JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

terça-feira, 30 de outubro de 2012

ESTREIA DESSA SEXTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2012

Fim de semana especial ! No último fim de semana de outubro, duas estreias especialíssimas, Gonzaga de Breno Silveira e 007 Operação Skyfall de Sam Mendes em homenagem aos 50 anos de James Bond. 

Outra estreia da semana: 7 dias em Havana com quatro diretores: Benício Del Toro, Pablo Trapero, Julio Medem, Elia Suleiman e Gaspar Noé.

GONZAGA

Sinopse: A relação entre o sanfoneiro Luiz Gonzaga (1912-1989) e seu filho, o cantor e compositor Gonzaguinha (1945-1991), dois artistas, dois sucessos. Um do sertão nordestino, o outro carioca do Morro de São Carlos; um de direita, o outro de esquerda. Encontros, desencontros e uma trilha sonora que emocionou o Brasil. Esta é a história de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha, e de um amor que venceu o medo e o preconceito e resistiu à distância e ao esquecimento.


Crítica:  O filme resume a rica história entre o rei do Baião e seu filho, uma das figuras mais queridas da MPB. Breno Silveira mais uma vez acerta na condução da história e se mostra um grande maestro regendo essa sinfonia. O cineasta mostra que tem o dom de fazer cinema. Ele conseguiu criar uma identidade criativa sem se repetir. Ao ter em suas mãos um rico material que começou com a posse de fitas cassetes gravadas por Gonzaguinha onde pai e filho acertam suas contas, Ele escolheu partes importantes da história dos dois o que faz com que o espectador conheça e entenda a história de vida de figuras tão queridas para o povo brasileiro.

Encontrar os atores certos para os papéis foi outra difícil tarefa. Mas na sala de testes para Gonzaguinha, entrou o ator Júlio Andrade caracterizado de Gonzaguinha e foi um choque para todos a semelhança física entre o ator e o personagem. Ficou óbvio que o teste tinha acabado ali. Foram  cinco atores interpretando Gonzaguinha e três atores interpretando Gonzaga. Sílvia Buarque que faz a madrinha de Gonzaguinha e mostra o que é ter o dom da maternidade sem ter dar a luz a um bebê. Outra atriz de destaque é Nanda Costa, ela interpreta a mãe de Gonzaguinha e mostra que tem muito potencial como atriz. Ela deu  força e carisma a personagem. Chambinho do acordeon também fez um belo trabalho, ainda mais que o ator é mais músico que ator, já que esse era seu primeiro filme. Ele encantou como o rei do Baião jovem. 

A trilha Sonora é perfeita! Foram escolhidas as canções que pontuaram certinho com cada momento, além da trilha incidental.

Gonzaga de Pai Pra Filho é emocionante e nos enche de orgulho de ver que podemos fazer cinema de qualidade. Um cinema que se comunica bem com o público e toca o coração e a alma de quem assiste. É uma grande satisfação para um crítico se deparar com trabalho tão bem executado em todos os setores da equipe.  

Para esse trabalho que é um dos filmes mais bonitos da história do cinema nacional, só posso recomendar e aplaudir de pé!    

Crítica por: Andrea Cursino


Ficha Técnica:


Título Original: Gonzaga de Pai Pra Filho
Diretor: Brano Silveira
Elenco: Adelio Lima, Chambinho do Acordeon, Land Vieira, Julio Andrade, Giancarlo di Tomazzio, Alison Santos, Nanda Costa, Silvia Buarque, Luciano Quirino, Claudio Jaborandy, Cyria Coentro, Olivia Araújo, Zezé Motta, João Miguel.
Produção: Breno Silveira, Marcia Braga, Eliana Soárez
Roteiro: Patricia Andrade
Fotografia: Adrian Teijido
Trilha Sonora: Berna Ceppas
Duração: 130 min.
Ano: 2012
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Downtown Filmes, Paris Filmes, RioFilme
Estúdio: Conspiração Filmes / Globo Filmes / Teleimage
Classificação: 12 anos




007 OPERAÇÃO SKYFALL

Sinopse: A lealdade de James Bond (Daniel Craig) à M (Judi Dench) é testada quando seu passado volta a atormentá-la. Com a MI6 sendo atacada, o agente 007 precisa rastrear e destruir a ameaça, sem se importar o quão pessoal será o custo disto.



Crítica: Bond, James Bond está de volta às telonas e desta vez ele vem através das habilidosas mãos de um dos diretores que eu mais aprecio, Sam Mendes (“Beleza Americana” e “Estrada Para Perdição”).

“007 Operação Skyfall” é mais que um filme, é uma verdadeira homenagem aos 50 anos de vida deste personagem icônico da cultura pop que tem licença para matar, seduzir, jogar e beber – em tempos politicamente corretos, o nosso querido agente já largou o fumo há muito tempo. James Bond é pela terceira vez encarnado com total categoria por Daniel Craig (“Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres”).

Neste novo longa, o 23º terceiro da franquia, Bond precisa investigar o vazamento de uma lista que contém o nome dos agentes da MI6 em ação pelo mundo. De quebra, precisa também salvar M (Judi Dench – “O Exótico Hotel Marigold”) de um terrível terrorista disposto a qualquer coisa para matá-la. Para combater o terrorista Raoul Silva (Javier Bardem – “Onde os Fracos não Têm Vez”), Bond conta, entre outras coisas, com a ajuda de seu armeiro Q (Ben Wishaw – “Trama Internacional”), que não havia aparecido desde que Daniel Craig assumiu a pele do espião que nós amamos.

Sam Mendes fez um filme à altura de 007. Com planos e sequências que nos fazem descolar do encosto da cadeira, o diretor, pela primeira vez no comando da franquia, usa como poucos a linguagem cinematográfica em prol de um personagem que é maior que sua própria história.

O elenco de Operação Skyfall está afiadíssimo! Daniel Craig pela terceira vez veste o smoking do agente e se firma cada vez mais como o Bond da nova geração. A sempre imbatível Judi Dench, em sua sétima participação como a chefona M do MI6, mais uma vez empresta sua elegância à personagem e conclui uma era de transição dentro da franquia. Ralph Fiennes (franquia “Harry Potter”), ator que sempre me perguntei por que nunca havia participado dos filmes de Bond, finalmente faz sua estreia. Inicialmente com um personagem um tanto ambíguo, Fiennes mostra que, quando precisa, o burocrata Gareth Mallory sabe pegar em uma arma. Torço para que o astro inglês realmente  cresça dentro deste importante papel.

Naomie Harrys (“Piratas do Caribe: O Baú da Morte”) interpreta Eve, uma agente de campo em início de carreira que se vê obrigada a cumprir uma decisiva ordem. É mais uma que veio para ficar e que guarda uma reveladora surpresa para o final do filme. Mas quem rouba mesmo a cena é Javier Bardem (“Onde Os Fracos Não Tem Vez”), em um look de meter inveja ao Clodovil. Bardem interpreta o vilão Raoul Silva e, mesmo com relativamente pouco tempo de tela, o ator dá um toque interessante ao personagem e garante seu lugar na galeria dos célebres e memoráveis vilões da franquia.

Havia sido dito que a partir da entrada de Daniel Craig conheceríamos as razões e os fatores que moldaram o agente, algo como um prequel de tudo que já tínhamos assistido. De fato, neste longa conhecemos um pouco mais do passado de Bond e é possível entender  melhor a relação entre ele e M. Para os fãs mais ardorosos, não faltarão referências a outros filmes da franquia. Apesar de ser o 23º longa do espião inglês, a produção faz um ótimo elo com o início de tudo em “007 Contra o Satânico Dr. No”.

“007 Operação Skyfall” tem um ponto extremamente importante para a mais longínqua franquia do cinema: o filme moderniza, atualiza e revitaliza a cine série, trazendo cada vez mais novidades e dando uma nova roupagem a antigos elementos, sem deixar de ser um tradicional filme do agente que está a serviço secreto de sua majestade.

Mas o melhor mesmo está no final: “James Bond Will Return”… Ainda sem data, mas com a certeza de Daniel Craig à frente do elenco.


Ficha Técnica:



Título Original: Skyfall
Título no Brasil: 007 Operação Skyfall
Diretor: Sam Mendes
Elenco: Daniel Craig, Javier Bardem, Judi Dench, Naomie Harris, Bérénice Marlohe, Ralph Fiennes, Albert Finney, Ben Whishaw, Rory Kinnear, Helen McCrory
Produção: Barbara Broccoli, Michael G. Wilson
Roteiro: Neal Purvis, Robert Wade, John Logan
Fotografia: Roger Deakins
Trilha Sonora: David Arnold
Ano: 2012
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) / Sony Pictures Entertainment / Albert R. Broccoli's Eon Productions

Crítica por: Alexandre Bragança - Crítico e Editor do site Pipoca Gigante.


PIPOCA GIGANTE:





TRAILER LEGENDADO

TRAILER DUBLADO 
VERSÃO BRASILEIRA


VIDEO COM A MÚSICA SKYFALL 
NA VOZ DE ADELE



7 DIAS EM HAVANA

Sinopse: Havana é uma cidade em processo de transformação. Este momento foi o que atraiu sete cineastas de diferentes estilos e nacionalidades a contar pequenas histórias neste cenário cujo magnetismo ultrapassa os limites geográficos. Um jovem turista americano que tem como guia turístico um taxista, uma cantora que está indecisa entre seguir carreira na Espanha ou permanecer em Cuba com seu namorado ou uma história onde o cineasta Emir Kusturica interpreta a si mesmo. Tudo isso é possível em Havana.




Crítica: Em Breve




Ficha Técnica:



Diretor: Laurent Cantet, Benicio Del Toro, Julio Medem, Gaspar Noé, Elia Suleiman, Juan Carlos Tabío, Pablo Trapero
Elenco: Josh Hutcherson, Daniel Brühl, Emir Kusturica, Melissa Rivera, Elia Suleiman, Jorge Perugorría, Vladimir Cruz, Mirta Ibarra, Daisy Granados, Luis Alberto García, Othello Rensoli
Produção: Laurent Baudens, Didar Domehri, Alvaro Longoria, Gael Nouaille, Fabien Pisani
Roteiro: Leonardo Padura
Fotografia: Daniel Aranyó
Duração: 129 min.
Ano: 2012
País: França/ Espanha
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Morena Films / Full House
Classificação: 14 anos















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