Nessa semana mais seis filmes chegam as salas de cinema no Brasil.
São filmes do Brasil, Estados Unidos, Estados Unidos e México, Áustria e duas co produções entre Alemanha, França, Georgia, Reino Unido e Alemanha, Canadá, França, Noruega, Suécia.
O Brasil tem o documentário "Glauco do Brasil".
Os Estados Unidos tem um dos filmes mais esperados do ano, "A Série Divergente, Convergente", e uma co-produção com o México, o filme "Little Boy".
A Áustria tem o suspense e terror "Boa Noite, Mamãe".
Para fechar as estreias chegam dois dramas em co-produções entre vários países. O primeiro é entre Alemanha, França, Georgia, Reino Unido, "O Presidente" e "Tudo Vai Dar Certo".
GLAUCO DO
BRASIL
Sinopse: Glauco do Brasil é um
documentário de 90 minutos, que retrata a vida e a obra do pintor Glauco
Rodrigues. Gaúcho de Bagé, Rio Grande do Sul, Glauco é considerado por
teóricos, críticos e artistas nacionais e internacionais um dos principais
pintores da Pop Art na América Latina. A trajetória de Glauco Rodrigues é
retratada através de uma série de entrevistas, depoimentos, imagens de arquivo
e captação de novas imagens dos cenários no qual Glauco Rodrigues vivenciou e
se inspirou.
Crítica por Andrea Cursino: Em breve.
Ficha Técnica
Título Original: Glauco do Brasil
Título no Brasil: Glauco do Brasil
Direção: Zeca Brito
Roteiro: Zeca Brito
Elenco de entrevistas: Affonso Romano de Sant’Anna,
Ailema de Bem Bianchetti, Aniko Herskovits, Anna Letycia Quadros, Antonio Cava,
Camila Amado, Carlos Scliar, Carlos Vergara, Cecil Thiré, Ferreira Gullar,
Francesca Rizzo, Frederico Morais, Gilberto Chateaubriand, Glauco Rodrigues, Glênio
Bianchetti, João Bosco, Luis Fernando Veríssimo, Luiz Camillo Osório, Maeve O’
Neill Sanger, Maria Luiza Leão, Nicolas Bourriaud, Norma Estelita Pessôa,
Ricardo Cravo Albin, Roberto Cabot, Stepan Nercessian.
Fotografia: Bruno Polidoro
Trilha Sonora Original: Guilherme Gê e Felipe Puperi
Imagens Aéreas: Eduardo Berthier
Gênero: Documentário
Duração: 90 min.
Ano: 2015
País: Brasil
Cor: Colorido
Produção executiva: Zuleika Borges Torrealba,
Letícia
Friedrich e Zeca Brito
Produtora: Da Maya
Produtoras: Anti Filmes, Boulevard
Filmes e DaMaya
Distribuição: Boulevard Filmes
Fanpage: https://www.facebook.com/glaucodobrasil
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A SÉRIE DIVERGENTE:
CONVERGENTE
Sinopse: Com a revelação da mensagem de Edith Pryor, Tris (Shailene Woodley), Quatro (Théo James), Caleb (Anzel Elgort), Cristina (Zoe Kravits), Tori (Maggie Q) e Peter (Milles Teller) vão descobrir o que tem do outro lado do muro contrariando as ordens tiranas de Evelyn (Naomi Watts) que assumiu o poder e proibiu qualquer um de atravessar o muro. Ao chegarem lá descobrem um novo sistema de sociedade.
Crítica por Andrea Cursino: O diretor alemão Robert Schwentke que dirigiu o segundo filme da série, Insurgente, continua contando essa história no terceiro filme. É possível ver os traços diferentes entre Robert Schwentke e Neil Burger que dirigiu o primeiro filme, Divergente. A primeira coisa que se observa é a estética. Assim como o filme anterior, Convergente prima por uma bela estética e uma riqueza de detalhes. Existe sim uma preocupação política na história de fazer pensar sobre os sistemas de governo, sejam eles quais forem, onde forem e quando forem, e sim na essência do seu contexto.
Primeiro a missão era vencer o personagem opressor, no caso a líder da Erudição, Jeanine Matthews, vivida por Kate Winslate. Depois que ela perde o lugar, alguém tem que assumir. Então é trocada uma "Jeanine por outra Jeanine" que as vezes pode tão ruim ou até pior que o opressor anterior. Quando isso é constatado, uma nova guerra se faz. E os acontecimentos vão surgindo paralelamente entre a guerra interna e a missão rebelde que quer descobrir o que acontece do outro lado do muro.
Alguns mistérios são revelados aos personagens de forma diferenciada. A tecnologia mostrada no filme é espetacular e pode ter certeza que vai sair da sala de cinema querendo alguns daqueles objetos interessantes. O figurino também evoluiu com a história e estão elegantes e podem prestar atenção porque cada figurino diz muito sobre cada personagem.
A direção de arte e a computação gráfica foram trabalhos deslumbrantes na arquitetura construída tanto para a cidade sitiada de Chicago, quanto para os lugares que existem atrás do muro. Com certeza houve uma consultoria ou até mesmo a participação de arquitetos para ajudar a construir as formas de cada lugar e transmitir as informações corretas. Enquanto Chicago é mais geométrica com angulações mais retas alternando entre retângulos, quadrados e triângulos, o mundo atrás do muro é mais futurista tem todas as angulações mais arredondadas. O vermelho é uma cor bem trabalhada na segunda parte do filme e representa o sangue derramado e em algumas cenas podemos identificar uma passagem bíblica com a chuva de sangue e também as naves usadas no novo mundo são em formato de sapos. E vemos outra referência quando uma tomada mostra a nave de cima para baixo, onde vemos o formato do sapo e o número V em algarismos romanos.
A trilha sonora continua nas mãos de Joseph Trapanese. Um bom trabalho com linearidade e coerência tem como carro chefe a canção "Scar" de Tove Lo lançada mês passado. Enquanto Divergente tinham as canções de Ellie Goulding "Beating Heart", "Hanging On", "Dead in The Water" e "My Blood", Insurgente ficou com"Hole in The Sky de Haim e são músicas que tem boas melodias e as letras tem haver com o universo dos três filmes.
Os bons efeitos sonoros e mixagem de som completam a obra com a beleza do visual criado pela direção de arte e Fotografia de Florian Balhaus que tem uma filmografia impecável e é hoje um dos melhores diretores de fotografia do cinema. Esse alemão conseguiu desenvolver diferentes tonalidades para cada momento do filme ficando entre o vermelho, branco e tons mais escuros entre cinzas e alaranjados. O filme ficou esteticamente elegante.
Os efeitos visuais evoluíram e deram um show a parte.
Os efeitos visuais evoluíram e deram um show a parte.
O elenco continua o mesmo. E entre os talentos tem nomes como os indicados ao Oscar Shailene Woodley, Naomi Watts, Octavia Spencer, além dos atores que já cativaram o público do filme Théo James, Milles Teller, Ansell Ergort, Zoe Kravits, Maggie Q, Ray Stevenson e a chegada dos novos personagens tem Jeff Daniels, Bill Skasgard (o caçula dos 4 filhos de Stallan Skasgard). Bill interpreta Matthew quem recebe o grupo da Tris que chega ao novo mundo e tem uma importância na nova parte da história.
Para os fãs do livro, um aviso, curtam o filme que é bom, mas o filme não segue fielmente o livro. Algumas partes e personagens do livro não aparecem no longa. Mesmo assim, aproveitem o filme e vamos aguardar o final da série em 2017.
Ficha Técnica
Título
Original: The Divergent Series: Allegiant
Título no Brasil: A Série Divergente: Convergente
Direção: Robert Schwentke
Roteiro: Adam Cooper, Bill Collage, Noah Oppenheim e Stephen
Chbosky.
Elenco: Shailene
Woodley, Theo James, Zoë Kravitz, Ansel
Elgort, Miles Teller, Naomi
Watts, Ray Stevenson, Octavia Spencer, Maggie Q, Daniel
Dae Kim, Jeff Daniels, Keiynan
Lonsdale, Bill Skarsgård, Autumn Dial, Jackie Dallas, Nadia Hilker, Jonny Weston, Kimberly Battista, Jonathan
Yaskoff, e Lyon Beckwith.
Produção: Douglas Wick, Lucy Fisher e Pouya Shahbazian.
Fotografia: Florian Ballhaus
Trilha Sonora: Joseph Trapanese
Figurino: Carlo Poggioli
Direção de Arte: Andy Nicholson
Trilha Sonora: Joseph Trapanese
Figurino: Carlo Poggioli
Direção de Arte: Andy Nicholson
Gênero: Aventura
Duração: 2h01m
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Lionsgate / Summit Entertainment
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LITTLE BOY
ALÉM DO IMPOSSÍVEL
Sinopse: O pequeno Little Boy, de 8
anos, vive em uma pequena cidade nos Estados Unidos e é alvo de brincadeiras
com outras crianças por ser muito baixo. Seu único amigo é James, seu próprio
pai. No entanto, ele precisa ir para a guerra e acaba deixando o menino
sozinho.
Crítica por Andrea Cursino: Esse filme é um presente! Lindo, delicado, lúdico, brinca com poesia, metáforas e o imaginário coletivo em realismo fantástico. Fala de amor familiar, da pureza e de como as coisas são plantadas nos corações da pessoas. As coisas boas e ruins.
Um roteiro bem escrito e um diretor que soube conduzir a história que escreveu com Pepe Portillo. A história é ambientada na segunda guerra e foca o período da entrada no Japão na guerra. E o problema entre os dois povos, os Americanos e os Japoneses.
O elenco é brilhante! O menino Jacob Salvati tem um talento natural e tem tudo para virar um grande ator. Ele transforma seu Peper Flynn Busbee/Little Boy em um personagem marcante, puro e cativante. Suas cenas são tão bonitas que é difícil dizer onde ele brilhou mais. As cenas que ele contracenou com Cary-Hiroyuki Tagawa, Hashimoto, o japonês que vive há 40 anos na cidade, o são lindas e um show de interpretação da dupla. As cenas com Tom Wilkinson que faz o padre são cativantes. Com o irmão London vivido por David Henrie são intensas. Com a mãe e o pai vividos por Emily Watson e Michael Rapaport são cenas doces e encantadoras.
Tecnicamente o filme tem uma qualidade admirável. Uma linda fotografia que tem cores vibrantes e um tom que nos ambienta no interior dos Estados Unidos na década de 40. A direção de arte também foi caprichada com os adereços de cena e os figurinos bem desenhados. Os efeitos visuais e sonoros funcionaram muito bem e proporcionaram um show mais real dentro da fantasia.
As mensagens desse filme instigam a nos fazer pensar no que acreditamos e no permitimos que entrem em nossos corações.
Emocionante, belo e completo, "Little Boy" mostrou que tem seu lugar ao sol na galeria eterna da sétima arte.
Ficha Técnica
Título Original: Little Boy
Título no Brasil: Little Boy
Direção: Alejandro Monteverde
Roteiro: Alejandro
Monteverde e Pepe Portillo.
Elenco: Jakob Salvati, Tom Wilkinson, Emily Watson, Michael Rapaport, David Henrie, Cary-Hiroyuki Tagawa, Ben Chaplin, Kevin James, Abraham Benrubi, Ali Landry, Eduardo Verástegui, Toby Huss, Candice Azzara, Ted Levine, Kelly Greyson, Brian Hatch, Kaiser
Johnson,
Produção: Alejandro Monteverde e Leo Severino.
Fotografia: Andrew
Cadelago
Montagem: Fernando
Villena, Joan Sobel e Meg Ramsay.
Trilha Sonora: Mark Foster e Stephan Altman.
Gênero: Drama
Duração: 106 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos
/ México
Cor: Colorido
Distribuidora: Televisa
Estúdio: Metanoia Films
/ Santa Fé Films
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BOA NOITE
MAMÃE
Sinopse: Uma família vive em uma
residência isolada em meio a árvores e plantações de milho. Após dias afastada
por conta de cirurgias plásticas, a mãe (Susanne Wuest) volta para casa e não é
reconhecida pelos filhos gêmeos. As crianças, de nove anos, duvidam que a
mulher de rosto coberto seja realmente sua mãe e a partir de então nada será
como antes.
Crítica por Rodrigo
Figueiredo: Após
uma grande quantidade de filmes de terror de gosto duvidoso, chega ao grande
circuito o terror psicológico “Boa noite, mamãe”, produção Austríaca que tem
arrancado elogios do público e da crítica por onde passa. Selecionado para o
Festival de Veneza de 2014, o longa se passa numa casa isolada, cercada por uma
floresta densa, composta apenas por três personagens, mas que fazem toda a
diferença.
Começa
quando os gêmeos Elias e Lukas aguardam o retorno de sua mãe (Susanne West) do
hospital, aonde passou por algumas cirurgias plásticas, e isso é um primeiro
ponto a ser observado, pois não fica claro se as cirurgias foram meramente
estéticas ou para reparar algum dano por conta de um acidente. Com isso, com o
rosto todo cheio de curativos, os irmãos começam a desconfiar que a mulher
presente na casa não seja sua mãe verdadeira.
A
figura enigmática da mãe é acompanhada de uma algumas metáforas, mas uma que
chamou a atenção foi o quadro no fundo do corredor, em que mostra uma mulher
com o contorno desfocado, criando mais tensão e confusão na cabeça do
espectador.
Além
disso, a fotografia do filme é um show à parte, dando o tom certo de tensão e
medo. Não a toa que o longa ganhou o prêmio de melhor fotografia do European
Film Awards. Com isso, é
parte integrante da narrativa do filme, em que tem poucos diálogos e predomina
a sensação.
O
elenco cumpre muito bem seu papel. Susanne West, com seu olhar incisivo, mostra
uma competência acima da média. Mas os gêmeos Elias e Lukas Schwartz( Cujos
nomes são os mesmos da vida real), estão estupendos, aonde há aquela mescla de
inocência típica da idade e um grau de perversidade na medida.
Com
tudo isso, “Boa noite, mamãe” é um filme para se deliciar. Nada de clichês, e
sim um terror psicológico digno de grandes diretores de cinema.
Ficha Técnica
Título Original: Ich seh ich seh
Título no Brasil: Boa Noite, Mamãe
Direção: Severin
Fiala e Veronika Franz.
Roteiro: Severin
Fiala e Veronika Franz.
Elenco: Lukas Schwarz, Elias Schwarz, Susanne Wuest, Hans Escher, Elfriede Schatz, Karl Purker, Georg Deliovsky, Christian
Schatz, Christian Steindl, Erwin Schmalzbauer, Michael Ande e Ruth
Leuwerik.
Produção: Ulrich
Seidl
Fotografia: Martin
Gschlacht
Montagem: Michael
Palm
Trilha
Sonora: Ekkehart
Baumung
Gênero: Suspense e Terror
Duração: 100
min.
Ano: 2015
País: Áustria
Cor: Colorido
Distribuidora: Playarte
Pictures
Estúdio: Ulrich
Seidl Film Produktion GmbH
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O PRESIDENTE
Sinopse: Numa aldeia fictícia do
Cáucaso, o Presidente em fuga tem apenas a companhia do neto de cinco anos. Um
golpe de Estado aconteceu e o ditador agora circula pelas terras que um dia
governou disfarçado de músico. Pela primeira vez ele se aproxima realmente da
gente que por tanto tempo liderou, finalmente conhecendo aquele que era seu
povo.
Crítica: Sem Crítica.
Ficha Técnica
Título Original: The President
Título no Brasil: O Presidente
Direção: Mohsen Makhmalbaf
Roteiro: Marziyeh
Meshkiny, Mohsen Makhmalbaf
Elenco: Misha
Gomiashvili, Mikheil
Gomiashvili, Dachi Orvelashvili
Produção: Mike Downey,
Sam Taylor e Vladimer Katcharava.
Fotografia: Konstantine-Mindia
Esadze.
Montagem: Hana
Makhmalbaf e Marziyeh Meshkiny.
Gênero: Drama
Duração: 119 min.
Ano: 2014
País: Alemanha /
França / Georgia / Reino Unido
Cor: Colorido
Distribuidora: Califórnia
Filmes
Estúdio: 20 Steps Productions / Film and Music Entertainment (F
Trailer
TUDO VAI FICAR
BEM
Sinopse: Certo dia o escritor Tomas
briga com a sua namorada e decide dirigir sem rumo. Nervoso, perde o controle
do carro, atropela e mata uma criança. Afetado pelo trágico acidente, ele não
consegue mais ter uma vida tranquila.
Crítica por: Em Breve.
Ficha Técnica
Título
Original: Every Thing Will Be Fine
Título no Brasil: Tudo Vai Ficar Bem
Direção: Win Wenders
Roteiro: Bjørn Olaf Johannessen
Elenco: Rachel McAdams, James Franco, Charlotte Gainsbourg, Peter Stormare, Marie-Josée Croze, Julia Sarah Stone, Jack Fulton, Peter Miller, Robert Naylor, Lilah Fitzgerald, Julien Boissaud, Patrick Bauchau, Céline Bonnier e Martin Sims.
Produção: Gian-Piero
Ringel
Fotografia: Benoît Debie
Montagem: Toni
Froschhammer
Trilha Sonora: Alexandre
Desplat
Gênero: Drama
Duração: 115 min.
Ano: 2015
País: Alemanha /
Canadá / França / Noruega / Suécia
Cor: Colorido
Distribuidora: Mares Filmes
Estúdio: Montauk Productions / Neue Road Movies
Trailer
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