Nesse fim de semana chegam mais três filmes, uma ficção científica e duas comédias. Vamos começar pela ficção científica, ELYSIUM com Matt Damom, Alice Braga e a estreia de Wagner Moura em Hollywood.
O próximo filme é a comédia A FAMÍLIA de Luc Besson que é uma sátira aos filmes de gangsters com toque de humor negro. No elenco tem Robert De Niro, Michelle Pheiffer, Tommy Lee Jones, Dianna Argron e John D'Leo.
Para fechar as estreias da semana, dupla Sandra Bullock e Melissa McCarthy protagonizam a comédia AS BEM ARMADAS.
ELYSIUM
Sinopse: No ano de 2159, a Terra ficou devastada e poluída. Os humanos passaram a se dividir em apenas duas classes, os muitos ricos, que vivem em uma estação espacial isolada, chamada Elysium e o resto da humanidade que ficou na Terra, lutando contra miséria e doenças. Para preservar o estilo luxuoso dos cidadãos de Elysium, Rodhes (Jodi Foster) governa com pulso firme para fazer cumprir as leis anti imigração. O que não impede das pessoas na terra tentarem entrar ilegalmente em Elysium através do Spider (Wagner Moura). Tudo muda quando a vida de Max (Matt Damon) corre risco e para salvar sua vida ele aceita uma missão para salvar também outras pessoas trazendo igualdade para esses dois mundos tão distintos.
Crítica: Elysium é um representante digno do cinema de ficção científica. Uma história interessante que retrata as mazelas da humanidade, um retrato do que vivemos hoje, vista com lente de aumento. Para dar o toque de ficção científica, a história se passa em um futuro distante, mas é bom esclarecer que não é uma visão pessimista do futuro. O Outro toque de ficção científica é a sofisticação de todo aparato usado no dia a dia das duas sociedades. Quem dera que todos os hospitais do mundo tivessem aquelas câmaras de cura de Elysium.
O cineasta sul africano Neil Blomkamp repete a façanha de nos proporcionar um ótimo filme. Seu filme anterior é "Distrito 9" que tem a mesma temática social de Elysium. O longa faz o público pensar sobre o assunto das desigualdades sociais, além de nos fazer pensar e questionar sobre como vivemos. Apesar de Neil Blomkamp ser competente seu nome não está nos cartazes de divulgação do filme.
O Roteiro conduz a história com bons personagens como Spider, personagem de Wagner Moura, que se destaca na história. Alice Braga tem uma personagem que apesar de toda as dificuldades, conserva uma doçura e representa a maternidade na história. Afinal de contas, só as mães tem forças além de seus limites e são capazes de qualquer coisa para proteger sua prole. Matt Damon está bem, assim como Jodi Foster, mas seus personagens não tem a mesma força e carisma quanto Spider e Frey de Wagner Moura e Alice Braga. O diretor ainda repete a parceria com o ator Sharlto Copley e ainda conta Diego Luna, ator mexicano que ficou conhecido no Brasil com o filme "E sua Mãe Também" de Alfonso Cuarón. Luna interpreta Júlio, amigo e protetor de Max.
A Fotografia nos proporciona um belo visual que valoriza não só as tomadas, mas todos os efeitos visuais como maquiagem, computação gráfica, figurinos e adereços. Os efeitos especiais são simples e eficientes. Com isso, levando Elysium a um exemplo de excelência que é possível fazer um trabalho competente sem as exaustivas e repetitivas cenas de destruição para fazer um bom filme de ficção, ação ou aventura.
O filme é tecnicamente bom, artisticamente interessante e um ótimo entretenimento.
O cineasta sul africano Neil Blomkamp repete a façanha de nos proporcionar um ótimo filme. Seu filme anterior é "Distrito 9" que tem a mesma temática social de Elysium. O longa faz o público pensar sobre o assunto das desigualdades sociais, além de nos fazer pensar e questionar sobre como vivemos. Apesar de Neil Blomkamp ser competente seu nome não está nos cartazes de divulgação do filme.
O Roteiro conduz a história com bons personagens como Spider, personagem de Wagner Moura, que se destaca na história. Alice Braga tem uma personagem que apesar de toda as dificuldades, conserva uma doçura e representa a maternidade na história. Afinal de contas, só as mães tem forças além de seus limites e são capazes de qualquer coisa para proteger sua prole. Matt Damon está bem, assim como Jodi Foster, mas seus personagens não tem a mesma força e carisma quanto Spider e Frey de Wagner Moura e Alice Braga. O diretor ainda repete a parceria com o ator Sharlto Copley e ainda conta Diego Luna, ator mexicano que ficou conhecido no Brasil com o filme "E sua Mãe Também" de Alfonso Cuarón. Luna interpreta Júlio, amigo e protetor de Max.
A Fotografia nos proporciona um belo visual que valoriza não só as tomadas, mas todos os efeitos visuais como maquiagem, computação gráfica, figurinos e adereços. Os efeitos especiais são simples e eficientes. Com isso, levando Elysium a um exemplo de excelência que é possível fazer um trabalho competente sem as exaustivas e repetitivas cenas de destruição para fazer um bom filme de ficção, ação ou aventura.
O filme é tecnicamente bom, artisticamente interessante e um ótimo entretenimento.
Ficha Técnica:
Título Original: Elysium
Título no Brasil: Elysium
Diretor: Neil Blomkamp
Roteiro: Neil Blomkamp
Elenco: Matt Damon, Wagner Moura, Alice Braga, Jodi Foster, Sharlto Copley, Diego Luna, Adrian Holmes, Terry Chen, William Fichtner, Pauline Egan, Carly Pope, Alejandro Peraza, Alejandro Rae, Billy James, Brandon Auret, Hugo Steele, Ona Grauer, Jarred Keeso, Faran Tahir, Emma Tremblay, Jorge Sulser, Lxie Huber, Michael Mando, Michael Shanks, Lexie Huber, Christopher Vivanco, Claude Duhamel, Derek Gilroy, Dominika Zybko, Hugo Steele, Alex Peraza, Catherine Lough Haggquist e Jared Keso.
Produção: Simon Kinberg
Fotografia: Trent Opaloch
Montador: Julian Clarke e Lee Smith
Trilha Sonora: Ryan Amon
Gênero: Ficção Científica
Duração: 109 minutos.
Ano: 2013
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Media Rights Capital / QED International / Sony Pictures Entertainment
Classificação: 16 anos.
Diretor: Neil Blomkamp
Roteiro: Neil Blomkamp
Elenco: Matt Damon, Wagner Moura, Alice Braga, Jodi Foster, Sharlto Copley, Diego Luna, Adrian Holmes, Terry Chen, William Fichtner, Pauline Egan, Carly Pope, Alejandro Peraza, Alejandro Rae, Billy James, Brandon Auret, Hugo Steele, Ona Grauer, Jarred Keeso, Faran Tahir, Emma Tremblay, Jorge Sulser, Lxie Huber, Michael Mando, Michael Shanks, Lexie Huber, Christopher Vivanco, Claude Duhamel, Derek Gilroy, Dominika Zybko, Hugo Steele, Alex Peraza, Catherine Lough Haggquist e Jared Keso.
Produção: Simon Kinberg
Fotografia: Trent Opaloch
Montador: Julian Clarke e Lee Smith
Trilha Sonora: Ryan Amon
Gênero: Ficção Científica
Duração: 109 minutos.
Ano: 2013
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Media Rights Capital / QED International / Sony Pictures Entertainment
Classificação: 16 anos.
Trailer Legendado
A FAMÍLIA
Crítica: A Família é uma comédia que mistura dois subgêneros, a sátira e o humor negro. Dirigida por Luc Besson e produzida Martin Scorcesse, o longa mostra o toque dos dois.
A Sátira aos filmes de gangsters é contada de forma diferente da habitual, o que já é interessante. Mostra essa família excêntrica que ao delatar a máfia da família qual pertencia ele tem que entrar no programa de proteção a testemunha. Seu agente protetor é vivido por Tommy Lee Jones. Que dá um toque de contraste com sua secura com o tom fraterno esfuziante do casal Gio e Maggie personagens de Robert de Niro e Michelle Pheiffer. Os três estão ótimos em seus personagens. Os filhos do casal Gio e Maggie, são Belle e Warren interpretados por Dianna Agron e John D'Leo que cumpriram muito bem com seus papéis atuando com esses três feras. Dianna Agron atrae a ala mais jovem e teve em seus trabalhos a série "Glee" e o filme "Eu Sou o Número 4". Enquanto John D'Leo participou de filmes como "Atraídos pelo Crime" e "Tiras em Apuros" e algumas participações em séries de TV.
O roteiro é bem construído, assim como, a montagem que foi muito importante para conseguir transmitir a ideia criada no roteiro. Vale lembrar, que o toque de Scorcesse está em alguns detalhes e piadas, e claro, uma homenagem em uma cena típica dos filmes "Noir".
A combinação com o apoteótico cineasta francês Luc Besson e o metódico Scorcesse funcionou muito bem e o filme consegue emplacar o humor e diverte o público. Divertir é a palavra chave desse filme. O filme brinca com ícones do gênero, a começar por Robert de Niro que tem oito filmes de gangsters em sua carreira. Tommy Lee Jones e sua eterna seriedade e mais um policial em sua carreira. Michelle Pheiffer esbanjando sua eterna beleza e seu talento incontestável nos mostra uma Maggie excêntrica e carismática, personagem também típico desses filmes. Os filhos com DNA também são uma marca, só aqui, Belle e Warren tem um toque mais moderno. Os vilões também estão muito bem caracterizados como os típicos mafiosos italianos que vemos no cinema.
A fotografia de Thierry Alborgati nos dá um visual interessante e a trilha pontua filme muito bem. As maquiagens bem feitas entraram na brincadeira sendo mais um detalhe do humor negro do filme.
Mas um dos maiores méritos do filme é a cadela Malavita que rouba o coração do público.
A Sátira aos filmes de gangsters é contada de forma diferente da habitual, o que já é interessante. Mostra essa família excêntrica que ao delatar a máfia da família qual pertencia ele tem que entrar no programa de proteção a testemunha. Seu agente protetor é vivido por Tommy Lee Jones. Que dá um toque de contraste com sua secura com o tom fraterno esfuziante do casal Gio e Maggie personagens de Robert de Niro e Michelle Pheiffer. Os três estão ótimos em seus personagens. Os filhos do casal Gio e Maggie, são Belle e Warren interpretados por Dianna Agron e John D'Leo que cumpriram muito bem com seus papéis atuando com esses três feras. Dianna Agron atrae a ala mais jovem e teve em seus trabalhos a série "Glee" e o filme "Eu Sou o Número 4". Enquanto John D'Leo participou de filmes como "Atraídos pelo Crime" e "Tiras em Apuros" e algumas participações em séries de TV.
O roteiro é bem construído, assim como, a montagem que foi muito importante para conseguir transmitir a ideia criada no roteiro. Vale lembrar, que o toque de Scorcesse está em alguns detalhes e piadas, e claro, uma homenagem em uma cena típica dos filmes "Noir".
A combinação com o apoteótico cineasta francês Luc Besson e o metódico Scorcesse funcionou muito bem e o filme consegue emplacar o humor e diverte o público. Divertir é a palavra chave desse filme. O filme brinca com ícones do gênero, a começar por Robert de Niro que tem oito filmes de gangsters em sua carreira. Tommy Lee Jones e sua eterna seriedade e mais um policial em sua carreira. Michelle Pheiffer esbanjando sua eterna beleza e seu talento incontestável nos mostra uma Maggie excêntrica e carismática, personagem também típico desses filmes. Os filhos com DNA também são uma marca, só aqui, Belle e Warren tem um toque mais moderno. Os vilões também estão muito bem caracterizados como os típicos mafiosos italianos que vemos no cinema.
A fotografia de Thierry Alborgati nos dá um visual interessante e a trilha pontua filme muito bem. As maquiagens bem feitas entraram na brincadeira sendo mais um detalhe do humor negro do filme.
Mas um dos maiores méritos do filme é a cadela Malavita que rouba o coração do público.
Ficha Técnica:
Título Original: The family
Título no Brasil: A Família
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson, Michael Caleo
Origem da História: Baseado na obra de Tonino Benacquista.
Elenco: Robert De Niro, Michelle Pfeiffer, Tommy Lee Jones, Dianna Agron, John D'Leo, Vincent Pastore, Anthony Mangano, David Belle, Gino Cafarelli, Domenick Lombardozzi, Joseph Perrino, Paul Borghese, Jon Freda, Ricardo Cordero, Domenic Chianese e Greg Antonacci.
Produção: Luc Besson, Virginie Silla e Martin Scorcesse
Fotografia: Thierry Arbogast
Montador: Julien Rey
Trilha Sonora: Evgueni Galperine, Sacha Galperine
Gênero: comédia
Duração: 111 min.
Ano: 2013
País: Estados Unidos / França
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Europa Corp / Relativity Media
Classificação: 16 anos
Trailer Legendado
AS BEM ARMADAS
Crítica por Narda Stael: AS BEM-ARMADAS É no estilo de Máquina Mortífera que o diretor Paul Feig aposta em uma dupla, só que de mulheres, para comandar As Bem- Armadas. Embora o título nos remeta a um filme de ação, não é bem por aí que o diretor guia a história.
Feig passa muito rápido com
suas lentes pelas cenas de perseguições e explosões, as deixando em segundo
plano. E, envereda com muita categoria por uma comédia rasgada protagonizada
por duas atrizes que dão conta do recado: a queridinha de Hollywood, Sandra Bullock
e a divertida Melissa McCarthy. Para quem acompanha a carreira do diretor deve se
lembrar de “Missão Madrinha de Casamento”, lançado em 2011, que foi considerada uma das melhores comédias do ano.
As Bem- Armadas ou The Heat título original fala de duas policiais, que apesar de terem a mesma carreira,
são mulheres muito distintas: enquanto Mullins é
versão feminina de Mel Gibson, descontrolada
e indisciplinada, Ashburn parece Danny
Glover, toda comportada e politicamente correta. A diferença das duas pode ser notada logo no figurino. Parece impossível essa dupla dar certo? Mas até que dá. Essa parceria policial consegue envolver os espectadores, principalmente nos problemas pessoais de cada personagem: A órfã e a ovelha negra da família.
O trunfo do longa vai para as piadas que fazem rir de verdade. Haja vista as cenas da boate quando a policial Mullins pede para a parceira Ashburn distrair um cara suspeito de tráfico para grampear o telefone dele. Sem falar na cena do banheiro...
Apesar do roteiro de Katie Dippold mostrar personagens óbvios e já consagrados, de duas atrizes que protagonizaram esses mesmos papéis em outros filmes. Mesmo assim, Sandra Bullock e a Melissa McCarthy mostraram que essa dupla dá caldo. Será que vem uma franquia por aí?
A montagem, embora destaque as cenas de ação, faz perder um pouco com o
ritmo lento. Esse método tira a adrenalina do espectador, mas por outro lado, favorece
os detalhes da história que passa longe de ser uma comédia romântica, mas que num
conjunto da obra, diverte!
Ficha Técnica:
Título Original: The Heat
Título no Brasil: As Bem Armadas
Direção: Paul Feig
Roteiro: Katie Dippold
Elenco: Sandra Bullock, Melissa McCarthy, Marlon Wayans, Michael Rapaport, Michael McDonald, Thomas F.Wilson, William Xifaras, Jane Curtin, John Ross Bowie, Spoken Reasons, Taran Killam, Demián Bichir e Dan Bakkedahl.
Produção: Jenno Topping e Peter Chernin.
Fotografia: Robert D. Yeoman
Montador: Brent White e Jay Deuby.
Trilha Sonora: Michael Andrews
Gênero: Comédia (Sátira com Humor Negro)
Duração: 117 minutos.
Ano: 2013
País: Estados Unidos
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Chernin Entertainment / Tomkats Catering / Twentieth Century Fox Film Corporation
Classificação: 14 anos.
Direção: Paul Feig
Roteiro: Katie Dippold
Elenco: Sandra Bullock, Melissa McCarthy, Marlon Wayans, Michael Rapaport, Michael McDonald, Thomas F.Wilson, William Xifaras, Jane Curtin, John Ross Bowie, Spoken Reasons, Taran Killam, Demián Bichir e Dan Bakkedahl.
Produção: Jenno Topping e Peter Chernin.
Fotografia: Robert D. Yeoman
Montador: Brent White e Jay Deuby.
Trilha Sonora: Michael Andrews
Gênero: Comédia (Sátira com Humor Negro)
Duração: 117 minutos.
Ano: 2013
País: Estados Unidos
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Chernin Entertainment / Tomkats Catering / Twentieth Century Fox Film Corporation
Classificação: 14 anos.
Trailer Legendado
Os dois primeiros eu conferi com vocês, meninas e acompanho os comentários. Já As Bem Armadas, sou muito fa do anterior do diretor, Missão Madrinha de Casamento. Dizem que Melissa se repete, mas se objetivo é rir, tô dentro ! Rsrs.
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