O filme, que está na Mostra Competitiva do evento, é estrelado por Matheus Nachtergaele, Marcélia Cartaxo, Rafael Nicácio, Artur Maia Vertin Moura e Francisco de Assis Moraes e tem trilha sonora original de DJ Dolores
BIG JATO tem roteiro adaptado do livro de Xico Sá por Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco, com produção executiva de Marcello Ludwig Maia e Stella Zimmerman
BIG JATO é o rito de passagem da juventude que tem a poesia como a sua luz guia, e a prosa como sua base. O momento da verdade entre a verdade áspera, bruta de um pai econômico e a suavidade anárquica de um tio mimado: limpar o mundo de sua merda ou provocar a liberdade? Através das lentes de seus óculos pesados e seus poucos 15 anos, Xico premedita a oportunidade de seu futuro dentro de um chapéu de uma cidade que flutua no tempo. E é assim que, ao dirigir "Big Jato", Claudio Assis deixa a poesia estourar, a partir de um filme que não se conforma.
BIG JATO está na Mostra Competitiva de Longas-Metragens do 48º Festival de Brasília, que acontece entre 15 e 22 de setembro, no Cine Brasília. O filme é ambientado na chapada do Araripe, entre os Estados do Ceará e Pernambuco.
BIG JATO conta a história de Francisco (Matheus Nachtergaele), o Velho, 49 anos, o homem que fez fortuna com aquilo que a humanidade mais tem nojo e despreza: dejetos, fezes, sobras, lixo. Na boleia do Big Jato, seu caminhão limpa-fossas, Francisco e o seu filho adolescente Xico (Francisco de Assis Moraes) mantêm um diálogo, na maioria das vezes em tom estranhamente poético, sobre o trabalho que fazem e refletem sobre a sujeira humana como fator de igualdade entre as pessoas.
O filme quer mostrar com quantos olhares pode-se construir um país. E de quantas maneiras esse país pode ser enxergado.
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