Nessa quinta-feira tem mais cinco filmes chegando nas salas de cinema no Brasil. São um filme do Brasil, um da Nova Zelândia, um do Canadá, dois dos Estados Unidos, um Vamos começar o filme nacional.
O Brasil tem o drama "O Senhor do Labirinto".
A parceria entre Estados Unidos e Nova Zelândia conclui a trilogia "O Hobbit" com "O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos".
Os Estados Unidos tem "O Mensageiro" e "Ouija - O Jogo dos Espíritos".
Fechando as estreias da semana o Canadá tem o drama "Mommy".
O Brasil tem o drama "O Senhor do Labirinto".
A parceria entre Estados Unidos e Nova Zelândia conclui a trilogia "O Hobbit" com "O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos".
Os Estados Unidos tem "O Mensageiro" e "Ouija - O Jogo dos Espíritos".
Fechando as estreias da semana o Canadá tem o drama "Mommy".
O SENHOR DOS LABIRINTOS
Sinopse: A história de Arthur Bispo do Rosário, vítima de esquizofrenia, que viveu assombrado por misticismos e alucinações nas instituições psiquiátricas pelas quais passou, entre 1938 e 1989, ano de sua morte. Durante sua reclusão, ele produziu material artístico que hoje é reconhecido mundialmente como parte da arte pop contemporânea.
Crítica: O Senhor dos Labirintos é um
filme de ator. Sem dúvida que o ponto mais positivo do longa é a atuação de
Flávio Bauraqui que está muito bem como o artista esquizofrênico.
A história da vida de um artista
esquizofrênico é contada em torno da visão do diretor. Uma pena que o diretor
Geraldo preferiu se ater a linha simplista de um homem que vivia preso e sua
arte. Poderia ter desenvolvido mais a arte de Bispo assim como seu tratamento
na instituição psiquiátrica.
A relação do personagem com seus
cuidadores interpretados por Irandhir Santos e Maria Flor é ponto positivo. Mostra
como o personagem era carismático.
Tecnicamente o filme tem muitos
problemas a começar pelo som, passando pela maquiagem, trilha sonora e o ritmo
que só começar a ficar interessante quase no meio do filme. As tomadas poderiam
valorizar mais, mas a opção também foi econômica e as tomadas eram muito lineares
e monótonas.
Mas quem tiver curiosidade é melhor
considerar a atuação do elenco que está muito bem na fita.
Ficha Técnica
Título Original: O Senhor do Labirinto
Título no Brasil: O Senhor do Labirinto
Direção: Geraldo Motta
Co-Direção: Gisela Mello
Roteiro: Geraldo Motta e Luciana Hidalgo
Origem da história: Baseado no livro de Luciana Hidalgo "Arthur Bispo do Rosário - O Senhor do Labirinto" da Editora Rocco.
Elenco: Flavio Bauraqui, Irandhir Santos, Maria Flor, Eriberto Leão, Andrea Villela, Edlo Mendes, Odilon Esteves, e Rodrigo Riszla.
Produção: Eliza Tolomelli e Renata Alvarenga.
Fotografia: Kátia Coelho
Gênero: Drama
Duração: 80 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Cor: Colorido
Estúdio: Tibet Filme
Classificação: 12 anos
Trailer
O HOBBIT
A BATALHA DOS CINCO EXÉRCITOS
Sinopse: A épica conclusão das aventuras de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), Thorin Escudo-de-Carvalho (Richard Armitage) e a Companhia de Anões. Os anões de Erebor recuperaram a vasta riqueza de sua terra natal, mas agora precisam enfrentar as consequências de terem libertado o aterrorizante dragão Smaug sobre homens, mulheres e crianças indefesas da Cidade do Lago.
Enquanto Thorin Escudo-de-Carvalho sucumbe à doença do Rei Sob a Montanha – o dragão Smaug –, ele sacrifica amizade e honra em sua procura pelo lendário Arkenstone. Incapaz de ajudar Thorin a ver a razão, Bilbo precisa fazer uma desesperada e perigosa escolha, sem saber que há maiores ameaças pela frente. Um antigo inimigo está de volta à Terra-Média. Sauron, o Senhor da Escuridão, enviou legiões de orcs para um ataque surpresa à Montanha Solitária.
Conforme a escuridão cresce, os anões, elfos e homens devem tomar uma decisão: ou se unem ou serão destruídos. Bilbo se encontra lutando por sua vida e pela de seus amigos enquanto os cinco grandes exércitos vão para a guerra.
Do cineasta premiado com o Oscar® Peter Jackson, a trilogia “O Hobbit” conta uma história contínua ambientada na Terra-Média 60 anos antes de "O Senhor dos Anéis", que Jackson e sua equipe de filmagem trouxeram para o cinema na trilogia de sucesso que culminou com o vencedor do Oscar® "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei".
Crítica: Peter Jackson fecha a segunda trilogia de Tolkien com a grandiosidade merecida. O filme tem o foco maior nas batalhas e encerra com uma qualidade técnica impecável.
O elenco também está muito bem. Martin Freeman escreve seu nome no cinema como ator de um personagem marcante. Ele transformou Bilbo, o bolseiro em um personagem mais rico do que na primeira trilogia. Apesar de Ian Holm ter criado um ótimo Bilbo mais velho, Martin Freeman deu a Bilbo um carisma e uma força a mais.
Richard Armitage aproveita a chance que Thorin oferece como ator e deixa sua marca também. Ele passa por transformações e oscilações emocionais. Os anões que cresceram tanto no segundo filme, tiveram um pouco mais de freio em suas histórias, mas estavam bem. Tilli continua o mais carismático dos anões e é bonita sua história de amor com a Elfa Tauriel.
Os magos estão maravilhosos, Ian McKellen como Gandalf - O Cinzento, Cate Blanchet como Galadriel, Christopher Lee Saruman, Sylvester McCoy como Radagast - O Castanho assim como Benedict Cumbembach que mesmo emprestando somente sua voz ao dragão Smaug, dá força e imponência ao poderoso vilão. Luke Evans cresce nesse filme com um Bard mais seguro e determinado que no filme anterior.
Tecnicamente O Hobbit: A Batalha
dos Cinco Exércitos é um dos melhores filmes do ano. A fotografia de Andrew
Leslie valorizou a caprichada direção de arte de Dan Hennah e tomadas de Peter Jackson.
A trilha sonora de Howard Shore é
imponente e harmônica com o filme. Foi uma ótima opção em colocar parte das
trilhas do primeiro e segundo filmes para ambientar o terceiro o que deu uma
unidade. Mas Howard Shore criou uma linda trilha sonora valorizada pela perfeita
edição de som. Já que estamos falando de edição de som, não posso deixar de
mencionar os ótimos efeitos sonoros. Vale a pena assistir em uma sala com
tecnologia de ponta em termos de som e imagem.
Peter Jackson optou filmar em 48
frames o que proporciona uma qualidade maior e o filme merece realmente. Mesmo
toda essa qualidade técnica, o roteiro é bom, mesmo que não valorize tanto a individualidade dos anões, O
Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é um belíssimo longa de 144 minutos que
valoriza o conjunto da obra.
Ficha Técnica
Título Original: The Hobbit: The Batle of the five armies
Título no Brasil: O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh, Guillermo del Toro,
Peter Jackson, Philippa Boyens
Origem da História: Baseado na obra de J. R. R. Tolkien
Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Iam
Holm, Richard Armitage, Orlando Bloon, , Cate Blanchett, Christopher Lee, Luke
Evans, Benedict Cumberbatch, Evangeline Lilly, Aidan Turner, Dean O’Gorman, Adam
Brown, Ken Stott, Mark Hadlow, Barry Humphries, William Kircher, James Nesbitt, John Callen, Jed Brophy, Graham
McTavish, Peter Hambleton, Sylvester
McCoy, Bret McKenzie, Andy Serkis, Lee Pace, Conan Stevens, Elijah Wood, Hugo
Weaving, Jeffrey Thomas, Manu Bennet , Michael Mizrahi, Mikael Persbrandt, Berry
Humphries, Stephan Ure, Ray Henwood, Renee Cataldo, Robin Kerr, Ryan Gage,
Stephen Hunter, Mark Mitchinson, , Nick Blake, Kate Jackson e Sarah Peirse.
Produção: Carolynne Cunningham, Fran Walsh,
Peter Jackson
Fotografia: Andrew Lesnie
Trilha Sonora: Howard Shore
Gênero: Aventura
Duração: 144 min.
Ano: 2014
País: Estados Unidos / Nova Zelândia
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros
Estúdio: 3Foot7 / Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) /
New Line Cinema / WingNut Films
Classificação: 12 anos
Trailer
Trailer dublado
Versão Brasileira
Trailer dublado
Versão Brasileira
O MENSAGEIRO
Sinopse: Repórter se torna alvo de campanha de difamação e fica a beira de se suicidar. Baseado na história real do jornalista Gary Webb, que realizou uma série de reportagens sobre o envolvimento da CIA com rebeldes do grupo Contra, na Nicarágua.
Crítica: Esse longa de Michael Sheen conta a história real de um jornalista
americano Gary Webb vivido por Jeremy Renner que resolveu denunciar um esquema de
corrupção e tráfico de drogas que envolvia o governo dos Estados Unidos. O problema está na determinação em falar a
verdade, mas sem proteção. E nesse ponto que o filme se desenvolve. Quando a
verdade pode se tornar uma arma contra a pessoa que a busca.
Como em toda história real, o
diretor do filme procura manter sua ficção o mais próximo da realidade. Tanto
na caracterização dos atores em seus personagens, quanto na ambientação. A história
não é fielmente a risca, mas é o mais próximo possível dela.
Jeremy Renner faz um ótimo
trabalho apesar de não se parecer fisicamente com o jornalista real. Você pode
conhecer o rosto do jornalista nos créditos finais onde aparece em vídeos
caseiros. É sempre mais difícil para um ator interpretar alguém que realmente
existiu do que alguém que só tem vida no mundo imaginário. No caso de Jeremy
Renner, o personagem foi mais trabalhado com o conteúdo de estrutura do
personagem do que a caracterização propriamente dita. Alguns atores conhecidos
fizeram participação como Michael Sheen, Andy Garcia e Ray Liotta.
Tecnicamente, o filme é bom sem
nada demais. Tem uma fotografia adequada com a época. A Direção de arte é rica
em detalhes ambientando bem a época em que se passou a história. O roteiro
mostra a vida do jornalista somente quando tudo acontece.
È bom ver Hollywood embarcando em
filmes com questionamentos políticos.
Ficha Técnica
Título Original: Kill The Messenger
Título no Brasil: O Mensageiro
Direção: Michael Sheen
Roteiro: Gary Webb, Nick Schou e Peter Landesman.
Elenco: Jeremy Renner, Mary Elizabeth Winstead,Andy Garcia, Michael Sheen, Paz Vega, Ray Liotta, Oliver Platt, Barry Pepper, Michael K. Williams, Robert Patrick, Jen Sims, Robert Pralgo, Lucas Hedge, Rosemarie Dewitt, Matthew Lintz, Parker Douglas, Kai Schmoll, Joshua Close, Aaron Farb, Barry Pepper, Tom Jordan, Clay Edmund Clarke, Yul Vasquez, Tim Blake Nelson, Michael Kenneth Williams, Kristen Dench Powell, Jen Harper, Manuel Rodriguez, Brett Rice, David Le Vries, David Lee Graver e Andrew Masset, .
Produção: Jeremy Renner, Naomi Despres, Pamela Abdy, Scott Stuber
Fotografia: Sean Bobbitt
Montador: Brian A. Kates
Trilha Sonora: Nathan Johnson
Gênero: Drama
Duração: 112 min.
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Classificação: 14 anos
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OUIJA – O JOGO DOS ESPÍRITOS
Sinopse: Uma garota morre misteriosamente após mexer com um tabuleiro espírita Ouija e quando seus amigos tentam usar o mesmo para tentar se comunicar com ela, abrem uma passagem para poderes malignos que irão provocar seus maiores medos.
Crítica por Filippo Pitanga: Parece que este foi o ano dos filmes de terror, mas principalmente do subgênero horror. Você sabe a diferença? O terror é feito mais para chocar, com monstros, assassinos mascarados e facões ou serras com litros de sangue, como a série "Sexta-Feira 13". Já o horror é maia psicológico, sutil, enlouquecedor, para personagens e espectador, como "O Sexto Sentido". A brecha de oportunidades para que o resgate dos últimos anos criou trouxe sucessos para ambos gêneros como "Jogos Mortais" e "Invocação do Mal", respectivamente, ambos da mesma equipe. Só que alguns dos maus inovadores e premiados em Festivais internacionais no ano ainda nao estrearam, como "The Babaddook" e "The Cannal", ambos de horror.
Eis que na indecisão por um ou outro gênero, achando pender mais para o horror, advém o pueril "Ouija", sobre o velho conhecido jogo da tábua dos espíritos. Com uma história bem padrão de amiga que se suicida, turma de adolescentes mexe com o que não devia para se despedir e desvendar as influências que levaram a amiga a tirar a própria vida numa casa que já pertenceu a uma família macabra. Ou seja, um filme baseado num brinquedo de assustar crianças, patrocinado pela fabricante, e com censura de apenas 13 anos. Por isso o tom pueril mencionado acima, pois querendo agradar a gregos e troianos, principalmente os mais jovens, constroi uma história que até poderia ser interessante, mas resvala em elenco juvenil canastra, sem passar uma emoção legítima, nem quaisquer expectativa a como ou quando irão morrer um a um, já que se torna previsível ao extremo. Qualquer desenvolvimento fica desperdiçado na quase infantilidade dos olhos da protagonista pelos quais se guia a narrativa, que tão tolamente acreditou junto com o espectador que a tábua dos espíritos seria tratada a sério. Melhor deixá-los descansar em paz...
Ficha Técnica
Título Original: Ouija
Título no Brasil: Ouija - O Jogo dos Espíritos
Direção: Stiles White
Roteiro: Juliet Snowden, Stiles White
Elenco: Afra Sophia Tully, Ana Coto, Bianca A. Santos, Bill Watterson, Claudia Katz, Daren Kagasoff, Douglas Smith, Leigh Bush, Lin Shaye, Matthew Settle, Olivia Cooke, Robyn Lively, Shelley Hennig e Vivis Colombetti.
Produção: Andrew Form, Bennett Schneir, Bradley Fuller, Brian Goldner, Jason Blum e Michael Bay.
Fotografia: David Emmerichs
Montador: Ken Blackwell
Trilha Sonora: Anton Sanko
Gênero: Terror
Duração: 90 min.
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estúdio: Platinum Dunes / Universal Pictures
Classificação: 14 anos
Trailer
MOMMY
Sinopse: Diane Després (Anne Dorval) é uma viúva que se sente sobrecarregada por ter que criar sozinha o filho Steve (Antoine-Olivier Pilon), um jovem violento e problemático. Em um ato de coragem, ela acaba tirando o garoto da escola. No entanto, Diane é surpreendida pela boa vontade de Kyla (Suzanne Clément), sua vizinha e professora, que demonstra interesse em ajudar a complicada família.
Crítica: Em Breve.
Ficha Técnica
Título Original:
Título no Brasil: Mommy
Direção: Xavier Dolan
Roteiro: Xavier Dolan
Elenco: Alexandre Goyette, Anne Dorval, Antoine-Olivier Pilon, Isabelle Nélisse, Michèle Lituac, Natalie Hamel-Roy, Patrick Huard, Pierre-Yves Cardinal, Suzanne Clément, Vincent Fafard, Viviane Pascal.
Produção: Nancy Grant, Xavier Dolan
Fotografia: André Turpin
Montador: Xavier Dolan
Trilha Sonora: Noia
Gênero: Drama
Duração: 138 min.
Ano: 2014
País: Canadá
Cor: Colorido
Distribuidora: Europa Filmes
Estúdio: Metafilms
Classificação: 14 anos
Trailer
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