Reis e Ratos
Crítica: O filme de Mauro Lima é uma sátira bem humorada do período da ditadura militar. O roteiro é bem interessante, apesar de perder um pouco do ritmo do fim. Os diálogos são bem escritos e a opção do elenco no tom dos personagens deixou o filme com um charme a mais. Perfeita a escolha de colocar atores com vozes conhecidas do mundo da dublagem como Hélio Ribeiro e Elcio Romar o que dá um tom que estamos vendo um filme americano dublado no caso dos personagens americanos. A dupla Selton Mello e Otávio Muller funciona muito bem e tem as melhores cenas do filme e os diálogos mais engraçados. Selton Mello aproveitou sua experiência como dublador e optou por fazer um americano agente da CIA sem sotaque, mas como se fosse dublado. Ficou muito interessante o recurso e deixou o personagem mais carismático. Vale destacar um dos pontos fortes do filme que é a caracterização que ficou espetacular, em especial do ator Rodrigo Santoro, que ficou totalmente transformado para o personagem Roni Rato. O ponto positivo do trabalho do ator é quando ele consegue se transformar e o espectador não enxergar o ator e sim o personagem. Rodrigo Santoro fez isso nesse filme com muita competência. A estrela Amélia Castanho interpretada por Raphaela Mandelli é um personagem interessante por costurar as ligações entre os personagens, mas não entendi porque a cantora, não canta. Somente Seu Jorge faz uma ponta cantando como um travesti numa casa noturna. Mas Seu Jorge também interpreta um marinheiro importante para história. Vale aplauso a parte das participações de Marcelo Adnet e Oberdan Jr. Cauã Reymond estava muito bem com a caracterização do locutor de rádio na época e criou três vozes para o personagem. O mais espantoso é que o filme foi filmado em 17 dias, o que não normal para se fazer um filme. Resumo da ópera, o filme é divertido e é uma boa pedida de entretenimento.
Ficha Técnica:
Título original:Reis e Ratos
Gênero:Comédia
Duração:1 hr 51 min
Ano de Lançamento: 2012
Site Oficial: http://www.reiseratosofilme.com.br
Estúdio: Natasha Filmes / Globo Filmes
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
Direção: Mauro Lima
Roteiro: Mauro Lima
Produção: Paula Lavigne
Música: Caetano Veloso
Fotografia: Márcio Menezes e Dudu Miranda
Direção de arte: Cláudio Amaral Peixoto
Figurino: Rô Nascimento
Edição: Tomás Portella
Efeitos Especiais:
A Dama de Ferro
Sinopse: Mostra uma das mulheres mais poderosas do mundo já idosa e seus problemas comuns da idade. Nesse foco Margareth Tatcher relembra sua ascensão na política, os preconceitos que sofreu, sua bela história com seu marido e grande companheiro Denis e como se tornou a Dama de Ferro. Em sua trajetória, o filme mostra algumas passagens importantes como o conflito com a Argentina para a posse das ilhas Malvinas/Flaklands.
Crítica: O filme tem dois trunfos, a interpretação de Maryl Streep como a Dama de Ferro e a caracterização. A maquiagem ficou tão perfeita que nem lembramos que tinha uma atriz interpretando. A direção acertou na escolha do elenco, na condução de seus personagens e nas cenas entre O casal Tatcher (Maryl Streep e Jim Broadbent) são cenas de uma beleza discreta. E que faz pensar que quem ficar vivo, vai envelhecer e vai passar por todos os problemas próprios da idade, ou seja todos vamos trilhar o mesmo caminho, até a pessoa mais poderosa do planeta, não está livre disso. A diretora Britânica Phillida Loyd que também dirigiu Mama Mia, não conseguiu acertar em cheio desta vez, porque fez uma opção confusa. Ela optou por contar a história pelas lembranças de Tatcher, o recurso de Flashback intercalados na história está ficando meio cansativo, parece que estamos vendo mais do mesmo. Mesmo assim, as cenas de Flashback estão bem feitas e a atriz Alessandra Roach mostra que está no caminho certo e não se intimidou em dividir o personagem com Maryl Streep. Um dos fatores que está dividindo opiniões, é o fato do espectador chegar na sala de cinema esperando ver toda trajetória da vida de Margareth Tatcher e não acontece isso. É importante lembrar que é muito delicado fazer um filme em que as pessoas estão vivas e que qualquer detalhe que não agrade pode gerar problemas judiciais e situações desconfortáveis. Pode não ser o melhor filme do ano, mas com certeza vale conferir o espetáculo que Maryl Streep está oferecendo.
Ficha Técnica:
Título original:The Iron Lady
Título no Brasil: A Dama de Ferro
Gênero: Drama / biografia
Duração:1 hr 45 min
Ano de Lançamento: 2012
Site Oficial: http://www.theironladymovie.co.uk/blog/
Estúdio: Pathé | Film4 | Goldcrest Pictures | UK Film Council
Distribuidora: The Weinstein Company (EUA) / Paris Filmes (Brasil)
Direção: Phillida Loyd
Roteiro: Abi Morgan
Produção: Damian JOnes
Música: Clint Mansel e Thomas Newman
Fotografia: Elliot Davis
Direção de Arte: Nicki Dent
Figurino: Consolata Boyle
Edição: Justine Wright
Efeitos Especiais:Blue Bolt / Reel Eye Company.
A Invenção de Hugo Cabret
Sinopse: Em Paris nos anos 30, Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um orfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda entre suas coisas um robô quebrado, deixado por seu pai Claude(Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sasha Baron Cohen) ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo ela descobre que tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta a funcionar o que leva as crianças a tentarem resolver o mistério.
Crítica: Martin Scorsese estreou no mundo mágico da imaginação infantil com uma competência de um mestre no assunto. É provável que a parceria dele com Jonnhy Depp na produção possa ter colaborado muito. Para se criar uma boa história para crianças é preciso entender o universo delas e nunca abandonar sua criança interior, é ela que desenvolve a criatividade e a receptividade para o novo. A aventura do jovem Hugo Cabret está magnifica em 3d e o filme foi pensado para isso, basta prestar atenção nas tomadas. O jovem ator Asa Butterfield fez um trabalho magnifico com uma intensidade emocional na medida. Para quem gosta de cinema, vai se emocionar ao ver na tela, pela primeira vez, um filme que fala mais diretamente sobre George Mélies, o pai do cinema de ficção, muito bem interpretado pelo ator britãnico Ben Kinsley. O filme, encanta, emociona e diverte ao mesmo tempo. A Invenção de Hugo Cabret é desses filmes vamos assistir e querer ver de novo e de novo. Só faço uma ressalva, O Título em Português é desnecessário e sem sentido. O nome original é HUGO perfeitamente compreensível em qualquer idioma e além disso, Hugo Cabret não inventa nada, apenas conserta.
Ficha Técnica:
Título original: Hugo
Título no Brasil: A Invenção de Hugo Cabret
Gênero: Aventura
Duração: 2 h 06 min
Ano de Lançamento: 2012
Estúdio: GK Filmes / Infinitum Nihill
Distribuidora: Paramount Pictures
Direção: Martin scorsese
Roteiro: John Logan
Produção: Martin Scorsese, Jonnhy Depp, Tim Headington, Grahan King
Música: Howared Shore
Fotografia: Robert Richardson
Direção de Arte: Alastair Bullock, Dimitri Capuani, Steeve Carter, Stéphanie Cressend, Martin Foley, Christian Humband, Stewart Rose, Luca Tracchino, David Warren e Ashley Winter.
Figurino: Sandy Powell
Edição: Telma Shoonmakerl
Efeitos Especiais:Mark Roberts Motion Control / Pixomondo
MoneyBall, o Homem que Mudou o Jogo
Crítica: O filme é um presente para quem gosta de esportes, em especial baseball, mas acaba servindo para vários esportes, inclusive o nosso futebol. O quadro apresentado no filme é uma realidade de cartolas, diretorias e o dinheiro valendo mais do que a qualidade dos atletas e do amor ao esporte. O filme dá uma sensação de humanidade e mostra que atletas são mais do que cifras e peças a serem negociadas. Não só os atletas, mas também as pessoas mais improváveis a primeira vista, podem ser aquelas que vão fazer a diferença. Bill Beane é um dos melhores personagens de Brad Pitt que merece muito a indicação ao Oscar de Melhor Ator do Oscar 2012. Bill é um personagem sinuoso como uma montanha russa de emoções, ele é firme, direto, explosivo, seguro de si, tranquilo em alguns momentos, afetivo e Brad Pitt mostra isso no tom certo sem exageros ou caricatura. Vale destacar também os bons trabalhos de Jonah Hill como o assistente Peter Brant e Philliph Seymor Hoffman como o treinador Art Howe. É um filme que faz pensar e prende atenção. E ainda nos brinda com um bom roteiro e ótimas atuações.
Ficha Técnica:
Título original: Moneyball
Título no Brasil: O Homem que Mudou o Jogo
Gênero: Drama
Duração:2 hr 13 min
Ano de Lançamento: 2012
Site Oficial: http://www.moneyball-movie.com/
Estúdio: Michael Produtions / Scott Rudin Produtions / Speciality Films
Distribuidora: Columbia Pictures
Direção: Bennet Miller
Roteiro: Steven Zalian e Aaron Sorkins
Produção: Brad Pitt, Michael de Lucca e Rachel Horovitz
Música: Michael danna
Fotografia: Wally Pfister
Direção de Arte: Brad Ricker e David Scott
Figurino: Kasia Walicka Maimone
Edição: Christhoper Tellefsen
Efeitos Especiais:Rhythim Hues / Lund Background Pictures
Motoqueiro Fantasma
Crítica: Desculpe, mas como não houve exibição para críticos não foi possível fazer uma crítica desse filme.
Ficha Técnica:
Título original:Ghost Rider - The Spirit of Vengeance
Título no Brasil: O Motoqueiro Fantasma - O Espírito da Vingança.
Gênero: Aventura
Duração:1 hr 35 min
Ano de Lançamento: 2012
Estúdio: Columibia Pictures Corporation / Crystal Sky Pictures / Marvel Enterprise
Distribuidora: Columibia Pictures Corporation (EUA) / Imagem Filmes (Brasil)
Direção: Mark Neveldine e Brian Taylor
Roteiro: Scott M. Gimple e Seth Hoffman, baseado em história de David S. Goyer e nos personagens em quadrinhos criados por Howard Mackie, Javier Saltares, Mike Ploog e Roy Thomas
Produção: Avi Arad, Ashok Amritraj, Michael De Luca e Steven Paul
Música: David Sardy
Fotografia: Brandon Trost
Direção de Arte: Adrian Curelea, Serban Porupca e Justin Warburton-Brown
Figurino: Bojana Nikitovic
Edição: Brian Berdan
Efeitos Especiais: Halon Entertainment / Plowman Craven & Associates / Creative-Cartel / Gener8 3D / Iloura / Soho VFX
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