JASON BOURNE

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JULIETA

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

FESTIVAL DO RIO 2014: CRÍTICA DO FILME STEREO


Stereo




Por Ingrid Fortuna.

  Pra quem procura um hibridismo entre suspense e ação fora dos padrões de Hollywood, Stereo sem dúvidas é uma boa indicação. Uma obra alemã que conta com ação e pancadaria na medida certa, também aborda conflitos mentais e temas como família e compromisso. 

Apesar de ter uma história engajada e bem desenvolvida, a estética alemã pode causar um estranhamento para o espectador. Mas mesmo assim, o filme chega com uma pegada bem próxima daquilo que o grande público conhece.

  Stereo conta a história de um mecânico, Erik, que começa a ver um homem, Henry,em sua oficina, dizendo-o para fazer certas coisas. Henry segue em seu encalço sem que ninguém mais o veja. Conforme a trama se desenvolve, as coisas se complicam e colocam a família de Erik em perigo.


  Jürgen Vogel e Moritz Bleibtreu apresentam uma boa sincronia, o que torna a relação entre seus personagens bem interessante. O personagem de Henry apesar de não ser nada simpático, é em muitas vezes um alívio cômico, abusando do ironias e sarcasmos. Já Erik também apresenta alívios cômicos, mas por um caminho diferente. 


  A revelação do filme, na verdade é bem previsível, aparecendo dicas do que poderia acontecer durante vários momentos do filme. 


  Com todas as características de um filme alemão, a fotografia é bem interessante e a iluminação segue pelo mesmo caminho. Apenas um sangue falso extremamente mal feito e uns erros de continuidade, o tornam um pouco estranho em determinados momentos. 

Não é um filme para ganhar prêmios nem encabeçar nas bilheterias, mas sem dúvidas é uma peça interessante, e segura a atenção do espectador. 




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