JASON BOURNE

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JULIETA

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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

FESTIVAL DO RIO - CRÍTICA DO FILME "FASSBINDER"

Crítica por Alê Shcolnik: Rainer Werner Fassbinder foi possivelmente o cineasta alemão mais importante do pós-guerra. Seu falecimento ainda jovem em 1982, aos 37 anos, deixou um vácuo na cinematografia europeia, assim como uma obra única, complexa e de espantosa contingência e rigor. De 1969 em diante, o diretor e pesquisador Christian Braad Thomsen manteve uma amizade ao mesmo tempo próxima e respeitosamente distante de Fassbinder. Este filme se baseia em suas memórias pessoais, assim como em uma série de conversas e entrevistas com Fassbinder e sua mãe, Lilo, nos anos 1970.

O cineasta fala de suas referências cinematógraficas ( ele sempre preferiu filmes lentos), ele diz que gostaria de fazer filmes diferentes que mostrassem sua compreensão sobre Hollywood: “Um lugar que faz filmes desonestos, saudaveis e inocentes, ao contrário do europeu”.

O documentário também aborda a sua posição política (Rainer assume ser da geração do Exílio), também fala do lar onde cresceu, um lugar complexo e execentrico, onde teve uma criação católica,  e sua opção sexual.

O documentário também aborda a linguagem cinematografica de Rainer. Fassbinder é ator formado e tem convicção de como fazer as coisas no set de filmagem: “é a atmsofera que produz aquilo que desejo”.

O filme foi exibido no Festival de Berlim 2015.​

Em exibição na Mostra Filme Doc do Festival do Rio

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