Nessa semana tem mais cinco filmes chegando nas salas de cinema em todo Brasil.
Vamos aos filmes nacionais primeiro: O Brasil tem um drama baseado em fatos reais com "Getúlio" e o documentário sobre o filósofo Carlos Henrique Escobar, "Os Dias Com Ele".
Hollywood manda para as salas de cinema o segundo filme de Andrew Garfield como o "Espetacular Homem Aranha 2".
A Europa tem dois filmes, um Português e um Francês.
De Portugal chega com o drama "Florbela" sobre uma importante escritora da Literatura Portuguesa.
Fechando as estreias, a França chega com "Longwave - Uma Nova Onda."
Vamos aos filmes nacionais primeiro: O Brasil tem um drama baseado em fatos reais com "Getúlio" e o documentário sobre o filósofo Carlos Henrique Escobar, "Os Dias Com Ele".
Hollywood manda para as salas de cinema o segundo filme de Andrew Garfield como o "Espetacular Homem Aranha 2".
A Europa tem dois filmes, um Português e um Francês.
De Portugal chega com o drama "Florbela" sobre uma importante escritora da Literatura Portuguesa.
Fechando as estreias, a França chega com "Longwave - Uma Nova Onda."
GETÚLIO
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Crítica: O filme de João Jardim conta os últimos momentos de Getúlio Vargas como Presidente do Brasil em um enfoque simples, didático do Presidente da República que criou a carteira de trabalho e os direitos trabalhistas. O filme estreia hoje, no dia do trabalho e conta a história dessa controversa figura política. Um ditador por 15 anos, perseguiu, mandou torturar e matar milhares de militantes políticos. Querido por uns e odiado por outros, Getúlio colecionou inimigos e fãs. Um de seus desafetos foi o jornalista Carlos Lacerda que depois virou governador do estado da Guanabara, sofreu um atentado na porta do prédio que morava e começou a derrocada política de Getúlio Vargas.
O elenco está muito bem caracterizado encabeçado por Tony Ramos que interpreta um Getúlio Vargas em seus momentos de angustia ao ver seu governo escorregar por entre os dedos. Com isso, o crescimento de Carlos Lacerda vivido por Alexandre Borges também muito bem caracterizado. O grande destaque do elenco é sem dúvida Drica Moraes que interpreta Alzira Vargas, a filha que foi secretária e braço direito do pai em todos os momentos.
A fotografia ficou solene e mais escura onde a maior parte do filme se passa no Palácio do Catete, onde era a casa presidencial da época. A direção de arte também foi outro bom trabalho do filme com cuidado com os detalhes de adereços de cena e caracterização dos personagens. O Figurino muito bem cuidado fecha com uma trilha sonora eficiente.
O filme poderia ter mais toque cinematográfico do que televisivo, mas entre erros e acertos, Getúlio é um bom filme.
O elenco está muito bem caracterizado encabeçado por Tony Ramos que interpreta um Getúlio Vargas em seus momentos de angustia ao ver seu governo escorregar por entre os dedos. Com isso, o crescimento de Carlos Lacerda vivido por Alexandre Borges também muito bem caracterizado. O grande destaque do elenco é sem dúvida Drica Moraes que interpreta Alzira Vargas, a filha que foi secretária e braço direito do pai em todos os momentos.
A fotografia ficou solene e mais escura onde a maior parte do filme se passa no Palácio do Catete, onde era a casa presidencial da época. A direção de arte também foi outro bom trabalho do filme com cuidado com os detalhes de adereços de cena e caracterização dos personagens. O Figurino muito bem cuidado fecha com uma trilha sonora eficiente.
O filme poderia ter mais toque cinematográfico do que televisivo, mas entre erros e acertos, Getúlio é um bom filme.
Ficha Técnica
Título Original: Getúlio
Título no Brasil: Getúlio
Direção: João Jardim
Roteiro: George Moura e João Jardim.
Elenco: Tony Ramos, Alexandre Borges, Drica Moraes, Adriano Garib, Clarisse Abujamra, Marcelo Médici, Daniel Dantas, Leonardo Medeiros, Paulo Giardini, Ac Costa, Alvaro Diniz, Caco Baresi, Cláudio Tovar, Fernando Luís, Gillray Coutinho, José Raposo, Juan Martyn, Luciano Chirolli, Murilo Elbas, Murilo Grossi, Paulo Japyassu, Sílvio Matos e Thiago Justino.
Produção: Carla Camurati
Fotografia: Walter Carvalho
Montador: Pedro Bronz
Trilha Sonora: Federico Jusid
Gênero: Drama
Duração: 100 min.
Ano: 2014
País: Brasil
Cor: Preto e Branco
Distribuidora: Copacabana Filmes
Estúdio: Copacabana Filmes / Midas Filmes
Classificação: 12 anos
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OS DIAS COM ELE
Sinopse: O mergulho de uma jovem cineasta ao passado desconhecido de seu pai, Carlos Henrique Escobar, um importante intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura militar. O documentário mostra as descobertas e dificuldades da cineasta para acessar a memória de um homem e de um período da história brasileira cheio de lacunas.
Crítica: Vencedor do Festival de Cinema de Tiradentes, “Os dias com ele” traz Maria Clara Escobar em busca do seu um passado infantil através de entrevistas com o próprio pai, Carlos Henrique Escobar, que não foi presente em sua vida.
O intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura militar nos leva a uma viagem interna sobre suas memórias, descobertas e frustrações ao acessar as suas lembranças de uma parte da história que são raramente expostos.
A proposta do documentário é boa, mas a execução é mal feita. Não há roteiro, direção, fotografia, muito menos produção, é praticamente um filme caseiro entre familia que acaba se tornando um filme muito pessoal.
Título Original: Os Dias Com Ele
Título no Brasil: Os Dias Com Ele
Direção: Maria Clara Escobar
Produção: Paula Pripas
Fotografia: Maria Clara Escobar
Gênero: Documentário
Duração: 107 min.
Ano: 2012
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Vitrine Filmes
Estúdio: Filmes de Abril
Classificação: Livre
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O ESPETACULAR HOMEM ARANHA 2
Crítica: O segundo filme da nova saga do Homem Aranha tem uma qualidade técnica competente, um bom elenco e os 20 primeiros minutos são os melhores de todo filme, muito fiel aos quadrinhos e a série animada. O problema é um roteiro que se perde ao longo da jornada do herói, isso sem falar na péssima opção de colocar três super vilões no mesmo filme, Aleksei Sitservick, Duende Verde e Electro. Peter Parker, o Homem Aranha ainda está pronto para enfrentar três super vilões ao mesmo tempo.
A maior fraqueza do roteiro é a construção dos vilões. A começar por pai e filho, Norman e Harry Osburn que tiveram suas histórias e personalidades modificadas, além da escolha equivocada dos dois atores, Chris Cooper e Dane Dehaan. Nada contra o talento dos dois atores, mas nenhum dos dois atores está bem nos personagens modificados em sua estrutura no roteiro.
Que Chris Cooper é um ator talentoso, ninguém discute, mas foi um desperdício de talento. Ele fica pouco tempo na tela e encena um Norman Osburn que não existia antes e não convence ninguém, nem aos fãs e nem quem está sendo apresentado ao vilão.
A coisa piora com a escolha de Dane Dehaan como Harry Osburn. Além do roteirista Alex kurtzman ter construído a pior versão de Harry Osburn já feita para o cinema, o ator não convence como o personagem. A relação entre Peter e Harry como melhores amigos, é distante, fria e artificial. A motivação de Harry para se tornar o Duende Verde é sofrível e irreal. Não aborda o universo tão rico criado por Stan Lee e Steve Ditko.
Apesar de Jamie Foxx estar bem como Electro, o personagem não teve a mesma força dos quadrinhos, assim como mais um desperdício com Paul Giammati que Aleksei Sytsevich.
Para quem não levar essas questões em conta, pode se divertir com mais uma aventura do herói que ainda tem mais outros filmes da franquia por vir.
A maior fraqueza do roteiro é a construção dos vilões. A começar por pai e filho, Norman e Harry Osburn que tiveram suas histórias e personalidades modificadas, além da escolha equivocada dos dois atores, Chris Cooper e Dane Dehaan. Nada contra o talento dos dois atores, mas nenhum dos dois atores está bem nos personagens modificados em sua estrutura no roteiro.
Que Chris Cooper é um ator talentoso, ninguém discute, mas foi um desperdício de talento. Ele fica pouco tempo na tela e encena um Norman Osburn que não existia antes e não convence ninguém, nem aos fãs e nem quem está sendo apresentado ao vilão.
A coisa piora com a escolha de Dane Dehaan como Harry Osburn. Além do roteirista Alex kurtzman ter construído a pior versão de Harry Osburn já feita para o cinema, o ator não convence como o personagem. A relação entre Peter e Harry como melhores amigos, é distante, fria e artificial. A motivação de Harry para se tornar o Duende Verde é sofrível e irreal. Não aborda o universo tão rico criado por Stan Lee e Steve Ditko.
Apesar de Jamie Foxx estar bem como Electro, o personagem não teve a mesma força dos quadrinhos, assim como mais um desperdício com Paul Giammati que Aleksei Sytsevich.
Para quem não levar essas questões em conta, pode se divertir com mais uma aventura do herói que ainda tem mais outros filmes da franquia por vir.
Ficha Técnica
Título Original: The Amazing Spider Man 2
Título no Brasil: O Espetacular Homem Aranha 2
Direção: Marc Webb
Roteiro: Alex Kurtzman, baseados em história de James Vanderbilt e Roberto Orci.
Fotografia: Daniel Mindel
Montador: Elliot Graham, Pietro Scalia
Trilha Sonora: Hans Zimmer, Pharrell Williams
Gênero: Ação
Duração: 142 min.
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estúdio: Marvel Studios
Classificação: 12 anos
Direção: Marc Webb
Roteiro: Alex Kurtzman, baseados em história de James Vanderbilt e Roberto Orci.
Origem da História: Baseado na obra de Steve Ditko e Stan Lee.
Elenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Jamie Foxx, Chris Cooper, Chris Zylka, Dane DeHaan, Denis Leary, Felicity Jones, Frank Deal, Martin Sheen, Marton Csokas, Paul Giamatti, Sally Field, Sarah Gadon e Stan Lee.
Produção: Avi Arad, Matthew Tolmach
Fotografia: Daniel Mindel
Montador: Elliot Graham, Pietro Scalia
Trilha Sonora: Hans Zimmer, Pharrell Williams
Gênero: Ação
Duração: 142 min.
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Marvel Studios
Classificação: 12 anos
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FLORBELA
Crítica: Um filme dramático por mostrar uma versão do que seriam 4 dias cruciais na vida de uma das mais importantes escritoras da Literatura portuguesa, Florbela Espanca. Como não tem muitos registros de qual versão é a verdadeira, e muitas versões baseadas em suposições, o diretor Vicente Ó optou por mostrar na tela a sua visão sobre a complexa escritora.
Um bom roteiro que mostra a relação de Florbela com o marido, o irmão, o pai, os amigos e os dilemas dessa mulher que virou referência da literatura portuguesa e leitura obrigatórias nos colégios portugueses.
Apesar da qualidade do filme, o grande destaque é a atuação da atriz Dalila Carmo que é completamente hipnotizante e prende a atenção para cada momento em que aparece na tela. Um personagem complexo, bipolar que passeia em uma montanha russa de emoções e uma atuação para ser aplaudida de pé.
Um bom trabalho técnico com destaque para uma linda direção de arte. Um trabalho artístico impecável e um entretenimento mais denso para quem gosta de um bom drama.
Um bom roteiro que mostra a relação de Florbela com o marido, o irmão, o pai, os amigos e os dilemas dessa mulher que virou referência da literatura portuguesa e leitura obrigatórias nos colégios portugueses.
Apesar da qualidade do filme, o grande destaque é a atuação da atriz Dalila Carmo que é completamente hipnotizante e prende a atenção para cada momento em que aparece na tela. Um personagem complexo, bipolar que passeia em uma montanha russa de emoções e uma atuação para ser aplaudida de pé.
Um bom trabalho técnico com destaque para uma linda direção de arte. Um trabalho artístico impecável e um entretenimento mais denso para quem gosta de um bom drama.
Ficha Técnica
Título Original: Florbela Espanca
Título no Brasil: Florbela Espanca
Roteiro: Vicente Alves do Ó
Produção: Pablo Iraola, Pandora da Cunha Telles
Fotografia: Luís Branquinho
Montador: João Braz
Gênero: Drama
Duração: 119 min.
Ano: 2012
País: Portugal
Cor: Preto e Branco
Estúdio: Instituto do Cinema e do Audiovisual / Radiotelevisão Portuguesa / Ukbar Filmes
Classificação: 14 anos
Direção: Vicente Alves do Ó
Roteiro: Vicente Alves do Ó
Elenco: Dalila Carmo, Ivo Canelas, Albano Jerónimo, António Fonseca, Ana Sofia Campos, Anabela Teixeira, Beatriz Leonardo, Carmen Santos, Joana Figueira, José Neves, Juliete A. Santos, Maria Ana Filipe, Marques D'Arede, Miguel Ferreira, Nuno Miranda e Rita Loureiro.
Produção: Pablo Iraola, Pandora da Cunha Telles
Fotografia: Luís Branquinho
Montador: João Braz
Gênero: Drama
Duração: 119 min.
Ano: 2012
País: Portugal
Cor: Preto e Branco
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Instituto do Cinema e do Audiovisual / Radiotelevisão Portuguesa / Ukbar Filmes
Classificação: 14 anos
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LONGWAVE -
NAS ONDAS DA REVOLUÇÃO
Sinopse: Em 1974, dois jornalistas que trabalham para uma rádio suíça são levados para Portugal em pleno término da ditadura Salazar. Bob, técnico próximo da aposentadoria vai com sua inesperável Kombi. Lá, eles terão que enfrentar as tensões e diferenças entre pessoas diferentes em um ambiente imprevisível
Crítica: Em Breve.
Ficha Técnica
Título Original: Les Grand Ondes
Título no Brasil: Longwave: Nas Ondas da Revolução
Roteiro: Julien Bouissoux, Lionel Baier
Fotografia: Patrick Lindenmaier
Montador: Pauline Gaillard
Gênero: Comédia
Duração: 85 min.
Ano: 2013
País: França
Cor: Preto e Branco
Estúdio: Bande a Part Films / Les Films Pelléas / Rita Productions
Classificação: 12 anos
Direção: Lionel Baier
Roteiro: Julien Bouissoux, Lionel Baier
Elenco: Adrien Barazzone, Francisco Belard, Jean-Stéphane Bron, Michel Vuillermoz, Patricia André, Patrick Lapp, Paul Riniker, Valérie Donzelli
Produção: Max Karli e Pauline Gygax.
Fotografia: Patrick Lindenmaier
Montador: Pauline Gaillard
Gênero: Comédia
Duração: 85 min.
Ano: 2013
País: França
Cor: Preto e Branco
Distribuidora: Pandora Filmes
Estúdio: Bande a Part Films / Les Films Pelléas / Rita Productions
Classificação: 12 anos
Trailer
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