JASON BOURNE

JASON BOURNE

JULIETA

JULIETA

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

FAMÍLIA VENDE TUDO

Sinópse: Uma família vê o pouco que tem ir embora quando sua muamba é apreendida pela polícia. Uma idéia ‘brilhante’ e arriscada para conquistar uma bolada, e tirar todos do sufoco: vender a própria filha em um golpe da barriga. O plano faz a vida de um astro da música brega virar do avesso. Assim começa a divertida aventura de Família Vende Tudo, novo filme do cineasta Alain Fresnot, com Marisol Ribeiro, Caco Ciocler, Luana Piovani, Lima Duarte, Vera Holtz, Robson Nunes, Ailton Graça, Juliana Galdino e grande elenco. 
Crítica: Família Vende Tudo é uma comédia cotidiana diferente do habitual. Fala de meneira bem humorada sobre as leis da natureza, ou seja, a capacidade dos seres de se adaptarem as diversas situações. Aqui os personagens não são característicos da tradicional divisão entre bons & maus, e sim, pessoas que possuem os dois lados se equilibrando no politicamente incorreto. As situações são engraçadas e as interpretações são visivelmente harmônicas. A sensação que passa para quem assiste é de estar presenciando um acontecimento em tempo real pela naturalidade dos atores. Todos talentosos sem excessão. Mas destaco o mérito da questão pela bela condução do diretor Alain Fresnot que executou o trabalho mais difícil do conjunto, dirigir o elenco para que todos fiquem na medida certa. É como um maestro regendo uma orquestrar. Vale atenção especial para Marisol Ribeiro em sua estréia no cinema, o que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz do Cine Pe 2011. O mesmo aconteceu com Caco Ciocler que ficou com melhor ator e uma interpretação totalmente diferente do seu habitual. Robson Nunes que é o queridinho de crianças e adolescentes que assistem o Disney Planet, programa do Disney Channel também mostrou do que é capaz e levou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. Se tiver um prêmio para melhor ator mirim, meu voto vai com certeza para o jovem Rafael Rodrigues que mostrou ser absolutamente diferente de seu personagem e que tem potencial para fazer uma bela carreira no cinema.  

Vale também destacar as participações especiais de Marisa Orth como uma engraçada pastora evangélica e Beatriz Segall como uma apresentadora de programa de auditório que vamos identificando várias apresentadoras de TV enquanto a cena vai acontecendo. A qualidade técnica do filme também é um elemento a ser observado. A direção de arte e a trilha sonora de Arrigo Barnabé também foram premiadas no Cine Pe 2011 com merecimento. 

Resumo da ópera, o filme é engraçado, divertido, polítcamente incorreto e despretencioso. O filme optou seguir a comédia como linguagem para falar de um problema realmente sério que é como tantas famílias se comportam como essa planejando que suas jovens filhas vivam de pensões alimentícias tiradas de homens ricos e famosos.  

Sei que esse é o tipo de filme que divide opiniões justamente pelo fator do políticamente incorreto. Isso incomoda mesmo algumas pessoas, mas a minha sugestão é que vale a pena conferir. 




Lima Duarte e Vera Holtz como Ariclenes e Cida


Robson Nunes(Webster), Marisol Ribeiro (Lindinha)


Marisa Orth como Pastora Marisa

Caco Ciocler como Ivan Carlos

ônibus da turnê de Ivan Carlos 


Ivan Carlos em seu show

Luana Piovani como Jennifer


Lindinha com Ivan Carlos




O Cantor Latino e o diretor Alain Fresnot

Ariclenes com seu ar simples


Cena do programa de auditório

Caco Ciocler, Rafael Rodrigues, Lima Duarte e Alain Fresnot na coletiva com a imprensa no Cinemark Botafogo


O Diretor Alain Fresnot


Rafael Rodrigues no  Cinemark Botafogo


Lima Duarte durante entrevista





Informações cedidas pela Assessoria de Imprensa

DIRETOR/ ALAIN FRESNOT
O desejo de trabalhar com personagens realistas e atuais serviu de inspiração para que o cineasta Alain Fresnot criasse a estória de Familia Vende Tudo, um trabalho diferente dos projetos consagrados que dirigiu: os premiados Ed Mort (1996) e Desmundo (2003), entre outros.
Nascido na França em 1951 e radicado no Brasil desde os seis anos, Fresnot é um cineasta e produtor paulistano que tem se destacado nos últimos anos não só nas telas como também na política cinematográfica. Graduado em Cinema pela Universidade de São Paulo (USP), é ex-presidente da Comissão Estadual de Cinema, presidente da Associação Paulista de Cineastas – APACI, Membro do Conselho Superior de Cinema ligado à Casa Civil. Tem um trabalho intenso nos bastidores do cinema brasileiro sem perder o olhar de artista. Além da estréia de Familia Vende Tudo, Alain Fresnot prepara livro-diário das filmagens em colaboração com a artista e editora Adriana Florence. No momento também produz o longa metragem Raul – O Inicio, O Fim e o Meio, com lançamento previsto para final de 2011.
Por que decidiu filmar Família Vende Tudo?
Eu quis fazer comédia com personagens da realidade. Em Ed Mort fiz um trabalho com personagens irreais, a serviço da fábula; Desmundo é um drama histórico com personagens naturalistas e interpretações realistas. Em Família Vende Tudo me propus unir o enfoque realista a personagens. É um filme que certamente poderá interessar a públicos variados, do mais popular ao mais sofisticado, pois permite diferentes leituras.

Quem é ‘vilão’ nesta história. Personagem ou a situação?
Situação, claro! Mas acredito que não haja vilão, se houver com certeza é a situação. 

No que a trama se aproxima do público?
 A identificação do público virá em função da suas vivências, ao se reconhecer na luta da família pela sobrevivência, seus sonhos e vicissitudes.

Como foi a escolha do elenco?
No trabalho do casting  consegui mesclar atores de grande projeção nacional com estreantes nos papeis principais tendo como denominador comum o talento. Marisol Ribeiro e Juliana Galdino são duas atrizes excepcionais com quem tive a sorte de contar.

E o Xique? Como surgiu a idéia de se criar um gênero musical para o longa?
O filme precisava de um gênero musical popularesco, estruturei, inicialmente, um concurso para definir o ritmo e contei com vários músicos talentosos ,mas infelizmente não conseguimos atingir nessa fase o objetivo. Então convidei o Latino para juntos desenvolvermos o Xique, e assim foi.... 

Porque o menino Bira fuma ?
A família é disfuncional e está em dificuldade, o que explica em parte a desatenção dos pais. Por outro lado, a idéia de fazer o menino ter uma “vocação” de bandido e ser o mais e agressivo da família vai de encontro ao “espírito” geral do filme de quebrar os clichês. Felizmente o menino se redime no final abandonando o vício.

 O seu olhar no filme não poderia ser chamado de cínico?
Não, o olhar do filme sobre as personagens é carinhoso, deixo ao público o trabalho de julgar se suas ações são morais ou não, se são imotivadas ou incompreensíveis. Um filme é como um espelho, reflete o que está a sua frente.

A presença das igrejas evangélicas na trama tinha algum objetivo?
O crescimento das igrejas evangélicas tem sido tão importante no Brasil que dificilmente poderiam ficar de fora, hoje em dia, de qualquer aventura que se passe nas populações pobres. O filme constata a importância disto e tenho certeza dos benefícios que muitas pessoas, ao se sentirem acolhidas, obtém de suas militâncias nas igrejas, independentemente da doutrina.

CACO CIOCLER/ IVAN CARLOS
Ele conheceu o cineasta Alain Fresnot nas filmagens de Desmundo, em 2002. Dali nasceu a amizade entre a dupla e o desejo de trabalharem juntos novamente. Mas Alain Fresnot não facilitou. Propôs a Ciocler um personagem desafiante, que poderia resvalar na caricatura se não interpretado por um grande ator. Desafio aceito. Caco Ciocler mudou o visual e teve de cantar e dançar para criar Ivan Carlos, a personagem já faz parte dos grandes momentos da sua história.
O que levou você a aceitar participar deste filme?
Eu tinha feito um filme já com o Alain, Desmundo. Um filme difícil, importante. Eu estava muito atarefado na época e não fiquei muito feliz com o que fiz no projeto, me senti devendo alguma coisa pro Alain. O diretor me chamou para ajudá-lo nos testes com algumas atrizes para o  Família Vende Tudo e acabou me convidando para o projeto. Achei de uma coragem! Nunca pensei que seria convidado para fazer um personagem como o Ivan Carlos... era ousado, era diferente de tudo o que já tinha feito, não tinha nada a ver comigo, inclusive fisicamente. 

Como se preparou para compor Ivan Carlos ?
Alain sempre nos pediu muita verdade nas construções das personagens. Então fui me aproximando desse universo, vendo entrevistas de bandas que tinham a ver com esse mundo, tentando entender como raciocinavam essas pessoas, a maioria de origem muito humilde e que fez um tremendo sucesso. Existia alguma "confusão" entre a origem humilde e a riqueza e a fama, algum raciocínio muito particular. Fui tentando construir o Ivan a partir disso, desse ruído.  E o cantor Latino me ajudou muito. Eu ficava prestando atenção nele enquanto me ensinava o que achava importante que eu soubesse sobre como me comportar num palco. Mas diferentemente do “Ivan Carlos”,  o Latino tem uma carreira muito sólida, é muito seguro. O Ivan foi uma febre de momento... o filme começa com ele já em decadência. O Ivan é ingênuo.  Fisicamente me propus algumas mudanças. Me consultei com um nutricionista, pois tinha que ficar forte num curto espaço de tempo, fiz bronzeamento artificial, tive aulas de canto e de dança.

Quais referências para chegar ao personagem?
Então, tentei assistir de tudo. Calcinha Preta, Camisa Suada... mas não para imitar ninguém. Queria entender o raciocínio... via mais a parte das entrevistas dos DVDs do que os shows propriamente ditos.

Fale um pouco dos bastidores das filmagens.
Ah, o clima era ótimo. A gente se divertia assistindo os outros atores em cena! Era uma delicia encontrar com os personagens do Lima, da Vera, de todos! Aquele universo bizarro ia sendo criado diariamente e só nos restava embarcar na viagem do Alain, na viagem de cada ator. A gente ria muito. A filmagem do show foi incrivel! Eu estava em cartaz com uma peça e tinha que gravar a cena do Ivan Carlos numa cidade longe. O Latino ia parar um show seu de verdade para eu entrar e gravar a cena. Eu tive que sair correndo da peça em São Paulo, pegar um jatinho que o Alain conseguiu. A avião pousou no meio de um campo, tinha um carro me esperando...foram 35 minutos em alta velocidade, a maquiadora me ajeitando no carro! Chegamos no meio do show do Latino, uma multidão, uma loucura. Aí eu fiquei pronto e entrei para cantar. Não imagina o que foi aquilo. Acho que dificilmente passarei por uma experiência semelhante!


Mocinhos... bandidos...  vítimas. É possível chegar a um consenso sobre os personagens de Família Vende Tudo?
Acho que o barato do Alain foi justamente descostruir essas classificações. Ninguém se salva alí, claro, mas ao mesmo tempo a sobrevivência é uma questão tão primaria para eles. Ninguém é malvado. A gente cria uma empatia por aquelas figuras. O raciocínio é tão torto, tão equivocado que chega a comover. Pelo menos a idéia do Alain  era essa, e penso que ele chegou lá! 

MARISOL RIBEIRO/ LINDINHA
Aos 26 anos, Marisol Ribeiro estréia nos cinemas em um personagem ousado. Um desafio revigorante para a atriz que estreou na televisão em 2003 e já emplacou atuações em seis novelas, além de outros trabalhos. Família Vende Tudo marca uma nova etapa na carreira desta jovem atriz que comprova: não está aqui apenas para personagens angelicais, como sua beleza sugere. Marisol é atriz que vai muito além.
Família Vende Tudo é seu primeiro longa-metragem e já encara o papel de protagonista. Como surgiu o convite para a personagem e porque aceitou convite para viver Lindinha?
Fiz alguns testes com o Alain e então ele me convidou. Lindinha é uma personagem diferente para qualquer atriz. O Alain foi ousado no roteiro, sendo assim, sabia que iria ser um desafio, e que teria a oportunidade de dar densidade  a uma menina que vive uma historia tão peculiar.  Eu acho que poucos diretores me dariam esse papel, porque a Lindinha fisicamente não tem nada a ver comigo.
Fale mais sobre a personagem
Alain me deu muita liberdade para criar a Lindinha. Ele me deixou solta, confiou bastante em mim. Ela tem uma grande consciência de si mesma. Eu acho que a Lindinha sabe muito bem onde ela está, quem ela é, e o que ela tem que fazer. Uma coisa muito bonita dela é que não ter vergonha de ser quem é, ela não acha que sua realidade seja um empecilho para conseguir as coisas que almeja.

 Mocinha ou bandida? Você consegue definir a Lindinha?
 Ah... mocinha, claro? Todas nós somos, ainda mais em busca de um amor. Que na verdade era isso que ela estava buscando, acredito. E como ela existem milhões. Toda adolescente se apaixona por um astro. E Ivan é o sonho da garotada, o retrato do ídolo brasileiro.
 O filme traz no elenco grandes atores. Como foi atuar com Lima Duarte, Vera Holtz e companhia?
Sem palavras para descrever a minha honra. E filmando com esses feras só confirmei o que já imaginava. Que a humildade é o principio dessa nossa profissão.

Qual é a mensagem de Família Vende Tudo?
  Acho que é um filme que conta uma história de amor e desamor. E esse contraponto é bem pontuado no filme. Você claramente percebe quando o filme está falando dele e quando está falando da mente humana. E o amor vence, é claro.

FICHA TÉCNICA

Elenco
Lima Duarte   ..................................................................  Ariclenes
Vera Holtz  ......................................................................  Cida
Caco Ciocler   .................................................................   Ivan Carlos
Marisol Ribeiro  ...............................................................  Lindinha
Luana Piovani   ...............................................................   Jennifer
Imara Reis ..................................................................... Eunice
Juliana Galdino   .............................................................  Glória
Ailton Graça  ...................................................................   Oberdã
Robson Nunes ................................................................   Webster

Participação Especial
Beatriz Segall  
Marisa Orth  
Latino  

Produtor de Elenco
Luciano Baldan Junior  
Consultora de Elenco
Vivian Golombek  
Direção de Produção
Wellington Pingo  
Produtores Executivos
Pablo Torrecillas  
Suzana Villas Boas  
Produtor Delegado
Denis Feijão
Direção de Fotografia
José Roberto Eliezer - ABC  
Direção de arte
Alain Fresnot
Fabio Goldfarb  
Figurino
Caia Guimarães
Montagem
José Carone Júnior  
Mariana Fresnot   
Som Direto
Romeu Quinto – ABC
Música
Arrigo Barnabé

Produtores
Elda Thereza Bettin Coltro  
Otelo Bettin Coltro  
Carlos Eduardo Rodrigues  
David Trejo  
Edina Fujii  

Produtores Associados
Lima Duarte  
Ailton Graça  
Caco Ciocler  
Luana Piovani  
Suzana Villas Boas  

Argumento
Alain Fresnot  

Roteiro
Alain Fresnot  
Marcus Aurelius Pimenta  

Direção
Alain Fresnot  

A. F. CINEMA E VÍDEO
A A. F. Cinema e Vídeo foi fundada em 1975, produzindo o longa-metragem Trem Fantasma de Alain Fresnot. Em 1981, com novos sócios e o nome de Tatu Filmes, marcou época no cinema paulista, realizando os longas-metragens Janete, de Chico Botelho, Marvada Carne, de André Klotzel (Semaine de la Critique, Cannes 1985), além de curtas, médias-metragens e filmes publicitários. Em 1988, retomando a denominação A. F. Cinema e Vídeo, a produtora lança Lua Cheia, de Alain Fresnot, Melhor Filme no Rio Cine Festival de 1989.
Em 1997, com a retomada do cinema brasileiro devida à nova legislação de incentivos fiscais, a produtora lança Ed Mort, de Alain Fresnot. Com Paulo Betti, Cláudia Abreu e Chico Buarque entre outros, o filme recebe o Prêmio HBO do Cinema Brasileiro. Em 1998, Kenoma, de Eliane Caffé, participa da Mostra Internacional de Veneza, e ganha o Soleil d’Or de Melhor Filme no Festival de Biarritz de 98, além dos prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Fotografia no Festival de Gàva (Barcelona).
Em 2000, lança Castelo Rá Tim Bum, o Filme, de Cao Hamburger, em parceria com a Columbia Tristar do Brasil, vencedor dos prêmios de Melhor Filme Internacional no Festival Internacional de Filmes de Chicago e Melhor Filme no Festival de Toronto para Crianças. No mesmo ano, lança Através da Janela, de Tata Amaral, vencedor dos prêmios de Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Atriz para Laura Cardoso no último Festival de Miami, além de Menção Honrosa no Festival da Índia.    
Em 2003, Desmundo, de Alain Fresnot, é lançado e a distribuição realizada em parceria com a Columbia Tristar Filmes do Brasil. Vencedor dos prêmios de Melhor Trilha Sonora, para John Neschling e Melhor Atriz Coadjuvante, para Berta Zemel, no 35º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em 2008, concluiu as filmagens do longa-metragem de ficção “Família Vende Tudo”.
A A.F. Cinema e Vídeo Assina a produção de  “Raul – O inicio, o fim e o meio”, documentário sobre a vida do artista Raul Seixas, com previsão de lançamento em 2011.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Promoção " FAMÍLIA VENDE TUDO"

Promoção  " FAMÍLIA VENDE TUDO"  estão disponíveis 10 pares de ingressos para as respostas mais criativas.

O Cinema Para Sempre vai premiar com dez pares de ingressos os autores das respostas mais criativas sobre o filme "FAMÍLIA VENDE TUDO". " O que você seria capaz de fazer por sua família?"  Você tem chance de enviar a resposta até o dia 5 de outubro de 2011. O resultado será postado no blog dia 6 de outubro, às 18h. 

Então é melhor se apressar, as respostas deverão ser enviadas para o e-mail: cinemaparasempre@yahoo.com.br,  contendo os seguintes dados:
nome completo, e-mail, endereço completo, telefone de contato e RG.
Boa sorte!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Estréias nos cinemas nessa sexta-feira, dia 23 de setembro

Sexta-feira dia 23 de setembro começa o fim de semana com seis novos filmes.


Premonição 5



Esse filme de suspense é o quinto da série que fez sucesso. A história mantém o mesmo padrão das anteriores, um grupo viaja e nessa viagem alguém tem uma premonição de um acidente que vai matar a todos.  Ao conseguir salvar todos, a morte vai atrás deles para acertar as contas.

Crítica: Um bom filme do gênero.  Para quem gosta assistir esse tipo de filme, vai curtir mais em 3D e vai sentir melhor  os efeitos especiais que  espirra sangue e pedaços  de pessoas da tela. O filme não é nada diferente dos anteriores e segue o mesmo padrão. nas cenas de morte, que particularmente, não achei nada engraçado. O elenco é bom apesar de não contar com nenhum astro conhecido no Brasil. 





Sem Saída

O filme fala do jovem Natham Harper (Taylor Lautner) que descobre não ser quem ele achava que era. Começa então uma corrida para se salvar sua vida e descobrir quem ele realmente é.


Crítica: O filme simplesmente é uma mistura de identidade Bourne com tantos outros filmes de ação, só que acabou ficando tudo mal custurado. O diretor John Singleton não consegue aproveitar as estrelas que tem como Sigourney Weaver e Alfred Molina e acaba deixando Taylor lautner  perdido na trama colocando em seu currículo seu pior trabalho no cinema.
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Madrinha de casamento

Annie (Kristen Wiig) foi convidada para ser madrinha de casamento de sua amiga Lillian (Maya Rudolph). Apesar de ter perdido o namorado e de estar falida, Annie se esforça para manter as aparências e bancar as caras despesas de ser uma madrinha de casamento.  (Bridesmaids. 2011. EUA. 105 min) Comédia. Diretor: Paul Feig. Elenco: Kristen Wiig, Maya Rudolph, Rose Byrne.

Crítica: Uma comédia  bem leve e despretenciosa que arranca da platéia algumas gargalhadas. Não é um grande filme, mas para quem gosta de comédia simples essa é bem legal.





Borboletas Negras

O filme fala da vida da poetiza sul africana Ingrid Jonker.Integrante de um pequeno grupo de artistas que resistia a censura do governo durante o apartheit.

Crítica: Um  ótimo filme  que fala da vida de uma mulher que se tornou uma poetiza sul africana premiada na europa. Ingrid é retratada nas tela com a visão da diretora Paula Van der Oest  e interpretada pela atriz Carice Van Houten que mostra um trabalho belíssimo com uma  personagem difícil, cheia de nuances,  com uma vida intensa e desregrada. Essa mulher lutou pelos direitos da igualdade racial em um dos momentos mais difíceis da história da Africa do Sul. Os conflitos com o pai que representava o poder era o maior motivo de seus embates emocionais. O pai de Ingrid tomou vida na pele do ator Rutger Hauer que brilhou com trabalhos memoráveis no cinema como  o replicante de "Blade Runner" e  Etiénne Navarre de "O Feitiço de Áquila"  A poetiza mostra que em sua trajetória de sua vida conturbada ela lutou pelo que acreditava e mesmo com  todos os seus problemas, ela conseguiu deixar sua marca na história da África do Sul. Nelson Mandela em seu primeiro discurso como Presidente Sul Africano leu seu poema.

Esse filme é de uma riqueza de conteúdo não somente técnico, mas de observação de um período da história em uma região do planeta que poucos conhecem. Vale muito a pena entrar numa sala de cinema para assistir um trabalho como esse. 






 


 Confiar


Após pensar muito Will(Clive Owen) e Lynn (Catherine Keener) resolvem presentear sua filha Annie(Liana Liberato) com um computador. O casal está convencido de que havia criado seus três filhos em um ambiente aberto e saudável e que já poderia confiar em Annie. Quando Annie faz um novo amigo pela internet - um garoto de 16 anos chamado Charlie que ela conheceu num chat de relacionamento, Will e Lynn deram toda a atenção. Sentaram com a filha, conversaram sobre o assunto e viram as fotos que o menino tinha enviado. Quando Annie e Charlei marcam um encontro, sem que os pais dela saibam, o que acontecerá em apenas 24 horas irá mudar a família para sempre.


Crítica: O filme é dirigido pelo Ator David Schimmer que fazia Ross da série Friends.  Ele dirige Clive Owen e Liana Liberato em ótimas atuações. É um tema sério, denso e propõe uma reflexão a situação da exposição que a tecnologia proporciona hoje. Vale o espetáculo e vale também a proposta para se pensar numa solução para esse problema tão sério que é assédio a menores de idade na internet.



Elvis e Madonna

O Filme nacional de Marcelo Laffite fala da história do travesti Madonna que ganha a vida como cabeleireira e da entregadora de pizza Elvis que se apaixonam. Madonna consegue realizar o show depois de anos juntando o dinheiro que é roubado pelo namorado. O filme é ambientado em Copacabana. Tem no elenco: Igor Cotrim e Simone Spoladore. O filme recebeu 19 prêmios no Brasil e no exterior e concorreu em 35 festivais.

Crítica: Quem pensaria em escrever uma história invertida como a história de Elvis e Madonna? Bem, valeu a experiência de escrever algo inusitado. As interpretações são excelentes tanto do ator Igor Cotrim como da atriz Simone Spoladore.  O filme é divertido e torna essa comédia romântica em algo um pouco diferente do habitual e muito criativo. A história de amor do travesti Madonna vivido por Igor Cotrim e a lésbica Elvis vivida por Simone Spoladore mostra um outro lado do amor, onde se abre um leque de possibilidades. A história é interessante, mas o melhor do filme são as interpretação dos atores principais que foram premiados por seus trabalhos, merecidamente, diga se de passagem.



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Estréias dessa sexta-feira dia 16 de setembro

CONAN, O BÁRBARO


O filme faz parte da leva de remakes que assolou o entretenimento mundial. Infelizmente o filme não consegue o carisma do seu antecessor. A tecnologia e todos os recursos técnicos, não conseguem superar as deficiências do material humano. Conan, o Bárbaro tem algumas tomadas bonitas, bons efeitos, e boa interpretação do ator Leo Howard que faz o Conan criança e só. O resto é uma sucessão de erros o que comprova que o maior deles é a direção de Marcus Nispel. Uma pena que o roteiro é confuso e inicia a jornada rumo a erros e equívocos. As pesquisas de como eram os bárbaros daquela época parecem que ficaram perdidas ou inexistentes. As incoerências não se cansaram de aparecer. Apesar do ator Jason Momoa  ser melhor que o Swazzenneger, ter o tipo mais mouro, não convenceu como Bárbaro. 

O filme tem momentos de violência explícita desnecessária causando uma certa repulsa e desconforto. A vilã do filme me lembrou uma mistura de rainha vermelha do filme Alice no País das Maravilhas de Tim Burton com o personagem Lilandra de X-Men. O tirano não teve força para ser tão mau quanto o personagem exige, Lord Voldemort é mais malvado. Fiquei procurando os pontos positivos do filme, mas infelizmente não tem muitos. 

A bilheteria terá que se garantir na curiosidade dos fãs do Conan. Uma pena é ver personagens com construção tão fraca

O que posso dizer, que a curiosidade é natural e saudável.  Quem quiser, pode conferir o filme que entra em cartaz em grande circuito em todo Brasil.

Divirta-se!

Jason Momoa em Conan, o Bárbaro em 2011

Arnold Swazzenneger




GLEE 3D, O FILME



Mais um produto Glee chega ao alcance dos fãs. O filme é um documentário realizado durante a turnê de Glee pelos Estados Unidos e Europa. O documentário mostra o quanto a série se tornou importante na vida das pessoas e explica o sucesso estrondoso. O filme que conta ainda  com entrevistas com jovens que sao influênciados diretamente pela série, intercalados com bastidores e apresentação no palco. As músicas empolgam e são performances conhecidas do grande público. São músicas como "Don't Stop Belive me," "I'm a Slave 4 U", "I Love New York".  "I Wanna Hold your Hnads", "Fireworks", entre outras.  As vozes e as coreografias são incríveis  e vale destacar que a atriz Lea Michelle que faz uma interpretação apoteótica de uma das canções de Barbra Straissand.  A performance da atriz Hearther Morris que interpreta Brittany na canção de Britney Spears " I'm a Slave  4 U" é impressionante pelo pique. 


É bom ir para sala de cinema preparado para assistir um documentário interessante, ao invés do filme contando as histórias dos personagens.


Vale a diversão!


 
Elenco de Glee






Manda Chuva






O filme do gato Manda Chuva e sua turma por incrível que pareça não é made in Hollywood, é uma parceria entre a Argentina e o México.
O Mais interessante é que a animação preserva as caracteriticas dos personagens. Com excessão do Guarda Belo, os traços foram conservados. A animação criada nos anos 70 pelos estúdios Hanna-Barbera ganhou um toque infantil. O filme é despretencioso e direcionado ao público infantil sem se preocupar em atingir os pais. Mas quem curtiu Manda Chuva, Batatatinha, Chuchu, Bacana e Gênio vai curtir mais um pouquinho de um dos desenhos animados mais queridos dos anos 70.




Xuxu, Manda Chuva, Bacana, Gênio e

Guarda Belo com a Turma do Manda Chuva
























Pronta Para Amar






A trama de uma publicitária que descobre que tem cancer e se apaixona por seu médico parece interessante a princípio, mas infelizmente a receita desandou. Kate Hudson não consegue emplacar a personagem que fica exagerada e perdida na história. Com isso, o ator Gael Garcia Bernal não conseguiu render tendo sua pior atuação no cinema. Kate Bates até tenta, mas não consegue salvar o filme que está cheio de erros, como querer fugir dos clichês e fazer o percurso inverso. Infelizmente o filme decepcionou. 

Mas quem quiser conferir é só consultar o cinema mais próximo da sua casa.

Divirta-se!