JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A CONDENAÇÃO

Hoje vou fazer algo diferente do usual, vou falar mais do que normalmente faço porque esse filme merece uma atenção maior.
Então....

Você já parou para pensar o que te motiva? O que te faz seguir em frente? O que te da certeza de que precisa continuar, insistindo em algo que muitas vezes todos a sua volta te diz ao contrário?

 Todos nós somos movidos por alguma razão. Algum despositivo liga dentro de nós e nos faz lutar por alguma coisa, por uma causa, por alguém. O que pode ser? Bem, sei que cada pessoa que estiver lendo esse texto, nesse exato momento vai fazer as mesmas perguntas,  e cada uma terá respostas diferentes.

Eu tive uma motivação extra para escrever sobre esse filme: "A CONDENAÇÃO" e me deparei com essa temática de uma história real. DETERMINAÇÂO!!!!!  essa é a palavra chave do filme. A ligação entre pessoas se deve a laços afetivos, e quando falo de afetivos não é somente falo de homem e mulher, são todos os laços afetivos: pais e filhos, irmãos, primos, tios, avós, amigos, homem e mulher, enfim as pessoas que nos cercam.

O filme é um drama real que trata com maestria uma história densa, uma história de amor e dedicação de dois irmãos, onde um protegia o outro. A dedicação, a determinação e a certeza que o irmão era inocente da acusação de assassinato fez com que Betty Ann Walters vivida pela premiada atriz Hilary Swank mudasse toda sua vida e lutou sem descanso durante 18 anos para conseguir provar a inocência do irmão. O irmão brilhantemente interpretado por Sam Rockwell que foi rico em seu trabalho dando ao seu Kenny as nuances necessárias de composição de um personagem doce com uma capacidade de amar enorme e ao mesmo tempo impetuoso, agressivo, passional. O elenco está repletos de ótimos talentos como Juliette Lewis que abriu mão de sua vaidade para interpretar uma mulher mal tratada. Sua caracterização está tão perfeita que está quase irreconhecível. A caraterização dos atores foi um show a parte. A preocupação com cada detalhe foi impressionante,  como em uma cena em que os dois irmãos conversam em que as mãos de Kenny revelam o sofrimento de anos de prisão. Minie Driver está muito bem como a amiga e representa para todos nós aquela amiga que está sempre ali ao nosso lado para todas as horas haja o que houve dando força para continuar a trajetória.

O diretor Tony Goldwin foi feliz em seu trabalho. Muito bem executado. Pegou uma história densa e deixou esse drama com um toque mais humano. As cenas em que mostra a infância dos irmãos são belas e delicadas e tem uma fotografia muito bonita, o que é difícil passar por conta da dura realidade das crianças. Mas Tony Goldwin dá o tom exato de emoção para entender todo o filme. Um ponto extra como sempre dou para o diretor que é um bom diretor de elenco, já que nem todos conseguem fazer isso. Ele ajustou tudo dentro do que pretendia. E não é fácil dirigir atores com a força de  Hillary Swank e com dois oscars na bagagem e a intensidade e capacidade criativa de Sam Rockwell. Dois pesos pesados, isso sem falar no resto do elenco. O diretor conduziu muito bem o conjunto da obra. Apesar de ser um drama, mostra um toque de delicadeza para conduzir a história, não que a história seja delicada. É nesse ponto que o Diretor ganha mais pontos. Um ótimo diretor de elenco já andou metade do caminho, um ótimo condutor de histórias andou o resto. Toda história bem contada já tem mérito. Esse é um sério candidato a oscar no próximo ano.



Betty Ann Walters em visita ao irmão.

Kenny recebe a visita da irmão Betty Ann e ao lado o polcial que o acomnpanhou durante toda sua estadia na prisão.

Betty Ann  na Universidade



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