Nessa sexta-feira tem novas estreias nas salas de cinema. Vamos começar pelos dois filmes nacionais, A Busca de Luciano Moura e Super Nada de Rubens Rewald. As melhores opções da semana.
Os filmes estrangeiros ficam por conta de A FUGA com Eric Bana e Olívia Wild, Linha de Ação com Russel Crowe e Mark Wahlberg, Anna Karenina, ganhador do Oscar 2013 de Melhor Figurino, Pietà e Uma Garrafa no Mar de Gaza.
A BUSCA
Crítica: O filme de Luciano Moura conta uma linda história que prende atenção não só por contar uma história familiar, mas pela ótima condução de 96 minutos de um filme na medida.
Um dos pontos fortes desse longa é o ótimo roteiro escrito por Luciano Moura e sua esposa Elena Soarez. Uma obra prima do cinema nacional, com certeza. Um dos pontos mais difíceis no cinema mundial é o roteiro. E esse roteiro mostra uma competência extraordinária em estruturar cenas e diálogos de maneira simples e direta, isso sem precisar ser uma super produção. No início, o longa foi chamado A Cadeira do Pai, mas acabou mesmo com o nome A BUSCA. Perfeito! O nome diz muito sobre o filme. O filme conta a busca do Pai por seu filho, da busca de um neto por seu avô, da busca de uma mãe por pistas de onde seu filho pode ter ido, da busca de uma relação entre pai e filho perdida e na tentativa de buscar o resgate da relação de pai e avô, e da transformação que toda busca trás.
O elenco é impecável! Quatro personagens são o alicerce da história que vão pontuando com participação de atores que costuram essa história como um bordado delicado.
Wagner Moura interpreta Théo, um personagem emocionante, intenso, real e vital. Um pai dedicado, um tanto controlador que está em um momento de desmoronamento de sua estrutura familiar. Com uma relação muito ruim com seu pai. Ele joga em cima do seu núcleo familiar a necessidade de preencher a falta paterna. Em sua busca desesperada por seu filho, Theo sofre transformações. Wagner Moura deu vida a um Théo que tem uma essência emocional e que cada pai e cada mãe vai se identificar ao longo dessa jornada pontuada com um suspense dos acontecimentos. Quando Théo se depara com vários personagens pelo caminho ele vai se transformando ao conhecer melhor seu próprio filho pelas pistas deixadas.
Mariana Lima interpreta a mãe que tem uma relação mais fácil com o filho Pedro. Ela fica com a difícil missão de ficar em casa esperando que o filho retorne ou mande notícias. Enquanto isso, ela vasculha o quarto filho na busca de pistas onde possa estar seu filho.
Brás Antunes está estreando no cinema. Filho de Arnaldo Antunes que assina a trilha sonora, Brás mostra que está também buscando seu próprio caminho e está no caminho certo. Pedro também busca o caminho do conhecimento de suas origens quando retoma o laço com o avô que foi cortado pelo rompimento entre seu pai e o avô.
O ator Lima Duarte interpreta o pai de Théo, o avô de Pedro. Um personagem que pouco aparece, mas que é mencionado durante toda trajetória do filme. Um artista que trabalha com madeira e que perdeu a relação que tinha com seu filho Théo e que ele busca resgatar essa sua história com seu neto Pedro.
As participações especiais ficam por conta de Ruy Rezende, Luisa Arraes e Abraão Farc que fez seu último trabalho antes de falecer. Ótimas atuações de atores que pouco aparecem, mas que acrescentam muito à essa história.
Para quem gosta de um bom filme, de uma boa história, de boas interpretações, uma boa trilha guiando belas imagens, e claro, um bom entretenimento, pode ter certeza de que esse filme vale a pena cada centavo.
Um dos pontos fortes desse longa é o ótimo roteiro escrito por Luciano Moura e sua esposa Elena Soarez. Uma obra prima do cinema nacional, com certeza. Um dos pontos mais difíceis no cinema mundial é o roteiro. E esse roteiro mostra uma competência extraordinária em estruturar cenas e diálogos de maneira simples e direta, isso sem precisar ser uma super produção. No início, o longa foi chamado A Cadeira do Pai, mas acabou mesmo com o nome A BUSCA. Perfeito! O nome diz muito sobre o filme. O filme conta a busca do Pai por seu filho, da busca de um neto por seu avô, da busca de uma mãe por pistas de onde seu filho pode ter ido, da busca de uma relação entre pai e filho perdida e na tentativa de buscar o resgate da relação de pai e avô, e da transformação que toda busca trás.
O elenco é impecável! Quatro personagens são o alicerce da história que vão pontuando com participação de atores que costuram essa história como um bordado delicado.
Wagner Moura interpreta Théo, um personagem emocionante, intenso, real e vital. Um pai dedicado, um tanto controlador que está em um momento de desmoronamento de sua estrutura familiar. Com uma relação muito ruim com seu pai. Ele joga em cima do seu núcleo familiar a necessidade de preencher a falta paterna. Em sua busca desesperada por seu filho, Theo sofre transformações. Wagner Moura deu vida a um Théo que tem uma essência emocional e que cada pai e cada mãe vai se identificar ao longo dessa jornada pontuada com um suspense dos acontecimentos. Quando Théo se depara com vários personagens pelo caminho ele vai se transformando ao conhecer melhor seu próprio filho pelas pistas deixadas.
Mariana Lima interpreta a mãe que tem uma relação mais fácil com o filho Pedro. Ela fica com a difícil missão de ficar em casa esperando que o filho retorne ou mande notícias. Enquanto isso, ela vasculha o quarto filho na busca de pistas onde possa estar seu filho.
Brás Antunes está estreando no cinema. Filho de Arnaldo Antunes que assina a trilha sonora, Brás mostra que está também buscando seu próprio caminho e está no caminho certo. Pedro também busca o caminho do conhecimento de suas origens quando retoma o laço com o avô que foi cortado pelo rompimento entre seu pai e o avô.
O ator Lima Duarte interpreta o pai de Théo, o avô de Pedro. Um personagem que pouco aparece, mas que é mencionado durante toda trajetória do filme. Um artista que trabalha com madeira e que perdeu a relação que tinha com seu filho Théo e que ele busca resgatar essa sua história com seu neto Pedro.
As participações especiais ficam por conta de Ruy Rezende, Luisa Arraes e Abraão Farc que fez seu último trabalho antes de falecer. Ótimas atuações de atores que pouco aparecem, mas que acrescentam muito à essa história.
Para quem gosta de um bom filme, de uma boa história, de boas interpretações, uma boa trilha guiando belas imagens, e claro, um bom entretenimento, pode ter certeza de que esse filme vale a pena cada centavo.
Ficha Técnica:
Título Original: A Busca
Diretor: Luciano Moura
Elenco: Wagner Moura, Mariana Lima, Lima Duarte, Brás Moreau Antunes
Produção: Bel Berlinck, Andrea Barata Ribeiro
Roteiro: Elena Soarez, Luciano Moura
Fotografia: Adrian Teijido
Trilha Sonora: Beto Villares
Duração: 96 min.
Ano: 2012
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Downtown Filmes, Paris Filmes, RioFilme
Estúdio: O2 Filmes / Globo Filmes
Classificação: 12 anos
SUPER NADA
Sinopse: Guto (Marat Descartes) é um artista de rua que luta para se estabelecer como ator e ter reconhecido seu talento. Após inúmeros testes, ele finalmente é escalado para um programa semanal SUPER NADA, onde Zeca (Jair Rodrigues), comediante de TV e ídolo de Guto, é o astro apesar de estar com a carreira em decadência. O encontro dos dois vai mexer com a vida de Guto.
Crítica: O longa de Rubens Rewald conta em 94 minutos a história fictícia de Guto e Super Nada. Muitos artistas vão se identificar com o filme por representar a história de milhares de artistas espalhados pelo Brasil que tem paixão pela arte e não conseguem emplacar seus trabalhos.
O maior trunfo do filme é o talento de Marrat Descartes que interpreta um Guto magistral. Um ator com essência Clown e de ritmo lento e que vai crescendo ao longo do filme. Rubens Rewald optou por conduzir o filme no ritmo de Guto.
Outro trunfo é o carisma de Jair Rodrigues que mostra que seu Super Nada pode ser tão real e mais fácil de encontrar do que pensamos. Super Nada é um comediante que já esteve no auge e agora é decadente. O destino coloca esses dois personagens juntos. Detalhe, Guto é fã de Super Nada.
A atriz Clarissa Kiste que interpreta uma atriz mais "pé no chão" e namorada de Guto também mostra que é uma atriz consistente.
A atriz Denise Weinberg dá show como a mãe de Guto.
Algumas pessoas podem não entender o ritmo mais lento do filme que mostra a trajetória da vida lenta do personagem Guto e a visão que ele tem de sua vida. A direção de arte explorou bem esse universo em que vivem os personagens. Cada detalhe de cena tem uma mensagem e vale prestar atenção nos cartazes e os grafites que aparecem ao longo do filme ambientado na cidade de São Paulo.
A trilha sonora de Cláudio Faria pontua o filme como se bordasse uma colcha de retalhos. Um dos melhores momentos do filme é quando Lívia, personagem de Clarissa Kiste dança com Super Nada o maior sucesso de Jair Rodrigues " Deixa Isso Pra Lá".
O filme é uma homenagem aos muitos artistas anônimos ou esquecidos que circulam por ai.
Ficha Técnica:
Título Original: Super Nada
Diretor: Rubens Rewald
Elenco: Marat Descartes, Clarissa Kiste, Jair Rodrigues
Produção: Rubens Rewald
Roteiro: Rubens Rewald
Fotografia: Hélcio Alemão Nagamine
Duração: 94 min.
Ano: 2011
País: Brasil
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Lume Filmes
Estúdio: Confeitaria de Cinema
A FUGA
Crítica: A Fuga é desses filmes para entretenimento sem compromisso. Nem ruim e nem bom. Um filme mediano que tinha tudo para ser mais do que o resultado final mostrou. A maior falha mesmo é do Diretor do filme que não soube aproveitar os pontos positivos do filme. Com falhas no roteiro, e a falta de criatividade do Diretor em supri-las, alguns fatores não conseguem se desenvolver. Há falhas também no raciocínio lógico da trama e os personagens são inconsistentes, o que limitou a atuação do bom elenco escalado. Esse é um dos pontos positivos do filme. Com excessão de Eric Bana, os outros atores são ótimos: Olívia Wild, Charlie Humman, Sissy Spacey, Chris Christopherson, Tret Williams e Kate Mara. Só não fizeram mais, porque o roteiro não permitiu.
Sabemos que na ficção tem uma coisinha chamada " licença poética" onde permitimos certas coisas, mas é incrível que Addison, personagem de Eric Bana vai se ferindo ao longo do caminho em um inverno rigoroso, sabe Deus lá quantos graus negativos, sem comida e com sua força a pleno vapor. Um de seus machucados é na testa onde escorre um filete de sangue do qual ele não limpou quase todo o filme. Outro ponto é que para não deixar testemunhas ela vão sendo deixadas como na história de João e Maria, migalhas pelo caminho. O cara simplesmente vai matando e deixando rastros. Outro ponto são as muitas coincidências e algumas histórias dos personagens mal explicadas.
Bom, vamos colocar o filme na balança? Entre erros e acertos, o resultado é um filme de entretenimento que pode sim agradar alguns e pode incomodar os cinéfilos mais exigentes.
Ficha Técnica:
Título Original: DeadFall
Título no Brasil: A FUGA
Diretor: Stefan Ruzowitzky
Elenco: Eric Bana, Olívia Wilde, Charlie Hunnam, Sissy Spacek, Kris Kristofferson, Kate Mara, Treat Williams, Allison Grahan, Jason Cavalier, Patrick Kerton, David Goff, Sarah Hansen, Benoit Priest.
Produção: Shelley Clippard, Ben Cosgrove, Mark Cuban, Gary Levinsohn, Todd Wagner.
Roteiro: Zack Dean
Fotografia: Shane Hurlbut
Trilha Sonora: Marco Beltrami
Duração: 96 minutos.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Drama de ação
Cor: Colorido.
Distribuidora: Play Arte
Estúdio: 2929 Entertaiment / Madhouse Entertaimment / Mutual Film Company / Studio Canal.
Classificação Indicativa: 16 anos.
Diretor: Stefan Ruzowitzky
Elenco: Eric Bana, Olívia Wilde, Charlie Hunnam, Sissy Spacek, Kris Kristofferson, Kate Mara, Treat Williams, Allison Grahan, Jason Cavalier, Patrick Kerton, David Goff, Sarah Hansen, Benoit Priest.
Produção: Shelley Clippard, Ben Cosgrove, Mark Cuban, Gary Levinsohn, Todd Wagner.
Roteiro: Zack Dean
Fotografia: Shane Hurlbut
Trilha Sonora: Marco Beltrami
Duração: 96 minutos.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Drama de ação
Cor: Colorido.
Distribuidora: Play Arte
Estúdio: 2929 Entertaiment / Madhouse Entertaimment / Mutual Film Company / Studio Canal.
Classificação Indicativa: 16 anos.
Trailer Legendado
LINHA DE AÇÃO
Crítica: O filme tem a intenção de ser uma trama com enredo político e um toque de personagem encurralado. O filme é morno. Mark Wahlberg é o melhor do filme. O resto está muito caricato. É difícil de acreditar que o policial amante da bela e rica personagem de Catherine Zeta-Jones seja Ice Cube. Nada contra o ator, gosto dele, mas o ator não cabe no personagem. Não convence. Russel Crowe também não parece o mesmo ator que fez L.A A Cidade Proibida e o Gladiador.
A trama também é fraca, mas por conta de um roteiro sem raciocínio lógico e criatividade. Para quem não for exigente dá para assistir.
Ficha Técnica:
Título Original:
Título no Brasil:
Diretor: Allen Hughes
Elenco: Mark Wahlberg, Russell Crowe, Catherine Zeta-Jones, Jeffrey Wright, Barry Pepper, Kyle Chandler, Kyle Chandler, Justin Chambers, Natalie Martinez, Alona Tal, James Ransone, Judd Lormand, Ambyr Childers, Griffin Dunne, James Rawlings, William Ragsdale, Han Soto, Catherine Kim Poon, Michael Beach, Andrea Frankle, Sharon Angela, Chance Kelly, Gregory Jbara, Ric Reitz, Lydia Hull, Alex Kruz, Kasey Emas, John L. Armijo, Naeem Uzimann, Tony Bentley, Tery Wyble, Elton LeBlanc, Cynthia LeBlanc, Dana Michelle Gourrier, Veronica Berry, Chelsea Bruland, Greg Sproles, Kaitlin Hoychick, Rhonda Floyd Aguillard, Tom Cain, Fred Tolliver Jr., Christopher Reeves, Frank Fortunato, Benjamin Kanes, Leslie Hippensteel, Marcia M. Francis, Solima Arnold, Joseph Meissner, Robert Larriviere, Benton Greene, Russell M. Haeuser, Jessica Poumaroux, Stephen T. Johnson, Z. Dieterich, Tony Costa, Douglas Wilcox II, Reynaldo Piniella, Jaime Wallace, Fernandez Osvaldo, Tim Beckstrom, Brittney Alger, D'Arcy Allen, Ryan Martin Dwyer, Adrienne Esteen, James Ricker II, Olan Montgomery, Heather Robbins, Shindo Ki Rodriguez, John Santiago, Andy Sims, Lindsey G. Smith, James Wilcox
Produção: Randall Emmett, George Furla, Allen Hughes, Stephen Levinson, Teddy Schwarzman, Mark Wahlberg
Roteiro: Brian Tucker
Fotografia: Ben Seresin
Duração: 103 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: New Regency Pictures / Emmett/ Furla Films / Sakonnet Capital Partners / Valentina Films / 1984 Private Defense Contractors / Envision Entertainment Corporation / Black Bear Pictures
Classificação: 14 anos
ANNA KARENINA
Crítica: Essa história que se passa na Russia de 1874 já teve outras versões e essa versão em parceria entre Reino Unido e França é uma versão onde a opção do Diretor Joe Write foi misturar cenas de cinema com cenas de teatros. Ora é cinema e ora você é colocado em um teatro com toda sua movimentação de cenários e paredes. Um bom elenco e uma versão interessante que pode incomodar alguns com a alternância de teatro e cinema sem uma ordem programada. Mas o figurino chama atenção e levou para casa um Oscar de Melhor Figurino.
Ficha Técnica:
Título Original:
Título no Brasil:
Diretor: Joe Wright
Elenco: Keira Knightley, Jude Law, Aaron Taylor-Johnson, Kelly Macdonald, Matthew Macfadyen, Olivia Williams, Michelle Dockery, Emily Watson, Holliday Grainger, Ruth Wilson, Shirley Henderson, Alicia Vikander, Domhnall Gleeson, Bill Skarsgård, Alexandra Roach, Eros Vlahos, Raphaël Personnaz, Edward Lewis French, Greg Bennett, Luke Newberry, Tannishtha Chatterjee, Kenneth Collard, Hera Hilmar, Emerald Fennell, James Northcote, Guro Nagelhus Schia, Buffy Davis, Max Bennett, Victoria Ley, Oskar McNamara, James Fiddy, Conor McCarry, Kostas Katsikis, Martin Poole, Kyle Soller, Sarine Sofair, Stephanie Elstob, Claire Greenway, Allegra Giagu, Telman Guzhevsky, Paul Ham, Nicholas Blatt, Gergo Brummel, John Bradley, Jensen Freeman, Denis Khoroshko, Susanne Lothar, Jude Monk McGowan
Produção: Tim Bevan, Paul Webster
Roteiro: Tom Stoppard
Fotografia: Seamus McGarvey
Trilha Sonora: Dario Marianelli
Duração: 129 min.
Ano: 2012
País: Reino Unido, França
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: StudioCanal / Working Title Films
Classificação: 14 anos
PIETÀ
Crítica: É surpreendente que alguém acredite que essa história pode ser interessante. O pior é achar pessoas que aceitem fazer e outras que aceitem pagar por isso. E mais chocante é alguém dar prêmio para algo tão bizarro.
A violência desse filme extravasa a tela agredindo cada expectador sentado na sala de cinema. Alguém pode se levantar e falar " mas violência tem muitos filmes bons" , sim, concordo. Mas existem maneiras e maneiras de fazer algo ou falar qualquer coisa. Cenas de estupros são repulsivas e acho que todas sem excessão são dispensáveis. Estuprar a própria mãe é algo que foge a compreensão. Qual a razão disso? Como esse filme conseguiu autorização para exibido para o público?
Esse filme realizou algo tão grotesco e bizarro que pela primeira vez na minha vida, como cinéfila e como Crítica de Cinema, me retirei da sala. Pela falta de respeito com quem paga para entrar numa sala de cinema e parar 2 horas da sua vida o trabalho de alguém, de achar que esse alguém merece essas 2 horas de atenção. Sempre vejo todos os filmes até o fim! Os bons, os mais ou menos, os ruins e os péssimos. Até os filmes de Terror que é um gênero que não gosto, fico até o fim para cumprir com meu papel com o público que fã de cinema de terror. Não consegui nem classificar esse filme. Nem que tipo de público se interessaria por algo tão bizarro.
Descobri depois que não fui a única. Não só no Rio, mas também no festival de Veneza, onde a maior parte do público e críticos fizeram a mesma coisa, foram embora.
A violência desse filme extravasa a tela agredindo cada expectador sentado na sala de cinema. Alguém pode se levantar e falar " mas violência tem muitos filmes bons" , sim, concordo. Mas existem maneiras e maneiras de fazer algo ou falar qualquer coisa. Cenas de estupros são repulsivas e acho que todas sem excessão são dispensáveis. Estuprar a própria mãe é algo que foge a compreensão. Qual a razão disso? Como esse filme conseguiu autorização para exibido para o público?
Esse filme realizou algo tão grotesco e bizarro que pela primeira vez na minha vida, como cinéfila e como Crítica de Cinema, me retirei da sala. Pela falta de respeito com quem paga para entrar numa sala de cinema e parar 2 horas da sua vida o trabalho de alguém, de achar que esse alguém merece essas 2 horas de atenção. Sempre vejo todos os filmes até o fim! Os bons, os mais ou menos, os ruins e os péssimos. Até os filmes de Terror que é um gênero que não gosto, fico até o fim para cumprir com meu papel com o público que fã de cinema de terror. Não consegui nem classificar esse filme. Nem que tipo de público se interessaria por algo tão bizarro.
Descobri depois que não fui a única. Não só no Rio, mas também no festival de Veneza, onde a maior parte do público e críticos fizeram a mesma coisa, foram embora.
Ficha Técnica:
Título Original:
Título no Brasil:
Diretor: Ki-duk Kim
Elenco: Min-soo Jo, Eunjin Kang, Jae-rok Kim, Jeong-jin Lee, Ki-Hong Woo, Jin Yong-Ok
Produção: Kim Soon-Mo
Roteiro: Ki-duk Kim
Fotografia: Jo Young-Jik
Trilha Sonora: In-young Park
Duração: 105 min.
Ano: 2012
País: Coreia do Sul
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Califórnia Filmes
Estúdio: Fine Cut / Good Film
Classificação: 16 anos
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