Kumiko- A Caçadora de Tesouros
Por Ingrid Fortuna.
Com uma narrativa longa e um tanto cansativa, Kumiko começa uma história de persistência e perseverança. Uma protagonista limítrofe e com um quê de inocência, uma identificação com a personagem se torna difícil, exceto por pena e e simpatia em alguns momentos.
Embora o filme apresente um enredo dramático, ele também quebra um pouco o clima abatido com alguns alívios cômicos, mas apenas da metade para o fim.
É certo que uma finalização mal sucedida acaba atrapalhando o resultado final e consequentemente a atenção do público. Podemos considerar que este foi um dos equívocos principais do filme. Cenas muito longas ou simplesmente descartáveis, infestam a tela de informações inúteis. Fica difícil assistir até o final.
Um ponto que pode acrescentar positividade ao filme é o a fantasia ou a fábula que rondam o rumo da história. Bom ou ruim pode se dizer que foi um diferencial.
Rinko Kikuchi que já trabalhou em Babel, A Viagem e 47 Ronins trabalhou muito bem, trazendo veracidade para as limitações de sua personagem. A direção e o roteiro ficam por conta de David Zellner, que também atuou no filme. A direção não foi o ponto forte e o roteiro deixou coisas a desejar.
Com poucos diálogos e cenas gordurosas, certamente, Kumiko, não é uma obra para um grande público. Mesmo assim, os mais observadores aprovarão a obra.
Quer dizer que um filme pra ser interessante tem que ter "positividade". Ponto de vista curioso ao ler a crítica de um filme.
ResponderExcluirCara so o final que eu não entendi ela morreu ou conseguio o dinherio mesmo por que o coelho aparece como ali.
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