Nessa sexta-feira, chegam quatro filmes nas salas de cinema em todo Brasil. Dois filmes Brasileiros, o documentário TROPICÁLIA e a ficção E A VIDA CONTINUA... E vindo de Hollywood a divertida comédia CONTATOS IMEDIATOS DOS VIZINHOS de 3º GRAUS e a ficção de terror RESIDENT EVIL 5 .
TROPICÁLIA
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Sinopse: O diretor Marcelo Machado conta a história do movimento que ganhou o nome de Tropicália. Um movimento onde tudo se misturava e se recriava a todo instante. O filme reúne entrevistas, pesquisas, cenas de filmes, músicas da época, material de arquivo e registra uma parte da história do Brasil e de uma importante fase de influência cultural.
Crítica: Marcelo Machado resolveu contar uma história interessante nesse documentário. A história da Tropicália, movimento importante que surgiu no fim dos anos 60 e enfrentou a ditadura e o preconceito de sua cultura mistureba e por fim influenciou a cultura brasileira por gerações. O grande mérito do filme está montagem excelente que colou os muitos depoimentos com imagens de arquivo, cenas de filmes brasileiros que tem representatividade com a história contada e para fechar com chave de ouro a trilha sonora. Algumas entrevistas atuais são misturadas com entrevistas da época deixando muito claro toda condução da história. As experimentações musicais resultou na diversidade de sons da música brasileira. É interessante ver como eram e como foram mudando os personagens dessa história como: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee, Tom Zé, Arnaldo Batista, Sérgio Batista e Jorge Mautner.
A locuções em off foram muito bem trabalhadas com as imagens. O clima da Tropicália deixa claro que as vezes para criar algo novo tem que ter coragem de enfrentar o medo do diferente, o medo das mudanças que é inerente ao ser humano.
Imagina o que não deveria pensar uma pessoa se deparando com o visual extravagante dos mutantes? Como Caetano Veloso mudou tanto de visual, mas manteve sua coragem de manter aquilo em que ele acreditava? Como não se emocionar com Gil e sua emoção tão evidente em que transmitia sua verdade? Eram criativos, emocionais com uma necessidade de se colocar na sociedade, de transmitir sua mensagem, mesmo que estivesse disfarçada para enganar os donos da ditadura.
O documentário Tropicália é um registro histórico de um momento da história do Brasil. Merece ser visto e aplaudido pela qualidade do trabalho muito bem cuidado do diretor Marcelo Machado. Isso mostra que o cineasta tem respeito com seu público e não é apenas uma preocupação em fazer por fazer. Está um filme que vai ganhar espaço entre os professores de história.
Além de informativo, é divertido ouvir a trilha sonora de Kassin e as músicas da época.
A locuções em off foram muito bem trabalhadas com as imagens. O clima da Tropicália deixa claro que as vezes para criar algo novo tem que ter coragem de enfrentar o medo do diferente, o medo das mudanças que é inerente ao ser humano.
Imagina o que não deveria pensar uma pessoa se deparando com o visual extravagante dos mutantes? Como Caetano Veloso mudou tanto de visual, mas manteve sua coragem de manter aquilo em que ele acreditava? Como não se emocionar com Gil e sua emoção tão evidente em que transmitia sua verdade? Eram criativos, emocionais com uma necessidade de se colocar na sociedade, de transmitir sua mensagem, mesmo que estivesse disfarçada para enganar os donos da ditadura.
O documentário Tropicália é um registro histórico de um momento da história do Brasil. Merece ser visto e aplaudido pela qualidade do trabalho muito bem cuidado do diretor Marcelo Machado. Isso mostra que o cineasta tem respeito com seu público e não é apenas uma preocupação em fazer por fazer. Está um filme que vai ganhar espaço entre os professores de história.
Além de informativo, é divertido ouvir a trilha sonora de Kassin e as músicas da época.
Ficha Técnica:
Título Original: Tropicália
Diretor: Marcelo Machado
Produção: Denise Gomes, Paula Cosenza
Roteiro: Di Moretti, Marcelo Machado
Trilha Sonora: Kassin
Duração: 82 min.
Ano: 2012
País: Brasil
Gênero: Documentário
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Classificação: 12 anos
VIZINHOS IMEDIATOS DO 3º GRAU
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Sinopse: Quatro sujeitos comuns unem-se para formar um grupo de vigilância comunitária. Na verdade, a reunião do quarteto não passa de uma desculpa para escaparem de suas vidas sem graça. Mas tudo muda quando eles, acidentalmente, descobrem que a sua cidade foi invadida por extraterrestres.
Crítica: O divertido e engraçado filme de Akiva Schaffer é uma brincadeira com os filmes de alienígena e tem algumas referências de diversos outros filmes. Ben Stiller acerta mais uma vez e funcionou bem com Vince Vaugh, Jonah Hill e Richard Ayoade. Quem gosta de cinema vai se divertir identificando os filmes escondidos em algumas cenas e muitas vezes bem explícito.
Filmes como "Alien, o Oitavo Passageiro", "Se Beber, Não Case", "El Mariachi", "Sr & Sra Smith", "Eu Sou O Número 4", "Invasores de Corpos" e estão escondidos nas cenas, resta você encontrar onde elas estão. O filme cumpre bem com o propósito de divertir e entreter. A fotografia e os efeitos visuais e sonoros são muito bem executados, assim como a maquiagem. Vizinhos Imediatos do 3º Grau é diversão garantida para quem gosta de uma boa comédia despretensiosa.
Ficha Técnica:
Título Original: The Watch
Título no Brasil: Vizinhos Imediatos do 3º Grau.
Diretor: Akiva Schaffer
Elenco: Jonah Hill, Ben Stiller, Vince Vaughn, Richard Ayoade, Billy Crudup, Will Forte, Nicholas Braun, Rosemarie DeWitt, Doug Jones, Jorma Taccone, Joe Nunez, Carissa Capobianco
Produção: Shawn Levy, Tom McNulty
Roteiro: Seth Rogen, Evan Goldberg
Fotografia: Barry Peterson
Trilha Sonora: C. Douglas Cameron
Duração: 102 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: 21 Laps Entertainment / Twentieth Century Fox Film Corporation
Classificação: 12 anos
TRAILER LEGENDADO - VERSÃO BRASILEIRA
RESIDENT EVIL 5: RETRIBUIÇÃO
Sinopse: O mortal vírus T, da Umbrella Corporation, continua a devastar o planeta Terra, transformando a população em mortos-vivos. A última esperança da raça humana é Alice (Milla Jovovich) que acorda no coração de um escritório clandestino da Umbrella e revela mais de seu passado misterioso. Ela se une a novos aliados e velhos amigos para tentar salvar a raça humana da extinção. Sem um refúgio seguro o grupo acaba sendo encurralado em uma busca que a leva de Tóquio para Nova York, Washington e Moscou, culminando em uma revelação que a forçará a repensar tudo o que um dia achou que fosse verdade.
Crítica: Resident Evil 5 é na verdade para quem gosta da franquia e quiser apenas ver efeitos especiais tanto na maquiagem quanto na computação e efeitos de 3D. Mila Jovovich e Michelle Rodrigues cumprem a missão que lhes foi dada. Esse é o filme mais fraco da franquia. O diretor Paul W.S.Anderson continua apaixonado pelo Efeito Matrix. Ele usa e abusa várias vezes. Outra lembrança é de "Jason", já que os personagens bizarros não morrem fácil, e nem da maneira difícil. A trilha sonora é confusa e mistura estilos e tendências musicais sem sentido para o filme. Em um momento do filme você é retirado da história por se perguntar onde está Aaron Cross (Jeremy Renner) do filme O Legado Bourne, porque a trilha sonora é muito parecida. A parte visual é o que salva do filme. A outra notícia é que não acabou, vai ter continuação.
Ficha Técnica:
Título Original: Resident Evil 5: Retribution
Título no Brasil: Resident Evil 5: Retribuição
Diretor: Paul W. S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Sienna Guillory, Michelle Rodriguez, Aryana Engineer, Bingbing Li, Boris Kodkoe, Johann Urb, Robin Kasyanov, Kevin Durand, Ofilio Portillo, Oded Fehr, Colin Salmon, Shawn Roberts
Produção: Paul W. S. Anderson, Jeremy Bolt, Don Carmody
Roteiro: Paul W.S. Anderson
Fotografia: Glen MacPherson
Trilha Sonora: tomandandy
Duração: 97 min.
Ano: 2012
País: Alemanha/ EUA
Gênero: Ficção/ Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Constantin Film International / Davis Films/Impact Pictures (RE5)
Classificação: 16 anos
TRAILER LEGENDADO - VERSÃO BRASILEIRA
TRAILER DUBLADO - VERSÃO BRASILEIRA
E A VIDA CONTINUA...
Sinopse: Quando o carro da bela e jovem Evelina (Amanda Acosta) quebra na estrada, ela não faz ideia de como seus caminhos serão profundamente alterados para sempre. Socorrida pelo gentil Ernesto (Luiz Baccelli), Evelina logo fica sabendo que tanto ele como ela estão indo exatamente para o mesmo hotel. Coincidência? Talvez, mas Ernesto não acredita em coincidências. Imediatamente, eles desenvolvem uma amizade tão sólida que persistirá quando ambos passam para o outro plano. Será ali, do outro lado da vida, que Evelina e Ernesto enfrentarão enormes dificuldades e desafios, onde não faltarão surpresas e surpreendentes revelações.
Crítica: O Cinema nacional tem uma leva interessante de filmes e ao longo de sua jornada, está criando mais gênero cinematográfico, os filmes Espíritas. A literatura foi o primeiro caminho de comunicação encontrada para o conhecimento da doutrina espírita. Os livros são vendidos no mundo todo com tradução para diversos idiomas. De alguns anos para cá, a doutrina encontrou o caminho do cinema para se manifestar, se comunicar com as pessoas. Filmes como Chico Xavier e Nosso lar conquistaram o público não só pela história, mas pela riqueza e beleza da forma como a história foi contada. Uma pena que não posso dizer o mesmo desse filme. Pena que o livro de Chico Xavier e orientado pelo espírito do médico André Luiz não teve uma representação digna.
O filme é o maior exemplo do que não se deve fazer no cinema. Vou explicar melhor, já que um filme é uma obra coletiva, muitas coisas são colocadas em consideração para se avaliar um filme. Sejamos realistas, cinema é a arte do áudio visual. Infelizmente não foi possível salvar nem o áudio e nem o visual.
O roteiro é o esqueleto do filme, sem roteiro não tem filme. No roteiro estão as informações da história com ação, diálogos, descrição de cena e informações da sequência de tudo que vai ser feito no filme. O que piora muito a situação do Diretor /Roteirista, já que, foi ele quem escreveu , deveria saber exatamente o que queria de cada profissional envolvido.
A escolha do diretor de fotografia foi outro grande equívoco. Antônio Ciambra tem em seu currículo filmes pornográficos e nenhum filme na indústria cinematográfica. Não tem conhecimento sobre o que é fotografia de cinema, isso fica muito claro para quem assiste. Excesso de luz, sombra, não fez uma opção de cor do filme e visualmente é desagradável. Qual foi o critério de Paulo Figueredo por esse profissional? A direção de arte também não foi feliz. Cenários medíocres e efeitos ruins. Somente se salva a beleza dos jardins do Lar Frei Luiz, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
O filme não tem uma preocupação estética e as tomadas e os cortes de cena estão mal executados. Em alguns momentos fica tão tosco que não parece nem um filme experimental de um calouro de faculdade de cinema. Tem excesso de close up em uma cena de diálogos que não é possível compreender a razão.
A direção de elenco é a mais tosca que já vi no cinema em muito tempo. Não me lembro de ter visto algo tão artificial. Faltou alma onde se precisa dela para contar uma história sobre Espíritos. O problema não foi o elenco, foi quem dirigiu o elenco. Paulo Figueiredo não conseguiu tirar nenhuma boa atuação de talentos como Lima Duarte, Ana Rosa, Ana Lúcia Torre e Ruy Rezende. Isso sem mencionar a jovem Amanda Acosta. Era tudo tão artificial que fica difícil de acreditar que o filme vai dessa forma para as salas de cinema. Os diálogos ruins dificultaram mais ainda o trabalho desses profissionais que tem ótimos trabalhos em seus currículos.
A trilha sonora é totalmente equivocada e irrita o espectador. A Edição de som é um dos piores defeitos do filme. A sincronia entre a movimentação labial e a saída de som era nula na maioria das cenas e parece uma dublagem mal feita. Para o país que tem a melhor dublagem do Mundo, é uma vergonha.
Outra vergonha é passar informações sobre a doutrina de forma totalmente equivocada. Na cena do hospital espiritual parecia um filme daqueles de suspense com terror psicológicos onde o protagonista fica preso e não tem como escapar. Acho que isso ainda é pior do que todas as falhas técnicas, transmitir uma ideia equivocada da doutrina. Seja ela de que religião for. Se alguém se propõe a falar sobre uma religião, seja cuidadoso. Peça orientação aos líderes religiosos que tenham condições de passar e explicar as informações de forma correta e clara.
A doutrina espírita é rica em informações e tem belas músicas que poderiam ter sido aproveitadas. A história é interessante, só foi mal contada. Só resta torcer para que Paulo Figueiredo se prepare melhor quando quiser fazer um outro filme. Infelizmente E a Vida Continua... até o momento está entre os piores do ano de 2012.
Uma Pena!
O filme é o maior exemplo do que não se deve fazer no cinema. Vou explicar melhor, já que um filme é uma obra coletiva, muitas coisas são colocadas em consideração para se avaliar um filme. Sejamos realistas, cinema é a arte do áudio visual. Infelizmente não foi possível salvar nem o áudio e nem o visual.
O roteiro é o esqueleto do filme, sem roteiro não tem filme. No roteiro estão as informações da história com ação, diálogos, descrição de cena e informações da sequência de tudo que vai ser feito no filme. O que piora muito a situação do Diretor /Roteirista, já que, foi ele quem escreveu , deveria saber exatamente o que queria de cada profissional envolvido.
A escolha do diretor de fotografia foi outro grande equívoco. Antônio Ciambra tem em seu currículo filmes pornográficos e nenhum filme na indústria cinematográfica. Não tem conhecimento sobre o que é fotografia de cinema, isso fica muito claro para quem assiste. Excesso de luz, sombra, não fez uma opção de cor do filme e visualmente é desagradável. Qual foi o critério de Paulo Figueredo por esse profissional? A direção de arte também não foi feliz. Cenários medíocres e efeitos ruins. Somente se salva a beleza dos jardins do Lar Frei Luiz, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
O filme não tem uma preocupação estética e as tomadas e os cortes de cena estão mal executados. Em alguns momentos fica tão tosco que não parece nem um filme experimental de um calouro de faculdade de cinema. Tem excesso de close up em uma cena de diálogos que não é possível compreender a razão.
A direção de elenco é a mais tosca que já vi no cinema em muito tempo. Não me lembro de ter visto algo tão artificial. Faltou alma onde se precisa dela para contar uma história sobre Espíritos. O problema não foi o elenco, foi quem dirigiu o elenco. Paulo Figueiredo não conseguiu tirar nenhuma boa atuação de talentos como Lima Duarte, Ana Rosa, Ana Lúcia Torre e Ruy Rezende. Isso sem mencionar a jovem Amanda Acosta. Era tudo tão artificial que fica difícil de acreditar que o filme vai dessa forma para as salas de cinema. Os diálogos ruins dificultaram mais ainda o trabalho desses profissionais que tem ótimos trabalhos em seus currículos.
A trilha sonora é totalmente equivocada e irrita o espectador. A Edição de som é um dos piores defeitos do filme. A sincronia entre a movimentação labial e a saída de som era nula na maioria das cenas e parece uma dublagem mal feita. Para o país que tem a melhor dublagem do Mundo, é uma vergonha.
Outra vergonha é passar informações sobre a doutrina de forma totalmente equivocada. Na cena do hospital espiritual parecia um filme daqueles de suspense com terror psicológicos onde o protagonista fica preso e não tem como escapar. Acho que isso ainda é pior do que todas as falhas técnicas, transmitir uma ideia equivocada da doutrina. Seja ela de que religião for. Se alguém se propõe a falar sobre uma religião, seja cuidadoso. Peça orientação aos líderes religiosos que tenham condições de passar e explicar as informações de forma correta e clara.
A doutrina espírita é rica em informações e tem belas músicas que poderiam ter sido aproveitadas. A história é interessante, só foi mal contada. Só resta torcer para que Paulo Figueiredo se prepare melhor quando quiser fazer um outro filme. Infelizmente E a Vida Continua... até o momento está entre os piores do ano de 2012.
Uma Pena!
Ficha Técnica:
Título Original: E A Vida Continua...
Diretor: Paulo Figueiredo
Elenco: Amanda Acosta, Lima Duarte, Ana Rosa, Luiz Baccelli, Ana Lúcia Torre, Luiz Carlos Félix, Ronaldo Oliva, Samantha Caracante, Rosana Penna, Cézar Pezzuoli, Arllete Montenegro, Cláudio Mello, Rui Rezende
Produção: Oceano Vieira de Melo, Sonia Marsaiolli de Melo, Paulo Figueiredo
Roteiro: Paulo Figueiredo
Duração: 99 min.
Ano: 2012
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Classificação: 10 anos
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