JASON BOURNE

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JULIETA

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

FESTIVAL DO RIO - CRÍTICA: FRANK

Por Louise Duarte

Frank (Frank, 2014)  conta a história de John (Domhnall Gleeson) é um músico irlandês que vive tentando a sorte para compor novas canções enquanto posta suas frustrações no Twitter. Um belo dia durante uma ida a praia ele conhece uma estranha banda de rock enquanto seu tecladista tentava se afogar. Diante da situação ele se torna o substituto e logo cai nas graças do líder do grupo, Frank (Michael Fassbander). Um cara estranho que usa uma grande cabeça de plástico o tempo todo. Questionando os outros membros da banda do porquê de Frank usar o cabeção, John só entende que Frank tem algum tipo de distúrbio mental. Frank leva o grupo para um chalé em um local distante para gravarem seu primeiro album mesmo com as exigências perfeccionistas de Frank. 

Enquanto isso, John consegue um trabalho para o grupo o que acaba gerando algumas desavenças entre eles.
O que falar de Frank? O filme que é baseado em fatos reais sobre o músico britânico Chris Sievey, da banda The Freshies que se apresentava com o nome artístico de Frank Sidebotton. Apesar da história ser verídica, não deixa de ser uma comédia acridoce oras engraçada com situações bizarras, oras dramática com momentos emocionantes. O filme foi exibido no Sundance Festival esse ano e está sendo bastante elogiado pelos críticos. Dirigido por Lenny Abrahamson e roteirizado por Jon Ronson e Peter Straughan.



Com uma pegada indie mesclando os gêneros musical, road movie e comédia, o filme tem tudo para agradar os cinéfilos que apreciam esses gêneros. Domhanall Gleeson que ficou conhecido na saga Harry Potter assim como no ótimo filme Questão de Tempo interpreta John que cai de paraquedas na banda mesmo sem entender direito como funciona a logística do grupo e tentando se adaptar ao cotidiano da banda. Um personagem que começa tímido e com baixa estima que aos poucos vai se revelando sendo uma grata surpresa do filme.

E o que falar de Michael Fassbander? Tal qual aconteceu com Scarlett Johanson em Ela, não podemos ver a expressão facial do ator durante toda a projeção já que ele passa o filme todo com a cabeça de boneco, só podemos sentir seu personagem através de sua voz. Esse trabalho é muito semelhante ao trabalho dos dubladores e vemos como é difícil interpretar somente com a voz. Fassbander vem crescendo a cada novo trabalho e esse papel é uma prova clara disso.

Frank está atualmente em cartaz no Festival do Rio e ainda não tem data de estreia no Brasil.

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