JASON BOURNE

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JULIETA

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

CINÉDIA CENA CRIATIVA FARÁ DOIS ENCONTROS SOBRE CINEMAS DE RUA COM A JORNALISTA THALITA FERRAZ




O Cinema entre Nós: 
A Rua, a Sala de Cinema e 
a Ocupação dos Espaços Urbanos


Cine Carioca
Cine Carioca Foyer





















Há anos atrás nossos bairros eram repletos de salas de cinema todos na beira da rua. Algumas salas eram em antigos prédios imponentes que faziam parte da arquitetura histórica do Rio de janeiro. Alguns cinemas tinham endereços nobres como cine Rian na Avenida Atlântica no coração da praia de Copacabana, um dos mais belos cartões postais do mundo. Com a chegada dos shoppings centers pela cidade, os cinema foram se abrigando nos shoppings e as belas salas foram perdendo espaço, fechando e dando lugar a igrejas evangélicas e lojas comerciais. Poucas salas sobreviveram , mas as que sobreviveram vivem no coração de cada carioca, os de nascimentos e os cariocas adotados por essa cidade sempre receptiva como coração de mãe.

Com esse tema a Cinédia Cena Criativa achou que o tema merecia mais atenção e está promovendo dois encontros sobre o assunto com a Jornalista Thalita Ferraz, nos dias 18 e 25 de junho, às 19h até 21h. Para quem se interessar em participar dos encontros, aqui vão as informações:

 Sobre o Tema

Os cinemas de rua do passado eram uma das grandes referências urbanas da população. Significavam o lazer mais constante, mas também o ponto de encontro, a área nobre, um dos lugares que constituíam a sociabilidade carioca. Morar em Copacabana, na Tijuca ou em Ramos se traduzia, entre outras formas, em viver perto do Roxy, do Metro ou do Rosário. Imponentes ou poeiras, os cinemas diziam para onde íamos e de onde vínhamos,  tendo uma forte ligação com o espaço urbano. E agora, no tempo dos shoppings, o que nos dizem? O que significam as salas de rua que sobraram? Em dois dias de curso, estudaremos a importância das salas de cinema de rua para a cidade, com foco em casos de bairros como Tijuca, Botafogo, Centro e subúrbios. No que mudam a cidade, as ruas, as praças, os trajetos, e as próprias pessoas, qu ando o cinema sai de cena no espaço público e passa a ser mais uma opção de consumo nos shopping centers?

1º Encontro – 18 de Junho - Salas de cinema de rua e ocupação do espaço urbano no Rio de Janeiro
●O caso da Cinelândia da Tijuca
●A Cinelândia e os cinemas da Zona da Leopoldina
●A corporeidade dos espaços: cinemas como parte da construção coletiva dos espaços
●Cinemas, rua, afetos e encontros nas engrenagens das produções de subjetividade

2º encontro – 25 de Junho - O “fim” dos cinemas de rua e o esvaziamento urbano
●O fechamento dos cinemas: “olhos” urbanos que se fecham
●Consumo e abreviação: o caso das salas de shopping
●Sala de cinema e mobilidade urbana: os acessos às salas de cinema e a relação transeuntes / motoristas
●As exceções e sobrevidas da sala de rua no Rio de Janeiro
Investimento
Dois dias - R$110,00 
Um dia - R$55,00

Cine América
Bruni Copacabana


Metro Tijuca
Cine Olinda




Talitha Ferraz é jornalista, doutoranda da Escola de Comunicação da UFRJ (ECO-UFRJ), e mestre em Comunicação e Cultura pela mesma instituição. É professora dos cursos de graduação em Comunicação Social da Universidade Estácio de Sá (Madureira) e da Universidade Salgado de Oliveira (Universo- Niterói). Como discente, faz parte do grupo de pesquisa Estudos da Cidade e da Comunicação e da Coordenação Interdisciplinar de Estudos Contemporâneos (CIEC), vinculados à ECO-UFRJ. É autora dos livros “A Segunda Cinelândia Carioca: cinemas, sociabilidades e memória na Tijuca”, “Sobressência” e “Gritos nas entrelinhas”.


Cinédia Cena Criativa
Rua Santa Cristina, nº 05 – Glória – CEP 20241250 – Rio de Janeiro - RJ
Tel: (21) 2221-2633 
email: cinediacenacriativa@gmail.com







5 comentários:

  1. Que saudade dos cinemas de Copacabana. E também de uma época em que celulares não eram onipresentes.

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    1. É verdade, Miguel! também não tinha lugar marcado, a bombonier não era cara e a pipoca era do carrinho do pipoqueiro na porta do cinema.

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  2. Antigamente tinha-se "CINEMAS". . .Hoje tem salas de projeção...Nunca que essas salas de projeção de Shopping tem o mesmo glamour dos cinemas de outrora...Nunca.

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    1. É verdade que não o mesmo charme, mas também são boas. Principalmente as salas IMax e Vip.

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  3. Lembro que naquela época, já existia o "merchandising" em cima dos lançamentos de filmes, como o chocolate "Ben-Hur", lançado junto com a exibição do filme homônimo e distribuído de graça na entrada do cinema, na estréia. Quando o filme saiu de cartaz, o chocolate virou "Prestígio", vendido até hoje com a mesma embalagem (vermelha e branca) daquele tempo. A partir daí, muitos exemplos iguais se seguiram, principalmente nas estreias de filmes infantis.
    Mas o que mais as pessoas gostavam no cinema era... do geladinho ar-condicionado que as salvavam do calor do
    verão carioca.

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