ESTREIAS DESSA SEXTA-FEIRA, DIA 12 DE ABRIL DE 2013

JUAN E A BAILARINA

Sinopse: Em um asilo, um grupo eclético de idosos ficam sabendo que clonaram Jesus Cristo no mesmo momento em que a enfermeira que cuida deles sai de férias e deixa em seu lugar seu filho que julga ser um anjo. Na realidade ele oprimi os idosos que o apelidaram de "A bruxa". Eles precisam se livrar da Bruxa e ajudar Jesus em sua busca na cura de uma doença. Durante a aventura repleta de bom humor e situações cômicas, fortes amizades se estabelecem e até uma paixão entre Juan e a Bailarina.

Crítica: Um filme divertido e poético. O Diretor Raphael Aguinaga mostra competência na condução dessa história curiosa. Para começar, o Diretor brasileiro dirigiu um elenco Argentino todo falado em espanhol. E o fez com muita competência tanto técnica, quanto artística. Uma bonita fotografia de Martin Legrand enchem os olhos e encantam nos momentos mais poéticos do filme. Raphael Aguinaga dosou muito bem as cenas e teve o cuidado de dar um sentido a cada detalhe que aparece na tela. Juan e a Bailarina é desses filmes que podemos assistir várias vezes que sempre vamos descobrir mais um detalhe que não tínhamos percebido.

Arturo Goetz interpreta Juan o homem que sofre sua viúvez sem aceitar o falecimento de sua esposa. Por isso, se isola dos demais. Quando conhece a Bailarina vivida pela atriz Marilu Mariani, sua vida muda. Os outros atores são fantásticos e cada personagem tem um atrativo.

Duas cenas são sem dúvidas as melhores, uma é a leitura de um testamento, e a cena final.

Continuo afirmando que o cinema tem obrigação de fazer mais filmes sobre idosos. Eles nos mostram que tem além de vivência e sabedoria de vida, esperança de que podemos continuar vivendo e nos divertido com cada detalhe das nossas vidas. A velhice não é o fim e sim o início de uma nova fase para novos aprendizados.

Parabéns para toda equipe do filme pelo conjunto da obra tão lindamente divertido. 

Ficha Técnica:

Título Original: Juan e a Bailarina

Título no Brasil: Juan e a Bailarina

Diretor: Raphael Aguinaga

Elenco: Marilu Mariani, Arturo Goetz, Luis Margani, Lídia Catalano, Nelly Prince e Pablo Lapadula.

Produtores executivos: Justine Otondo e Luis Sartor
Co-Produtores: Querosene Filmes (Brasil), Zarlek Producciones (Argentina), Parceria Produções (Brasil), Dos Medidas (Argentina), A Dente Films (França). 

Roteiro: Raphael Aguinaga

Fotografia: Martin Legrand
Montagem: Rodrigo Lima

Trilha Sonora: Rica Amabis, Tejo Damasceno e Luca Reale

Duração:  95 min.

Ano: 2011

País: Brasil e Argentina

Gênero: comédia 

Cor: Colorido

Distribuidora: Villacine

Estúdio: Rizoma Filmes / Zarlek Prodicciones / Querozene Filmes

Classificação: 12 anos

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ANGIE

Sinopse: Angie (Camilla Belle) é uma jovem artista brasileira, descendente de uma família rica, que deixa tudo para trás no Brasil e vai para o Estados Unidos em busca de autoconhecimento e das próprias raízes. É no mato, isolada, que ela aproveita para desenvolver sua arte. Em suas breves reinserções na cidade, Angie (Camilla Belle) conhece David (Colin Egglesfield), um policial por quem se apaixona, e consegue um emprego de garçonete na lanchonete na qual a prima de David, a desconfiada Jill (Juliette Lewis), trabalha. Fora dos limites da cidade, o contato que tem é com Chuck (Andy Garcia). O filme mostra encontros e desencontros da personagem, cuja grande motivação para se isolar do mundo e grande fonte de inspiração para pintar é a enorme interrogação sobre os motivos que levaram seu pai a sair de casa.

Crítica: O filme de Márcio Garcia na verdade é um drama familiar que mostra o conflito da protagonista que quer resolver seu grande dilema, porque seu pai foi embora e nunca mais voltou?  Existem várias maneiras de contar uma história e Márcio Garcia optou por torná-la um pouco mais suave. 

O filme é difícil de agradar a todos por ter um ritmo mais lento que os tradicionais Road Movies. Pode incomodar um pouco aos mais tradicionais. Mas isso não quer dizer que não possa agradar, pode sim. O filme tem um bom elenco, uma fotografia bonita e belos cenários.

O projeto vindo pelas mãos do produtor Uri Singer, no início recebeu o nome de Open Road, acabou rebatizado como Angie. Parece que está virando uma moda o filme trocar de nome ao longo de sua jornada. 

A ideia do filme é interessante e o argumento é bom. O roteiro tem seus trunfos, mas os merchandising poderiam ser mais naturais. A Roteirista quis contar um pouco de como é ser brasileira em uma terra estrangeira, já que ela mesma passou por isso. No caso da personagem de Camilla Belle ela ainda lida com uma busca e acaba encontrando não só o que foi buscar, mas como também, algo que nem sonhava e por tanto uma possibilidade de mudar a meta estabelecida por ela. Algumas surpresas são colocadas ao longo do filme. 

Andy Garcia faz o sem teto Chuck, o único amigo de Angie em sua jornada nos Estados Unidos em busca de seu pai. Ele também mora em um canto da Floresta. Ele a protege e  acaba se tornando o grande amigo de Angie. Com ele, ela é mais natural. Andy Garcia mostra um personagem diferente do que estamos habituados a ver em sua carreira no cinema.

Quando Angie resolve mudar de cidade e continuar sua busca, ela conhece David um policial que ganhou vida através do ator Colin Eaglesfield que fez um bom trabalho dando a ele um toque mais romântico. Sua prima Jill interpretada por Juliette Lewis ficou o personagem que emprega Angie, mas está sempre desconfiada da jovem cheia de segredos. Quem conhece os trabalhos dessa atriz pode reparar uma repetição de personagens parecidos. As atrizes brasileiras Carol Castro e Christiane Torloni fazem quase todas as cenas no telefone com Angie. 

Pena que algumas cenas foram cortadas na edição e algumas nem puderam ser executadas como o diretor pretendia. Vamos torcer para entre no DVD.

Enquanto isso, é conferir nas salas de cinema esse trabalho simples e delicado.

Ficha Técnica:

Título Original:

Título no Brasil:

Diretor: Márcio Garcia

Elenco: Camilla Belle, Juliette Lewis, Andy Garcia, Christiane Torloni, Carol Castro, Colin Egglesfield, John Savage, Ingrid Rogers, Michael King, Craig Gellis, Michael Cardelle, Emily Nelson, Jennifer Cambra, Christine Griffith, Van White, Alex Sander, Anya Andrews

Produção: Márcio Garcia, Júlia Câmara, Joe Lorenzo, Uri Singer, Tal Vigderson

Roteiro: Júlia Câmara

Fotografia: Jonathan Hall

Duração: 83 min.

Ano: 2011

País: EUA, Brasil

Gênero: Drama

Cor: Colorido

Distribuidora: H2O Filmes

Estúdio: BB Film Productions / Society Entertainment / Marcio Garcia Producoes

Classificação: 10 anos

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OBLIVION

Sinopse: 2077: Jack Harper (Tom Cruise) trabalha na manutenção de equipamentos de segurança, baseado em uma Terra que foi evacuada. Parte de uma gigantesca operação para extrair recursos vitais, depois de décadas de guerra com uma aterradora ameaça alienígena que ainda recolhe o que restou do nosso planeta, a missão de Jack está quase completa. Em duas semanas, ele vai se juntar ao resto dos sobreviventes em uma colônia lunar, longe do mundo destruído pela guerra que ele há muito tempo chamou de lar. Mas a existência pairada nas alturas de Jack é abalada depois que ele resgata Julia Rusakova (Olga Kurylenko) de uma espaçonave abatida. Atraída para Jack por meio de uma conexão que transcende a lógica, sua chegada inicia uma cadeia de eventos que o força a questionar tudo que sabe. 

Crítica: Oblivion é um filme de ficção científica que prima pelo visual e pela história interessante. Com um elenco mais reduzido que os tradicionais filmes de ficção científica, Oblivion mostra que é possível fazer um bom filme do gênero com poucos personagens, com bons atores, boa história e efeitos visuais na medida. O filme não uma festa de efeitos, já que o mais importante desse filme é a história que está sendo contada. 

Não é um filme que tem muitas cenas de ação, são até poucas, mas tem boas doses de suspense criando uma expectativa de saber o que vai acontecer com os personagens a cada cena. Que fique claro que o filme não é de suspense, mas tem um toque de suspense para se tornar mais atrativo. Tom Cruise se redime nesse filme e volta a ser o Tom Cruise que conhecemos de tantos filmes, já que seu último filme não era realmente para ele.

É bom ver Olga Kurilenko de volta as telas. Conhecemos a atriz ucraniana como a Bond Girl, Camille Montes, do filme "007 Quantum of Solace". Aqui ela é a mocinha do filme junto com Tom Cruise. Andrea Riseborough interpreta Vika, a terceira ponta da história. Melissa Leo faz Sally que o contato da Oblivion com Vika e Jack Harper que ainda estão na Terra. Morgan Freeman faz uma participação  interessante como Malcolm Beech e a chave do mistério da Oblivion.

Para quem quer conhecer um novo jeito de fazer ficção científica sem tantos efeitos e cenas de ação, Oblivion é O Filme.

Ficha Técnica:

Título Original: Oblivion

Título no Brasil: Oblivion

Diretor: Joseph Kosinski

Elenco: Tom Cruise, Morgan Freeman, Nikolaj Coster-Waldau, Olga Kurylenko, Nikolaj Coster-Waldau, Zoe Bell, Melissa Leo, Andrea Riseborough, James Rawlings, Catherine Kim Poon, Lindsay Clift, John L. Armijo, Jaylen Moore, Andrew Breland, Jordan Sudduth, Efraiem Hanna, Jeremy Sande, Z. Dieterich, Julie Hardin, Philip Odango, Paul Gunawan, Fileena Bahris, Joanne Bahris, Ryan Chase Lee, Booch O'Connell, Jay Oliver, Jason Stanly

Produção: Peter Chernin, Dylan Clark, Duncan Henderson, Joseph Kosinski, Barry Levine

Roteiro: Joseph Kosinski, William Monahan

Fotografia: Claudio Miranda

Trilha Sonora: M.8.3, Daft Punk

Duração: 124 min.

Ano: 2013

País: EUA

Gênero: Ficção Científica

Cor: Colorido

Distribuidora: Paramount Pictures Brasil

Estúdio: Chernin Entertainment / Universal Pictures / Radical Pictures / Ironhead Studios

Classificação: 10 anos

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CHAMADA DE EMERGÊNCIA

Sinopse: Jordan Turner (Halle Berry) é uma experiente operadora do sistema de chamada de emergência norte-americano (911), que precisa lidar com o pedido de socorro da adolescente Casey Welson (Abigail Breslin), que foi sequestrada. O suspense aumenta quando Jordan percebe que, para salvar a vida da menina, precisará lidar com uma conhecida voz do passado.

Crítica: O suspense protagonizado por Halle Berry tem uma ótima ideia para um bom argumento. Na verdade, tem tudo para ser um filme marcante para o gênero, mas o filme que começa bem, perde um pouco da força em determinado ponto da história.  O roteiro perde o ritmo e a condução da história perde o foco. Algumas pontas ficam mal amarradas deixando o filme mais fraco do que deveria. Mas para quem não ligar para os detalhes ou pontas mal amarradas e tirar tudo como algo que faz parte do show, vai se divertir. A heroína da história é uma atendente de 911. Ainda não tínhamos assistido filmes com o foco nos atendentes de 911. É com certeza um trabalho difícil e com uma carga emocional para cada um desses funcionários que são preparados para atender todo tipo de emergência.

Pena que não mostrou o que os funcionários do 911 fazem quando localizam uma vítima, como o caso da personagem de Abigail Breslin, Casey Welson. Eles não contactaram a família da jovem e também não receberam nenhuma ligação da família comunicando desaparecimento.

Mas o interessante é a ligação entre a atendente e a vítima. Como elas usam a inteligência em momentos críticos. E como as duas acabam próximas, o que na verdade não acontece no 911 de verdade.

Mas filme é filme. Quem não se preocupar com essas falhas, vai se divertir.

Ficha Técnica:

Título Original: Call

Título no Brasil: Chamada de Emergência

Diretor: Brad Anderson

Elenco:  Halle Berry,  Abigail Breslin, Ella Rae Peck, Morris Chestnut, Michael Imperioli, Roma Maffia, Steven Williams, Michael Eklund, Justina Machado, José Zúñiga, Tara Platt, Evie Thompson, Jenna Lamia, David Otunga, Rakefet Abergel, Terence J. Rotolo, Michael Linstroth, Ross Gallo, Lisa Grady, Yolanda Arroyo, Cassandra M. Bellantoni, Dorian Cedars

Produção: Bradley Gallo, Jeffrey Graup, Michael A. Helfant, Michael Luisi, Robert Stein

Roteiro: Richard D'Ovidio

Fotografia: Tom Yatsko

Trilha Sonora: John Debney

Duração: 95 min.

Ano: 2013

País: EUA

Gênero: Suspense

Cor: Colorido

Distribuidora: Diamond Films

Estúdio: WWE Studios / Emergency Films / Troika Pictures

Classificação: 16 anos

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ALVO DUPLO

Sinopse:Depois de verem seus parceiros morrerem, o matador de aluguel Jimmy Bobo (Sylvester Stallone) e o detetive de polícia Taylor Kwon (Sun Kang), de Nova York, formam aliança para se vingar do responsável pelas mortes, nas ruas de Nova Orleans e nos bastidores de Washington.

Crítica: A distribuidora não fez cabine de imprensa, o que se torna impossível fazer crítica desse filme.

Ficha Técnica:

Título Original:

Título no Brasil:

Diretor: Walter Hill

Elenco: Sylvester Stallone, Jason Momoa, Christian Slater, Sarah Shahi, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Sung Kang, Jon Seda, Holt McCallany, Weronika Rosati, Beay Brasseaux, Dominique DuVernay, Michelle Torres, DonTai, Don Yesso, Jordan Sudduth, Marcus Lyle Brown, John L. Armijo, Jackson Beals, Darren Sumner, Nick Valentino, Bryan Matthews, David Mi, Brittany Soileau, Danyiell Oviedo

Produção: Alfred Gough, Alexandra Milchan, Miles Millar, Joel Silver, Kevin King Templeton

Roteiro: Walter Hill, Alessandro Camon

Fotografia: Lloyd Ahern II

Duração: 100 min.

Ano: 2012

País: EUA

Gênero: Ação

Cor: Colorido

Distribuidora: Imagem Filmes

Estúdio: Dark Castle Entertainment / IM Global / After Dark Films / Automatik Entertainment / EMJAG Productions / Millar Gough Ink

Classificação: 16 anos

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