JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

quinta-feira, 10 de março de 2016

ESTREIAS EM 10 DE MARÇO DE 2016

Nessa semana mais seis filmes chegam as salas de cinema no Brasil.


São filmes do Brasil, Estados Unidos, Estados Unidos e México, Áustria e duas co produções entre Alemanha, França, Georgia, Reino Unido e Alemanha, Canadá, França, Noruega, Suécia.

O Brasil tem o documentário "Glauco do Brasil".

Os Estados Unidos tem um dos filmes mais esperados do ano, "A Série Divergente, Convergente", e uma co-produção com o México, o filme "Little Boy".

A Áustria tem o suspense e terror "Boa Noite, Mamãe".

Para fechar as estreias chegam dois dramas em  co-produções entre vários países. O primeiro é entre Alemanha, França, Georgia, Reino Unido, "O Presidente" e  "Tudo Vai Dar Certo".











GLAUCO DO BRASIL

Sinopse: Glauco do Brasil é um documentário de 90 minutos, que retrata a vida e a obra do pintor Glauco Rodrigues. Gaúcho de Bagé, Rio Grande do Sul, Glauco é considerado por teóricos, críticos e artistas nacionais e internacionais um dos principais pintores da Pop Art na América Latina. A trajetória de Glauco Rodrigues é retratada através de uma série de entrevistas, depoimentos, imagens de arquivo e captação de novas imagens dos cenários no qual Glauco Rodrigues vivenciou e se inspirou.

Crítica por Andrea Cursino: Em breve.




Ficha Técnica

Título Original: Glauco do Brasil

Título no Brasil: Glauco do Brasil

Direção: Zeca Brito

Roteiro: Zeca Brito

Elenco de entrevistas: Affonso Romano de Sant’Anna, Ailema de Bem Bianchetti, Aniko Herskovits, Anna Letycia Quadros, Antonio Cava, Camila Amado, Carlos Scliar, Carlos Vergara, Cecil Thiré, Ferreira Gullar, Francesca Rizzo, Frederico Morais, Gilberto Chateaubriand, Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti, João Bosco, Luis Fernando Veríssimo, Luiz Camillo Osório, Maeve O’ Neill Sanger, Maria Luiza Leão, Nicolas Bourriaud, Norma Estelita Pessôa, Ricardo Cravo Albin, Roberto Cabot, Stepan Nercessian.

Fotografia: Bruno Polidoro

Trilha Sonora Original: Guilherme Gê e Felipe Puperi

Imagens Aéreas: Eduardo Berthier

Gênero: Documentário

Duração: 90 min.

Ano: 2015

País: Brasil

Cor: Colorido

Produção executiva: Zuleika Borges Torrealba, Letícia 
Friedrich e Zeca Brito

Produtora: Da Maya

Produtoras: Anti Filmes, Boulevard Filmes e DaMaya

Distribuição: Boulevard Filmes

Fanpage:  https://www.facebook.com/glaucodobrasil


Trailer






A SÉRIE DIVERGENTE: 

CONVERGENTE



Sinopse: Com a revelação da mensagem de Edith Pryor, Tris (Shailene Woodley), Quatro (Théo James), Caleb (Anzel Elgort), Cristina (Zoe Kravits), Tori (Maggie Q) e Peter (Milles Teller) vão descobrir o que tem do outro lado do muro contrariando as ordens tiranas de Evelyn (Naomi Watts) que assumiu o poder e proibiu qualquer um de atravessar o muro. Ao chegarem lá descobrem um novo sistema de sociedade.








Crítica por Andrea Cursino: O diretor alemão Robert Schwentke que dirigiu o segundo filme da série, Insurgente, continua contando essa história no terceiro filme. É possível ver os traços diferentes entre Robert Schwentke e Neil Burger que dirigiu o primeiro filme, Divergente. A primeira coisa que se observa é a estética. Assim como o filme anterior, Convergente prima por uma bela estética e uma riqueza de detalhes. Existe sim uma preocupação política na história de fazer pensar sobre os sistemas de governo, sejam eles quais forem, onde forem e quando forem, e sim na essência do seu contexto.

Primeiro a missão era vencer o personagem opressor, no caso a líder da Erudição, Jeanine Matthews, vivida por Kate Winslate. Depois que ela perde o lugar, alguém tem que assumir. Então  é trocada uma "Jeanine por outra Jeanine" que as vezes pode tão ruim ou até pior que o opressor anterior. Quando isso é constatado, uma nova guerra se faz. E os acontecimentos vão surgindo paralelamente entre a guerra interna e a missão rebelde que quer descobrir o que acontece do outro lado do muro.

Alguns mistérios são revelados aos personagens de forma diferenciada. A tecnologia mostrada no filme é espetacular e pode ter certeza que vai sair da sala de cinema querendo alguns daqueles objetos interessantes. O figurino também evoluiu com a história e estão elegantes e podem prestar atenção porque cada figurino diz muito sobre cada personagem. 

A direção de arte e a computação gráfica foram trabalhos deslumbrantes na arquitetura construída tanto para a cidade sitiada de Chicago, quanto para os lugares que existem atrás do muro. Com certeza houve uma consultoria ou até mesmo a participação de arquitetos para ajudar a construir as formas de cada lugar e transmitir as informações corretas. Enquanto Chicago é mais geométrica com angulações mais retas alternando entre retângulos, quadrados e triângulos, o mundo atrás do muro é mais futurista tem todas as angulações mais arredondadas. O vermelho é uma cor bem trabalhada na segunda parte do filme e representa o sangue derramado e em algumas cenas podemos identificar uma passagem bíblica com a chuva de sangue e também as naves usadas no novo mundo são em formato de sapos. E vemos outra referência quando uma tomada mostra a nave de cima para baixo, onde vemos o formato do sapo e o número V em algarismos romanos. 

A trilha sonora continua nas mãos de Joseph Trapanese. Um bom trabalho com linearidade e coerência  tem como carro chefe a canção "Scar" de Tove Lo lançada mês passado. Enquanto Divergente tinham as canções de Ellie Goulding "Beating Heart", "Hanging On", "Dead in The Water" e "My Blood", Insurgente ficou com"Hole in The Sky de Haim e são músicas que tem boas melodias e as letras tem haver com o universo dos três filmes.  

Os bons efeitos sonoros e mixagem de som completam a obra com a beleza do visual criado pela direção de arte e Fotografia de Florian Balhaus que tem uma filmografia impecável e é hoje um dos melhores diretores de fotografia do cinema. Esse alemão conseguiu desenvolver diferentes tonalidades para cada momento do filme ficando entre o vermelho, branco e tons mais escuros entre cinzas e alaranjados. O filme ficou esteticamente elegante.


Os efeitos visuais evoluíram e deram um show a parte.

O elenco continua o mesmo. E entre os talentos tem nomes como os indicados ao Oscar Shailene Woodley, Naomi Watts, Octavia Spencer, além dos atores que já cativaram o público do filme Théo James, Milles Teller, Ansell Ergort, Zoe Kravits, Maggie Q, Ray Stevenson e a chegada dos novos personagens tem Jeff Daniels, Bill Skasgard (o caçula dos 4 filhos de Stallan Skasgard). Bill interpreta Matthew quem recebe o grupo da Tris que chega ao novo mundo e tem uma importância na nova parte da história.

Para os fãs do livro, um aviso, curtam o filme que é bom, mas o filme não segue fielmente o livro. Algumas partes e personagens do livro não aparecem no longa. Mesmo assim, aproveitem o filme e vamos aguardar o final da série em  2017.






Ficha Técnica



Título Original: The Divergent Series: Allegiant

Título no Brasil:  A Série Divergente: Convergente

Direção: Robert Schwentke

Roteiro: Adam Cooper, Bill Collage, Noah Oppenheim e Stephen Chbosky.

Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Zoë Kravitz, Ansel Elgort, Miles Teller, Naomi Watts, Ray Stevenson, Octavia Spencer, Maggie Q, Daniel Dae Kim,  Jeff Daniels, Keiynan Lonsdale, Bill Skarsgård, Autumn Dial, Jackie Dallas, Nadia Hilker,  Jonny Weston, Kimberly Battista, Jonathan Yaskoff, e Lyon Beckwith.

Produção: Douglas Wick, Lucy Fisher e Pouya Shahbazian.

Fotografia: Florian Ballhaus

Trilha Sonora: Joseph Trapanese

Figurino: Carlo Poggioli

Direção de Arte: Andy Nicholson

Gênero: Aventura

Duração: 2h01m

Ano: 2016

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Distribuidora: Paris Filmes

Estúdio: Lionsgate / Summit Entertainment

Trailer












LITTLE BOY

ALÉM DO IMPOSSÍVEL



Sinopse: O pequeno Little Boy, de 8 anos, vive em uma pequena cidade nos Estados Unidos e é alvo de brincadeiras com outras crianças por ser muito baixo. Seu único amigo é James, seu próprio pai. No entanto, ele precisa ir para a guerra e acaba deixando o menino sozinho.




Crítica por Andrea Cursino: Esse filme é um presente! Lindo, delicado, lúdico, brinca com poesia, metáforas e o imaginário coletivo em realismo fantástico. Fala de amor familiar, da pureza e de como as coisas são plantadas nos corações da pessoas. As coisas boas e ruins. 


Um roteiro bem escrito e um diretor que  soube conduzir a história que escreveu com Pepe Portillo. A história é ambientada na segunda guerra e foca o período da entrada no Japão na guerra. E o problema entre os dois povos, os Americanos e os Japoneses.

O elenco é brilhante!  O menino Jacob Salvati tem um talento natural e tem tudo para virar um grande ator. Ele transforma seu Peper Flynn Busbee/Little Boy em um personagem marcante, puro e cativante. Suas cenas são tão bonitas que é difícil dizer onde ele brilhou mais. As cenas que ele contracenou com Cary-Hiroyuki Tagawa, Hashimoto, o japonês que vive há 40 anos na cidade, o  são lindas e um show de interpretação da dupla. As cenas com Tom Wilkinson que faz o padre são cativantes. Com o irmão London vivido por David Henrie são intensas. Com a mãe e o pai vividos por Emily Watson e Michael Rapaport são cenas doces e encantadoras. 


Tecnicamente o filme tem uma qualidade admirável. Uma linda fotografia que tem cores vibrantes e um tom que nos ambienta no interior dos Estados Unidos na década de 40. A direção de arte também foi caprichada com os adereços de cena e os figurinos bem desenhados. Os efeitos visuais e sonoros funcionaram muito bem e proporcionaram um show mais real dentro da fantasia.


As mensagens desse filme instigam a nos fazer pensar no que acreditamos e no permitimos que entrem em nossos corações.

Emocionante, belo e completo, "Little Boy" mostrou que tem seu lugar ao sol na galeria eterna da sétima arte. 




Ficha Técnica



Título Original: Little Boy

Título no Brasil: Little Boy

Direção: Alejandro Monteverde

Roteiro: Alejandro Monteverde e Pepe Portillo.

Elenco: Jakob Salvati, Tom Wilkinson, Emily Watson, Michael Rapaport, David Henrie, Cary-Hiroyuki Tagawa,  Ben Chaplin, Kevin James,  Abraham Benrubi, Ali Landry, Eduardo Verástegui, Toby Huss, Candice Azzara, Ted Levine, Kelly Greyson, Brian Hatch,   Kaiser Johnson, 

Produção: Alejandro Monteverde e Leo Severino.

Fotografia: Andrew Cadelago

Montagem: Fernando Villena, Joan Sobel e Meg Ramsay.

Trilha Sonora: Mark Foster e Stephan Altman.

Gênero: Drama

Duração: 106 min.

Ano: 2015

País: Estados Unidos / México

Cor: Colorido

Distribuidora: Televisa

Estúdio: Metanoia Films / Santa Fé Films


Trailer









BOA NOITE MAMÃE


Sinopse: Uma família vive em uma residência isolada em meio a árvores e plantações de milho. Após dias afastada por conta de cirurgias plásticas, a mãe (Susanne Wuest) volta para casa e não é reconhecida pelos filhos gêmeos. As crianças, de nove anos, duvidam que a mulher de rosto coberto seja realmente sua mãe e a partir de então nada será como antes.


Crítica por Rodrigo Figueiredo: Após uma grande quantidade de filmes de terror de gosto duvidoso, chega ao grande circuito o terror psicológico “Boa noite, mamãe”, produção Austríaca que tem arrancado elogios do público e da crítica por onde passa. Selecionado para o Festival de Veneza de 2014, o longa se passa numa casa isolada, cercada por uma floresta densa, composta apenas por três personagens, mas que fazem toda a diferença.

Começa quando os gêmeos Elias e Lukas aguardam o retorno de sua mãe (Susanne West) do hospital, aonde passou por algumas cirurgias plásticas, e isso é um primeiro ponto a ser observado, pois não fica claro se as cirurgias foram meramente estéticas ou para reparar algum dano por conta de um acidente. Com isso, com o rosto todo cheio de curativos, os irmãos começam a desconfiar que a mulher presente na casa não seja sua mãe verdadeira.

A figura enigmática da mãe é acompanhada de uma algumas metáforas, mas uma que chamou a atenção foi o quadro no fundo do corredor, em que mostra uma mulher com o contorno desfocado, criando mais tensão e confusão na cabeça do espectador.

Além disso, a fotografia do filme é um show à parte, dando o tom certo de tensão e medo. Não a toa que o longa ganhou o prêmio de melhor fotografia do European  Film  Awards. Com isso, é parte integrante da narrativa do filme, em que tem poucos diálogos e predomina a sensação.

O elenco cumpre muito bem seu papel. Susanne West, com seu olhar incisivo, mostra uma competência acima da média. Mas os gêmeos Elias e Lukas Schwartz( Cujos nomes são os mesmos da vida real), estão estupendos, aonde há aquela mescla de inocência típica da idade e um grau de perversidade na medida.

Com tudo isso, “Boa noite, mamãe” é um filme para se deliciar. Nada de clichês, e sim um terror psicológico digno de grandes diretores de cinema.






Ficha Técnica




Título Original: Ich seh ich seh


Título no Brasil: Boa Noite, Mamãe

Direção: Severin Fiala e Veronika Franz.

Roteiro: Severin Fiala e Veronika Franz.

Elenco: Lukas Schwarz, Elias Schwarz, Susanne Wuest, Hans Escher, Elfriede Schatz, Karl Purker, Georg Deliovsky, Christian Schatz, Christian Steindl,  Erwin Schmalzbauer,  Michael Ande e Ruth Leuwerik.

Produção: Ulrich Seidl

Fotografia: Martin Gschlacht

Montagem: Michael Palm

Trilha Sonora: Ekkehart Baumung

Gênero: Suspense e Terror

Duração: 100 min.

Ano: 2015

País: Áustria

Cor: Colorido

Distribuidora: Playarte Pictures

Estúdio: Ulrich Seidl Film Produktion GmbH


Trailer






O PRESIDENTE


Sinopse: Numa aldeia fictícia do Cáucaso, o Presidente em fuga tem apenas a companhia do neto de cinco anos. Um golpe de Estado aconteceu e o ditador agora circula pelas terras que um dia governou disfarçado de músico. Pela primeira vez ele se aproxima realmente da gente que por tanto tempo liderou, finalmente conhecendo aquele que era seu povo.




Crítica: Sem Crítica.







Ficha Técnica



Título Original: The President


Título no Brasil: O Presidente

Direção: Mohsen Makhmalbaf

Roteiro: Marziyeh Meshkiny, Mohsen Makhmalbaf

Elenco: Misha Gomiashvili,  Mikheil Gomiashvili, Dachi Orvelashvili


Produção: Mike Downey, Sam Taylor e  Vladimer Katcharava. 

Fotografia: Konstantine-Mindia Esadze.

Montagem: Hana Makhmalbaf e Marziyeh Meshkiny.

Gênero: Drama

Duração: 119 min.

Ano: 2014

País: Alemanha / França / Georgia / Reino Unido

Cor: Colorido

Distribuidora: Califórnia Filmes

Estúdio: 20 Steps Productions / Film and Music Entertainment (F



Trailer






TUDO VAI FICAR BEM




Sinopse: Certo dia o escritor Tomas briga com a sua namorada e decide dirigir sem rumo. Nervoso, perde o controle do carro, atropela e mata uma criança. Afetado pelo trágico acidente, ele não consegue mais ter uma vida tranquila.









Crítica por: Em Breve.




Ficha Técnica



Título Original: Every Thing Will Be Fine

Título no Brasil: Tudo Vai Ficar Bem

Direção: Win Wenders

Roteiro: Bjørn Olaf Johannessen

Elenco: Rachel McAdamsJames FrancoCharlotte Gainsbourg, Peter Stormare, Marie-Josée Croze, Julia Sarah Stone, Jack Fulton, Peter Miller, Robert Naylor, Lilah Fitzgerald, Julien Boissaud, Patrick Bauchau, Céline Bonnier e   Martin Sims.   

Produção: Gian-Piero Ringel

Fotografia: Benoît Debie

Montagem: Toni Froschhammer

Trilha Sonora: Alexandre Desplat

Gênero: Drama

Duração: 115 min.

Ano: 2015

País: Alemanha / Canadá / França / Noruega / Suécia

Cor: Colorido

Distribuidora: Mares Filmes

Estúdio: Montauk Productions / Neue Road Movies



Trailer



Nenhum comentário:

Postar um comentário