Cópia restaurada de Nosferatu
na área externa do Auditório
Ibirapuera
Exibição ao ar livre, na sexta-feira, 02 de
novembro, às 20h00, terá acompanhamento da Orquestra Petrobras Sinfônica e do
Coro Projeto X
Apesar de não autorizada, Nosferatu é
a primeira adaptação do romance Drácula, de Bram Stoker, para o
cinema. Murnau ignorou a negativa da viúva do escritor irlandês, Florence, de
lhe conceder os direitos da obra, alterou os nomes dos personagens e prosseguiu
com o projeto do filme. Na história, o agente imobiliário Hutter viaja até os
Cárpatos para visitar um novo cliente, o excêntrico Conde Orlok. Aos poucos, ele
descobre que Orlok é um vampiro. Antes que Hutter o impeça, Orlok consegue se
mudar para Winsborg, onde Hutter mora com sua esposa Ellen. O vampiro espalha
praga e morte pelo povoado até Ellen notar que ele sente uma forte atração por
ela. Ao contrário de outros vampiros, Orlok tem sombra – como se vê na cena
incansavelmente reproduzida em que o conde sobe as escadas para possuir Ellen.
Sobre a cópia
A restauração da cópia que vai
a São Paulo foi realizada entre 2005 e 2006 por Luciano Berriatúa para a Fundação
Friedrich-Wilhelm-Murnau, com base uma cópia de 1922, com os intertítulos e
coloração original. O processo de restauração digital possibilitou a manutenção
dos intertítulos originais, o que os diferencia das versões anteriores do
filme, nas quais estes foram refeitos. O cuidado a recuperação da obra ainda
inclui a eliminação de riscos, rasgos e arranhões, assim como o balanceamento
de luz e densidade, trabalho feito manualmente, quadro por quadro, imagem por
imagem.
F.W. Murnau
Murnau foi um dos mais importantes cineastas do cinema mudo
e do cinema expressionista alemão. Além de Nosferatu(1922), seus
filmes mais conhecidos desse período são A Última Gargalhada (1924)
e Fausto (1926, 23ª Mostra). Mudou-se para os
Estados Unidos na segunda metade dos anos 1920, onde realizou filmes como Aurora (1927)
e Tabu (1931, 31ª Mostra), codirigido por Robert
Flaherty. Murnau morreu em decorrência de um acidente de carro em Los Angeles,
em 1933.
PIERRE OSER, compositor e maestro convidado
É compositor, músico e maestro em Munique, na Alemanha.
Formou-se na Jazz School Muniche estudou piano clássico em
Mainz e Munique, dando continuidade a seus estudos no Richard Strauss
ConservatoireMunich. Trabalhou no Schauspielhaus Wien(Teatro de
Viena) e no Bayerische Staatsschauspiel München (Teatro do
Estado da Bavária em Munique).
Compôs trilhas para a TV, peças radiofônicas e teatrais, e
para o cinema. Criou novas partituras para clássicos como Michael (1924),
de Carl Theodor Dreyer,Aurora(1927), de F. W. Murnau, e A Morte
Cansada(1921), de Fritz Lang.
A música para Nosferatu apresentada durante
a 36ª Mostra é a segunda versão de Pierre para o clássico – a
primeira foi criada em 2000 –, e foi composta em 2012 em homenagem ao centenário
da morte de BramStoker (1847 - 1912), autor de Drácula, romance no
qual o filme foi inspirado. Essa será a segunda apresentação da trilha original
no mundo, composta para coral, percussão e orquestra de cordas, que teve sua
première em Jacarta, na Indonésia.
Orquestra Petrobras Sinfônica
Criada em 1972 pelo maestro Armando Prazeres e patrocinada
há 25 anos pela Petrobras, a Orquestra Petrobras Sinfônica se caracteriza pela
luta em prol da democratização do acesso à música clássica. Regida e dirigida
pelo consagrado maestro Isaac Karabtchevsky, a orquestra é hoje formada por 80
instrumentistas, e é a única do país gerida pelos próprios músicos, seguindo o
modelo da Filarmônica de Viena. Em seu currículo, reúne apresentações regulares
em temporadas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Criou a série Metrônomo,
na qual oferece concertos didáticos em escolas e projetos sociais.
NOSFERATU
Ficha Técnica:
1922 /PB/35mm / 94 min. / Ficção/Alemanha
Direção: F.W. Murnau
roteiro: Henrik Galeen
fotografia : Fritz Arno
Wagner
música: Pierre Oser
elenco: Max Schreck, Gustav von
Wangenheim, Greta Schröder
produtor :Enrico Dieckmann, Albin
Grau
produção: Prana
Film
NOSFERATU NO IBIRAPUERA
Sexta-feira, dia 2 de novembro, às 20h
Área externa do auditório do Ibirapuera
Entrada aberta e gratuita
Patrocinadores da 36ª Mostra
A 36ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo é realizada
com o patrocínio da PETROBRAS pela LEI DE INCENTIVO À CULTURA do
MINISTÉRIO DA CULTURA; o co patrocínio do BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
SOCIAL (BNDES); o apoio institucional da PREFEITURA DE SÃO PAULO; os apoios daFAAP, ITAÚ e SESC; o
apoio cultural da SECRETARIA
MUNICIPAL DE CULTURA DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO pelo PROAC – PROGRAMA DE AÇÃO CULTURAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO, SÃO PAULO TURISMO, SABESP e IMPRENSA OFICIAL; pela
colaboração da editora COSAC NAIFY,
do MASP – MUSEU DE ARTE DE SÃO
PAULO, HOTEL TIVOLI, CHIVAS, AUDITÓRIO IBIRAPUERA, INGRESSO.COM e
do CONDOMÍNIO CONJUNTO NACIONAL; pela
promoção da FOLHA DE SÃO PAULO, TV
CULTURA, GLOBO FILMES, CANAL BRASIL, BAND NEWS FM e RÁDIO BANDEIRANTES.
A 36ª Mostra é produzida pela ABMIC –
Associação
Brasileira Mostra Internacional de Cinema.
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