JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

ESTREIAS NESSA SEXTA-FEIRA 7 DE SETEMBRO

Nessa sexta-feira de feriado nacional, de 7 de setembro, temos uma avalanche de filmes chegando nas salas de cinemas. Nada melhor que começarmos com o filme Nacional de Ugo Georgetti com um tema sobre uma parte importante da história do Brasil, numa visão ainda não contada nos cinema, assim é Cara e Coroa. Ainda no cinema nacional, o outro filme é uma sátira a um dos maiores sucessos do nosso cinema, Totalmente Inocente brinca com Tropa de Elite. 

Já Hollywood nos envia a continuação da saga do agente Bourne em O Legado Bourne, o inusitado Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros com muita ação e uma mistura do real com imaginário e ainda no mesmo universo sobrenatural, a  divertida animação Paranorman e mais uma suposição do imaginário coletivo, Projeto Dinossauro, onde uma expedição encontra na África alguns sobreviventes pré históricos.

Agora um filme que é multinacional, Cosmópolis de David Cronenberg é uma parceria entre quatro países: França, Itália, Portugal e Canadá faz a festa para quem gosta de filme de arte com linguagem subliminar.

A França nos lembra que é a terra onde nasceu o cinema e nos envia mais três filmes: O Monge com Vincent Cassel, O Outro Filho de Lorraine Levy e Os Infiéis com o vencedor do Oscar de 2012, Jean Dujardin e Gilles Lellouche.


CARA E COROA

Sinopse:  O filme conta a trajetória de Getúlio e João Pedro, irmãos, diferentes entre si, mas, cada um à sua maneira, envolvidos com o meio teatral da cidade, em 1971. Na sua vertente mais intimista e pessoal o filme segue a história de amor de Getúlio e Lilian, neta de um general do exército, agora na reserva.

Crítica: O que falar sobre Cara e Coroa? Mais um filme sobre o triste período da ditadura militar? Não, definitivamente não é mais um filme sobre a ditadura militar e sim uma nova visão sobre esse período na visão de quem não participava diretamente de toda a problemática. O filme fala da visão da classe média que não era da ditadura e não fazia parte dos resistentes comunistas. Algumas dessas pessoas ajudaram a esconder fugitivos políticos, não por ideologia, mas por caridade humana. Nada mais apropriado para um 7 de setembro em período de eleições. O filme acorda o brasileiro sem fazer alarde. De maneira simples e objetiva a história mostra que cada um de nós somos parte de um todo e precisamos olhar para frente e prestar atenção que podemos melhorar sempre e evitar erros passados.

O elenco foi muito bem escolhido e a família do protagonista Getúlio vivido pelo jovem ator Geraldo Rodrigues é ótima! Destaque para o show de interpretação do engraçado Tio de Geraldo, João Pedro e Laís, personagem de Otávio Augusto. Os diálogos do personagem permitiu que o ator criasse algo rico com um toque cômico mantendo a seriedade do personagem. É sem dúvida um trabalho que merece ser visto. Outro trabalho interessante, mas com o toque dramático é o do ator Eduardo Thornaghi que faz um dos dois fugitivos políticos que consegue manter a sanidade dentro de sua realidade caótica que não é mostrada no filme. Outro ator que se destaca é Emílio de melo, irmão de Getúlio de quem é bem próximo e que o Tio chama de comunista. João Pedro é um personagem de muitos conflitos e deu elementos ao ator desenvolver um belo trabalho. Do outro lado, tem a doce Liliam vivida pela atriz Júlia Ianina, que é namorada de Getúlio e neta de um general aposentado vivido por Walmor Chagas. É uma bonita relação de família onde ambos se protegem.

Ugo Giorgetti escreveu o roteiro com ótimos diálogos e dirigiu o filme com uma delicadeza de artezão. Giorgetti consegue transmitir na tela uma história que mescla a tensão da situação vivida pelos personagens e o romantismo da história. É um registro cinematográfico  de um trecho da história do Brasil que ainda não foi mostrada. A fotografia bem cuidada de Walter Carvalho dá um toque especial a um belo trabalho de equipe.

O filme se torna necessário para descobrirmos um pouco mais sobre o nosso Brasil.

Crítica por: Andrea Cursino


Ficha Técnica:

Título Original:Cara e Coroa
Título no Brasil: Cara e Coroa
Elenco: Emilio de Mello, Julia Ianina, Geraldo Rodrigues, Otávio Augusto, Walmor Chagas, Thaia Perez, Eduardo Tornaghi, Gabriela Rabelo, Helio Cícero, Juliana Galdino, Julia Feldens, Andrea Tedesco, Danilo Grangheia, Francisco Carvalho.
Roteiro e direção: Ugo Giorgetti
Produção Executiva: Malu Oliveira 
Direção de Fotografia: Walter Carvalho
Montagem: Marc de Rossi
Assistente de direção: Kity Feo
Direção de arte: Valdy Lopes Jr.
Som: Geraldo Ribeiro, Miriam Bidermann, José Luiz Sasso
Música: Mauro Giorgetti
Produtora associada: Denise Gomes
Distribuição: Vinny Filmes





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TOTALMENTE INOCENTE

Sinopse: Sátira de filmes consagrados do cinema nacional, como Cidade de Deus e Tropa de Elite. A comunidade do DDC está em guerra. O branquelo Do Morro (Fábio Porchat) e o travesti Diaba Loira (Kiko Mascarenhas) disputam o poder na comunidade. Alheio a isso, Da Fé (Lucas D' Jesus) acredita que precisa se tornar o chefe do morro para conquistar o amor de Gildinha (Mariana Rios), sua musa. Tudo piora quando o atrapalhado repórter Vanderlei (Fábio Assunção) forja uma capa que vai dar o que falar. 

Crítica: Em Breve






Ficha Técnica:

Título Original:Totalmente Inocente
Título no Brasil:Totalmente Inocente
Diretor: Rodrigo Bittencourt
Elenco: Lucas D' Jesus, Gleison Silva, Carlos Evandro, Fabio Porchat, Kiko Mascarenhas, Fábio Assunção, Mariana Rios,
Produção: Iafa Britz, Marisa Leão
Roteiro: Rafael Dragaud, Carolina Castro, Rodrigo Bittencourt
Fotografia: Fábio Burtin
Trilha Sonora: Marcos Kuzka Cunha
Duração: 90 min.
Ano: 2012
País: Brasil
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Downtown Filmes, Paris Filmes e Rio Filmes.




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O LEGADO BOURNE


Sinopse: Aaron Cross (Jeremy Renner), agente secreto do governo, que faz parte um programa secreto do governo de pesquisas para criar aperfeiçoamento humano descobre que está sendo descartado, assim como outros agentes que ele desconhecia. No desespero, ele se une a médica que cuidava dele Dra. Marta Shearing (Rachel Weiss) para salvarem suas vidas. As peças para montar o quebra cabeça Bourne começar a ganhar forma.


Crítica: Enfim, chega as telas uma explicação para o que aconteceu com tanta perseguição ao agente Jason Bourne. Ele era apenas a ponta do iceberg, o fio desencapado de toda trama. Um ponto positivo do filme é que Jason Bourne está presente no filme sem que Matt Dammon esteja no elenco. A boa notícia é O Legado Bourne deixa uma brecha para um possível retorno de Matt Dammon no próximo. E como se a história continuasse sem perder o ritmo conquistado pelos filmes anteriores. Jeremy Renner dá vida ao agente Aaron Cross que é o herdeiro do legado de Jason Bourne tão bem executado pelo ator Matt Dammon.

O filme muda das mãos do diretor Paul Greengrass para as mãos do roteirista/Diretor Tony Gildroy que continuou na função de roteirista e ganhou a nova função de dirigir o filme. Os fãs da trilogia podem ficar mais tranquilos, já que,  Tony Gildroy que escreveu os roteiros anteriores, continua na função e tem uma carreira sólida com roteiros de bons filmes. Além disso,  dirigiu dois filmes do mesmo gênero: Conduta de Risco em 2007 que recebeu duas indicações para o Oscar de Melhor Roteiro Original e Melhor Diretor.  e Duplicidade em 2009. 

O filme funciona bem e tem todos os elementos de ação e espionagem e não deixa o ritmo impresso nos filmes anteriores , Identidade Bourne, Supremacia Bourne e Ultimato Bourne cair. O Legado Bourne demora um pouco para começar e no início você é "meio" jogado na aventura sem entender muito bem o que está acontecendo e depois começa a juntar as peças. Então prepare-se para a ação.  Edward Norton interpreta o Chefão de todo o projeto chamado de OUTCOME, onde agentes viraram cobaias de experimentos científicos para modificação genética para aperfeiçoar os agentes. O projeto é tão secreto que nem os participantes do projeto tem informações completas. Quando o agente Byer vê que o projeto ultra secreto será exposto, começa a queima de arquivo. Então o filme acontece eletrizante com perseguições, explosões, tiros e desenvoltura para os heróis perseguidos e para um outro agente cobaia de outro projeto que caça Aaron Cross e a Dra. Shearing.

Para quem assistiu a trilogia Bourne vai entender algumas informações que não foram passadas anteriormente. Para quem nunca viu, pode achar que o filme é meio lento no começo, mas depois tem toda adrenalina herdada dos filmes anteriores. Um grande acerto está no novo elenco. O ator Jeremy Renner ficou ótimo como o agente Aaron Cross e mostra que tem talento não só como ator, mas como um elemento importante para filmes de ação. A atriz  Rachel Weiss como a Dra. Marta Shearing mostra toda a adrenalina de sua vida ser modificada da noite para o dia sem saber ao certo que está acontecendo e é jogada num turbilhão de emoções e descarga de adrenalina. Ela funcionou bem como parceira de Aaron Cross.  Edward Norton deu um ar superior ao seu agente Byer, uma interpretação mais contida de quem está mostrando uma calma diferente do que acontece em sua cabeça, uma preocupação de estar no limite da exposição a qualquer minuto e precisa pensar rápido em como resolver tudo do seu jeito. Do elenco anterior ainda continuam Joan Allen que desencadeia junto com Jason Bourne toda ação da trama.

Para quem gosta do gênero é um prato cheio e é um bom entretenimento. Para quem pensa que filme de ação não tem nada além de explosões e efeitos especiais, vale prestar atenção na qualidade técnica e artística do filme. Fotografia, efeitos sonoros, efeitos visuais, trilha sonora, direção de arte, roteiro e atuação.  Os três atores do elenco são indiscutivelmente talentosos e já foram indicados ao Oscar, sendo que Rachel Weiss levou uma estatueta para casa. O diretor Tony Gildroy mostrou competência nas belas tomadas no início do filme e na agilidade das cenas com uma montagem bem feita. 

O filme é divertido para quem gosta de filme de ação e para quem quer procurar elementos cinematográficos e descobrir mais informações para longas discussões com amigos.  


Crítica por: Andrea Cursino 


Ficha Técnica:

Título Original: Legacy Bourne
Título no Brasil: O Legado Bourne
Diretor: Tony Gilroy
Elenco: Jeremy Renner, Rachel Weisz, Edward Norton, Joan Allen, Albert Finney, Corey Stoll, Scott Glenn, Oscar Isaac, Stacy Keach, Sheena Colette, Nilaja Sun, Michael Chernus
Produção: Patrick Crowley, Frank Marshall, Ben Smith, Jeffrey M. Weiner
Roteiro: Tony Gilroy, Dan Gilroy
Fotografia: Robert Elswit
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil



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ABRAHAM LINCOLN  
CAÇADOR DE VAMPIROS


Sinopse: Quando criança Abraham Lincoln presenciou a morte de sua mãe, causada pelo ataque de um vampiro. Logo depois, o jovem Abraham Lincoln (Benjamin Walker) passa a procurar vingança contra o assassino. Em sua sede de vingança, ele encontra Henry (Domenique Cooper) que o treina e ensina a caçar vampiros, inclusive o assassino de sua mãe. Abraham passa a conhecer um mundo sombrio, no qual os vampiros usam escravos como alimento em seu império secreto localizado no sul dos Estados Unidos. Vendo que caçá-los apenas não é suficiente, Lincoln decide se tornar o líder da nação.

Crítica:O cinema é a arte das possibilidades. Tudo é possível realizar no mundo mágico do cinema, até mesmo uma história que mistura realidade e fantasia como é esse filme de Timur Bekmanbetov. Aqui o Presidente Americano mais querido dos Estados Unidos, Abraham Lincoln vira um herói caçador de vampiros o que me fez lembrar de herói da Marvel que também caça vampiros, só que nesse, Lincoln é apenas o caçador e não se torna vampiro como no livro de Seth Grahame-Smith que inspirou a história. O filme é tecnicamente bom e usa elementos de efeitos especiais, maquiagem e montagem muito bem. A fotografia de Caleb Descharel é bem dosada trabalhando bem tanto nas cores, quanto nos momentos de mais escuridão. O produtor do filme é Tim Burton, mestre dos filmes "dark", ele sabe trabalhar como ninguém o colorido e o sombrio harmonicamente. A trilha de Henry Jackman pontua muito bem as cenas do filme e o elenco é muito bom. 

O ator Benjamim Walker interpreta o protagonista e ficou muito bem por sinal tanto na interpretação, quanto na caracterização. Apesar do bom trabalho como protagonista, quem dá show no filme é Domenic Cooper que interpreta Henry, o mentor de Lincoln. O vilão do filme é o ator britânico Rufus Sewel que não faz nada de diferente com o personagem e mais uma vez mostra uma interpretação igual a todos os seus outros trabalhos. Rufus Sewel tem uma ótima filmografia, mas alguma coisa faltou nesse vilão. Mesmo assim, é ótimo assistir Domenic Cooper roubando o filme.

É necessária uma boa dose de abstração para assistir esse filme. Existem alguns recursos para que os vampiros circulem durante o dia. Como o filme está na linha do improvável, é perfeitamente normal que tenham algumas " mentiras". Até ai, tudo bem. Mas duas cenas abusam do direito de mentir. Observem a cena dos cavalos e a cena das lutas no trem, as duas abusaram do direito de" mentir". Até o absurdo tem uma coerência, uma lógica própria e essas duas cenas poderiam ser melhores sem esse adereço extra. 

O filme é interessante como entretenimento para quem não levar a sério o fato do herói ser alguém que realmente existiu. Além de ser um símbolo de referência de uma nação. O filme é bem feito apesar das duas cenas que citei. Todos os filmes tem direitos a suas falhas, desde que não comprometa a obra. E nesse, com certeza vai divertir um público que gosta de assistir um espetáculo de ação, aventura e muito efeito especial. e claro, uma possibilidade de história absurda do imaginário coletivo. Quem puder assistir o filme em 3D vai curtir mais os efeitos. Agora é conferir para ver se a mistura agrada. 


Crítica por: Andrea Cursino 



Ficha Técnica:


Título Original:Abraham Lincoln Vampire Hunter
Título no Brasil:Abraham Lincoln Caçador de Vampiros
Diretor: Timur Bekmambetov
Elenco: Dominic Cooper, Mary Elizabeth Winstead, Alan Tudyk, Rufus Sewell, Benjamin Walker, Anthony Mackie, Jimmi Simpson, Laura Cayouette, Robin McLeavy, Jaqueline Fleming, Erin Wasson
Produção: Timur Bekmambetov, Tim Burton, Jim Lemley
Roteiro: Seth Grahame-Smith, Simon Kinberg
Fotografia: Caleb Deschanel
Trilha Sonora: Henry Jackman
Duração: 105 min.
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Aventura/ Ação /Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Tim Burton Productions / Abraham Productions / Bazelevs Production
Classificação: 12 anos



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PARANORMAN

Sinopse: Norman é um menino que fala com os mortos. Para salvar sua cidade de uma maldição secular, ele terá de lidar com zumbis, bruxas, fantasmas e, pior, adultos idiotas. Porém, em sua missão, o jovem aniquilador de feitiços poderá ter suas habilidades paranormais levadas além de seus limites.



Crítica: Essa divertida animação de Chris Butler e Sam Fell mostra uma história interessante que transmite mensagens importantes para como as crianças podem lidar com o outro, com o diferente. Os personagens são interessantes e os traços mais geométricos. O tom colorido lembra muito o toque de Tim Burton. Ele não está na produção, na direção e nem faz parte do projeto, mas com certeza tem algum fã na equipe. Usar o colorido no sombrio não tarefa fácil e requer uma sensibilidade maior. Como alguns diálogos não são apropriados para crianças menores, além de algumas ficarem com medo das imagens de zumbis e bruxas, a censura ficou para 10 anos. 

A comédia está presente nessa animação com o tempo certinho. Os dubladores tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil deram um toque mais animado e engraçado para o filme. Eu recomendo a dublagem na versão brasileira que sempre tem elementos que nos identificamos melhor. Enquanto nos Estados Unidos a irmã maluquinha de Norman é dublada por Anna Kendrick, no Brasil ela dublada por Luana Palomino. Para quem ainda não ligou a voz a pessoa, Luana Palomino empresta sua voz para personagens como: Hermione Granger da saga de Harry Potter, Alex Russo da série do Disney Channel Feiticeiros de Wervely Place e recentemente a voz de Merida da animação Valente.

ParaNorman é com certeza uma diversão garantida para levar seus filhos maiores de 10 anos. 


Crítica por: Andrea Cursino


Ficha Técnica:

Título Original:ParaNorman
Título no Brasil:ParaNorman

Diretor: Chris Butler e Sam Fell
Produção: Travis Knight e Arianne Sutner
Roteiro: Chris Butler
Fotografia: Tristan Oliver
Trilha Sonora: Jon Brion
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Laika Entertainment
Classificação: 10 anos





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PROJETO DINOSSAURO

Sinopse:  Uma expedição Americana vai ao Congo desbravar a mata fechada acompanhada de uma equipe de filmagens e dois guias locais. O filho adolescente do líder da expedição vai clandestinamente. De repente, eles descobrem que a selva guarda mais segredos do que esperava, a existência de criaturas pre históricas que acreditavam estar extintas há mais de 65 milhões de anos.

Crítica: Projeto Dinossauro é um filme tenta trazer os dinossauros a tona e usa o recurso usado em filmes de terror como Bruxas de Blair e Atividade Paranormal que é mostrar o filme pela visão das fitas filmadas pelos personagens. Nesse caso, o uso não foi satisfatório por ter abusado das falhas e das várias interrupções que o filme tem. Nos primeiros momentos o público acha que é problema no projetor na sala e vê que foi opção do diretor fazer isso toda hora. Outro erro foi deixar a câmera torta em vários momentos para mostrar que era meio caseiro. Ainda pergunto, Se tinha uma equipe profissional e um garoto viciado em tecnologia e mini câmeras, não poderia estar tão ruim.

A história começa e não conclui e nos deixa aquela sensação de equação do segundo grau que você faz cálculos e mais cálculos e no fim o resultado é zero. As locações são bonitas e a direção de arte está bem feita. O filme tem momentos de tensão e vale destacar um dinossauro filhote encanta a todos. Quanto aos demais é melhor correr e agradecer à Deus por ser somente um filme do imaginário coletivo.    

Crítica por: Andrea Cursino


Ficha Técnica:

Título Original: The Dinossaur Project
Título no Brasil: Projeto Dinossauro
Diretor: Sid Bennett
Elenco: Natasha Loring, Matt Kane, Richard Dillane, Peter Brooke, Stephen Jennings
Produção: Nick Hill
Roteiro: Sid Bennett, Jay Basu
Fotografia: Tom Pridham
Trilha Sonora: Richard Blair-Oliphant
Ano: 2012
País: Reino Unido
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: PlayArte
Estúdio: Moonlighting Films



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COSMÓPOLIS

Sinopse: Eric Packer (Robert Pattinson) é um milionário egocêntrico que acordou com uma obsessão: cortar o cabelo no seu barbeiro, localizado do outro lado da cidade. Para isso, o gênio de ouro das finanças terá de atravessar, em sua limousine, uma caótica Nova York que irá revelar uma ameaça a seu império a cada quilômetro percorrido. 

Crítica: David Cronenberg fez um filme ao estilo “Arte Moderna abstrata”, ou seja, filme para poucos. O uso da linguagem subliminar é o forte do filme. O expectador vai ter que ler nas entrelinhas o tempo todo e tentar descobrir o que o diretor/ roteirista quis dizer. O filme não tem história e tudo parece ser alucinação do personagem de Robert Pattinson.
O bom elenco é o maior atrativo para os desavisados sobre o estilo do filme, que além de Pattinson conta também com Jay Baruchel, Juliette Binoche, Paul Giamatti, Samantha Morton entre outros.
As situações no desenrolar do filme estão no território do surreal. Para quem não aprecia esse tipo de linguagem e for acompanhar alguém que goste, é recomendável que leve um café para se manter acordado. Já para quem gosta desse tipo de filme vai se divertir tentando decifrar os códigos de linguagem que Cronenberg espalha pelo filme até seu último minuto.

Um dos méritos do diretor foi o cuidado com a técnica do filme. O posicionamento de câmera, a fotografia de Peter Suschitzky, a trilha sonora de Howard Shore e direção de arte estão bem feitos e é visível esse cuidado de Cronenberg com o trabalho de sua equipe. O filme é uma co-produção de quatro países: França, Canadá, Itália e Portugal.

O filme Cosmópolis é muito CULT e por isso é melhor avisar aos fãs de Robert Pattinson que o filme é muito diferente de tudo que ele já fez em sua carreira. As jovens adolescentes que estão esperando o galã em seu mais novo filme precisam olhar a classificação indicativa do filme antes de sair de casa e saber que o filme não é nada do que se espera de Pattinson. Outros fãs como de Paul Giammatti, Jay Baruchel e Juliette Binoche também vão estranhar, mas podem por curiosidade conferir um trabalho diferente desses atores.

Crítica por: Andrea Cursino

Ficha Técnica:

Título Original: Cosmópolis
Título no Brasil: Cosmópolis
Diretor: David Cronenberg
Elenco: Robert Pattinson, Samantha Morton, Jay Baruchel, Paul Giamatti, Kevin Durand, Juliette Binoche, Sarah Gadon, Mathieu Amalric, Emily Hampshire
Produção: Paulo Branco, Martin Katz
Roteiro: David Cronenberg
Fotografia: Peter Suschitzky
Trilha Sonora: Howard Shore
Ano: 2012
País: França/ Itália/ Canadá/ Portugal
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Prospero Pictures / Alfama Films




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O MONGE

Sinopse:Madri, século 18. Abandonado à porta de um monastério, Ambrósio (Vincent Cassel) acaba sendo criado pelos frades Capuccinos. Após crescer, ele também se tornar um frade e excelente pregador, cujos sermões atraem multidões e o fazem ser admirado por todos. Vivendo sob extremo rigor e virtude absoluta, ele tem certeza de que sua vida está livre de qualquer pecado, até que o diabo decide tentá-lo.



Crítica: O filme tem um ótimo argumento, um excelente ator Vincent Cassel e uma direção de arte bem cuidada, mas a execução ficou um pouco falha em alguns aspectos. Para começar a péssima opção de legendar o filme francês com letras finas e brancas. Em cenas claras de externas fica impossível entender o que está acontecendo e o que os personagens estão dizendo. Se quem for assistir falar francês, ula la! Sem problemas, mas quem não sabe nada do idioma vai ficar com cara de paisagem sem saber ao certo que está acontecendo ou o que vai acontecer logo em seguida. Outro ponto delicado está no roteiro que pareceu ter pressa em contar a história em corrompendo muito fácil alguém tão firme em sua convicção da vida inteira. Algumas cenas também caem no mesmo erro da pressa em acontecer algo. É uma pena o filme ter tido tantos deslizes, mas acho que a atuação de Vincent Cassel é com certeza a melhor coisa do filme. 




Crítica por: Andrea Cursino

Ficha Técnica:

Título Original: Le Monge
Título no Brasil: O Monge
Diretor: Dominik Moll
Elenco: Vincent Cassel, Déborah François, Joséphine Japy, Sergi López, Catherine Mouchet, Jordi Dauder, Geraldine Chaplin, Roxane Duran, Frédéric Noaille, Javivi, Martine Vandeville
Produção: Michel Saint-Jean
Roteiro: Dominik Moll, Anne-Louise Trividic
Fotografia: Patrick Blossier
Trilha Sonora: Alberto Iglesias
Duração: 101 min.
Ano: 2011
País: Espanha, França
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Califórnia Filmes
Estúdio: Diaphana Films / Morena Filmes / France 3 Cinéma / Canal+ / France Télévision / CinéCinéma / Televisió de Catalunya (TV3) / El Monje La Pelicula AIE / Estrategia Audiovisual / Coficup / Backup Films / Soficinéma 6 / Banque Postale Image 4 / Uni Étoile 8 / A Plus Image 2 / Eurimages / Centre National de la Cinématographie (CNC) / Région Languedoc-Roussillon / Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales (ICAA) / Instituto de Crédito Oficial (ICO) / Navarra Film Commission / 120 Films / Memento Films International
Classificação: 14 anos



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O OUTRO FILHO


Sinopse: Rapaz judeu prestes a entrar para o exército de Israel descobre que não é filho biológico de seus pais e foi trocado ao nascer por uma criança de família palestina. Com a descoberta, as duas famílias precisam reconsiderar suas identidades, valores e crenças.



Crítica: em breve




Ficha Técnica:

Título Original:
Título no Brasil:

Diretor: Lorraine Levy
Elenco: Emmanuelle Devos, Pascal Elbé, Jules Sitruk, Mehdi Dehbi, Areen Omari, Khalifa Natour, Mahmud Shalaby, Diana Zriek, Marie Wisselmann, Bruno Podalydès, Ezra Dagan, Tamar Shem Or, Tomer Offner
Produção: Raphael Berdugo, Virginie Lacombe
Roteiro: Lorraine Levy, Nathalie Saugeon, Noam Fitoussi
Fotografia: Emmanuel Soyer
Duração: 105 min.
Ano: 2012
País: França
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Cité Films / France 3 Cinéma / Orange Cinéma Séries / France Télévision / Rapsodie Production / Madeleine Films / Solo Films / Useful Production / Hoche Artois Images



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OS INFIÉIS

Sinopse: Dividido em esquetes, o longa é composto de diversas situações cômicas que retratam a infidelidade masculina pela perspectiva de sete realizadores: Jean Dujardi, Gilles Lellouche, Emmanuelle Bercot, Fred Cavayé, Eric Lartigau, Alexandre Courtès e Michel Hazanavicius.


Crítica: Em breve






Ficha Técnica:

Título Original:
Título no Brasil:

Diretor: Jean Dujardin, Gilles Lellouche, Emmanuelle Bercot, Fred Cavayé, Michel Hazanavicius, Eric Lartigau, Alexandre Courtès
Elenco: Jean Dujardin, Gilles Lellouche, Lionel Abelanski, Fabrice Agoguet, Pierre Benoist, Violette Blanckaert, Vincent Bonnasseau, Bastien Bouillon, Guillaume Canet, Célestin Chapelain
Produção: Patrick Batteux, Jean Dujardin, Marc Dujardin, Éric Hannezo, Guillaume Lacroix, Catalina Restrepo
Roteiro: Jean Dujardin, Gilles Lellouche, Stephane Joly, Philippe Caveriviere, Nicolas Bedos
Fotografia: Guillaume Schiffman
Trilha Sonora: Pino D'Angiò, Evgueni Galperine
Duração: 110 min.
Ano: 2012
País: França
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: JD Productions / Mars Distribution / M6 Films / Canal+ / Cool Industrie / Black Dynamite Films
Classificação: 16 anos


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2 comentários:

  1. uau .. fiquei louco pra ver os filmes !!
    bjos de Natal
    .DarioPR

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  2. Você vai se divertir bastante Dario! Curta bastante Natal!!!!!!!!!! Bjks!

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