Nessa semana mais dez filmes chegam às salas de cinema no Brasil.
São filmes do Brasil, Estados Unidos, França, duas co-produções entre: Estados Unidos e Inglaterra e entre Chile, Espanha e França, terminando com uma produção Argentina.
O Brasil tem quatro produções: Os documentários "Os Outros" e "São Sebastião do Rio de Janeiro - A Formação de Uma Cidade", o drama "Ponto Zero" e a comédia dramática" Uma Noite em Sampa".
Os Estados Unidos também têm quatro produções: Os dramas "A Garota do Livro" e "Jogo do Dinheiro", A aventura "Alice Através do Espelho", em coprodução com a Inglaterra, e a animação "Peppa Pig - As Botas de Ouro e Outras Histórias".
A França tem uma produção : O drama "O Valor de Um Homem".
Para encerrar as estreias dessa semana, a Argentina tem a comédia "Roteiro de Casamento".
OS OUTROS
Sinopse: O documentário conta a história de três covers "oficiais": o de Roberto Carlos, Carlos Evanney; Pepê Moraes, cover de Cazuza; e Edson Júnior, que busca a fama através do personagem Scarleth Sangalo, o cover de Ivete Sangalo. Para retratar e entender como funciona tanto o psicológico quanto a prática de ser o outro, o filme acompanha o dia-a-dia de cada um deles.
Crítica de Andréa Cursino: O
documentário de Sandra Werneck fala sobre o incrível mundo dos covers. Como uma
simples admiração vira uma grande admiração a ponto de viver a vida de outra
pessoa. O cover na verdade se tornou o trabalho de muita gente que se apresenta
em shows e eventos como se fosse o artista e ganham dinheiro por isso. Só que
tem um detalhe a mais, a maioria dos covers levam o assunto tão à serio que
ultrapassa o limite do profissional e envolve a vida cotidiana chegando a falar
como se fosse o ídolo.
No universo
dos covers foram escolhidos os covers de Roberto Carlos, Cazuza e Ivete
Sangalo. Existem vários covers desses artistas, mas os escolhidos foram Carlos
Evaney que faz cover de Roberto Carlos há muitos anos. Até o passeio que
Roberto Carlos faz em um transatlântico, Evaney faz também, só que em um
saveiro em um passeio menor, é claro. Pepê Moraes foi o cover de Cazuza escolhido.
E por fim, Edson Junior que incorpora a Scarlet Sangalo, cover de Ivete
Sangalo.
Os
depoimentos são interessantes, mas falta ao documentário uma narrativa
explicativa e um suporte com depoimentos de profissionais como psicólogos para
dar uma avaliação psicológica de como isso desencadeia, sociólogos para nos
mostrar o que representa os covers na sociedade e o impacto que isso representa
para o artista que é escolhido pelo cover.
O
cantor e compositor Erasmo Carlos também participa com depoimentos e compôs e
interpreta a canção “COVER” que fez para o filme.
Apesar
das falhas o documentário é interessante por conta dos personagens e vale a
pena conferir.
Ficha Técnica
Título Original: Os outros
Direção: Sandra Werneck
Roteiro: Sandra Werneck
Elenco: Carlos Evanney, Edson Júnior, Pepê Moraes
Gênero: Documentário
Ano de estreia: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Cineluz
SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO - A FORMAÇÃO DE UMA CIDADE
Sinopse: O documentário acompanha a história por trás dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, levando em consideração a evolução de seu urbanismo, apoiado por depoimentos de especialistas, além de belas imagens, narração, e computação 3D. A produção mescla fotografias antigas e atuais - essas últimas realizadas com a ajuda de drones, barco, helicóptero e câmeraCar -permitindo entender o passado e conhecer o presente da Cidade Maravilhosa.
Crítica: Sem cabine de Imprensa no Rio de Janeiro.
Ficha técnica
Título Original: São Sebastião do Rio de Janeiro - A formação de uma cidade
Direção: Juliana de Carvalho
Roteiro: Carlos Haag
Elenco: Alba Zaluar, Ruy Castro e Sergio Besserman.
Produção: Juliana de Carvalho
Fotografia: Fernando Medeiros, Luíz Abramo e Luis Antônio Mendes.
Montagem: Mair Tavares e Tina Saphira.
Trilha Sonora: Fabiano Krieger e Lucas Marcier.
Gênero: Documentário.
Duração: 90 min.
Ano de produção: 2015
Ano de estreia: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Bang Filmes
Estúdio: Bang Filmes Produções
Classificação indicativa: Livre
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PONTO ZERO
Sinopse: Ênio, um menino de 14 anos, desafia uma noite tempestuosa que o levará a um encontro brutal com o destino quando tenta escapar de uma claustrofóbica cena familiar.
Crítica por Rodrigo Figueiredo: "Ponto Zero" marca a volta de José Pedro Goulart ao circuito, após o seu maior sucesso, O dia em que Dorival encarou a guarda, documentário de 1986. O longa conta a história de Ênio( Sandro Aliprandini), um adolescente um tanto introspectivo, pois sofre com Bullying na escola e, por conta da constante ausência do pai que é radialista, acaba assumindo um papel que não te pertence, já que sua mãe exige a presença que, na verdade, era papel do pai cumpri-la.
O longa impressiona pela parte técnica, com uma fotografia impactante, além da direção de arte competente. Outro ponto positivo é o elenco, particularmente o intérprete de Ênio, pois seu personagem é complexo e ele cumpre muito bem seu papel. Além dele, Eucir de Souza está convincente, já que interpreta um pai ausente, e acaba contestando a necessidade de uma família estar o tempo todo junta, numa sequência bastante reflexiva.
O filme demora um pouco a engrenar, o que pode gerar desconforto por parte do público. Mas, no geral, é bastante interessante.
Ficha Técnica
Título Original: Ponto Zero
Direção: José Pedro Goulart.
Roteiro: José Pedro Goulart.
Elenco: Sandro Alliprandini, Eucir de Souza e Patrícia Selonk.
Gênero: Drama
Ano de estreia: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: Pandora Filmes.
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UMA NOITE EM SAMPA
Sinopse: A tragicômica situação que um grupo passou após a sessão de teatro ficará marcada pra sempre em suas mentes. O ônibus que os levaria de volta para suas casas, está trancado e sem o motorista. Perdidos, desorganizados e dependentes dos seus próprios medos, os passageiros ficam à espera, um dos males deste grupo, e o resultado é uma história misteriosa, divertida e com um desfecho sem igual.
Crítica por Andréa Cursino: Ugo Giorgete sempre fala sobre a cidade de São Paulo e desta vez, o filme tem uma linguagem de difícil compreensão e apesar de estar fazendo uma crítica dentro dos seus ideais filosóficos, o filme é para poucos.
A estética está entre o colorido e preto branco, o que causa um certo incômodo em uma única locação. Para ser mais precisa, a cor foi gradativamente sendo apagada, mas não por completo o que deixou o filme opaco com um visual cansativo.
A
interpretação é bem teatral com um tom artificial. Os atores interagem com
manequins em situações que representam o controle sobre o outro. A trilha sonora é maçante e irritante. O som
do oboé deixa o filme para baixo e chato.
O filme
é para um público restrito que gosta de buscar simbolismos e tentar decifrar o
que o diretor quer falar.
Ficha Técnica
Título Original: Uma Noite em Sampa
Direção: Ugo Giorgetti
Roteiro: Ugo Giorgetti
Elenco: Otávio Augusto, Flávia Garrafa, Cris Couto, Andréa Tedesco, Thiago Amaral, Susana Alves, Roney Fachinni, Cris Rocha, Siomara Schroder, André Correa, Rodrigo Eloi, Sérgio Mastropasqua, Flávio Tolezani, Fernando Viacava, Aliu, Luti Angelelli, Atilio Bari, Ângelo Brandini, Isabeau, Penha, Renildo, Tião e Agnes Zuliani.
Produção: Malu Oliveira
Fotografia: ABC, Walter Carvalho
Montagem: Marc de Rossi
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 75min.
Ano de estreia: 2016
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: O2 Play
Estúdio: O2 Filmes/ Spcine
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A GAROTA DO LIVRO
Crítica por Andrea Cursino: O filme de Marya Cohn é ambientado no universo literário conduzido pela assistente de uma editora, Alice Harvey vivida por Emily VanCamp, que aos 28 anos não realizou seu sonho em ser escritora por algo que aconteceu no passado. Alice é filha de um renomado casal editores de livro e sempre viveu nesse ambiente.
Um fato
do presente trás a tona os fantasmas do passado e vamos descobrindo o que
aconteceu com ela ao mesmo tempo que sua história atual é apresentada. Emily
VanCamp mostra uma Alice permissiva com um temperamento de obediência a vontade
dos outros e com dificuldade de fazer o que realmente quer. Ela está bem, mas
não arrebata o espectador, não emociona.
O elenco é bom, mas estão todos na medida, mas o destaque fica para a atriz Ali
Ahn que interpreta a melhor amiga companheira de trabalho de Alice, Sadie, uma
mulher bem resolvida, determinada casada, mãe de um menino e grávida de mais um
filho, o oposto da amiga.
O
grande problema do filme está na direção. Marya Cohn não conseguiu imprimir na
tela a força que a história pede. A direção de elenco também foi mais solta e
não conseguiu tirar do elenco a força que o texto pede. As transições de
passado e presente também poderiam ser um elemento a mais para contar a
história com mais firmeza. Só percebemos a diferença por conta da mudança de
atriz . Enquanto Emily Van Camp faz a Alice aos 28 anos, a britânica Ana Mulvoy Ten faz a Alice
adolescente. A maioria das cenas de Ana Mulvoy Ten são com o ator sueco Michael
Nyquist que já vimos em filmes como: “Missão Impossível:Protocolo Fantasma” e o
“Os Homens que Não Amavam as Mulheres”.
Ao
conhecer Emmet vivido por David Call, e reencontrar com um fantasma do passado,
o escritor Milan Daneken vivido por Michael Nyquist ela se vê em cheque para
confrontar os problemas emocionais e psicológicos que carrega. Ela percebe que
precisa fazer alguma coisa para mudar sua vida e confrontando o passado e o presente ela pode
alterar o seu futuro.
Tecnicamente
o filme faz o básico. Em todos os setores como fotografia, fugurino, direção de
arte e trilha sonora funcionam e só.
A
história lembra muito outro filme que está em cartaz “Pais e Filhas” só que sem
o peso dramático do outro filme.
Ficha Técnica
Título Original: The Girl in the book
Título no Brasil: A garota do livro
Direção: Marya Cohn
Roteiro: Marya Cohn
Elenco: Emily Vancamp, Ali Ahn, Ana Mulvoy-Ten, Andrew Hunt Gordon, Bianca Bauer, Christa Beth Campbell, Courtney Daniels, David Call, Garlan Green, Jordan Lage, Josh Green, Lena Cigleris, Marissa Rose Gordon, Mason Yam, Michael Cristofer, Michael Nyqvist, Nancy Marlowe Gordon, Rachael Forster, Shirley Ephraim, Sofia Wilder, Talia Balsam, Violet Bailes
Produção: Gina Resnick e Kyle Heller.
Fotografia: Trevor Forrest
Montagem: Jessica Brunetto
Trilha Sonora: Will Bates
Gênero: Drama
Duração: 86 min.
Ano de estreia: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Playarte Pictures
Estúdio: Varient
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JOGO DO DINHEIRO
Sinopse: Lee Gates é uma personalidade da TV, que se tornou conhecido como o guru de Wall Street ao utilizar informações privilegiadas da Bolsa de Valores. Porém, quando Kyle, um telespectador, perde todas as economias da família graças a uma dica do apresentador, ele decide fazê-lo refém no ar, criando uma situação tensa e elevando os níveis de audiência.
Crítica por Juliana Meneses: Lee Gates (George Clooney) é um apresentador de TV
num programa que dá aconselhamentos sobre investimentos financeiros, porém seu
estilo de muita fanfarronice e piadas fazem o programa ter muita audiência e
pouca credibilidade como a própria aparência do show evidencia. Patty Fenn
(Julia Roberts) é a produtora do programa a muitos anos e está prestes a deixar
o cargo por outro emprego, o tom do programa é tão midiático ao invés de sério
como se esperaria de um programa de finanças que em uma cena a personagem
de Julia Roberts, produtora do
programa em conversa diz: "faz tempo que não fazemos jornalismo".
Um
jovem rapaz (Jack O'Conell) invade o programa ao vivo exigindo que continuasse
no ar e sua forma de persuadir é uma arma apontada para a cabeça de Lee, após
se passar por entregador ele entra nos bastidores com caixas contendo colete
com uma bomba armada que Lee teve que vestir, com a ameaça de caso não fizessem
o que ele dizia, ele acionaria o dispositivo da bomba e explodiria todo o set
de filmagem.
O
grande problema do rapaz era o fato de que nem todos entendiam o tom do
programa e alguns realmente seguiam suas dicas, no caso dele, investiu todo o
dinheiro que tinha (U$60.000) que recebeu recentemente de herança de sua mãe,
num fundo dito no programa como mais seguro
com maior rentabilidade que a poupança, contudo após uma suposta pane no
sistema o fundo sofreu uma instabilidade financeira e perdeu milhões de
dólares, desvalorizando-se.
O
tom de crítica está presente todo o filme, tanto sobre o jornalismo que busca a
audiência a todo custo e não apura devidamente, como sobre os investimentos
feitos para ludibriar os mais pobres e alimentar a máquina do capitalismo
voraz.
Lee
e Patty para ganhar tempo e tentar descobrir quem é o rapaz e o que fazer para
acalma-lo e que ele não mate Lee, tentam explicar que a responsabilidade do
programa é secundária, que quem deveria responder os questionamentos feitos por
ele é o responsável pelo fundo, que não responde as investidas do programa. Com
o apoio de uma representante da empresa responsável pelo fundo Patty descobre
que Walt Camby (Dominic West) responsável do fundo está envolvido em um grande
esquema de corrupção que desviou milhões de dólares e causou a queda das ações.
Ao passar tal informação para Lee ele tem a mirabolante ideia de ir com o rapaz
que o sequestrou pessoalmente questionar Walt. O longa quer mostrar que o rapaz
que faz o sequestro não é o real vilão da história, mas sim alguém comum que
sofreu e quer respostas, o real vilão é o corrupto.
Nessa
parte final do longa temos uma crítica explicita sobre os espetáculos
midiáticos, toda cidade tem conhecimento do que está acontecendo e mesmo
sabendo dos riscos que conferir de perto, o observação da banalização da
tragédia e massificação da informação, muitas vezes inverídica.
As atuações de George Clooney e Julia Roberts estão ótimas e condizente com os
personagens aos quais executam. O longa prende o espectador do inicio ao fim,
impossível tirar os olhos da tela.
Ficha Técnica
Título Original: Money Monster
Título no Brasil: Jogo do dinheiro
Direção: Jodie Foster
Roteiro: Alan DiFiore e Jim Kouf.
Elenco: Julia Roberts, George Clooney, Jack O'Connell, Bryan Burton, Caitriona Balfe, Giancarlo Esposito, Chris Bauer, Dominic West, Condola Rashad, Darri Ingolfsson, Dennis Boutsikaris, Emily Meade, Greta Lee, Liz Celeste e Olivia Luccardi.
Produção: Daniel Dubiecki, George Clooney, Grant Heslov e Lara Alameddine.
Fotografia: Matthew Libatique
Montagem: Matt Chesse
Trilha Sonora: Dominic Lewis e Michael Andrews.
Gênero: Drama
Ano de produção: 2013
Ano de estreia: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: IM Global
Trailer
Sinopse: Alice (Mia Wasikowska) retorna à Inglaterra após uma longa viagem pelo mar. Quando vai a uma festa num casarão, ela percebe a presença de um de seus amigos do outro mundo, que a leva até um espelho mágico. Assim, ela volta ao País das Maravilhas, onde descobre que o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) corre risco de morte após fazer uma descoberta sobre seus pais. Para salvar o amigo, Alice deve convencer o Tempo (Sacha Baron Cohen) a ajudá-la a voltar às vésperas de um evento traumático a fim de mudar o destino do Chapeleiro.
Crítica por Andréa Cursino: O
segundo filme do conto de Lewis Caroll é apenas produzido por Tim Burton que
preferiu não dirigir o filme por algumas divergências criativas. Fato que nos
preocupa quando outro diretor vai contar a continuação de uma história iniciada
por outro. Ainda mais um diretor com uma assinatura tão marcante como Tim
Burton. A direção desta vez ficou por conta de James Bobin que dirigiu os dois
últimos filmes dos Muppets.
James
Bobin conseguiu manter o universo criado por Burton e nos embarca em viagem em
um deslumbrante visual que vale a pena pagar um ingresso mais caro para
assistir em 3D, IMAX, XD, Xplus e Kino Evolution. A experiência com a qualidade
técnica desse filme só o cinema pode proporcionar. A história é interessante e
os personagens funcionam bem juntos. A maquiagem está belíssima assim como os
figurinos e a direção de arte. “Alice Atraves do Espelho” é um belo
trabalho de estético e até os efeitos tem um tom mais artístico. Com certeza é
um forte candidato a indicação ao Oscar 2017.
Os
personagens do primeiro filme estão ótimos e os novos personagens chegam com
muita competência e tão à vontade que parecem que sempre pertenceram a esse
universo.
A
história é interessante e mostra a força da amizade entre os Chapeleiro, Alice
e os outros personagens do País das Maravilhas. Outro ponto interessante é
mostrar as duas irmãs, as rainhas branca e vermelha ainda criança, pouco antes
delas virarem rainhas. E como um simples ato pode interferir em quem somos.
O ator Sacha
Baron Cohen que interpreta o Tempo e está ótimo. Mais uma vez ele e Helen Bonham
Carter dividem cenas e dão show. Os dois trabalharam antes em “Os Miseráveis” e
“Sweeney Tood”. Os dois também trabalharam com Jonnhy Depp e Alan Rickman em
trabalhos anteriores que foi um dos seus últimos trabalhos antes de falecer.
No fim
do filme uma singela homenagem a Alan Rickman que dubla a lagarta Absolom, um
dos últimos trabalhos que ator deixou antes de falecer.
Ficha Técnica
Título Original: Alice Through the looking glass
Título no Brasil: Alice através do espelho
Direção: James Bobin
Roteiro: Linda Woolverton
Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Andrew Scott, Ed Speleers, Frances de la Tour, Geraldine James, Joanna Bobin, John Sessions, Karol Steele, Leo Bill, Lindsay Duncan, Matt Lucas, Michael Sheen, Rhys Ifans, Sacha Baron Cohen, Stephen Fry, Timothy Spall
Produção: Jennifer Todd, Joe Roth, Suzanne Todd, Tim Burton
Fotografia: Stuart Dryburgh
Montagem: Andrew Weisblum
Trilha Sonora: Danny Elfman
Gênero: Aventura
Ano de estreia: 2016
País: Estados Unidos / Inglaterra
Cor: Colorido
Distribuidora: Disney
Estúdio: Estúdio Shepperton
Trailer
Sinopse: Com a ajuda de seus amigos, a Mamãe Pig, o Papai Pig, o George e o Avô Coelho, Peppa tem que viajar por terra, mar e até espaço para localizer as Botas Douradas antes da grande competição de Pulos em Poças.
Crítica: Em Breve.
Ficha Técnica
Título Original: Peppa Pig: The Golden Boots and Other Stories.
Título no Brasil: Peppa Pig: As Botas de Ouro e Outras Histórias
Gênero: Animação
Duração: 62 min.
Ano de estreia: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros
Estúdio: Astley Baker Davies Ltd. / Entertainment One
Classificação indicativa: Livre
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O VALOR DE UM HOMEM
Sinopse: Aos 51 anos, após 20 meses de desemprego, Thierry (Vincent Lindon) consegue um novo trabalho, mas logo se vê ante um dilema moral. Para manter o seu emprego, ele deverá aceitar tudo?
Crítica: Sem Críticas.
Ficha Técnica
Título Original: La loi du marché
Título no Brasil: O valor de um homem
Direção: Stéphane Brizé
Roteiro: Olivier Gorce, Stéphane Brizé
Elenco: Agnès Millord, Catherine Saint-Bonnet, Christian Ranvier, Christophe Rossignon, Cyril J. Rolland, Dahmane Belghoul, Fayçal Addou, Florence Herry-Leham, Hakima Makoudi, Irene Raccah, Karine de Mirbeck, Matthieu Schaller, Noël Mairot, Paul Portoleau, Philippe Vesco, Pierre-Jean Feld, Roland Thomin, Sandrine Vang, Soufiane Guerrab, Stéphanie Hurel, Tevi Lawson, Vincent Lindon, Xavier Mathieu, Yves Ory
Produção: Christophe Rossignon, Philip Boëffard
Fotografia: Éric Dumont
Montagem: Anne Klotz
Gênero: Drama
Duração: 93 min.
Ano de produção: 2015
Ano de estreia: 2015
País: França
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Arte France Cinéma / Nord-Ouest Productions
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ROTEIRO DE CASAMENTO
Sinopse: No início da carreirra e ainda desconhecida, uma atriz, namorada do diretor do filme no qual está trabalhando, acaba se apaixonando por outro homem. No entanto, sua fixação não é por uma pessoa real, mas pelo personagem que ele interpreta.
Crítica por Raquel Duarte Garcia: Roteiro de Casamento é uma comédia romântica que faz jus ao nome, pois mostra a rotina de um casal de atores: Fabián Brando (Adrián Suar) e Flor (Valeria Bertuccelli) em um set de filmagem e em paralelo suas vidas pessoais em forma de roteiro. Enquanto Fabián é um ator que vive a fundo seus personagens por mais medíocres que sejam e já Flor é uma atriz mediana que tem complexo de inferioridade e vive com sentimento de culpa, mas essa fragilidade é que encanta Fabián.
O filme argentino de Juan Taratuto mistura de uma forma harmoniosa ficção com realidade, pois através de sua direção vemos as reações dos protagonistas: de um lado o ator experiente Fabián, com muitos filmes no currículo e do outro, Flor, uma ilustre desconhecida que só está no elenco por ter um envolvimento com diretor que se acha no direito de a destratar perante a equipe por errar inúmeras vezes a seqüência e estar sempre chorando em cena, ele não contava com a defesa de Fabián por Flor.
Após um casamento aparentemente feliz, Flor chega à conclusão da péssima escolha que fez, pois o Fabián que se apaixonou, não é o egocêntrico imbecil que se casou, ela só não contava que depois dele ouvir esta revelação feita para seus amigos, a história deles, sofreria uma reviravolta.
A mistura de ficção com realidade faz com que o espectador comece a fazer uma desconstrução dos personagens, pois conhecemos a essência dos atores como pessoas e não como personagens, mas Fabián prova que todos nós temos que ser atores para se adaptar ao meio e no final esta mistura do ficcional com o real se fundem.
Ficha Técnica
Título Original: Me casé con un boludo
Título no Brasil: Roteiro de casamento
Direção: Juan Taratuto
Roteiro: Juan Taratuto, Pablo Solarz
Elenco: Adrián Suar, Alan Sabbagh, Gerardo Romano, Marcelo Subiotto, María Alché, Marina Bellati, Norman Briski, Valeria Bertuccelli
Produção: Adrián Suar, Alejandro Cacetta, Juan Pablo Galli, Juan Vera
Fotografia: Julián Apezteguia
Montagem: Pablo Barbieri Carrera
Trilha Sonora: Dario Eskenazi
Gênero: Comédia
Duração: 100 min.
Ano de estreia: 2016
País: Argentina
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Patagonik Film Group
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