JASON BOURNE

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JULIETA

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domingo, 26 de julho de 2015

ENTREVISTA COM MARIA GAL ATRIZ DO CURTA METRAGEM "A CARGA" ONDE VIVE UMA CAMINHONEIRA.


Maria Gal em cena do filme "A Carga"
Fotos: Eliane Azevedo
O curta metragem tem sido uma vitrine para cineastas mostrarem seus trabalhos nos festivais de cinema e canais de TV especializados, além de programas na internet. Alguns são tão bem produzidos que levam seu criador para o status de dirigir um longa metragem com patrocínio e tudo a que tem direito. 





No Brasil, fazer cinema não é uma tarefa fácil, mas é um dos setores que mais tem crescido nos últimos anos.

Em breve vamos poder assistir ao curta "A Carga" de Aline Rezende que está sendo finalizado em Los Angeles. O filme conta a história de Vivian que tem dupla personalidade. Em casa é uma esposa e mãe amorosa, mas quando vai trabalhar como caminhoneira ela se envolve com vários homens. O curta foi rodado em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. 

O Cinema Para Sempre conversou com a atriz Maria Gal, protagonista do filme.



Fotos: Eliane Azevedo
“A personagem tem uma espécie de dupla identidade. Em casa, é a esposa amorosa, que cuida de tudo com perfeição. Mas quando sobe na boléia do caminhão, ela deixa o lado sedutor falar mais alto e se envolve com vários homens”, adianta Maria Gal.






Fotos: Eliane Azevedo
No curta, produção do Studio Marcio Freitas e Tadinho filmes, que será editado em Los Angeles, Vivian é casada com Roberto (Vinícius Manne) e se mostra a perfeita dona de casa, esposa amorosa e mãe carinhosa. Na estrada, ela se transforma. Para encarar as cenas na boléia do caminhão, Maria Gal mostrou que também faz bonito ao volante e assumiu ela mesma a direção. “Não foi fácil, mas resolvi encarar e deu certo. Adorei dirigir o caminhão. Mais um desafio vencido”,  conta a atriz, que já esteve no elenco de produções como Carandiru.




Maria Gal em cena do filme "A Carga".
Fotos: Eliane Azevedo
Atriz e escritora e empreendedora por natureza, além do curta, Maria Gal está produzindo a série Manual da Mulher Poderosa e em busca de patrocínio para a produção. Recentemente ela atuou nas novelas Joia Rara e Gabriela e também escreveu o livro infantil A Bailarina e a Bolha de Sabão, que divulga Brasil afora.




A ENTREVISTA


Cinema Para Sempre: - Maria Gal como é sua personagem?

Maria Gal: - Vivian caminhoneira ao mesmo tempo tem uma família, um marido e duas filhas. Ela tem uma vida dupla quando ela está na estrada para ela é uma liberdade. Ela vai para farra, fica com outros homens na rua e dentro de casa ela tem todo cuidado que uma mulher tem com sua família. Ela tem essa dualidade e foi o que gostei dessa personagem é a dualidade. E foi minha primeira protagonista no cinema. Foi uma loucura porque a diretora mudou para os Estados Unidos e tivemos que filmar poucos dias antes dela embarcar. O que a gente já viu ficou bem legal e principalmente a fotografia. Ela já fez outros filmes, mas esse é o primeiro filme que ela dirige e escreve o roteiro, mas não é o primeiro filme que ela dirige. Foi bem bacana e a equipe foi ótima.



Cinema Para Sempre: - A gente sabe que o curta metragem  não passa em  salas de cinema e vai direto canais de TV ? E porque fazer um curta? 


Maria Gal: - É um trabalho para mostrar a cara. Essa coisa de Festival é é muito bacana porque querendo ou não vai abrir portas.  O Filme deve ir para Festival do Cinema Brasileiro que acontece em Los Angeles. Vai ser bom para todo mundo. Eu tinha conversado com a Aline há muito tempo atrás e agora acabou acontecendo. 




Cinema Para Sempre: -  Como foi essa história de você dirigir um caminhão? 



Maria Gal: - Foi loucura. Além de ser  não saber dirigir caminhão, meu carro é automático. O caminhão é manual. Um motorista deu uma aula básica para gente filmar.




Cinema Para Sempre: - Como foi com o DETRAN? 



Maria Gal: - Sem problemas, a gente dirigiu em um condomínio fechado. E tinha a sensação de estrada.




Cinema Para Sempre: - Tem que ter intimidade com o caminhão e não é uma coisa que todo mundo saiba fazer.



Maria Gal: - Uma Coisa que chamou bastante atenção foi como as caminhoneiras são vaidosas. É um universo que a gente não conhece. Elas veêm a estrada como algo de libertação, de autonomia e coragem. Quando essa mulher vai para a estrada à trabalho e ao mesmo tempo se liberta sexualmente. O caminhão é um ícone desse poder.




Cinema Para Sempre: - Você conheceu algumas caminhoneiras para fazer esse trabalho?


Maria Gal: - Não , não tive contato com elas. Só caminhoneiro  homem. Quem me ensinou foi um homem. As caminhoneiras vi basicamente vídeo no you tube. Os caminheiros tem contato com elas.Uma pena que não tive esse contato com elas.





Cinema Para Sempre: - Eles se ajudam na estrada. Elas tem uma liberdade, mas é uma liberdade perigosa. Um ajuda o outro.


Maria Gal: - Eles se protegem, tem grupos de whatsapp e agora tem um aplicativo de carga que mostra onde tem carga no meio do caminho onde pode ganhar mais dinheiro. Tem caminhões que tem um aparelho de segurança via satélite, que se ele parar em algum lugar sem avisare ele sair e fechar a porta, ele não pode abrir de novo. A segurança é acionada e o caminhão é bloqueado.



Cinema Para Sempre: - Tem previsão de quando o filme chega para a gente assistir?



Maria Gal: - Não sei, ainda está finalizando. Espero que em breve.


Cinema Para Sempre: - Então vamos aguardar o filme finalizar e chegar aqui para que possamos conferir a história dessa caminhoneira. 



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