Nessa semana tem mais seis filmes
nas salas de cinema no Brasil. São
filmes do Brasil, Estados Unidos, França e uma co-produção entre a França,
Lituânia e Rússia.
O Brasil tem três filmes: o
drama biográfico “O Outro Lado do Paraíso”, a comédia “Uma Loucura de Mulher”,
o drama “Campo Grande” .
Os Estados Unidos têm dois
filmes: a esperada aventura, ação e fantasia “Warcraft” adaptação
cinematográfica do popular game e a comédia musical “Rock em Cabul”.
Para fechar a semana, a França
tem a fantasiosa comédia dramática “Tudo Sobre Vincent”.
O OUTRO LADO DO PARAÍSO
Sinopse: Antônio (Eduardo Moscovis) faz o que pode para conseguir
dinheiro para o sustento do lar Atraído pelas promessas do presidente João
Goulart e pela ampla oferta de emprego, ele se muda para a Brasília com a
esposa e os filhos. O sonho da prosperidade, no entanto, é interrompido pelo
golpe militar e Antônio, envolvido com o sindicalismo, começa a viver um
pesadelo.
Crítica por Andréa Cursino: O filme de André Ristum é uma
obra prima do cinema Nacional. Um belíssimo trabalho em fazer um filme com a
verdadeira linguagem cinematográfica. Coisa rara ultimamente no cinema
Brasileiro que tem recebido muitos filmes com linguagem televisa que compromete
a educação e o discernimento do público em saber diferenciar as linguagens.
Para quem gosta de cinema, O
Outro Lado do Paraíso é para encher o coração de orgulho de algo tão bem feito.
Ao começar por respeitar a obra original que é um livro autobiográfico do
escritor Luiz Fernando Emediato e entender a essência da história.
Ristum fez um filme belas tomadas
e uma direção de elenco primorosa. Ele conseguiu tirar a emoção na medida de
cada ator dentro do que o personagem pedia. Quem está sentado na poltrona na
sala escura mergulha na história e sente as emoções que cada personagem
transmite. Eduardo Moscovis faz seu melhor trabalho no cinema como Antônio, pai
de Fernando vivido pelo ator Davi Galdeano que é simplesmente uma maravilhosa
surpresa ver como um menino tão jovem tem tanto talento. Talento esse que rendeu
um prêmio de Melhor Ator no Festival de Brasília de 2015. Os dois atores têm cenas lindas, poéticas e
simples.
O diretor ofereceu espaço para
que todos os atores brilhassem em cena por menor que seja seu personagem. Um
dos fatores é que todos os personagens estão bem estruturados e isso ajuda
muito no trabalho do ator.
O roteiro de Marcelo Muller é um
dos melhores roteiros para cinema dos últimos anos por saber exatamente o que
quer contar e como quer se comunicar com o público. Soube criar as falas para
os personagens de forma coesa e pontuar o tom certo para cada momento.
A direção de arte fez um trabalho
minucioso com cada detalhe e objeto de cena, cada locação reproduzindo
fielmente Minas e Brasília dos anos 60.
A fotografia de Hélcio Alemão
Negamine imprime na tela o tom que nos faz viajar no tempo e está em sintonia
com a ótima montagem de Gustavo Giani que fez um belo trabalho com imagens de
arquivo e com imagens reproduzidas pelos atores.
A ida atrás do sonho de construir
Brasília nos mostra como foi esse período vivido pelo menino Fernando, sua
família e as pessoas que ele conviveu. A realidade da situação da década de 60
nos mostra como as coisas podem ser cíclicas se ficarmos sempre atentos. O
interessante é que tudo é registrado pelos olhos de uma criança de 12 anos como
se fosse a lente de uma câmera. Sem tomar partido de um lado ou de outro e sim
um registro puro de um menino de coração nobre e mente pura.
O Outro Lado do Paraíso é filme
para ver, apreciar e rever. Se for acompanhado dos amigos, familiares e
companheiros será um ótimo tema para bate papo pós sala de cinema.
Ficha Técnica
Título Original: O
Outro Lado do Paraíso
Título no Brasil: O
Outro Lado do Paraíso
Direção: André
Ristum
Roteiro: Marcelo
Müller
Elenco: Eduardo
Moscovis, Davi Galdeano, Simone Iliescu, Adriana Lodi, Camila Márdila, Flavio
Bauraqui, Iuri Saraiva, Jonas Bloch, Mariana Nunes, Murilo Grossi, Stephanie de
Jongh, Maju Souza e Tais Bizerril.
Produção: Luiz
Fernando Emediato, Nilson Fonseca e Nilson Rodrigues.
Fotografia: Hélcio
Alemão Nagamine.
Montagem: Gustavo
Giani.
Trilha
Sonora: Patrick
de Jongh.
Gênero: Drama
Duração: 100
min.
Ano: 2014
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Europa
Filmes
Estúdio: Geração
Entretenimento / Mercado Filmes
Classificação: 10
anos
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UMA LOUCURA DE MULHER
Sinopse: Lúcia é casada com Gero, político que está deslumbrado com
a possibilidade de se tornar governador. Lúcia está disposta a apoiá-lo, mas um
vacilo dele a faz fugir para o Rio de Janeiro. Lá, ela redescobre a alegria de
estar solteira e de perseguir os próprios sonhos. Gero precisa dela para se
eleger e Lúcia tem que se livrar dele para ser feliz.
Crítica por Juliana
Meneses: Lucia é uma mulher linda, recatada e do lar que
largou sua promissora carreira de bailarina para ser a esposa de Gero que por
sua vez coloca sempre a política em primeiro plano. Ele tenta uma disputa para
o cargo de governador e precisa do apoio do senador Valdomiro Miranda, mas na
festa de apoio a sua candidatura após um assédio sofrido da parte desse senador,
interpretado por Luiz Carlos Miéle, ela lhe da um tapa na cara que é noticiado
por toda imprensa presente. No dia seguinte o senador quer romper o apoio e o
marido com a ajuda de seu assessor resolvem internar Lucia em uma clínica
psiquiátrica alegando que ela sofre de distúrbios emocionais e encontrava-se em
estado de desequilíbrio no momento da agressão, abafando o assédio e deixando
limpa a imagem do senador.
O tom machista no filme já começa por ai, o humor
na utilização da imagem da mulher como louca, desequilibrada que é aceito,
sendo vários personagens masculinos canalhas ou manipuladores entretanto nunca
loucos.
Com a ajuda de sua amiga Dulce (Mia Mello), Lucia
foge de Brasília para o Rio de Janeiro, e vai para o apartamento que era de seu
falecido pai, com quem ela era brigada a anos, lá ela conhece a antiga amante
do pai, Rita (Guida Viana), o porteiro do prédio (Zéu Brito) e reencontra
Raposo (Sergio Guizé) seu primeiro namorado, hoje cirurgião plástico. Enquanto
ela estreita seus laços com o passado, seu marido e Dulce, que é na verdade
amante de Gero, a procuram com a intenção de convencê-la a voltar para
Brasília, apenas para limpar sua barra com o partido e salvar sua candidatura.
Lucia
percebe que não quer mais viver a sombra do marido e como jogou sua felicidade
no lixo pelos planos dele. Um retrato clichê da mulher que é sustentada pelo
marido rico e que percebe que mesmo rica não é feliz.
O filme
tenta fazer uma sátira política mas não funciona como tal, o enredo em torno do
tema é superficial e serve apenas como pano de fundo para o desentendimento do
casal Lucia e Gero.
Num estilo
de humor pastelão, clichê e bem previsível em todos os momentos o longa tem
cenas que remetem a outros filmes de comédias. A caricatura de mulheres
descontroladas e estereotipadas sempre como loucas, não tem tom de comédia,
tornando o filme cansativo.
Ficha Técnica
Título Original: Uma
Loucura de Mulher
Título no Brasil:
Uma Loucura de Mulher
Direção: Marcus
Ligocki Júnior
Roteiro: Angélica
Lopes e Marcus Ligocki
Elenco: Mariana
Ximenes, Bruno Garcia, Miá Mello, Ildi Silva, Sergio Guinzé, Sandra Bree,
Augusto Madeira, Luiz Carlos Miele, Alexandre Moreno, Erom Cordeiro, Gilray
Coutinho, Guida Viana, Rosanna Viegas, Zéu Brito, Roberta Gualda, Marco Bravo,
Dina Brandão e Claudio Mendes.
Distribuição: Imagem
País: Brasil
Gênero: comédia
romântica
Ano de produção: 2015
Duração: 100 minutos
Classificação
Indicativa: 12 anos
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CAMPO GRANDE
Sinopse: Regina (Carla Ribas) mora na privilegiada Zona Sul do Rio
de Janeiro. Um dia, encontra a menina Rayane (Rayane do Amaral) e Ygor (Ygor Manoel),
seu irmão mais novo. A garota explica que a mãe pediu que eles a esperassem no
mesmo lugar até ela voltar. Regina, sem saber o que fazer, pensa em levá-los ao
orfanato, mas sua filha a convence a deixá-los passar a noite em sua casa.
Decidida a ajudá-los a encontrar sua família, Regina descobre um mundo que não
sabia que existia.
Crítica por Raquel
Duarte: O filme trata de um tema universal: Família, que já possui uma
carga dramática e o que difere é a maneira de se contar a história. É pautado
no drama de duas crianças que aparecem de repente na casa de uma mulher
separada com uma filha adolescente. Sandra Kogut que divide o roteiro com
Felipe Sholl e também dirige, começa com planos em que a figura do adulto fica
em segundo plano, pois mostra somente o rosto da menina e corta o rosto dos
adultos e isso nos remete a alguns desenhos animados.
A trama começa muito arrastada e cansativa aos olhos
do espectador mas vai tomando forma quando conhecemos melhor o drama dessas
crianças que chegam apenas com um bilhete na mão na casa Regina (Carla Ribas),
uma mulher aparentemente fria e que possui um relacionamento conturbado com sua
filha Lila (Julia Bernart) que se comove com as crianças: Rayane e Ygor,
vividos por: Rayane do Amaral e Ygor Manoel, mesmo nome dos protagonistas
mirins e faz a sua mãe repensar valores.
O título do filme: Campo Grande não possui o apelo
comercial desejado, pois muitas pessoas escolhem o filme pelo nome e este
título não costuma atrair a maioria. O título tem uma função narrativa
importante: é quando a personagem Regina sai do mundo comum e entra no de Ygor,
incentivada pela filha na tentativa de levar o menino para casa e a partir
deste momento nasce uma bela amizade entre eles, um dos pontos altos da trama.
É um filme de baixo orçamento que
pode não agradar a grande maioria que busca somente entretenimento sem
reflexão, pois faz repensar valores humanos. Uma função que merece destaque é o
figurino da também atriz Thaís de Campos com Diogo Costa por ser tão cotidiano
e simples ao refletir seus personagens de forma clara e objetiva.
Ficha Técnica
Título Original: Campo
Grande
Título no Brasil: Campo
Grande
Direção: Sandra
Kogut
Roteiro: Felipe
Sholl, Sandra Kogut
Elenco: Carla
Ribas, Rayane do Amaral, Ygor Manoel Julia Bernat, Marcio Vito e Mary de Paula.
Produção: Flávio
R. Tambellini, Laurent Lavolé, Sandra Kogut
Fotografia: Ivo
Lopes Araújo
Montagem: Sergio
Mekler
Gênero: Drama
Duração: 108
min.
Ano: 2016
País: Brasil
/ França
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Gloria
Films
Classificação
Indicativa: 12 anos
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WARCRAFT
Sinopse: Baseada no jogo de estratégia em tempo real lançado pela
Blizzard Entertainment em 1994, e no famoso MMORPG, World of Warcraft, mostra a
guerra por Azeroth, assolada por uma temível invasão de guerreiros Orcs – que
fogem de seu mundo para colonizar um novo lar. Agora, Horda e Aliança precisam
lutar pela sobrevivência.
Crítica por Andréa Cursino: O filme de Duncan Jones é baseado
no universo dos games que tem uma legião de fãs. O universo ambientado na
fantasia onde os personagens são orcs, humanos, anões, elfos, golins, draenei,
entre outros seres e eles tem histórias densas e cheias de conflito. O filme
respeita o game e os personagens do jogo e tem seu foco na história inicial do
game, mas com alguns elementos do segundo jogo.
Tecnicamente o filme é ótimo!
Fotografia, efeitos visuais e sonoros, maquiagem, direção de arte e figurinos.
Warcraft retrata o primeiro
encontro entre Orcs e Humanos que vivem em Azeroth. A guerra tem início quando
Orcs guerreiros abandonam Draenor, seu lar que está em ruinas e querem se
estabelecer em um novo mundo e são liderados pelo vilão Gul’dan interpretado
por Daniel Wu. Gul’dan é um bruxo sinistro e líder do Concílio das sombras que
usa uma poderosa magia para manipular os orcs a fazer o que ele deseja, poder.
Ele coordena a ação da horda por trás dos bastidores. Em contraponto a magia
maléfica um outro mago, Medhiv, interpretado por Ben Foster e a força do jovem
poderoso mago que não terminou seu treinamento, Kadgar. Quando o portal negro
que conecta os dois mundos pode ser aberto ameaçando o mundo dos humanos, ao
mesmo tempo que ameaça também a forma de vida dos Orcs são colocados frente a
frente Anduin Lothar, o líder dos humanos, interpretado por Travis Fimmel, e o
líder de um dos clãs dos Orcs são colocados frente a frente para combater o mal
que ameaça seus povos.
O roteiro trabalha bem o vasto
universo com nomes diferentes e muitos personagens, mas tem algumas falhas no
ritmo ao longo do filme. Os atores estão bem e os rostos mais conhecidos são o
de Domenic Cooper (conhecido como Howard Stark do filme Capitão América) que
interpreta o Rei Llane Wrynn de VentoBravo, Paula Patton (Missão Impossível –
Protocolo Fantasma) que interpreta Garona Halforcen, uma sobrevivente mestiça,
ela é meio humana e meio orc que deve decidir onde sua lealdade deve ficar, Ruth
Negga ( Raina de Marvel’s Agent of S.H.I.L.D) que faz a rainha Taria de Vento
Bravo esposa do Rei Llane e irmã de Lothar. Nesse ponto vemos um erro da direção
de elenco ao escalar atores de etnias diferentes para viverem os irmãos de
Vento Bravo.
Como o filme promete não ficar
somente no primeiro e dar sequência a uma franquia, o filme parece que tem um
bom começo, apesar das falhas de sustentação no roteiro. Com certeza o filme
tem ação, aventura, fantasia e muitos efeitos visuais para divertir seu público
e de repente conquistar novos fãs.
Ficha Técnica
Título Original: Warcraft
Título no Brasil: Warcraft
Direção: Duncan Jones
Roteiro: Charles Leavitt e Duncan Jones.
Origem
da História: Adaptação
do MMORPG de sucesso da Blizzard, World of Warcraft.
Elenco: Travis Fimmel,
Dominic Cooper, Ben Foster, Paula Patton, Ruth Negga, Toby Kebbell, Daniel Cudmore, Robert Kazinsky, Daniel Wu, Clancy Brown, Ben Schnetzer, Callum Keith Rennie, Anna Van Hooft, Ryan Robbins, Patrick Sabongui, Dan Payne, Jill Morrison, Dan Pyne, Terry Notary, Andre Tricoteux, Burkely Duffield, Kyle Rideout, Donnie MacNeil, Michael Patric, Dylan Schombing, Valérie Wiseman, Dean Redman e Raj
Lal.
Produção: Alex Gartner, Charles Roven, Jon Jashni e Thomas
Tull.
Fotografia: Simon Duggan.
Montador: Paul Hirsch
Trilha Sonora: Ramin Djawadi
Gênero: Aventura
Duração: 123 min.
Ano: 2016
País: Estados
Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal
Pictures Brasil
Estúdio: Universal
Pictures
Classificação
Indicativa: 12 anos.
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ROCK EM CABUL
Sinopse: Um gerente de música descobre uma adolescente com uma voz
extraordinária. Durante uma turnê de música no Afeganistão ele levá-a para
Cabul para competir no programa de televisão popular, Afghan Star.
Crítica: Em
Breve.
Ficha Técnica
Título Original: Rock the Kasbah
Título no Brasil: Rock em Cabul
Direção: Barry Levinson
Roteiro: Mitch Glazer
Elenco: Bill Murray, Bruce Willis, Arian
Moayed, Kate Hudson, Danny
McBride, Zooey Deschanel, Fahim Fazli, Leem Lubany, Sameer Ali Khan e Scott
Caan.
Produção: Bill Block, Ethan Smith, Mitch Glazer, Steve Bing
Fotografia: Sean Bobbitt
Montagem: Aaron Yanes
Trilha Sonora: Marcelo Zarvos
Gênero: Comédia
Duração: 106 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Dune Films / QED International / Shangri-La
Entertainment / Venture Forth
Classificação Indicativa: 14 anos.
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TUDO SOBRE VINCENT
Sinopse: Vincent tem um poder extraordinário: a sua força fica dez
vezes maior quando ele está em contato com a água. Por isso ele vive em uma
área rica em lagos e rios, e é reservado para poder preservar seu segredo. Um
dia ele é surpreendido por Lucie e se apaixona.
Crítica por Andréa Cursino: O que parecia ser interessante, se
mostra um filme confuso sem estrutura de história, com personagens
inconsistentes e um resultado aquém do esperado. Para começar, o título no
Brasil propõe que o espectador saiba tudo sobre Vincent, e o que não acontece.
O espectador fica com cara de “paisagem” sem saber ao certo do que se tratava o
filme e que personagem era esse. Uma mistura de “Ele, o Boto” com “Aquaman” sem
ponto de partida e muito menos o de chegada.
A proposta é falar de Vincent que
ao ter contato com a água ganha poderes com uma super força. O problema aqui é não diz absolutamente nada.
As perguntas básicas ficam sem resposta. Quem é? De ele vem? Para onde ele vai?
Qual é o propósito dele? E qual é sua jornada? Ficamos sem saber quem é
Vincent, o que dirá a proposta original que saber TUDO sobre Vincent.
O filme é dirigido pelo
protagonista Thomaz Salvador. Infelizmente o ator/diretor não soube transmitir
suas intenções com esse personagem que na tela é sem graça, sem vitalidade, o
que também não faz sentido, já que Vincent possui habilidades especiais. Ele
conhece uma moça que não se espanta com sua condição de homem peixe. A lógica e
a coerência ficam abandonadas nessa obra que poderia nos dar uma outra visão de
super-herói. Até o absurdo tem lógica e coerência dentro da sua linha de
raciocínio, e aqui, infelizmente não acontece.
A técnica do filme também não é
das melhores. A fotografia é opaca e sem vida. A trilha sonora também não ajuda
e assim como os efeitos especiais que cumpre apenas o básico. Os figurinos
também seguem a linha sem graça e a montagem é uma das poucas coisas no filme
que funciona bem.
Uma pena que o filme de Thomas
Salvador não tenha funcionado como deveria. Quem sabe no próximo filme tanto
quanto ator, como diretor podemos ver um trabalho melhor.
Ficha Técnica
Título Original: Vincent
N'a Pas D'écailles
Título no Brasil:
Tudo Sobre Vincent
Direção: Thomas
Salvador
Roteiro: Thomas
Cheysson, Thomas Salvador
Elenco: Thomas Salvador, Vimala Pons, Youssef Hajdi, Nina Meurisse, Vincent Giovinazzo, Louis-Emmanuel
Blanc, Marcial Heriteau Puentes, Mélanie Varlanian e Pierrick
Pezon.
Produção: Julie
Salvador
Fotografia: Alexis
Kavyrchine
Gênero: Comédia
Montagem: Guillaume
Saignol
Duração: 78
min.
Ano: 2014
País: França
Cor: Colorido
Distribuidora: Pandora
Estúdio: Canal+
/ Centre National de la Cinématographie (CNC) / Christmas In July / Cinémage 8
/ Le Pacte / Région Provence-Alpes-Côte d'Azur
Classificação
Indicativa: 14 anos
Trailer
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