JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

domingo, 17 de novembro de 2013

CONHEÇAM OS GANHADORES DO GRANDE PREMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2013






Os mestres de cerimônia que homenageam a Comédia Brasileira
Érico Brás (Grande Otelo), Letícia Isnard (Dercy Gonçalves)
e Antônio Fragoso (Oscarito)
No dia 13 de novembro, quarta-feira, foi a premiação do Grande Premio do Cinema Brasileiro para premiar os melhores de 2012. O evento aconteceu na cidade das artes na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e teve como apresentadores os atores Erico Brás, Letícia Isnard e Antônio Fragoso que representaram Grande Otelo, Dercy Gonçalves e Oscarito para homenagear a comédia. O trio entregou o Troféu Grande Otelo aos vencedores. As categorias ficaram divididas em juri e voto popular. A direção artística é de Ivan Sugahara, a cenografia de Nello Marrense e iluminação de Paulo Cesar Medeiros. 


A homenageada da noite foi Ruth de Souza que emocionou a plateia ao ter sua trajetória no cinema contada com a presença de amigos do cinema. Foram até hoje, 33 filmes e 56 anos dedicados ao Cinema. 
Ruth de Souza rodeada pelos mestres de cerimônia
 Erico Brás, Letícia Isnard e Antônio Fragoso
Ruth de Souza rodeada pelos amigos
em uma surpresa durante a homenagem








Ruth de Souza emocionada é abraçada e
aplaudida pelos após seu belo discurso. 




Outra homenagem especial, O diretor, roteirista e produtor de cinema Roberto Santos recebeu uma  homenagem póstuma entregue à esposa e filho em reconhecimento a sua dedicação ao cinema nacional. Roberto Santos está entre os cineastas brasileiros mais importantes do seculo XX. Com 11 longas em sua carreira, estão em seu currículo "O Grande Momento", "A Hora e a Vez de Augusto Matraga" 




OS INDICADOS E VENCEDORES

MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO
“Corações sujos”, de Vicente Amorim
“Febre do rato”, de Claudio Assis
“Gonzaga de pai para filho”, de Breno Silveira
“Heleno”, de José Henrique Fonseca
“Xingu”, de Cao Hamburger

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
“5x pacificação”, de Cadu Barcellos, Luciano Vidigal, Rodrigo Felha e Wagner Novais.
“A música segundo Tom Jobim”, de Dora Jobim e Nelson Pereira dos Santos.
“Raul – o início, o fim e o meio”, de Walter Carvalho
“Tropicália”, de Marcelo Machado
“Uma longa viagem”, de Lucia Murat

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
“31 minutos”, de Álvaro Díaz e Pedro Peirano.
“Brichos – a floresta é nossa”, de Paulo Munhoz.
“Cocoricó conta clássicos”, de Fernando Gomes.
“Peixonauta – agente secreto da O.S.T.R.A”, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo.

MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
“Brichos – a floresta é nossa”, de Paulo Munhoz.
“Peixonauta – agente secreto da O.S.T.R.A”, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo.

 MELHOR DIREÇÃO
Afonso Poyart, por “2 coelhos”
Breno Silveira, por “Gonzaga de pai para filho”
Cao Hamburger, por “Xingu”
Claudio Assis por “Febre do rato”
Walter Carvalho, por “Raul - o início, o fim e o meio”

MELHOR ATRIZ
Alessandra Negrini, por “2 coelhos”
Dira Paes, por “À beira do caminho”
Hermila Guedes, “Era uma vez eu, Verônica”
Nanda Costa, por “Febre do rato”
Simone Spoladore, por “Sudoeste”

MELHOR ATOR
Caio Blat, por “Xingu”
Daniel de Oliveira, por “Boca”
João Miguel, por “Xingu”
Júlio Andrade, por “Gonzaga de pai para filho”
Rodrigo Santoro, por “Heleno”

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Andrea Beltrão, por “Os penetras”
Ângela Leal, por “Febre do Rato”
Dira Paes, por “Sudoeste”
Leandra Leal, por “Boca”
Zezé Motta, por “Gonzaga de pai para filho”

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Ângelo Antônio, por “À beira do caminho”
Claudio Cavalcanti, por “Astro, uma fábula urbana em um Rio de Janeiro mágico”
Domingos Montagner, por “Gonzaga de pai para filho”
Eduardo Moscovis, por “Corações sujos”
João Miguel, por “Gonzaga de pai para filho”

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Adrian Teijido, por “Gonzaga de pai para filho”
Adriano Goldman, por “Xingu”
Lula Carvalho, por “Paraísos artificiais”
Rodrigo Monte, por “Corações sujos”
Walter Carvalho, por “Heleno”


MELHOR DIREÇÃO DE ARTE (EMPATE)
Cassio Amarante, por “Xingu”
Claudio Amaral Peixoto, por “Gonzaga de pai para filho”
Claudio Amaral Peixoto, por “Paraísos artificiais”
Daniel Flaksman, por “Corações sujos”
Marlise Storchi, por “Heleno”

MELHOR FIGURINO
Ana Avelar e Claudia Kopke, por “Gonzaga de pai para filho”
Claudia Kopke, por “Paraísos artificiais”
Cristina Kangussu, por “Corações sujos”
Rita Murtinho, por “Heleno”
Verônica Julian, por “Xingu”

MELHOR MAQUIAGEM
Anna Van Steen, por "Xingu”
Doel Sauerbronn, por “2 coelhos”
Lu Moraes, por “Reis e ratos”
Marilu Mattos, por “Corações sujos”
Martín Marcías Trujillo, por “Gonzaga de pai para filho”
Martín Marcías Trujillo, por “Heleno”

MELHOR EFEITO VISUAL
Carlos Faia, Gus Martinez e Xico de Deus, por “2 coelhos”
Claudio Peralta, por “Gonzaga de pai para filho”
Hugo Gurgel, por “Xingu”
Robson Sartori, por “Paraísos artificiais”
Sergio Farjalla Jr, por “Corações sujos”

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Afonso Poyart, por “2 coelhos”
Anna Muylaert, Cao Hamburger e Elena Soarez, por “Xingu”
Felipe Bragança, Fernando Castets e José Henrique Fonseca, por “Heleno”
Hilton Lacerda, por “Febre do Rato”
Patrícia Andrade, por “Gonzaga de pai para filho”

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Carlos Gerbase, por “Menos que nada”, adaptado do conto “O diário de Redengonga”, de Arthur Schnitzler

David França Mendes, por “Corações sujos”, adaptado da obra “Corações sujos”, de Fernando Morais

Flavio Frederico e Mariana Pamplona, por “Boca”, adaptado da obra “Boca do Lixo”, de Hiroitode Moraes Joanides

Helena Ignez, por “Luz nas trevas – a volta do bandido da luz vermelha”, adaptado da Obra “Luz nas trevas – a volta do bandido da luz vermelha”, de Rogério Sganzerla

Lusa Silvestre e Marcelo Rubens Paiva, por “E ai... comeu?”, adaptado da obra teatral “E ai...comeu?”, de Marcelo Rubens Paiva

MELHOR MONTAGEM DE FICÇÃO
Afonso Poyart, André Toledo e Lucas Gonzaga, por “2 coelhos”
Diana Vasconcellos, por “Corações sujos”
Gustavo Giani e Vicente Kubrusly, por “Gonzaga de pai para filho”
Gustavo Giani, por “Xingu”
Sergio Mekler, por “Heleno”

MELHOR MONTAGEM DE DOCUMENTÁRIO
Jordana Berg, por “Marcelo Yuka no caminho das setas”
Luelane Correa, por “A música segundo Tom Jobim”
Oswaldo Santana, por “Tropicália”
Pablo Ribeiro, por “Raul – o início, o fim e o meio”
Vânia Debs, por “Marighella”

MELHOR SOM
Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Valéria Ferro, por “À beira do caminho”
Alessandro Laroca, Armando Torres Jr., Eduardo Virmond Lima e Leandro Lima, por “Paraísos artificiais”
Alessandro Laroca, Armando Torres Jr., Eduardo Virmond Lima e Paulo Ricrado Nunes, por “Xingu”
Alessandro Laroca, Armando Torres Jr.; Eduardo Virmond Lima, Renato Calaça e Valéria Ferro, por “Gonzaga de pai para filho”
André Tadeu, Rodrigo Ferrante, Lia Camargo e Tide Borges, por “2 coelhos”

MELHOR TRILHA SONORA
Alexandre Kassin, por “Tropicália”
Caetano Veloso e Mauro Lima, por “Reis e Ratos”
Helena Ignez, Lucio Branco, Rodrigo Lima e Sinai Sganzerla, por “Luz nas trevas – a volta do bandido da luz vermelha”
Paulo Jobim, por “A música segundo Tom Jobim”
Plínio Profeta, por “E aí... comeu?”
José Miguel Miranda e José Miguel Tobar, por “Violeta foi para o céu”

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Akihiko Matsumoto, por “Corações sujos”
André Abujamra e Marcio Nigro, por “2 coelhos”
Berna Ceppas, por “Gonzaga de pai para filho”
Berna Ceppas, por “Heleno”
Beto Villares, por “Xingu”

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
“A mão que afaga”, de Gabriela Amaral Almeida
“A melhor idade”, de Angelo Defanti
“A onda traz o vento leva”, de Gabriel Mascaro
“Laura”, de Thiago Valente
“O duplo”, de Juliana Rojas

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
“A cidade”, de Liliana Sulzbach
“Desterro”, de Cláudio Marques e Marília Hughes
“Elogio da Graça”, de Joel Pizzini
“Filme para poeta cego”, de Gustavo Vinagre
“Quem tem medo de Cris Negão?”, de René Guerra

MELHOR CURTA METRAGEM ANIMAÇÃO
“Cabeça de papelão”, de Quiá Rodrigues
“Dia estrelado”, de Nara Normande
“O ogro”, de Márcio Junior e Márcia Derétti
“Realejo”, de Marcus Vinícius Vasconcelos
“Valquíria”, de Luiz Henrique Marques

MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
“A invenção de Hugo Cabret” (EUA), de Martin Scorsese
“A separação” (Irã), de Asghar Farhadi
“Argo” (EUA), de Ben Affleck
“As aventuras de Pi” (EUA), de Ang Lee
“Intocáveis” (França), de Olivier Nakache e Eric Toledano



VEJA LISTA DE FILMES PREMIADOS 
POR VOTO POPULAR:

VOTO POPULAR - MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO
"Febre do Rato", de Cláudio Assis

VOTO POPULAR - MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
"Raul - o início, o fim e o meio", de Walter Carvalho

VOTO POPULAR - MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
"Intocáveis" (França), de Olivier Nakache e Eric Toledano

Filmes Indicados:

15 indicações: Gonzaga - de Pai pra Filho

13 indicações: Xingu

10 indicações: Corações Sujos

9 indicações: Heleno

8 indicações: 2 Coelhos

5 indicações: Febre do Rato e Paraísos Artificiais

3 indicações: Raul - O Início, o Fim e o MeioÀ Beira do CaminhoBocaA Música segundo Tom Jobim e Tropicália

2 indicações: SudoesteReis e RatosE Aí... Comeu? e Luz nas trevas – a volta do Bandido da luz Vermelha

1 indicação: Era Uma Vez Eu, Verônica, O Diário de Redengonga, Os Penetras, Astro - Uma Fábula Urbana no Rio de Janeiro. 



Júlio Almeida
O Ator Júlio Almeida agradece emocionado o premio de melhor ator por ter interpretado Gonzaguinha no filme "Gonzaga De Pai Para Filho" de Breno Silveira. Júlio agradeceu e ficou impressionado ter competido e ganho com feras como Rodrigo Santoro, Caio Blat,  João Miguel e Daniel de Oliveira. E encerrou cantando um trecho da música "E Vamos A Luta".





Dira Paes
A Atriz Dira Paes subiu ao palco ao lado de Júlio Almeida para receber seu merecido premio de Melhor atriz por seu doce personagem Rosa, do filme À Beira do Caminho de Breno Silveira.











Claúdio Assis
O Diretor Cláudio Assis se empolga em seu longo discurso ao receber o prêmio de Melhor longa de Ficção pelo voto popular. Também recebeu o premio de Roteiro Original. O momento glamour do homem da Febre do Rato.  









ALGUMAS PASSAGENS 

NO TAPETE VERMELHO

Ângelo Antônio concorreu na categoria
Melhor Ator Coadjuvante
pelo filme "À Beira do Caminho"


O Ator Caio Blat concorreu
na categoria Melhor Ator pelo filme "XINGU"

A Atriz Dira Paes concorreu e ganhou
na categoria Melhor Atriz
pelo filme "À Beira do caminho"

A Atriz Nanda Costa concorreu
na categoria Melhor Atriz
pelo filme " Febre do Rato"

A família Pitanga compareceu para homenagear Ruth de Souza
Antônio, Camila e Rocco

Juliana Alves atriz coadjuvante do filme "E ai Comeu?"
 compareceu para a homenagem a Ruth de Souza.





A dupla dinâmica Alessandra Negrini
concorreu na categoria Melhor Atriz por "2 Coelhos"
e o Diretor Cláudio Assis por "Febre do Rato"



AVALIAÇÃO DA PREMIAÇÃO


A premiação mais importante do Cinema Brasileiro teve seus acertos e suas falhas. Os acertos foram na escolha dos apresentadores Érico Brás, Letícia Isnard e Antônio Fragoso que representaram ícones da comédia no nosso cinema, Grande Otelo, Dercy Gonçalves e Oscarito. Contaram a história da comédia e passaram trechos de filmes de Oscarito, Grande Otelo, Dercy Gonçalves, Mazzaropi, Os trapalhões até as nossas comédia atuais.


A homenagem muito merecida para Ruth de Souza e a homenagem póstuma para Roberto Santos. Assim como o reconhecimento do trabalho de preservação da cultura audiovisual brasileira para  Ismail Xavier.

Filmes como Gonzaga de Pai Para Filho, Xingu, Heleno, Á Beira do Caminho e 2 Coelhos são indicações merecidas. São filmes que merecem destaque e admiração pela competência de execução. Podem muito bem representar nosso cinema no exterior.

Enquanto Gonzaga de Pai Para Filho emociona pela aproximação de dois ícones da Música Popular Brasileira contando a história de pai e filho. Um elenco primoroso encarna na tela personagens da vida real mostrando a trajetória do rei do baião e de um dos maiores nomes da MPB. Duas figuras intensas e carismáticas que deixaram obras belíssimas para toda a eternidade. Destaque para Júlio Almeida que ficou impressionantemente igual ao Gonzaguinha não só na caracterização, mas também na maneira de cantar. Pena que Nanda Costa não foi indicada para melhor atriz coadjuvante, foi seu melhor trabalho no cinema.

Xingu resgata a nossa história através de três irmãos que abriram mão de suas vidas confortáveis para salvar os povos indígenas do Xingu.  Os irmãos Villas Boas vividos por João Miguel, Caio Blat e Felipe Camargo estavam bem caracterizados e bem interpretados. João e Caio foram indicados e uma pena que Felipe Camargo não ter recebido uma indicação, ele interpretou Orlando que o público tinha mais acesso através da imprensa. Um ótimo trabalho. Todas as indicações foram merecidas. Esse filme é um deslumbre na tela. Uma beleza de cores e uma história importante para o Brasil.

Heleno mostra a história de outro ídolo com personalidade forte e intensa, desta vez, o idolo é do futebol . A atuação de Rodrigo Santoro foi espetacular e a fotografia assim como a maquiagem foram perfeitas nas mãos de mestres como Walter Carvalho e Martín Marcías Trujillo. Pena, Aline Moraes não ter sido indicada como atriz coadjuvante, ela fez um belíssimo trabalho.

Á Beira do caminho mostra a competência de Breno Silveira em contar histórias de pessoas, de família, de pais e filhos. Tanto em Gonzaga de Pai Para Filho, quanto em 2 Filhos de Francisco. Esse filme é de uma beleza que nos enche de orgulho. A prova que o Brasil tem competência para fazer bons filmes. Um elenco para receber aplausos de pé. A começar por João Miguel e Dira Paes, além do jovem ator Vinícius Nascimento, a procura de seu pai vivido por Ângelo Antônio. Poderia ter tido mais indicações, mas foi muito bem representado por Dira Paes uma das melhores atrizes da sua geração no cinema nacional.

2 Coelhos trouxe uma vitalidade nova e criativa para o cinema nacional. A estreia do diretor Afonso Poyart foi uma nova injeção de ânimo nos cinéfilos, assim como, colocar nosso cinema no exterior com algo diferente. Um filme com tantos gêneros misturados como se fossem um drink. Um elenco equilibrado com destaque para atuação de Alessandra Negrini e Marat Descartes.



Alguns filmes que foram indicados realmente não tinha merecimento para tal. Febre do Rato, Era Uma Vez Eu, Verônica, Os Penetras e Corações Sujos. Com todo respeito ao trabalho desses profissionais envolvidos com esses projetos, mas não é possível colocar em igualdade de competição com os filmes citados acima. Claro que todos os filmes tem pontos positivos e negativos.  Vamos avaliar essas indicações.

Febre do Rato de Cláudio Assis é um filme com uma história fraca, sem consistência com pretensão de ser cinema de arte. Diálogos fracos, cenas sofríveis e  não tem um questionamento, já que estão todos felizes no filme. O filme é feito apenas para chocar. O ponto positivo do filme é a fotografia de Walter Carvalho, a montagem e a escolha do elenco. No mais, não merece indicações, muito menos ganhar o premio de Roteiro Original. Ainda mais quando estava competindo com roteiros de qualidade muito superior como 2Coelhos, Heleno, Gonzaga de Pai Para Filho e Xingu. 

Era Uma Vez Eu, Verônica cai no mesmo problema de Febre do Rato, só que pior. Não tem a qualidade de fotografia e montagem de Febre do Rato. Apesar de ter talentos como de Hermila Guedes, João Miguel e Solha, os personagens não tinham consistência e ficaram perdidos na história. Foi a atuação mais fraca de Hermila Guedes no cinema. A única indicação do filme.


Os Penetras até cumpre com sua missão. Andrucha Waddington consegue boas atuações de Eduardo Sterblitz e Stephan Nercessian. Mas a indicação de Andrea Beltrão como atriz coadjuvante foi uma surpresa. Andrea Beltrão é excelente atriz e o resultado está muito aquém do que ela pode fazer por um personagem. Mariana Ximenes cumpriu melhor essa função.

Corações Sujos tem tudo para dar certo, mas tem problemas na edição e no ritmo do filme. As distorções escolhidas pelo diretor também não funcionaram bem como o esperado. Mas tem sim uma história interessante que fez parte da imigração japonesa no Brasil. A indicação de Ator coadjuvante para Eduardo Moscovis cai no mesmo problema de Andrea Beltrão em Os Penetras, não fazem nada digno de sua capacidade de atuar. Além de pouquíssimas cenas na tela. Os efeitos especiais não tinham como competir com 2 Coelhos, Heleno e Gonzaga de Pai Para Filho. 


DOCUMENTÁRIOS



Sem dúvida nenhuma, o cinema nacional pode se orgulhar dessa categoria que cada vez mais mostra competência em criar ótimos documentários. Nesse ano, estavam na competição fortes concorrentes como o ganhador "Raul, O Início, O Fim E O Meio" de Walter Carvalho, "A Música Segundo Tom Jobim" de Dora Jobim e Nelson Pereira dos Santos., "Tropicália" de Marcelo Machadoe "5 x Pacificação"de Cadu Barcellos, Luciano Vidigal, Rodrigo Felha e Wagner Novais.“Uma longa viagem”, de Lucia Murat


Achei ótima a categoria de filme estrangeiro, mas uma vaga foi desperdiçada. A Invenção de Hugo Cabret concorreu ao Oscar em 2011 e não 2012. O ano de 2012 foi muito rico em bons filmes estrangeiros.

Quanto ao voto popular, acho muito válido, já que os filmes são feitos para o público. Mas uma ressalva, os votos deveriam ser um voto por pessoa. Esse ano, a  mesma pessoa pôde votar várias vezes, o que não torna o premio justo. O voto popular pode sim ajudar muito a melhorar os padrões de fazer cinema no Brasil. A Academia Brasileira de Cinema já deu o primeiro passo, agora, é só ajustar o que for preciso. E essa missão é de todos nós, quem faz cinema, quem produz, quem patrocina, quem exibe, quem divulga, quem assiste, quem leva o nosso cinema para ser conhecido mundo a fora.



Que venham os próximos filmes e prêmios!



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