Nessa sexta-feira, três bons filmes chegam aos cinemas em todo Brasil. Os irmãos Jake e Maggie Gyllenhaal estão em dois deles com ótimas atuações.
Vamos conferir: o ótimo filme policial "MARCADOS PARA MORRER" com Jake Gyllenhaal em uma das melhores atuações do ano, o filme de Ben Affleck, "ARGO", que fala de uma operação secreta para resgatar seis diplomatas americanos em plena revolução Iraniana na década de 70. Dos anos 70 para o século XIX, "Histéria" conta a história de como a medicina feminina foi desenvolvida na Inglaterra, onde dois médicos começam a tratar de mulheres diagnosticadas como histeria. Na tentativa de resolver o problema das pacientes foi criado o aparelho conhecido hoje como vibrador.
Vamos conferir: o ótimo filme policial "MARCADOS PARA MORRER" com Jake Gyllenhaal em uma das melhores atuações do ano, o filme de Ben Affleck, "ARGO", que fala de uma operação secreta para resgatar seis diplomatas americanos em plena revolução Iraniana na década de 70. Dos anos 70 para o século XIX, "Histéria" conta a história de como a medicina feminina foi desenvolvida na Inglaterra, onde dois médicos começam a tratar de mulheres diagnosticadas como histeria. Na tentativa de resolver o problema das pacientes foi criado o aparelho conhecido hoje como vibrador.
MARCADOS PARA MORRER
sinopse: Dois policiais, Brian Taylor (Jake Gyllenhaal) e Mike Zavala (Michael Peña), confiscam uma pequena quantia em dinheiro e algumas armas de um cartel de drogas, o que os coloca na mira dos criminosos.
Crítica: O filme de David Ayer é sem dúvida um dos melhores do ano! Impactante pela qualidade do filme. A começar peço bom roteiro escrito pelo diretor e as atuações de Jake Gyllenhaal e Michael Peña estão de aplaudir de pé. O ator Jake Gyllenhaal fez sem dúvida nenhuma uma das melhores atuações do ano como o policial Bryan Taylor. Uma atuação cheia de nuances de várias situações que o personagem se encontra durante a história. A qualidade técnica também está de parabéns! nada melhor do que assistir um filme que tem a preocupação de oferecer o melhor para seu público e isso a equipe tem esse mérito. A fotografia muito boa, boa movimentação de câmera e enquadramentos, trilha sonora bem casada com a história, a direção de arte cuidadosa, maquiagem e os poucos efeitos especiais também muito bem feitos. Esse filme não filme de efeito especial e sim de uma boa história com personagens bem construídos.
Esse filme vai além do entretenimento, ele faz pensar em como os seres humanos chegaram a determinados pontos. Como ultrapassaram os limites de como SER humano? Até que ponto você está anestesiado com algumas situações ou elas ainda te causam alguma reação?
Outro ponto positivo do filme é mostrar também como trabalham os policiais honestos, já que, o cinema mundial estava preso em somente valorizar e mostrar os policiais corruptos. "Marcados Para Morrer" mostra o lado humano dos policiais como pessoas comuns como eu e você, que tem família, amigos, pagam suas contas com dinheiro vindo seu trabalho, que sentem todos os impactos da muitas histórias que passam por eles no dia a dia dessa profissão.
"Marcados Para Morrer" é filme para ver e rever. Um dos melhores filmes do ano e com certeza uma das melhores atuações de um jovem ator que mostra maturidade na carreira que abraçou. Gyllenhaal já foi indicado antes com "O Segredo de Brokeback Mountain" e agora tem chances de receber sua segunda indicação.
Ficha Técnica:
Título Original: End Of Watch
Título no Brasil: Marcados Para Morrer
Diretor: David Ayer
Elenco: Anna Kendrick, Jake Gyllenhaal, Cody Horn, America Ferrera, Frank Grillo, Michael Peña, Natalie Martinez, David Harbour, Hugh Daly, Shondrella Avery, Candace Smith, Kristy Wu, Maurice Compte
Produção: David Ayer, Randall Emmett, George Furla, Mike Gunther, Matt Jackson, John Lesher
Roteiro: David Ayer
Fotografia: Roman Vasyanov
Trilha Sonora: David Sardy
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Califórnia Filmes
Estúdio: Crave Films / Emmett/ Furla Films / Envision Entertainment Corporation / Exclusive Media Group / Le Grisbi Productions
ARGO
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Crítica: Argo é um filme baseado em fatos reais publicado em um artigo na revista Wired, " How the CIA used a fake Sci-Fi Flick To Rescue American from Tehran" escrito por Joshuah Berman. Dirigido e estrelado por Ben Affleck, Argo mostra que tem uma boa história para cinema. Esse é o terceiro filme de Affleck na direção e o resultado é muito bom, apesar do ritmo ser um pouco mais lento do que se esperava. Mesmo assim, ARGO é um bom filme, com bom elenco e boa equipe técnica.
O elenco além de Ben Afleck que faz o agente Tony Mendez encarregado de resgatar os seis diplomatas presos em Tehran, e é ele quem vai executar e recrutar a equipe. Para se fazer passar por uma equipe de cinema, ele procura um produtor e um diretor de Hollywood. O produtor é vivido por John Goodman e o diretor por Alan Arkin. Brian Cranston é o embaixador canadense que abriga os refugiados. Com esses nomes já pode esperar no mínimo um ótimo trabalho..
A Direção de Arte é outro ponto positivo do filme. Muito bem caracterizado nos anos 70.
Como o filme conta uma história real que muita gente não conhece, é criada uma expectativa do que vai acontecer a medida que vamos nos envolvendo.
O elenco além de Ben Afleck que faz o agente Tony Mendez encarregado de resgatar os seis diplomatas presos em Tehran, e é ele quem vai executar e recrutar a equipe. Para se fazer passar por uma equipe de cinema, ele procura um produtor e um diretor de Hollywood. O produtor é vivido por John Goodman e o diretor por Alan Arkin. Brian Cranston é o embaixador canadense que abriga os refugiados. Com esses nomes já pode esperar no mínimo um ótimo trabalho..
A Direção de Arte é outro ponto positivo do filme. Muito bem caracterizado nos anos 70.
Como o filme conta uma história real que muita gente não conhece, é criada uma expectativa do que vai acontecer a medida que vamos nos envolvendo.
Ficha Técnica:
Título Original: Argo
Título no Brasil: Argo
Título Original: Argo
Título no Brasil: Argo
Diretor: Ben Affleck
Elenco: Bryan Cranston, Ben Affleck, John Goodman, Taylor Schilling, Kyle Chandler, Alan Arkin, Tate Donovan, Clea DuVall, Adrienne Barbeau, Rory Cochrane, Kerry Bishé, Richard Kind
Produção: George Clooney, Grant Heslov, David Klawans
Roteiro: Chris Terrio
Fotografia: Rodrigo Prieto
Duração: 120 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: GK Films / Smoke House / Warner Bros. Pictures
Classificação: 14 anos
HISTERIA
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Sinopse: Dois médicos ingleses estudam a histeria, uma doença relacionada às mulheres, caracterizada pela instabilidade emocional. Robert (Jonathan Pryce) e Mortimer (Hugh Dancy) tentam criar um equipamento elétrico para ajudar no tratamento, na Londres vitoriana do século 19. Em uma dessas tentativas, acabam inventando o aparelho que hoje é conhecido como vibrador.
Crítica: Como não poderia ser diferente, o cinema inglês tem sempre cuidado com o que mostra em seus filmes, por isso, a melhor Direção de arte é deles! A diretora Tanya Wexler fez uma boa opção na narrativa do filme. Mostrar como a medicina era no século XIX, no país mais evoluído do mundo na época, era de assustar. Como os primeiros médicos que entenderam que a higiene e assepsia faziam parte da boa saúde e como sofreram para fazer valer suas pesquisas. Ao mesmo tempo o nascimento da medicina feminina. Como os experimentos chegaram para solucionar problemas femininos em vários aspectos.
O roteiro é bem construído e as boas atuações de Maggie Gyllenhaal, Hugh Dancy, Jonanthan Pryce e Rupert Everet ajudaram a tornar o filme em um filme de qualidade. Alguns momentos estão voltados para o humor, muito mais pelas situações do que para se fazer graça ou tirar a seriedade da questão. Um tom mais cômico em algumas situações suavizam mais a história que poderia resvalar em um dramalhão chato.
O filme é muito mais do que contar a história do vibrador, o aparelho usado para o tratamento da histeria feminina. E como a doença foi deixando de ser uma doença que atingia a mais da metade das mulheres na inglaterra.
Histeria é um entretenimento e um filme informativo sobre como a medicina e os problemas sociais estão ligados e evoluíram. Um problema resolvido, outros surgiram no lugar até o dia em que a humanidade consiga controlar melhor suas mazelas. Merece uma conferida nas salas de cinema e aproveitem as interpretações e os detalhes técnicos de cenários, adereços de cena, figurinos, cabelo, maquiagem, além das boas cenas e tomadas que Tanya Wexler criou.
Crítica: Como não poderia ser diferente, o cinema inglês tem sempre cuidado com o que mostra em seus filmes, por isso, a melhor Direção de arte é deles! A diretora Tanya Wexler fez uma boa opção na narrativa do filme. Mostrar como a medicina era no século XIX, no país mais evoluído do mundo na época, era de assustar. Como os primeiros médicos que entenderam que a higiene e assepsia faziam parte da boa saúde e como sofreram para fazer valer suas pesquisas. Ao mesmo tempo o nascimento da medicina feminina. Como os experimentos chegaram para solucionar problemas femininos em vários aspectos.
O roteiro é bem construído e as boas atuações de Maggie Gyllenhaal, Hugh Dancy, Jonanthan Pryce e Rupert Everet ajudaram a tornar o filme em um filme de qualidade. Alguns momentos estão voltados para o humor, muito mais pelas situações do que para se fazer graça ou tirar a seriedade da questão. Um tom mais cômico em algumas situações suavizam mais a história que poderia resvalar em um dramalhão chato.
O filme é muito mais do que contar a história do vibrador, o aparelho usado para o tratamento da histeria feminina. E como a doença foi deixando de ser uma doença que atingia a mais da metade das mulheres na inglaterra.
Histeria é um entretenimento e um filme informativo sobre como a medicina e os problemas sociais estão ligados e evoluíram. Um problema resolvido, outros surgiram no lugar até o dia em que a humanidade consiga controlar melhor suas mazelas. Merece uma conferida nas salas de cinema e aproveitem as interpretações e os detalhes técnicos de cenários, adereços de cena, figurinos, cabelo, maquiagem, além das boas cenas e tomadas que Tanya Wexler criou.
Ficha Técnica:
Título Original: Hysteria
Título no Brasil: Histeria
Diretor: Tanya Wexler
Elenco: Maggie Gyllenhaal, Hugh Dancy, Jonathan Price, Felicity Jones, Rupert Everett, Ashley Jensen, Sheridan Smith
Produção: Tracey Becker, Judy Cairo, Sarah Curtis
Roteiro: Jonah Lisa Dyer, Stephen Dyer
Fotografia: Sean Bobbitt
Trilha Sonora: Christian Henson, Gast Waltzing
Duração: 100 min.
Ano: 2011
País: Reino Unido/ França/ Luxemburgo/ Alemanha
Gênero: Comédia Romântica
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Informant Media
Classificação: 14 anos
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