JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

quinta-feira, 6 de junho de 2013

ESTREIAS DESSA SEXTA-FEIRA, DIA 07 DE JUNHO DE 2013

Nesse fim de semana chegam as salas de cinema dois filmes nacionais, Odeio o Dia dos Namorados  mais um filme  da dupla Roberto Santucci e Paulo Cursino e Réquiem Para Laura Martin dos estreantes Luiz Rangel e Paulo Duarte. De Hollywood chega o apoteótico O Grande Gatsby pelas mãos faraônicas de Baz Luhrmann, a ficção científica da família Smith Depois da Terra e o francês Além do Arco Íris.



ODEIO O DIA DOS NAMORADOS

Sinopse: Débora (Heloísa Pérrisé), uma publicitária que privilegia a carreira em detrimento da vida afetiva, precisa aprovar uma importante campanha, cujo cliente é o seu ex-namorado Heitor (Daniel Boaventura), que ela dispensou de forma humilhante. Com a ajuda do amigo Gilberto (Marcelo Saback), Débora repensa sua relação amorosa com o ex, enquanto passa por situações hilárias.

Crítica: Em Breve.


Ficha Técnica:
Título Original:
Título no Brasil:
Direção: Roberto Santucci
Roteiro: Paulo Cursino
Elenco: André Mattos, Charles Paraventi, Daniel Boaventura, Daniele Valente, Danielle Winits, Fernando Caruso,Heloísa Périssé, Marcelo Saback, Toni Tornado
Gênero: Comédia
Duração: 100 min.
Ano: 2013
País: Brasil
Cor: Colorido
Estreia: 07/06/2013 (Brasil)
Distribuidora: Buena Vista Pictures
Estúdio: Miravista
Classificação: 14 anos






RÉQUIEM PARA LAURA MARTIN

Sinopse: Famoso maestro (Anselmo Vasconcellos) divide sua obsessão pela música com o amor doentio por sua musa e amante Laura Martin (Ana Paula Serpa), com a cumplicidade de sua esposa Raquel (Claudia Alencar).



Crítica: Inacreditável é a palavra chave para definir esse filme. Uma pena que a vontade de fazer um filme tenha ficado apenas na intenção. Os cineastas estreantes e inexperientes Luis Rangel e Paulo Duarte estavam totalmente perdidos sem saber o que queriam fazer com esse filme. Não sabiam o que dizer e nem que história contar. Poderiam ter contratado um cineasta experiente para auxiliá-los nessa empreitada. O resultado final é triste. Um filme que não tem história e um argumento fraco e sem coerência, sem direção, sem direção de elenco, sem boas interpretações, sem um bom roteiro, com uma trilha sonora irritante e completa desconexa onde a música era erudita  tocada de trás para frente, intercaladas com guitarras. Mas a pior coisa no cinema é a falta de coerência e esse filme esbanja falta de coerência. 

O roteiro é o esqueleto que sustenta toda a história e esse é  com certeza um dos piores do cinema nacional desse ano. Os diálogos são inacreditáveis com textos absurdos como por exemplo, um diálogo entre o protagonista e o escritor designado para escrever sua biografia, onde o protagonista diz que o autógrafo pagaria a conta do restaurante e quando o escritor pergunta se ele poderia autografar a partitura de um amigo, ele diz que um autógrafo na partitura compraria um apartamento. Pelo amor de Deus! Nenhum restaurante aceita autógrafos como pagamento de conta e muito menos apartamentos. Já pensou na pane financeira que isso acarretaria no país. Com a quantidade de celebridade que temos e mais as que nos visitam durante todo ano. Falência geral provocada pela nova moeda, o autógrafo.

Outra coisa inacreditável  é o protagonista ser um Maestro no Brasil, com status de Estrela do Rock. Pelo visto os dois diretores não foram informados que essa profissão no Brasil não tem o mesmo reconhecimento que em países europeus.

Outro ponto inacreditável é que  o protagonista não tem nome, é chamado de maestro até por sua esposa e amante. Os personagens não tem consistência de construção e nem carisma para atrair a atenção do público.

Atuações medíocres de atores competentes entristece quem já viu belos trabalhos anteriores. Anselmo Vasconcelos e Cláudia Alencar foram jogados nessa furada de forma inacreditável. Luciano Szafir e Ana Paula Serpa completam o time com situações também inacreditáveis. 

A pior cena fica por conta do despreparo dos diretores em expor Cláudia Alencar ao ridículo, em uma cena que tem a mesma duração da música de Renato Russo, Faroeste Caboclo. Enquanto o personagem de Ana Paula Serpa estava totalmente apagada, a personagem de Cláudia Alencar jogava palavras a esmo interagindo com ela de forma inacreditável! Outras cenas ruins são as Cenas de sexo. Ninguém merece presenciar algo de tão mal gosto sem nenhum senso estético. 

A parte artística não existe e foi aniquilada por completo desse longa. A estética do filme é desencontrada e a fotografia estourada. A direção de arte digna de Framboesa de ouro faz a plateia rir em momentos que deveriam ser dramáticos. A cada cena, a lógica foi literalmente abolida dos intermináveis 103 minutos.  Não tem Visual, não tem um bom áudio, a trilha sonora irrita, a montagem é sofrível, resumo da ópera, acho que o filme é obrigatório para alunos da faculdade de Cinema  para terem uma ideia clara do que não fazer em filme. 

Ficha Técnica:
Título Original: Réquiem Para Laura Martin
Título no Brasil: Requiem Para Laura Martin
Direção: Luiz Rangel, Paulo Duarte
Roteiro: Paulo Duarte
Elenco: Ana Paula Serpa, Anselmo Vasconcelos, Carlo Mossy, Cláudia Alencar, José Fernando Muniz, Luciano Szafir
Produção: Luiz Rangel, Paulo Domingues, Paulo Duarte
Fotografia: Paulo Domingues
Trilha Sonora: Claudio Girardi, Marconi de Morais, Paulo Duarte
Gênero: Drama
Duração: 103 min.
Ano: 2012
País: Brasil
Cor: Colorido
Distribuidora: FM Produções
Estúdio: Amazonas Filmes / Inteligência Audiovisual / LCR Imagem Produtora / Pop Lab FilmWorks / Reza Brava Filmes
Classificação: 16 anos

Trailer Oficial


O GRANDE GATSBY

Sinopse: O aspirante a escritor Nick Carraway (Tobey Maguire) deixa o Centro-Oeste americano e chega a Nova York, na primavera de 1922, em uma era de afrouxamento moral, jazz resplandecente e rios de contrabando. Perseguindo o próprio sonho americano, Nick vira vizinho de um misterioso e festeiro milionário, Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), quando vai viver do outro lado da baía com a prima Daisy Buchanan (Carey Mulligan) e seu marido mulherengo de sangue azul Tom (Joey Edgerton). É assim que Nick é atraído para o mundo cativante dos milionários, suas ilusões, amores e fraudes. Ao testemunhar fatos de dentro e fora do mundo que ele habita, Nick escreve um conto de amor impossível, sonhos incorruptíveis e tragédias que espelham conflitos em tempos modernos.

Crítica: Como de costume, o diretor Baz Luhrmann fez um filme que é um show. Tudo é muito bonito, um elenco afinado e um filme com proporções de um maga show. Desta vez, Luhmann roteirizou  O Grande Gatsby em parceiria com Craig Pearce em sua terceira versão para o cinema da obra de  F.Scott Fitzgerald.

Desta vez, o Grande Jay Gatsby é vivido por Leonardo Di Caprio com competência. Quem conta a história nessa versão é o aspirante a escritor Nick Carraway interpretado por Tobey Maguire. O elenco está muito afinado e as interpretações estão no mesmo patamar. 

A história é uma crítica social do comportamento daquela época em que valores passam a ser questionados.

A direção de arte do filme é espetaculosa em todos os seus detalhes de cenários, adereços de cena e figurinos mostrando uma estética glamourosa dos anos 20. 

A trilha sonora segue a mesma linha tradicional dos diretores em colocar música contemporânea para pontuar os anos 20. Tem Byonce, Música de Amy Winehouse entre outros. Alguns momentos lembra o toque Moulin Rouge do diretor.

Apesar do filme ser um pouco mais over do que a história Fitzgerald, o filme  é bom e vale conferir. 


Ficha Técnica:
Título Original:
Título no Brasil:
Direção: Baz Luhrmann
Roteiro: Baz Luhrmann, Craig Pearce
Elenco: Amitabh Bachchan, Arthur Dignam, Barry Otto, Brendan Maclean, Callan McAuliffe, Carey Mulligan, Corey Mills, Daniel Newman, Drew Pearson, Elizabeth Debicki, Felix Williamson, Gemma Ward, Goran D. Kleut, Isla Fisher, Jacek Koman, Jack Thompson, Jason Clarke, Joel Edgerton, Kate Mulvany, Kim Knuckey, Leonardo DiCaprio, Max Cullen, Stephen James King, Tobey Maguire, Vince Colosimo
Produção: Baz Luhrmann, Catherine Knapman, Catherine Martin, Douglas Wick, Lucy Fisher
Fotografia: Simon Duggan
Trilha Sonora: Craig Armstrong
Gênero: Drama
Duração: 142 min.
Ano: 2013
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estreia: 07/06/2013 (Brasil)
Distribuidora: Warner Bros
Estúdio: Bazmark Films / Red Wagon Productions / Village Roadshow Pictures
Classificação: 14 anos
Informação complementar: Baseado no livro homônimo de F. Scott Fitzgerald


Trailer Legendado



DEPOIS DA TERRA

Sinopse: Há mais de mil anos, o planeta Terra se tornou um lugar hostil e forçou os humanos a se abrigarem em Nova Prime, vivendo agora em naves espaciais. Depois de diversas missões, o general Cypher Raige (Will Smith) retorna à sua família e ao filho de treze anos (Jaden Smith). Mas pouco tempo após seu retorno, uma chuva de asteroides faz com que a nave onde moram caia na Terra. Com o pai correndo risco de morte, o jovem adolescente deverá aprender a se virar sozinho.

Crítica: A primeira vista uma coisa fica bem clara sobre o filme, É um filme da família Smith onde pai e mãe estão investindo pesado na carreira do filho mais velho. Will Smith criou a história e produziu o filme com sua esposa Jada Pinkerton Smith. M.Nigth. Shyamalan dirigiu, mas uma coisa está clara como água, não é um filme de Shyamalan, ele apenas foi contratado para roteirizar e dirigir a história de Will Smith criou para alavancar a carreira de Jaden. O único toque reconhecível do diretor é uma cena que ele conversa com a irmã, já falecida. O resto nem parece que ele dirigiu.

A história é interessante, o objetivo final da jornada chega perto do interessante, mas a jornada de Jaden Smith segurando sozinho o filme foi um pouco demais para um ator tão jovem. Will Smith que normalmente faz bons trabalhos, está monocórdio, uma interpretação seca e artificial, diferente do que estamos habituados a ver em seus outros trabalhos. A melhor interpretação do filme fica por conta de Zöe Kravitz, filha do cantor Lenny Kravitz e da atriz Lisa Bonet.

A Fotografia, e os efeitos especiais estão bem feitos e nos proporciona um belo visual. Uma pena o filme não ter ritmo. Isso porque o filme está todo nas costas do jovem Jaden Smith que ainda não está preparado para tamanha responsabilidade.

No mais, para quem gosta de ficção científica com ritmo mais lento, vai ficar satisfeito.

Ficha Técnica:
Título Original: After Earth
Título no Brasil: Depois da Terra
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: Gary Whitta, Stephen Gaghan
Elenco: Chris Geere, David Denman, Diego Klattenhoff, Glenn Morshower, Isabelle Fuhrman, Jaden Martin, Jaden Smith, Kristofer Hivju, Lincoln Lewis, Monika Jolly, Sacha Dhawan, Sincere L. Bobb, Sophie Okonedo, Will Smith,Zoë Kravitz
Produção: Caleeb Pinkett, James Lassiter, Will Smith
Fotografia: Peter Suschitzky
Montador: Steven Rosenblum
Trilha Sonora: James Newton Howard
Gênero: Drama
Duração: 100 min.
Ano: 2013
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estreia: 07/06/2013 (Brasil)
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Blinding Edge Pictures / Gary Whitta
Classificação: 14 anos

Trailer Dublado
 Versão Brasileira



ALÉM DO ARCO IRIS

Sinopse: Aos 24 anos, Laura (Agathe Bonitzer) ainda espera pelo príncipe encantado. Quando conhece Sandro (Arthur Dupont) em uma festa, acredita que é o homem de seus sonhos.







Crítica: Em Breve.




Ficha Técnica:
Título Original:
Título no Brasil:
Direção: Agnès Jaoui
Roteiro: Agnès Jaoui, Jean-Pierre Bacri
Elenco: Agathe Bonitzer, Agnès Jaoui, Arthur Dupont, Beatrice Rosen, Benjamin Biolay, Bonny Durand, Candela Cottis, Clément Roussier, Didier Sandre, Dominique Valadié, Jean-Pierre Bacri, Laurent Poitrenaux, Nina Meurisse, Serena Legeais, Valérie Crouzet
Produção: Alexandre Mallet-Guy
Fotografia: Lubomir Bakchev
Montador: Fabrice Rouaud
Gênero: Comédia
Duração: 112 min.
Ano: 2013
País: França
Cor: Colorido
Estreia: 07/06/2013 (Brasil)
Distribuidora: Pandora Filmes
Estúdio: France 2 Cinéma / France Télévision / Hérodiade / La Cinéfacture / Les Films A4
Classificação: 12 anos

Trailer Legendado

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