcolnik: Foi em outubro de 2012 que Malala foi vítima de um atentado terrorista dentro de um ônibus escolar junto com duas amigas. As três meninas foram feridas neste incidente.
Depois de passar uma semana em coma e vários meses internada, ela pode ir para casa, mas não no Paquistão. Seu exílio foi forçado, o que a levou a ir morar em Birmingham, na Inglaterra. A possibilidade de voltar a morar no Paquistão não existe, muito menos, se quer, pisar lá, senão, será executada.
O documentário expõe um olhar sobre os eventos que aconteceram com a jovem paquistanesa atacada pelo Talibã por falar sobre a educação das mulheres e suas consequências, incluindo seu discurso na ONU. Além disso, também mostra as consequências do acidente, a relação familiar, a rotina escolar e fala das diferenças culturais existentes na sociedade.
Malala é uma típica adolescente que nasceu e foi criada dentro das crenças do Islã que não alterou de forma alguma sua convicção em lutar por direitos iguais, além ter acesso à educação.
A inspiração de Malala é, claramente, seu pai, Ziauddin. “He named me Malala” também destaca esse homem que cultivou em Malala o amor pela educação e a coragem para falar das injustiças de seu país.
A história da menina comum que se tornou um símbolo de relevância mundial e recebeu o prêmio Nobel da paz em 2014, com apenas dezessete anos, é retratada de maneira leve e poética, desde ao roteiro à montagem. Sem dúvida alguma, um documentário capaz de emocionar o espectador!
Todos deviam ser obrigados a ver e ouvir os relatos de Malala e do pai dela.
Ficha Técnica
Título Original: He Named Me Malala.
Título no Brasil: Malala.
Gênero: Documentário
Direção: Davis Guggenheim
Roteiro: Davis Guggenheim
Elenco: Malala Yousafzai e Mobin Khan.
Produção: Laurie MacDonald e Walter F. Parkes.
Fotografia: Erich Roland
Montagem: Walter F. Parkes
Trilha Sonora: Thomas Newman
Duração: 87 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Imagenation Abu Dhabi FZ / Parkes MacDonald Image Nation / Participant Media
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TAXI TEERÃ
Sinopse: Atrás do volante de seu táxi, Jafar Panahi cruza as ruas movimentadas de Teerã. Conversando com os passageiros ao longo do trajeto, o diretor retrata a sociedade iraniana entre o riso e emoção, abordando discussões sobre a política nacional, os costumes locais e a liberdade de expressão no cinema.
Crítica: Sem Crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Taxi
Título no Brasil: Taxi Teerã
Direção: Jafar Panahi
Roteiro: Jafar Panahi
Elenco: Jafar Panahi
Produção: Jafar Panahi
Fotografia: Jafar Panahi
Montagem: Jafar Panahi
Gênero: Drama
Duração: 82 min.
Ano: 2015
País: Irã
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Jafar Panahi Film Productions
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AS MEMÓRIAS DE MARNIE
Sinopse: Anna (Hailee Steinfeld) é uma menina de 12 anos, filha de pais adotivos, solitária e nada feliz. Um belo dia, em um castelo numa ilha isolada, ela conhece Marnie (Kiernan Shipka). A menina loira de vestido branco se torna a grande e única amiga de Anna, mas ela descobrirá que Marnie não é exatamente quem parece ser.
Crítica por Louise Duarte: Anna é uma menina tímida e doce de 12 anos que só consegue se expressar através dos seus desenhos. Ela mora com a tia que é sua tutora legal já que seus pais morreram em um acidente de carro quando ela era pequena. Por conta de seus ataques de asma, Anna é enviada para passar um tempo com os tios que moram no campo para poder respirar ar puro. Durante seus passeios pela cidade, ela conhece uma menina loira de cabelos longos chamada Marnie com quem faz uma amizade instantaneamente. As duas tornam-se melhores amigas e passam a dividir segredos e passatempos. Mas Anna vai descobrindo aos poucos, que Marnie não é bem quem ela aparenta ser e ela começa a investigar o mistério que cerca a nova amiga.
Produzindo pelos Studio Ghibli (o mesmo Studio que produziu outras animações japonesas como do diretor Miazaki) que teve uma mostra própria esse ano durante o Festival do Rio, As Memórias de Marnie (When Marnie Was There, 2014) dirigido por Hiromasa Yonebayashi (Os Pequeninos) e roteirizado por Keiko Niwa, Masashi Ando e Hiromasa Yonebayashi é baseado no livro de Joan G. Robinson e é uma tocante fábula contemporânea sobre a amizade.
O filme leva o espectador a buscar respostas junto com Anna sobre a verdadeira identidade de Marnie, com um final surpreendente ao mesmo tempo que emocionante. Prepare os lencinhos porque você com certeza vai precisar deles!
O filme tem uma linda fotografia, e a jornada de Anna e Marnie com certeza irá comover até os mais durões com a sensibilidade e a beleza singela da história.
As Memórias de Marnie está entre as animações desse ano que estão pré selecionadas para o Oscar de 2016 de melhor animação. O filme está sendo distribuído pela California Filmes e estreia no dia 19 de novembro nas salas de cinema.
Ficha Técnica
Título Original: When Marnie Was There
Título no Brasil: As Memórias de Marnie
Gênero: Animação
Direção: Hiromasa Yonebayashi
Roteiro: Hiromasa Yonebayashi
Elenco: Bob Bergen, Eric Bauza, Hailee Steinfeld, Kathy Bates, Taylor Autumn Bertman
Produção: Yoshiaki Nishimura
Trilha Sonora: Takatsugu Muramatsu
Duração: 102 min.
Ano: 2014
País: Japão
Cor: Colorido
Distribuidora: Califórnia Filmes
Estúdio: Studio Ghibli
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MISTRESS AMERICA
Sinopse: Tracy acaba de chegar a Nova York para estudar e não consegue se adaptar à cidade. Tudo muda quando encontra Brooke, filha de seu futuro padrasto. Engraçada e às vezes meio louca, Brooke é a pessoa certa para apresentar Nova York - e a vida - à sua nova irmã.
Crítica por Andrea
Cursino:
Ficha Técnica
Título Original: Mistress America
Título no Brasil: Mistress America
Gênero: Comédia
Direção: Noah Baumbach
Roteiro: Greta Gerwig e Noah Baumbach.
Elenco: Greta Gerwig, Lola Kirke, Juliet Brett,
Andrea Chen, Charlie Gillette, Cindy Cheung, Heather Lind, Jasmine Cephas Jones, Joel Marsh Garland, Kathryn Erbe, Michael Chernus, Rebecca Henderson, Rebecca Naomi Jones, Seth Barrish, Shana Dowdeswell
Produção: Lila Yacoub, Noah Baumbach, Rodrigo Teixeira
Fotografia: Sam Levy
Montagem: Jennifer Lame
Trilha Sonora: Britta Phillips e Dean Wareham.
Duração: 84 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Vitrine Filmes
Estúdio: RT Features
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PAPÉIS AO VENTO
Sinopse: Três amigos tentam ajudar a filha pequena de um amigo
recentemente falecido, El Mono, organizando um golpe audacioso no mundo da
negociação dos jogadores de futebol.
Crítica: Sem Crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Papeles En El Viento
Título no Brasil: Papéis ao Vento
Direção: Juan Taratuto
Roteiro: Eduardo Sacheri, Juan Taratuto
Elenco: Cacho Buenaventura, Cecilia Dopazo, Daniel Rabinovich, Diego Peretti, Diego Torres, Pablo Echarri, Pablo Rago, Paola Barrientos
Produção: Axel Kuschevatzky, Dolores Llosas
Fotografia: Javier Julia
Montador: Pablo Barbieri Carrera
Trilha Sonora: Iván Wyszogrod
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 98 min.
Ano: 2015
País: Argentina
Cor: Colorido
Distribuidora: Lança Filmes
Estúdio: Cinéart / Concreto Films / Televisión Federal (Telefe)
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TRÊS LEMBRANÇAS
DA MINHA JUVENTUDE
Sinopse: As lembranças da juventude de Paul, seu primeiro amor, traições, brigas e aprendizados, além de recordações sobre a infância esquisita e uma confusão na Rússia.
Crítica: Sem Crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Trois Souvenirs de ma Jeunesse.
Título no Brasil: Três Lembranças da Minha Juventude.
Direção: Arnaud Desplechin
Roteiro: Arnaud Desplechin, Julie Peyr
Elenco: Cécile Garcia-Fogel, Clémence Le Gall, Dinara Drukarova, Elyot Milshtein, Françoise Lebrun, Irina Vavilova, Kheifets Gregory, Lily Taieb, Lou Roy-Lecollinet, Mathieu Amalric, Olivier Rabourdin, Pierre Andrau, Quentin Dolmaire, Raphaël Cohen, Théo Fernandez
Produção: Pascal Caucheteux
Fotografia: Irina Lubtchansky
Montador: Laurence Briaud
Trilha Sonora: Grégoire Hetzel
Gênero: Drama
Duração: 123 min.
Ano: 2015
País: França
Cor: Colorido
Distribuidora: Mares Filmes
Estúdio: Why Not Productions
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A ILHA DO MILHARAL
Sinopse: Um camponês e sua neta cuidam de uma plantação de milho em uma ilha no curso do rio Inguri, divisa entre os países em conflito Geórgia e Abkhazia. As ilhas da região surgem e desaparecem com a força da água e do vento. A passagem do tempo, que desgasta e constrói as ilhas, marca o amadurecimento da jovem e a obstinação do velho camponês. Duas vidas submetidas as forças da natureza e da guerra civil.
Crítica: Sem Crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Corn Island.
Título no Brasil: A Ilha do Milharal.
Gênero: Drama
Direção: George Ovashvili
Roteiro: George Ovashvili, Nugzar Shataidze e Roelof Jan Minneboo.
Elenco: Ilyas
Salman, Bruce Bennett, Irakli Samushia, Mariam Buturishvili, Tamer
Levent.
Produção: Eike Goreczka, George Ovashvili, Guillaume de Seille, Karla Stojáková e Nino Devdariani.
Fotografia: Elemér Ragályi
Montagem: Sun-min Kim
Trilha Sonora: Iosif Bardanashvili
Duração: 100 min.
Ano: 2014
País: Alemanha / Cazaquistão / França / Georgia /
Hungria / República Checa
Cor: Colorido
Distribuidora: Zeta Filmes
Estúdio: 42film / Arizona Films / Axman Productions / George Ovashvili Production
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AWAKE - A VIDA DE YOGANANDA
Sinopse: Yogananda foi um dos principais mestres de Kriya Ioga e é considerado um precursor da vinda da Yoga para o Ocidente.
Crítica: Sem Crítica.
Ficha Técnica
Título Original: Awake
Título no Brasil: Awake - A Vida de Yogananda
Direção: Lisa Leeman e Paola di Florio.
Roteiro: Lisa Leeman e Paola di Florio.
Produção: Lisa Leeman, Paola di Florio e Peter Rader.
Fotografia: Arlene Nelson
Montagem: Ken Schneider, Lisa Leeman, Paola di Florio e
Peter Rader.
Trilha Sonora: Michael Mollura, Vivek Maddala
Gênero: Documentário
Duração: 87 min.
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Circutio Cinearte
Estúdio: CounterPoint Films
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